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Chicos 68 - 08.04.2022

Chicos é uma publicação literária que circula apenas pelos meios digitais. Envie-nos seu e-mail e teremos prazer de te enviar gratuitamente nossas edições. A linha editorial é fundamentalmente voltada para a literatura dos cataguasenses, mas aberta ao seu entorno e ao mundo. Procura manter, em cada um dos seus números, uma diversidade temática.

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Chicos

Edição francesa publicada em 2010

pela La Nerthe Librairie

Tradução: Antoine Chareyre

Sinopse; Luis Aranha (1901-1987) foi um

poeta brasileiro precoce e de carreira meteórica.

Começa, de fato, a publicar em 1922 e

cessará toda a atividade literária a partir de 1924

para estudar Direito antes de iniciar a carreira

diplomática. Ele foi imediatamente recebido por

Sérgio Millier (que o traduziu para o francês) e

Mário de Andrade. Participou da famosa Semana

de Arte Moderna em fevereiro de 1922 no

Teatro Municipal de São Paulo, sessão inaugural

da modernidade brasileira.

Presente também na recepção ao Cendrars,

durante este curto período de atividade

literária, publicará apenas em revistas, em particular

na emblemática Klaxon. Poeta audacioso,

voluntariamente provocativo e hiperbólico, que

o coloca na história ao lado de outros jovens

agitados poetas europeus (sejam futuristas, dadaístas

ou surrealistas) que também cessaram

toda atividade poética por motivos trágicos na

maioria das vezes.

Luis Aranha simplesmente desaparece,

sem ser esquecido pelos amigos. Mário de Andrade

dedicou-lhe um estudo em 1932. Só em

1984 é que os seus poemas são recolhidos por

Nelson Ascher e Rui Moreira Leite.

Esta antologia ocupa a maior parte dos

poemas de Luis Aranha e os estudos que lhe são

dedicados por Sérgio Millier e Mário de Andrade.

Edição espanhola publicada em 2012

Pela La Isla de Siltolá

Tradução: Marie-Christine del Castillo

Descrição da edição: “Os poemas deste

volume foram escritos há sessenta anos por um

rapaz de vinte anos, e nunca foram reunidos em

livro, embora tenham atraído a atenção de Mário

de Andrade, Manuel Bandeira e Sérgio Milliet,”

Nelson Ascher e Rui Moreira Leite escreveu em

1984, editores da primeira edição de

Cocktails. O primeiro também dizia: “Aranha foi

o único pioneiro que não se tornou modernista:

ele nasceu modernista”.

E, de fato, o modernismo brasileiro, ou

seja, a vanguarda brasileira, atinge um de seus

ápices nos poemas de Aranha. O impacto da industrialização

na sociedade, na ciência e no cinema

são alguns de seus temas favoritos, atacados

com um verso rápido, frenético, enérgico e

futurista. Cocktails reúne os 26 poemas escritos

por Luís Aranha, aquele rapaz educado que ambicionava

electrificar o globo, assaltar todos os

bancos do mundo ou abrir um antro de ópio na

China e que acabou por abandonar a poesia.

Com prólogo de Juan Manuel Bonet, que

coloca Aranha na paisagem hipnótica de São

Paulo dos anos 20, tradução e notas de Marie-

Christine del Castillo e capa desenhada pelo próprio

autor, La Isla de Siltolá oferece

“Coquetéis”, pela primeira vez, ao leitor espanhol.

Fontes:

Luís Aranha: a química e a crise - Eduardo

Coelho - Rev. Diadorim, Rio de Janeiro 2012

www.algumapoesia.com.br

www.enciclopedia.itaucultural.org.br

www.pt.wikipedia.org

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