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eyond The line engin akyurt/Unsplash The show must go on Devemos aprender a conviver com o vírus e os consequentes protocolos de proteção Alexis Thuller PAgliArini Antes de mais nada, peço que não veja o título deste artigo com literalidade. Não estou pregando a volta do grande show propriamente dito, literalmente. Ainda não é hora de pensar num Rock in Rio ou num Lollapalooza acontecendo, com sua natural aglomeração. Logicamente, uso a expressão no seu sentido figurado. Mas há muitas atividades que precisam (e podem) de uma retomada imediata. Passados quase seis meses de quarentena, podemos chegar à conclusão de que, ao contrário do que muitos desejam, não há uma bala de prata ou remédio milagroso que nos livre definitivamente da Covid-19 no curto prazo. Teremos então de conviver com ele. Devemos aprender a conviver com o vírus e os consequentes protocolos de proteção. Desde o início da quarentena, frequentamos supermercados, farmácias e lugares de primeira necessidade. Agora, estamos frequentando shopping centers, restaurantes e outros tipos de estabelecimentos. Vemos com muito bons olhos a reabertura gradual de espaços culturais, de entretenimento e de eventos. Essa convivência com o vírus, gradual e cuidadosa, pautada pelo respeito a protocolos, é necessária para a retomada de um setor muito importante para a economia e para a recuperação de empregos. Estamos entrando numa fase de flexibilização com responsabilidade. E isso é muito importante para o mercado. Esperamos que os governantes e os gestores de marcas encarem a volta dos eventos com naturalidade, à medida em que os números da pandemia apontem um caminho de uma situação sob controle. No Rio, em São Paulo e em outras cidades, está havendo uma flexibilização consistente. É verdade que, na maior cidade do país, ainda não há uma total sintonia com o estado de São Paulo. A volta às aulas, por exemplo, é um ponto de discórdia entre governo e município. Mesmo no setor de eventos, enquanto o governo do estado determinou a possibili- dade de retorno daqueles com público sentado (usando no máximo 40% da ocupação dos espaços) nas cidades que se encontram na fase 3 (amarela), no caso da cidade de São Paulo, a situação ainda é dúbia, faltando a prefeitura rever proibições estabelecidas no início da pandemia. Instituições ligadas ao setor de eventos, inclusive a Ampro, que represento, estão em constante interlocução com governos para estimular uma flexibilização gradual, segura e responsável. Há situações questionáveis. Enquanto os eventos corporativos já estão autorizados nas maiores cidades do país, logicamente, sob limitação de capacidade do lugar (40% em SP; 1/3 no Rio) e com um rigoroso protocolo, há outros tipos de eventos que já deviam estar liberados. As feiras e exposições, por exemplo. Se os shoppings estão abertos, as feiras comerciais também poderiam estar liberadas. Há muito mais controle de acesso e de circulação numa feira do que num centro comercial. Os eventos esportivos voltaram sem público, mas já trazem um alento para nossas vidas limitadas nessa quarentena. A produção de conteúdo em vídeo pouco a pouco começa a ser retomada. A maior produtora de dramaturgia do Brasil, a TV Globo, já retomou as gravações de novelas e seriados, estabelecendo rigorosos protocolos e usando traquitanas de proteção e muita pós-produção. Fora do Brasil, os grandes estúdios de Hollywood ainda não retornaram, mas, fora de lá, algumas megaproduções já foram retomadas. A continuidade do Avatar, por exemplo, já retomou gravações na Nova Zelândia. The show must go on! Se shoppings e supermercados estão funcionando, por que não os museus? Basta estabelecer bons protocolos. Após seis meses, a maioria está bastante consciente quanto à necessidade de proteção, de uso de EPS, de distanciamento. Precisamos aprender a conviver com a Covid-19 e retomar o máximo das atividades, de forma gradual e responsável. O show precisa sair das telas e voltar ao nosso mundo real! Alexis Thuller Pagliarini é presidente-executivo da Ampro (Associação de Marketing Promocional) alexis@ampro.com.br 22 31 de agosto de 2020 - jornal propmark
arena do esporte Danúbia Paraizo danubia@propmark.com.br turner bate recorde histórico no digital e pay tV com Champions Super Agosto concentrou todas as partidas decisivas do torneio, gerando interesse do público e patrocinadores; nova temporada começa em setembro Danúbia Paraizo temporada 2020 da Champions League A foi atípica por diferentes aspectos, sobretudo, na dinâmica dos jogos e das transmissões devido à pandemia da Covid-19. Pela primeira vez na história, o torneio concentrou toda a fase final em apenas um mês, trazendo, consequentemente, reflexos para os negócios da Turner, que por meio dos canais TNT, na TV paga; Esporte Interativo, no Facebook; e EI+, no streaming; detém os direitos de transmissão dos jogos no Brasil. Batizado de Super Agosto, o pacote de partidas alcançou índices históricos de audiência e recordes no digital e na TV paga. O ponto alto das transmissões foi a final entre Bayern de Munique e PSG, no último dia 23 de agosto, que contabilizou 4,3 milhões de acessos simultâneos no perfil do EI no Facebook. A transmissão bateu recorde global como a live mais vista da história entre todas as plataformas de streaming. Para Gilberto Corazza, VP de AdSales da Turner Brasil, o peso desses recordes solidifica o caminho escolhido pela companhia há alguns anos de produzir conteúdos disponíveis em todas as plataformas. Em agosto de 2018, a Turner anunciou uma reestruturação de negócios, incluindo o canal TNT nas transmissões esportivas na TV paga, além de migrar o Esporte Interativo para o digital, dando início a mudanças profundas na oferta de conteúdos, sobretudo, em frentes estratégicas como o Facebook Watch e EI Plus. “A conversa que conseguimos gerar nesses ambientes alimenta a audiência em todas as plataformas. Um dia o canal da TV é o assunto principal do Twitter ou é o vídeo mais comentado do Facebook, no outro dia é o conteúdo do Instagram que pauta o programa na TV”, destaca. Além da atuação multiplataforma ter favorecido os resultados históricos, Diego Vieira, diretor de Esportes na Turner Brasil, sinaliza outros fatores relevantes. “A combinação que uniu demanda reprimida por futebol, com a melhor competição de clubes do mundo em um formato inédito com jogos únicos e uma execução primorosa em todas as mídias fez com que tivéssemos a maior audiência da história da TV paga no Brasil, a maior audiência da história do streaming, graças à parceria com o Facebook, o nosso melhor mês no EI Plus e vamos chegar à marca de 1 bilhão de interações no Instagram ainda em agosto”. A atuação multiplataforma e os números superlativos são indicadores positivos não Bayern de Munique levou a Champions League após vitória contra o PSG no último dia 23 de agosto Corazza: conversas relevantes em todas as plataformas apenas do ponto de vista de conteúdo, mas também para as marcas. Na edição 2019/2020, a transmissão da Champions League na Turner contou com 16 marcas: Claro, Heineken, Nissan, Santander e Sportingbet patrocinaram os jogos; Amazon Prime Video, Apple, BR Reprodução/ Instagram Vieira: demanda reprimida por futebol acelerou recordes Distribuidora, Gillete, Hoteis.com, Motorola, Marfrig, Netflix, Secom, Vigor e Nivea foram apoiadoras. Para a temporada 2020/2021, que começa em setembro, a Turner já confirmou três marcas, que devem ser anunciadas em breve. jornal propmark - 31 de agosto de 2020 23
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