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N o capítulo seguinte é feita, novamente, a reivindicação do ministério sum o sacerdotal
de Cristo no Céu: “Não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo Seu próprio
sangue, Ele entrou no santuário, uma vez por todas, e obteve uma eterna redenção"
(Hb 9:12). Outra vez é declarado que Cristo ministra em um tabernáculo superior ao santuário
feito por m ãos humanas. Em uma declaração ainda mais forte, Paulo disse: ‘Cristo
não entrou em santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro Santuário, porém
no próprio Céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus" (Hb 9:24). Assim, som ente
pela nossa leitura de Hebreus, parece indiscutível que existe um santuário no Céu no
qual Cristo ministra. A aparência exata desse santuário não está definida com precisão.
0 último verso citado afirma que o santuário é o próprio Céu. Devemos, no entanto, ser
cuidadosos ao definir as dim ensões do santuário celestial. O que podem os dizer com forte
convicção é que Hebreus, sem dúvida, apoia a existência de um santuário celestial no
qual Cristo ministra como nosso Sum o Sacerdote. Estudiosos protestantes e católicos rom
anos aceitam a existência desse santuário.
O que intriga os estudiosos é a seguinte afirmação de Paulo: “Era necessário, portanto,
que as figuras das coisas que estào nos Céus fossem purificadas com tais sacrifícios,
mas as próprias coisas celestiais requerem sacrifícios superiores àqueles" (Hb 9:23). Por
que as coisas celestiais precisam de sacrifícios de purificação? Afinal, o Céu é limpo e santo,
certo? Vários estudiosos têm tentado resolver o enigma das coisas celestiais que precisam
ser purificadas. Eles argumentam que a consciência precisa ser purificada (Hb 9:9,14).
Outros defendem que a purificação significa a inauguração do santuário. Ambas as sugestões
parecem estar aquém do argumento desenvolvido em Hebreus 8:1-10:18, que se concentra
na contaminação e purificação do santuário, bem como no ministério celestial de Cristo.
Como adventistas, com preendem os esses textos em relação a Daniel 7 e 8. Entendem
os que o Céu e a Terra estão interligados. O fato de termos estudado o serviço do santuário
no AT nos deu uma ideia de como esse serviço funciona. Junto com Daniel 8:14, que
diz: “Ele me disse: - Até duas mil e trezentas tardes e manhãs. Depois, o santuário será
purificado", o significado da declaração de Hebreus 9:23 se resolve. Também precisam os
reconhecer que Hebreus 9:23 não fala sobre o tempo da purificação celestial. Isso é algo
que aprendem os no livro de Daniel. Em suma, pode-se dizer que a existência do santuário
celestial é um fato incontestável no livro de Hebreus. Além disso, m esm o uma lim peza
das coisas celestiais com melhores sacrifícios é indiscutível. Entretanto, o que o livro
de Hebreus não diz é quando essa purificação acontece. Não devem os forçar a carta a articular
algo sobre o que ela faz silêncio.
Agora vam os nos voltar para a seguinte pergunta: Qual é a base bíblica para o juízo
pré-advento? Nesse caso, precisamos consultar o livro de Daniel. (Para um estudo mais
profundo do juízo pré-advento, o Apocalipse também deve ser consultado.) A passagem -
chave para o juízo pré-advento é Daniel 7. Esse capítulo mostra uma sucessão de reinos,
simbolizada por uma série de bestas, a saber, o leão, o urso, o leopardo e um animal terrível,
espantoso e multo forte. Daniel 2 e 7 deixam claro que tratam do m esm o assunto:
profecias a respeito da ascensão e queda de quatro grandes potências mundiais do M editerrâneo.
Essas potências m undiais podem ser prontamente identificadas como Babilônia,
Jan • Fev • Mar 2022 11431