You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
habituado nas divisões maiores.
Alguns nomes de clubes não
foram citados ao longo do texto. Mais do
que esquecimento, convém referir que,
no panorama futebolístico, Portugal vive
momentos conturbados sobre os papéis das
sociedades desportivas. Vários adeptos, seja
de forma organizada ou individualmente,
estão actualmente afastados de apoiarem
as equipas de futebol do seu próprio clube.
Vários motivos são referidos, como o facto
de não se reverem, seja pelo desligamento
existente entre ambas as partes, pelo papel
excessivo de uma entidade externa na gestão
ou até por causa de “franchisings”. Será
curioso ver as reacções, protestos e presenças
de cada grupo em que os seus clubes possam
estar envolvidos nestes episódios.
Este texto não poderia ficar sem
uma palavra para as restantes modalidades.
Têm existido bons registos e boas molduras
humanas, como no caso dos clássicos em
várias situações, do Braga no futsal, do
Leixões no voleibol, do Óquei de Barcelos
no hóquei em patins ou até da Ovarense no
basquetebol. Resta esperar por ver se haverá
surpresas neste aspecto e algum crescimento
do fervor dentro de pavilhões.
Em suma, pode-se dizer que os
factores externos negativos causadas pela
repressão legislativa e policial vão apenas
permitindo que os adeptos portugueses
tentem o possível. Será, portanto, importante
assistir a novos protestos, que geralmente são
organizados pela Associação Portuguesa de
Defesa do Adepto (APDA), de maneira a fazer
o máximo de esforço possível para reverter o
estado actual negativo das coisas e, no fundo,
reconquistar a liberdade para apoiar!
Por G. Mata
59