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jogadores do Independiente, que saíram
derrotados por duas bolas a zero e foram
totalmente dominados ao longo dos 90
minutos, enquanto os comandados de Martin
Demíchelis iam dominando e controlando ao
ritmo marcado pelos famosos “Borrachos
del Tablón”, Barra Brava do River. Apesar de
termos ficado na bancada contrária, nota
para a presença de vários grupos no nosso
sector, que também não pouparam esforços
no apoio àquela que era, de longe, a melhor
equipa que tínhamos visto jogar desde a
chegada à Argentina.
Estava terminado um domingo de sonho.
Na nossa lista faltavam dois jogos:
Barracas Central – Defensa y Justicia e Racing
– Atlético Tucumán.
Antes de viajar, Monumental
e Bombonera à parte, a realidade é que
o famoso “Cilindo de Avellaneda” do
Racing Club era mesmo o palco que maior
curiosidade me despertava.
A primeira (e provavelmente única)
surpresa negativa que vivemos na Argentina
aconteceu, imagine-se, em Barracas.
Encaminhámo-nos para o bairro de Barracas
cerca de uma hora antes do início do Barracas
Central – Defensa y Justicia sem bilhetes e
com a esperança de que os conseguiríamos
ali, já que se tratava de uma segunda-feira às
15h30.
Antes disso, a nossa pesquisa não
nos tinha dado grandes luzes em relação
a como conseguir entradas para jogos do
Barracas, até porque a sua presença no
escalão principal era recente – ainda assim,
tinha lido um adepto inglês que assegurava
que o Barracas não vendia bilhetes.
Depois de termos passados pelo
Tomás Adolfo Ducó, casa do Huracán,
encaminhamo-nos para o Claudio Tapia, casa
do Barracas. Rapidamente nos deparámos
com limitações à circulação do trânsito e,
aproveitando a presença de um segurança,
questionámo-lo quanto à localização da
bilheteira. Indicou-nos que deveríamos descer
a avenida e assim fizemos, até que chegámos
a um beco sem saída no qual nos garantiram
que ali não existia nenhuma bilheteira, e nos
deram indicações que iam dar… ao estádio
do Huracán. Voltámos ao mesmo sítio,
perguntámos a um outro segurança (que ia
apontando que carros passavam) e que nos
soltou, de forma “simpática”, “Barracas no
vende entradas”.
Ao que nos foi possível perceber
posteriormente, as entradas para os jogos do
Barracas Central são distribuídas às gentes do
Bairro e não existe bilheteira física.
Posto isto, decidimos avançar
nos planos. Cientes do quão próximos são
os estádios de Racing e Independiente,