avaliação macroscópica, histopatológica - UFSM
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A presença de E. coli na corrente sangüínea caracteriza a<br />
colisepticemia. A virulência do organismo e a eficiência do sistema imune<br />
determinam a duração, desenvolvimento e as conseqüências da doença,<br />
assim como o padrão e severidade das lesões (BARNES et al., 2003).<br />
Os estágios da colisepticemia são: septicemia aguda, poliserosite<br />
subaguda e inflamação granulomatosa aguda. Características da<br />
colisepticemia, encontradas na necropsia, são tecidos que desenvolvem<br />
odor característico e uma coloração esverdeada após a exposição ao ar. A<br />
bursa de Fabricius está freqüentemente atrófica ou inflamada; há<br />
pericardite usualmente associada à miocardite. A exsudação no pericárdio<br />
pode resultar em pericardite e fígado fibroso devido à congestão crônica<br />
nos sobreviventes (BARNES et al., 2003).<br />
SEYED et al. (1997) relatam, em pintinhos experimentalmente<br />
inoculados nos sacos aéreos caudais com uma cepa de E.coli, a presença de<br />
graus variáveis de hiperemia no baço, rim e fígado, além de infiltrado<br />
inflamatório com exsudato fibrinoso e debris celulares, indicando<br />
colisepticemia.<br />
Na septicemia aguda, as aves apresentam-se com o papo cheio de<br />
alimento, fígado esverdeado e congestão dos músculos peitorais e, em<br />
alguns casos, pequenos focos brancos estão presentes no fígado (BARNES<br />
et al., 2003).<br />
Os sinusóides hepáticos estão alargados pela congestão, infiltrado<br />
heterofílico, tumefação das células de Kupffer, alargamento do espaço<br />
perisinusoidal, trombos de fibrina e trombócitos (HOERR, 1996).<br />
NAKAMURA et al. (1985) observaram, em casos de colibacilose<br />
espontânea, necrose dos folículos linfóides do baço e trombos de fibrina<br />
nos sinusóides hepáticos com necrose ocasional de células hepáticas.