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avaliação macroscópica, histopatológica - UFSM

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que em caso de infecção por E. coli parece ocorrer uma queda no número<br />

de isolados 144 horas pós-infecção.<br />

Mesmo entendimento é dado por SEYED et. al (1997), os quais<br />

citam que o número de bactérias E. coli que colonizam o fígado de frango<br />

em casos de septicemia parece não depender do tempo transcorrido após a<br />

infecção. Não há, nesses fígados, como determinar quando ocorreu a<br />

infecção, uma vez que as aves foram encaminhadas para o abate,<br />

cumprindo-se o cronograma do mesmo e eram supostamente saudáveis.<br />

Os autores acrescentam que as diferenças entre os diferentes órgãos<br />

com relação à dinâmica da infecção e colonização por E. coli pode ser<br />

atribuída a fatores de virulência do agente, susceptibilidade do hospedeiro<br />

e complexidade da interação deste com a bactéria, o que pode resultar em<br />

afinidade específica a órgãos que possuem receptores apropriados para tal.<br />

Em relação aos Staphylococcus, entendimento semelhante é<br />

fornecido por JENSEN, et. al (1987), entretanto, estes autores sugerem um<br />

decréscimo nos isolamentos 44 dias pós-infecção experimental em perus.<br />

Acrescentam ainda que perus saudáveis foram colonizados com S. aureus,<br />

sugerindo que a colonização não levaria ao desenvolvimento da doença<br />

clínica, fato que pode explicar, em nosso trabalho, o isolamento de<br />

Staphylococcus sp. em 3 amostras sem alterações <strong>macroscópica</strong>s e<br />

<strong>histopatológica</strong>s.<br />

Extrai-se ainda do quadro 6 que as bactérias E. coli e<br />

Staphylococcus sp. foram isoladas, respectivamente, em 11/30 e em 6/30<br />

amostras com diagnóstico sugestivo de infecção por Clostridium<br />

perfringens, evidenciando a possibilidade daquelas bactérias coexistirem<br />

em casos de infecção por esta.<br />

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