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edição de 4 de dezembro de 2023

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melhores do ano do propmark<br />

Frequência, consistência e força movem<br />

os projetos <strong>de</strong>senvolvidos pela Hands<br />

Agência criada por Marcelo Lenhard em 2007 é orientada pela emoção<br />

para combater rótulos e estereótipos com linguagem omnichannel<br />

Paulo Macedo<br />

A<br />

Hands foi distinguida como Agência<br />

<strong>de</strong> Live Marketing <strong>de</strong> <strong>2023</strong>,<br />

avançou a fronteira <strong>de</strong>ssa disciplina<br />

que faz parte da sua cultura<br />

e ainda tem muita relevância na sua<br />

operação, como esclarece o CEO e fundador<br />

Marcelo Lenhard. Mas se consolida<br />

em outros territórios e hoje é i<strong>de</strong>ntificada<br />

como um negócio híbrido e 100%<br />

omnichannel. E sem rótulos, como frisa<br />

Lenhard, que lançou a Hands em 2007<br />

e <strong>de</strong> lá para cá vem experimentando<br />

mudanças conceituais no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

negócios e <strong>de</strong> entrega dos projetos que<br />

abraça.<br />

O movimento mais recente no branding<br />

da Hands é materializado pelo novo<br />

posicionamento: “The emotion drive<br />

agency”. Lenhard esclarece que sintetiza<br />

a busca pela conexão com a voz do<br />

coração. A intenção é propor i<strong>de</strong>ias que<br />

não fiquem enclausuradas em fórmulas<br />

que se <strong>de</strong>sgastam com o tempo e pouco<br />

contribuem para fazer crescer a reputação<br />

e os negócios dos seus clientes, entre<br />

os quais Avenue, YouTube, B3, Google<br />

e Ray-Ban.<br />

“A comunicação precisa estar alinhada<br />

com criativida<strong>de</strong>, que é mais do que<br />

um asset. Sem ela, vira commodity. O<br />

nosso compromisso é fazer uma coisa<br />

bold para contribuir significativamente<br />

e <strong>de</strong> forma provocativa, porque não<br />

temos aversão ao risco. Pelo contrário,<br />

andamos <strong>de</strong> mãos dadas com todos eles.<br />

Nossa postura é construir uma história<br />

diferente que se mantenha na lembrança<br />

pela ousadia da proposta. Tudo com<br />

muita frequência, consistência e força”,<br />

argumenta Lenhard.<br />

Esse tripé po<strong>de</strong> ser visto no case que<br />

a Hands construiu para a Avenue (“O<br />

mundo a uma Avenue <strong>de</strong> distância”),<br />

plataforma que permite aos brasileiros<br />

fazer investimentos nos Estados Unidos<br />

por meio <strong>de</strong> uma conta internacional em<br />

dólar sem sair do país. A Hands montou<br />

uma pop-up store na Av. Brig. Faria Lima,<br />

em São Paulo, on<strong>de</strong> os consumidores<br />

brasileiros pu<strong>de</strong>ram comprar o mo<strong>de</strong>lo<br />

iPhone 15 por US$ 799,00, como se estivessem<br />

em Nova York e com os preços<br />

“O mundo a uma Avenue <strong>de</strong> distância” é o case criado para a marca com pop-up store, com produtos e preços dos EUA em SP<br />

Marcelo Lenhard, CEO e fundador da Hands, posiciona a agência como drive emotion<br />

<strong>de</strong> lá. A diferença foi paga pela Avenue,<br />

que tem como sócio o Banco Itaú, como<br />

investimento em marketing. “A i<strong>de</strong>ia foi<br />

furar a bolha, que não é financeira; ela<br />

é conceitual. Assim sendo, conectamos<br />

os 800 mil clientes da Avenue que po<strong>de</strong>riam<br />

fazer as compras com esse <strong>de</strong>sconto”,<br />

explica Lenhard.<br />

“Foi um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio, que exigiu<br />

coragem porque fazer venda final não é<br />

uma atribuição da Avenue. Mas, foi uma<br />

solução que se encaixou. Os funcionários<br />

tiveram uma ação <strong>de</strong> endomakerting<br />

que prece<strong>de</strong>u o lançamento da campa-<br />

“O nosso<br />

compromisso<br />

é fazer uma<br />

coisa bold”<br />

Fotos: Divulgação<br />

nha que também contou com ví<strong>de</strong>o no<br />

telão da Nasdaq na Times Square, em<br />

Nova York, com o fundador Roberto Lee<br />

falando dos cinco anos da Avenue.”<br />

O ano <strong>de</strong> <strong>2023</strong> começou para a Hands<br />

em 2022, quando <strong>de</strong>u início à segunda<br />

edição do “Ocupa Ray-Ban”, no mês <strong>de</strong><br />

julho, encerrada 10 meses <strong>de</strong>pois. A cantora<br />

Gloria Groove foi a estrela <strong>de</strong> uma<br />

campanha composta por quatro filmes<br />

veiculados no digital e também em<br />

meios tradicionais. O Teatro Oficina abrigou<br />

a ocupação da marca com conteúdos.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2022, foi realizado<br />

um show <strong>de</strong> Gloria no local. Seis consumidores<br />

da marca foram sorteados<br />

para assistir shows em festivais internacionais,<br />

entre os quais o Coacella, na<br />

California (EUA). Foi a segunda vez que a<br />

Hands assinou e executou a ação para a<br />

Ray-Ban. “Ganhamos a concorrência. Foi<br />

uma experiência que gerou reputação e<br />

negócios. Gostamos <strong>de</strong> ações PRable”,<br />

<strong>de</strong>staca Lenhard.<br />

Além da Black Friday do Google e do<br />

Brandcast do YouTube, a Hands coor<strong>de</strong>nou<br />

o “Desafio B3 - Learning Machine”.<br />

A agência prototipou uma máquina que<br />

tinha duas opções no menu: educação<br />

financeira ou água. Um sucesso!<br />

26 4 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> <strong>2023</strong> - jornal propmark

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