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edição de 17 de janeiro de 2022

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marcas<br />

Indústria ligada à educação se<br />

mostra otimista com volta às aulas<br />

Com o avanço da vacinação, marcas como Faber-Castell e BIC, mesmo<br />

cautelosas, investem em campanhas, esperando aumento nas vendas<br />

Neusa spaulucci<br />

As empresas ligadas à educação, como<br />

BIC e Faber-Castell, têm boas expectativas<br />

em relação a volta às aulas. A Faber-<br />

-Castell, por exemplo, espera um aumento<br />

<strong>de</strong> 30% nas vendas <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> papelaria,<br />

em relação ao mesmo período <strong>de</strong><br />

2021. “Esse aquecimento se <strong>de</strong>ve, especialmente,<br />

em função do avanço da vacinação<br />

e consequente perspectiva <strong>de</strong> normalização<br />

das aulas presenciais”, <strong>de</strong>clara Flávia<br />

Giordano, diretora <strong>de</strong> marketing da Faber-<br />

-Castell.<br />

Rodrigo Iasi, diretor <strong>de</strong> marketing da<br />

BIC, vai na mesma linha e afirma que a empresa<br />

está otimista, mas “analisa o mercado<br />

com cautela, pois, <strong>de</strong>vido a todo o cenário<br />

<strong>de</strong> pan<strong>de</strong>mia há quase dois anos, a situação<br />

po<strong>de</strong> ainda sofrer mudanças”.<br />

“Em papelaria, o que po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar,<br />

é que a volta às aulas dos EUA e México,<br />

que ocorreram durante julho e agosto <strong>de</strong><br />

2021, teve ótimos resultados para a BIC,<br />

registrando um crescimento <strong>de</strong> duplo digito,<br />

sendo mais uma razão para estarmos<br />

otimistas com o que está por vir no Brasil”,<br />

afirma.<br />

Ambas empresas sentiram, como todo<br />

mundo, o impacto da redução <strong>de</strong> consumo.<br />

A Faber-Castell não revela <strong>de</strong> quanto foi a<br />

queda. Diz apenas que teve <strong>de</strong> se adaptar ao<br />

novo cenário. Ela afirma que, mesmo com<br />

todas as dificulda<strong>de</strong>s, enten<strong>de</strong>ram que po<strong>de</strong>riam<br />

contribuir <strong>de</strong> diversas formas positivas<br />

com os consumidores e clientes.<br />

“Nosso compromisso em apoiar o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

criativo e a educação continua<br />

orientando nossa estratégia. Por isso, <strong>de</strong>mos<br />

sequência a lançamentos importantes,<br />

além da manutenção das linhas habituais<br />

mais <strong>de</strong>mandadas durante a volta às aulas”,<br />

conta, acrescentando: “Estamos otimistas<br />

com a retomada gradual do segmento,<br />

especialmente consi<strong>de</strong>rando a volta às<br />

aulas presenciais, e seguiremos investindo<br />

em ações que estejam atreladas ao nosso<br />

propósito <strong>de</strong> negócios <strong>de</strong> nos posicionarmos<br />

como uma marca que tem produtos e<br />

serviços voltados a estimular a criativida<strong>de</strong><br />

nas mais diferentes formas”.<br />

Iasi revela que 2021 foi um ano muito<br />

difícil para o mercado <strong>de</strong> modo geral, mas<br />

como a BIC trabalha com três categorias<br />

diferentes, conseguiram atingir um equilíbrio<br />

no faturamento entre elas, “tornando a<br />

operação no Brasil sólida e financeiramente<br />

saudável”.<br />

“Em papelaria, tivemos uma queda nas<br />

vendas em relação ao ano anterior, por conta<br />

da pan<strong>de</strong>mia, que afetou, diretamente, o<br />

período <strong>de</strong> volta às aulas. Porém, no segundo<br />

semestre, o mercado já mostrou uma<br />

recuperação <strong>de</strong> 26% em relação a 2020”,<br />

afirma.<br />

Segundo ele, em 2021, o mercado sofreu<br />

uma queda <strong>de</strong> 40% nas vendas durante o<br />

período, <strong>de</strong>vido às aulas remotas. “Mesmo<br />

assim, registramos um crescimento <strong>de</strong> 1,5%<br />

em relação a 2020”, calcula.<br />

Tanto a Faber-Castell como a BIC têm<br />

campanha para este período, já apostando<br />

no retorno às aulas. Segundo Flávia, <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> uma estratégia <strong>de</strong> negócios voltada<br />

a ampliar o posicionamento <strong>de</strong> marca<br />

para além dos instrumentos <strong>de</strong> escrita, a<br />

Faber-Castell lança campanha institucional<br />

A criativida<strong>de</strong> em suas mãos, criada pela<br />

David. “Nas peças – que incluem filmes<br />

para TV fechada, mídia online e conteúdo<br />

nas re<strong>de</strong>s sociais –, a empresa reforça que<br />

a criativida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> se manifestar das mais<br />

diferentes formas, mas que todas as i<strong>de</strong>ias<br />

têm um ponto em comum: começam com<br />

um esboço, rascunho ou <strong>de</strong>senho com<br />

lápis da Faber-Castell, mas vão muito além<br />

<strong>de</strong>le”.<br />

Tudo começa com papel e BIC é o mote da<br />

campanha <strong>de</strong> BIC, focada no uso da caneta<br />

e toda a sua relevância e tradição. “A comunicação<br />

reforça a importância que a caneta<br />

Fotos: Unsplash e Divulgalção<br />

Negócios ligados à educação apostam na retomada com o retorno às aulas presencias, mas empresas mantêm cautela<br />

“Estamos otimistas com<br />

a rEtomada gradual do<br />

sEgmEnto, EspEcialmEntE<br />

considErando a volta<br />

às aulas prEsEnciais”<br />

Rodrigo Iasi: comunicação reforça importância da caneta<br />

22 <strong>17</strong> <strong>de</strong> <strong>janeiro</strong> <strong>de</strong> <strong>2022</strong> - jornal propmark

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