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Cultura de Bancada, 18º Número

Cultura de Bancada, 18º número, lançado a 12 de agosto de 2023

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EXPECTATIVAS PARA A BANCADA 23/24

Está aí à porta o início de uma

nova temporada, a de 2023/24. Nos últimos

anos, por razões diferentes, a vida dos

adeptos portugueses tem sido tudo menos

fácil. Tudo tem acontecido, desde a criação

de uma autoridade específica de vigilância

contra os mesmos, mudanças na legislação

sempre com um acentuar da repressão,

aumentos repentinos de interdições, criações

de sectores segregadores em recintos

desportivos e até, pelo meio, imensas

restrições públicas que envolveu um longo

período de tempo de jogos à porta fechada.

Nas bancadas, de alguma forma, vai-se

tentando resistir. Este ano promete ser mais

um de sequência ao que tem acontecido,

ou seja, sem o brilho das coreografias e

grandes faixas de outrora, mas certamente

com presenças, protestos e tempo

para espetáculos mais ou menos legais.

Atendendo ao que se passou, nestes últimos

tempos, será interessante ver como será o

desempenho dos aglomerados mais fanáticos

de variadíssimas equipas do nosso país.

se para o último anel, tendo aproveitado para

fazer regularmente boas tochadas. Ainda

assim, tem sido possível também reparar

em algum apoio minimamente organizado

na parte inferior, onde está oficialmente

uma das Zonas com Condições Especiais de

Acesso e Permanência (ZCEAP), precisamente

onde se reuniam antes em conjunto todos

os elementos dos NN. Para além disso, o

grupo benfiquista tem sido assolado com

vários processos judiciais, deixando sempre

algum suspense no ar sobre a forma como

vão responder a médio e longo prazo em

termos de força e união. Relativamente aos

Diabos Vermelhos, têm dado algum “ar da

sua graça” com recepções interessantes,

mensagens originais contra a repressão e

pirotecnia em encontros mais importantes e

especiais. Será curioso verificar se vão manter

esse registo, ou até melhorar, apesar de, em

termos numéricos, serem muitas vezes quase

uma mera “gota” na Luz, mas que se fazem

obviamente notar.

Passando para os rivais portistas,

o Dragão tem sido um exemplo de maneiras

diferentes de lidar com a legislação

repressora. Por esse motivo, vai ser

interessante ver a evolução e a resistência

dos grupos que permanecem fora dos

sectores nominais. O Colectivo, que continua

com boas iniciativas em datas especiais

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Começando pelo Benfica, importa

referir que o seu apoio é um dos que mais

ficou alterado, precisamente pelas recentes

alterações legislativas que envolveram a

obrigação de sectores nominais. Uma boa

parte do apoio nuclear do topo sul, mais

concretamente dos No Name Boys, deslocou-

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