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EXPECTATIVAS PARA A BANCADA 23/24
Está aí à porta o início de uma
nova temporada, a de 2023/24. Nos últimos
anos, por razões diferentes, a vida dos
adeptos portugueses tem sido tudo menos
fácil. Tudo tem acontecido, desde a criação
de uma autoridade específica de vigilância
contra os mesmos, mudanças na legislação
sempre com um acentuar da repressão,
aumentos repentinos de interdições, criações
de sectores segregadores em recintos
desportivos e até, pelo meio, imensas
restrições públicas que envolveu um longo
período de tempo de jogos à porta fechada.
Nas bancadas, de alguma forma, vai-se
tentando resistir. Este ano promete ser mais
um de sequência ao que tem acontecido,
ou seja, sem o brilho das coreografias e
grandes faixas de outrora, mas certamente
com presenças, protestos e tempo
para espetáculos mais ou menos legais.
Atendendo ao que se passou, nestes últimos
tempos, será interessante ver como será o
desempenho dos aglomerados mais fanáticos
de variadíssimas equipas do nosso país.
se para o último anel, tendo aproveitado para
fazer regularmente boas tochadas. Ainda
assim, tem sido possível também reparar
em algum apoio minimamente organizado
na parte inferior, onde está oficialmente
uma das Zonas com Condições Especiais de
Acesso e Permanência (ZCEAP), precisamente
onde se reuniam antes em conjunto todos
os elementos dos NN. Para além disso, o
grupo benfiquista tem sido assolado com
vários processos judiciais, deixando sempre
algum suspense no ar sobre a forma como
vão responder a médio e longo prazo em
termos de força e união. Relativamente aos
Diabos Vermelhos, têm dado algum “ar da
sua graça” com recepções interessantes,
mensagens originais contra a repressão e
pirotecnia em encontros mais importantes e
especiais. Será curioso verificar se vão manter
esse registo, ou até melhorar, apesar de, em
termos numéricos, serem muitas vezes quase
uma mera “gota” na Luz, mas que se fazem
obviamente notar.
Passando para os rivais portistas,
o Dragão tem sido um exemplo de maneiras
diferentes de lidar com a legislação
repressora. Por esse motivo, vai ser
interessante ver a evolução e a resistência
dos grupos que permanecem fora dos
sectores nominais. O Colectivo, que continua
com boas iniciativas em datas especiais
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Começando pelo Benfica, importa
referir que o seu apoio é um dos que mais
ficou alterado, precisamente pelas recentes
alterações legislativas que envolveram a
obrigação de sectores nominais. Uma boa
parte do apoio nuclear do topo sul, mais
concretamente dos No Name Boys, deslocou-