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melhores do ano do propmark Inovação e engajamento destacam o Instagram como Plataforma Digital Rede social, que dedica especial atenção às soluções de inteligência artificial, ganhou o Prêmio Melhores do Ano do propmark na categoria Adrieny Magalhães Em um cenário cada vez mais dinâmico e inovador no universo publicitário, o Prêmio Melhores do Ano do propmark busca iluminar trabalhos notáveis que se destacaram no mercado. Neste ano, o Instagram foi o vencedor da categoria Plataforma Digital. Para Conrado Leister, VP e diretor- -geral da Meta no Brasil, ganhar o prêmio é o reconhecimento do trabalho de uma equipe enorme, apaixonada pelo Instagram e também por melhorar as experiências das pessoas no aplicativo. “O prêmio chega para reiterar como o Instagram é uma plataforma importante de comunicação e conexão, e essencial no desenvolvimento da creator economy brasileira, relevante para criadores de conteúdo, marcas e consumidores.” O profissional destaca também inovações que impulsionam a plataforma no ano de 2024: “Lançamos este ano o Threads, plataforma de texto criada a partir da vontade das pessoas e criadores de ampliar conversas no mundo”, conta. A nova rede social proposta pelo Instagram conquistou 100 milhões de inscritos em apenas cinco dias. “Outras atualizações significativas para o Instagram neste ano foram Notas, que se se tornou uma das principais maneiras para a geração Z se comunicar”. O Instagram diz inovar ao oferecer frequentemente mais soluções baseadas em inteligência artificial (IA) tanto para anunciantes quanto para usuários. “A IA está presente em nosso ecossistema há muitos anos, desde quando o Feed do Facebook foi implementado para atuar na recomendação de conteúdos, e temos investido em diversas frentes para proporcionar as melhores experiências para as mais de 3,9 bilhões de pessoas que usam nossas plataformas todos os meses”, explica Leister. Durante o Meta Connect 2023, principal evento de inovação do Instagram, foram anunciados os avanços em assistentes de IA dentro da família de aplicativos Meta. Os recursos anunciados, que estão disponíveis no momento apenas nos EUA, devem transformar a forma Conrado Leister, vice-presidente e diretor-geral da Meta no Brasil Divulgação “O futuro da publicidade digital está muito ligado aos avanços de IA” como as pessoas e empresas interagem. Futuramente, será disponibilizado IAs para empresas e criadores, bem como um estúdio de IA para que pessoas e desenvolvedores criem as próprias IAs. “O futuro da publicidade digital está muito ligado aos avanços que teremos em inteligência artificial”, declara Leister. Para ele, cada vez mais as experiências serão mais imersivas e ricas, ampliando as possibilidades de conexão entre os consumidores e as empresas. O Instagram acredita que a IA é fundamental para a performance das marcas e isso ficará ainda mais concreto com o passar do tempo. “Outro ponto importante para o futuro é a parceria com criadores de conteúdo para fortalecer estratégias que já contam com a aplicação da IA. As marcas podem aderir aos criadores como embaixadores, que, além de divulgar produtos, transmitem valores e criatividade, bem como geram engajamento”, completa o VP. FEEDBACK O feedback dos usuários da rede social não é deixado de lado. “Estamos sempre procurando ouvir o que a nossa comunidade está dizendo, inclusive nossos lançamentos e atualizações são baseados nesse feedback. Todas as pessoas que usam a plataforma têm um papel fundamental, é por meio delas que conseguimos entender se uma ferramenta está sendo bem aproveitada ou se um novo recurso precisa ser aperfeiçoado”. Leister ainda compartilha dicas para marcas que buscam melhores resultados através da plataforma. Primeiramente, é crucial conhecer o seu público-alvo, proporcionando conteúdo com o qual eles possam se identificar. Uma estratégia eficaz inclui a colaboração com criadores de conteúdo, especialistas em estabelecer conexões genuínas com a audiência. Além disso, expressar a perspectiva única da marca é fundamental. Manter uma comunicação ativa é outra peça- -chave. Estar atento às conversas nas mensagens diretas, manter-se atualizado sobre os temas em voga e responder aos comentários da sua comunidade foram usados como exemplos. A diversidade de formatos é mais um ponto a ser explorado. No Instagram, não há uma abordagem única. Por fim, para maximizar o impacto de anúncios, Leister sugere explorar as soluções disponíveis na plataforma. Para o ano de 2024, o Instagram tem notado que a próxima geração está liderando uma mudança na forma como as pessoas usam a plataforma hoje. “De photo dumps a reações nos Stories, respostas a notas e envio de memes em DMs, estamos vendo que todas essas pequenas manifestações de criatividade podem levar a grandes amizades. Posts mais espontâneos é o que move essa geração e estamos superfocados em construir ferramentas para conseguir isso”, finaliza Leister. 36 4 de dezembro de 2023 - jornal propmark
