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Paraguai – Em linha com o aumento do Produto
Interno Bruto (PIB) no Paraguai em 2017,
estimado em 4,3% pelo Banco Central daquele
país, o mercado de carne bovina fechou o ano
com resultados positivos. O consumo interno
aumentou para 25,5 kg por habitante, 3,6%
maior em relação a 2016, de acordo com dados
da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE). Com 2,1 milhões
de cabeças de gado abatidas no ano, o país superou
em 6% o volume de 2016. Esse resultado
foi impulsionado principalmente pelas exportações.
O preço médio subiu 9%, atingindo
US$ 165,8/100 kg.
As exportações cresceram a partir do segundo
semestre e terminaram o exercício em 286
mil toneladas, 3% superior a 2016, e receita
de US$ 1,2 bilhão, avanço de 11% na mesma
comparação. O Chile liderou as compras, com
37% do total embarcado, seguido pela Rússia e
pelo Brasil, responsáveis por 21% e 9% do total
exportado, respectivamente. O Paraguai também
teve um ano marcado pelo acesso a novos
mercados, reconhecimento sanitário da totalidade
de seu rebanho pelo Chile e aprovação do
Departamento de Agricultura Norte-Americano
(United States Department of Agriculture
– USDA) para a importação de carne bovina
proveniente do país.
O USDA estima que cerca de 241 mil toneladas
devam ser consumidas internamente em
2018, superando em cerca de 9 mil toneladas o
resultado de 2017. Nos últimos anos, segundo
a organização, observa-se incremento na oferta
de carne de marca, grande aceitação dos cortes
embalados e fácil comercialização na capital e
em outras grandes cidades, enquanto a demanda
por cortes mais caros tem aumentado em
supermercados, restaurantes e açougues.
Uruguai – Os frigoríficos uruguaios abateram
2,3 milhões de cabeças de gado em 2017, volume
3% superior ao de 2016. O preço médio do
gado no ano atingiu US$ 165,7/100 kg, praticamente
estável na mesma comparação. Já o volume
de exportações do Uruguai atingiu 313,2 mil
toneladas e foi 4% superior ao do ano anterior. A
receita das exportações totalizou US$ 1,6 bilhão
em 2017, com mais de 50% dos embarques direcionados
para China e Estados Unidos.
Argentina – Em 2017, o país vivenciou um panorama
de melhoria dos principais indicadores
da pecuária. Foram produzidas 2,8 milhões de
toneladas de carne bovina, aproximadamente
8% superior à produção de 2016, com 90% direcionada
ao consumo doméstico. O volume de
abates cresceu 8% em relação ao ano anterior e
totalizou 12,8 milhões de cabeças, o que refletiu
na recuperação da indústria naquele país. A média
de preço do gado ficou praticamente estável,
em US$ 192,4/100 kg. O crescimento do volume
abatido, em contrapartida à estabilidade do preço
médio da matéria-prima, indica o início de
maior disponibilidade de animais prontos para
abate, fruto do processo de recomposição do rebanho
argentino nos últimos anos.
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