Relatório Final - PETI

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Caracterização das Actividades Desenvolvidas pelas Crianças e Jovens em Portugal Gráfico 60 – Distribuição dos alunos de PIEF inquiridos < 18 anos que realizaram tarefas domésticas na última semana pelo grau de dificuldade às tarefas, segundo o escalão etário % 100 80 60 40 20 0 78,1 86,0 83,1 5,3 173 2,2 3,1 Fáceis Difíceis Nem fáceis nem difíceis 12-14 15 16-17 FONTE: Inquérito aos alunos de PIEF, SociNova – FCSH-UNL/<strong>PETI</strong>/INE, 2007 Olhando agora para os motivos apontados para a realização das tarefas domésticas, vemos que são menos diversos do que os apontados para o exercício da actividade económica. Gráfico 61 – Distribuição dos alunos de PIEF inquiridos < 18 anos que realizaram tarefas domésticas na última semana pelos motivos apontados para a realização das tarefas outra para ajudar a família / pessoas com quem vive porque acha que tem obrigação disso porque o(a) obrigaram 4,2 14,9 26,6 16,7 11,7 13,9 54,3 0 10 20 30 40 50 60 % FONTE: Inquérito aos alunos de PIEF, SociNova – FCSH-UNL/<strong>PETI</strong>/INE, 2007 Dos quatro tipos de respostas dadas a esta questão, destaca-se a ajuda familiar como principal motivo. Por outro lado, são poucos os que afirmaram terem sido obrigados a cumprir as tarefas referidas (34 inquiridos deram esta resposta).
Caracterização das Actividades Desenvolvidas pelas Crianças e Jovens em Portugal Quanto à questão relativa ao gosto pelas tarefas realizadas, verificamos que, tal como aconteceu relativamente às actividades económicas, a maioria dos inquiridos afirmou ter gostado das tarefas domésticas (69,9%). No entanto, 9,8% dos inquiridos respondeu não ter gostado das tarefas; um valor bastante superior, em termos absolutos, ao verificado para as actividades económicas. Do cruzamento desta variável com o sexo, verifica-se que as raparigas têm maior probabilidade de dizer que gostam das tarefas domésticas do que os rapazes (resíduo ajustado de 2,1). 3.6. Interferência da actividade económica e das tarefas domésticas com a frequência escolar Perguntou-se ainda se o trabalho realizado na última semana interferiu directamente com a frequência escolar, com o objectivo de avaliar se o exercício da actividade referida implicou alguma vez, durante a última semana, a necessidade de faltar às aulas. Apenas 13 inquiridos responderam afirmativamente a esta questão (o que representa 5,6% dos inquiridos com exercício de uma actividade económica na última semana) 57 . Para além de todo o conjunto de questões necessárias à caracterização do trabalho, o questionário contemplava ainda alguns indicadores relativos aos seus antecedentes, permitindo assim traçar o historial do trabalho realizado na última semana e a sua articulação com prática presente e passada. Para isto, perguntou-se aos inquiridos se a actividade que afirmaram ter exercido na última semana era nova, ou se a teriam iniciado num tempo anterior a essa semana. Apenas 18 inquiridos afirmaram que a actividade económica referida foi realizada apenas na última semana. Os restantes 215 inquiridos disseram que estas actividades vinham do passado. 57 Para uma comparação do volume de inquiridos que afirmou ter de faltar às aulas na última semana e num tempo anterior a essa semana (nos casos em que a actividade económica tenha sido também realizada antes da semana de referência) por motivos relacionados com a actividade económica, ver gráfico 61 da página 171. 174
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