12.08.2023 Views

Cultura de Bancada, 18º Número

Cultura de Bancada, 18º número, lançado a 12 de agosto de 2023

Cultura de Bancada, 18º número, lançado a 12 de agosto de 2023

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

68

jogadores do Independiente, que saíram

derrotados por duas bolas a zero e foram

totalmente dominados ao longo dos 90

minutos, enquanto os comandados de Martin

Demíchelis iam dominando e controlando ao

ritmo marcado pelos famosos “Borrachos

del Tablón”, Barra Brava do River. Apesar de

termos ficado na bancada contrária, nota

para a presença de vários grupos no nosso

sector, que também não pouparam esforços

no apoio àquela que era, de longe, a melhor

equipa que tínhamos visto jogar desde a

chegada à Argentina.

Estava terminado um domingo de sonho.

Na nossa lista faltavam dois jogos:

Barracas Central – Defensa y Justicia e Racing

– Atlético Tucumán.

Antes de viajar, Monumental

e Bombonera à parte, a realidade é que

o famoso “Cilindo de Avellaneda” do

Racing Club era mesmo o palco que maior

curiosidade me despertava.

A primeira (e provavelmente única)

surpresa negativa que vivemos na Argentina

aconteceu, imagine-se, em Barracas.

Encaminhámo-nos para o bairro de Barracas

cerca de uma hora antes do início do Barracas

Central – Defensa y Justicia sem bilhetes e

com a esperança de que os conseguiríamos

ali, já que se tratava de uma segunda-feira às

15h30.

Antes disso, a nossa pesquisa não

nos tinha dado grandes luzes em relação

a como conseguir entradas para jogos do

Barracas, até porque a sua presença no

escalão principal era recente – ainda assim,

tinha lido um adepto inglês que assegurava

que o Barracas não vendia bilhetes.

Depois de termos passados pelo

Tomás Adolfo Ducó, casa do Huracán,

encaminhamo-nos para o Claudio Tapia, casa

do Barracas. Rapidamente nos deparámos

com limitações à circulação do trânsito e,

aproveitando a presença de um segurança,

questionámo-lo quanto à localização da

bilheteira. Indicou-nos que deveríamos descer

a avenida e assim fizemos, até que chegámos

a um beco sem saída no qual nos garantiram

que ali não existia nenhuma bilheteira, e nos

deram indicações que iam dar… ao estádio

do Huracán. Voltámos ao mesmo sítio,

perguntámos a um outro segurança (que ia

apontando que carros passavam) e que nos

soltou, de forma “simpática”, “Barracas no

vende entradas”.

Ao que nos foi possível perceber

posteriormente, as entradas para os jogos do

Barracas Central são distribuídas às gentes do

Bairro e não existe bilheteira física.

Posto isto, decidimos avançar

nos planos. Cientes do quão próximos são

os estádios de Racing e Independiente,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!