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2022.1 LES. Hebreus

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N o capítulo seguinte é feita, novamente, a reivindicação do ministério sum o sacerdotal

de Cristo no Céu: “Não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo Seu próprio

sangue, Ele entrou no santuário, uma vez por todas, e obteve uma eterna redenção"

(Hb 9:12). Outra vez é declarado que Cristo ministra em um tabernáculo superior ao santuário

feito por m ãos humanas. Em uma declaração ainda mais forte, Paulo disse: ‘Cristo

não entrou em santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro Santuário, porém

no próprio Céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus" (Hb 9:24). Assim, som ente

pela nossa leitura de Hebreus, parece indiscutível que existe um santuário no Céu no

qual Cristo ministra. A aparência exata desse santuário não está definida com precisão.

0 último verso citado afirma que o santuário é o próprio Céu. Devemos, no entanto, ser

cuidadosos ao definir as dim ensões do santuário celestial. O que podem os dizer com forte

convicção é que Hebreus, sem dúvida, apoia a existência de um santuário celestial no

qual Cristo ministra como nosso Sum o Sacerdote. Estudiosos protestantes e católicos rom

anos aceitam a existência desse santuário.

O que intriga os estudiosos é a seguinte afirmação de Paulo: “Era necessário, portanto,

que as figuras das coisas que estào nos Céus fossem purificadas com tais sacrifícios,

mas as próprias coisas celestiais requerem sacrifícios superiores àqueles" (Hb 9:23). Por

que as coisas celestiais precisam de sacrifícios de purificação? Afinal, o Céu é limpo e santo,

certo? Vários estudiosos têm tentado resolver o enigma das coisas celestiais que precisam

ser purificadas. Eles argumentam que a consciência precisa ser purificada (Hb 9:9,14).

Outros defendem que a purificação significa a inauguração do santuário. Ambas as sugestões

parecem estar aquém do argumento desenvolvido em Hebreus 8:1-10:18, que se concentra

na contaminação e purificação do santuário, bem como no ministério celestial de Cristo.

Como adventistas, com preendem os esses textos em relação a Daniel 7 e 8. Entendem

os que o Céu e a Terra estão interligados. O fato de termos estudado o serviço do santuário

no AT nos deu uma ideia de como esse serviço funciona. Junto com Daniel 8:14, que

diz: “Ele me disse: - Até duas mil e trezentas tardes e manhãs. Depois, o santuário será

purificado", o significado da declaração de Hebreus 9:23 se resolve. Também precisam os

reconhecer que Hebreus 9:23 não fala sobre o tempo da purificação celestial. Isso é algo

que aprendem os no livro de Daniel. Em suma, pode-se dizer que a existência do santuário

celestial é um fato incontestável no livro de Hebreus. Além disso, m esm o uma lim peza

das coisas celestiais com melhores sacrifícios é indiscutível. Entretanto, o que o livro

de Hebreus não diz é quando essa purificação acontece. Não devem os forçar a carta a articular

algo sobre o que ela faz silêncio.

Agora vam os nos voltar para a seguinte pergunta: Qual é a base bíblica para o juízo

pré-advento? Nesse caso, precisamos consultar o livro de Daniel. (Para um estudo mais

profundo do juízo pré-advento, o Apocalipse também deve ser consultado.) A passagem -

chave para o juízo pré-advento é Daniel 7. Esse capítulo mostra uma sucessão de reinos,

simbolizada por uma série de bestas, a saber, o leão, o urso, o leopardo e um animal terrível,

espantoso e multo forte. Daniel 2 e 7 deixam claro que tratam do m esm o assunto:

profecias a respeito da ascensão e queda de quatro grandes potências mundiais do M editerrâneo.

Essas potências m undiais podem ser prontamente identificadas como Babilônia,

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