opinião Divulgação Os 50 são os novos 50! Kika Brandão Na sociedade atual, a pressão para que as mulheres se encaixem em padrões irreais de beleza e juventude é inegável, e esses padrões estão quase sempre alinhados com um ideal de juventude. Para muitas de nós, a chegada dos 50 anos representa também uma fase de maior autenticidade e liberdade, uma idade que carrega uma riqueza de experiências e sabedoria acumulada ao longo das décadas. No entanto, para experimentar a leveza que a idade traz, é preciso pular muitas fogueiras, porque se tem uma coisa que a nossa sociedade não aceita é uma mulher livre, ainda mais se for para envelhecer como bem quiser. têm uma vida sexual ativa, buscam as melhores escolhas possíveis para a saúde se tratando de alimentos, priorizam viagens e querem estar cercada das amigas. Não, isso não é a descrição de uma jovem da geração Z. Para nós, essa tal representatividade autêntica envolve mostrar mulheres 45+ como seres complexos, desejantes e multifacetados, como elas se enxergam e são: donas de carreiras bem-sucedidas, relacionamentos longínquos, explorar seus interesses pessoais e desenvolver habilidades sobrenaturais, como um casamento com duração. Elas não precisam se conformar com papéis secundários ou estereotipados, pois são capazes, seguras de si e autônomas. Kika Brandão é head & partner da Estúdio Eixo, empresa de consultoria estratégica, parte da B&Partners. kika.brandao@eixo.co Primeiro que nem as mulheres enxergam diferentes possibilidades de envelhecimento, já que quando olhamos para os retratos das mulheres maduras, encontramos a mídia frequentemente retratando esses corpos de maneira estereotipada e limitante, ignorando sua realidade e desejos individuais. Com frequência, vemos duas caixinhas que tentam enquadrar as maduras: ou como a avó carinhosa e afetuosa ou como a exceção, a mulher que desafia todas as leis da natureza e permanece tão jovem quanto uma celebridade de 30 anos. Essas representações unidimensionais não refletem a diversidade e complexidade das mulheres 45+. A imagem da avó, muitas vezes carregada de estereótipos, ignora a realidade de que as mulheres maduras são muito mais do que suas funções familiares. Por outro lado, a idealização do envelhecimento como um processo que desafia o tempo cria expectativas irreais e perpetua a nossa obsessão pela juventude. As mulheres maduras também merecem ver suas vidas e experiências refletidas na mídia e na publicidade de maneira mais autêntica. Isso inclui não apenas abordar questões relacionadas ao envelhecimento, como cuidados com a pele e produtos anti-idade, mas também reconhecer que essas pessoas continuam a utilizar uma ampla gama de produtos e serviços, desde shampoo e condicionador até roupas e tecnologia. Elas fazem sexo - segundo nosso estudo “Elas 45+”, 27% das mulheres 45+ No estudo “Elas 45+”, produzido pela Estúdio Eixo, concluímos que, além de estarmos vivendo uma evolução no quesito expectativa de vida, a população madura está tomando cada vez mais espaços que lhe dizem não ser “adequados para a idade”. Estamos vendo a primeira geração de mulheres que está reivindicando o direito de envelhecer como bem entender e isso é muito importante. Contudo, apesar de estarmos vivendo essa mudança de mentalidade, é fundamental reconhecer que hoje os 50 anos não são uma tentativa de voltar ao passado. São uma celebração do presente e da jornada vivida, da experiência acumulada e do desejo pelo que vem pela frente. Durante a nossa pesquisa, ouvimos de uma das entrevistadas que os 50 anos são a adolescência sem as ilusões. E isso é real. As mulheres de 40 anos ou mais não precisam buscar desesperadamente a juventude perdida, mas, sim, abraçar com orgulho a pessoa que se tornaram. Elas podem e devem ser vistas como atraentes, interessantes e capazes, não por sua capacidade de corresponder a padrões de beleza inatingíveis, mas por quem são e pelo que conquistaram. É hora de romper com os estereótipos e reconhecer a importância da representatividade autêntica para as mulheres mais velhas na mídia e na publicidade. As mulheres 45+ merecem ser vistas como indivíduos únicos e completos, que não precisam se sacrificar para atender a padrões irreais. Os 50 são os novos 50, e essa é uma idade que deve ser celebrada, respeitada e representada com dignidade e realismo, assim como todas as outras. “Estamos vendo a primeira geração de mulheres que está reivindicando o direito de envelhecer como bem entender e isso é muito importante” jornal propmark - 4 de dezembro de 2023 37
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