Untitled - Visão Judaica
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VISÃO<br />
panorâmica<br />
ilme infantil estimula ataque suicida<br />
Um desenho animado iraniano para crianças<br />
estimula a realização de ataques suicidas.<br />
Colocado no ar pela IRIB 3 TV, em<br />
28 de outubro deste ano, às 8 h da manhã,<br />
o filme mostra uma mulher palestina<br />
dizendo a um soldado israelense: ‘Você<br />
matou meu filho, agora chega. Homem<br />
cruel deixe-me ir’. Em seguida, o soldado<br />
golpeia a mulher com o rifle, xingando-a.<br />
A cena prossegue cada vez mais violenta.<br />
Depois, um jovem une-se a outro e diz que<br />
a única solução é entrar nos movimentos<br />
de resistência. E que os soldados não respeitam<br />
nem as crianças. O filme prossegue<br />
mostrando o grupo de resistência em<br />
treinamento e em ação. O clip pode ser<br />
visto no site: http://memritv.org/<br />
search.asp?ACT=S9&P1=906 (Memri).<br />
Jogo amistoso pela paz<br />
O Barcelona enfrentou dia 29/11 em seu<br />
estádio Camp Nou, uma equipe formada por<br />
jogadores israelenses e palestinos, num<br />
amistoso pela paz no Oriente Médio organizado<br />
pela Fundação Ernest Lluch, criada em<br />
homenagem a uma personalidade catalã e<br />
promovida pelo Centro Peres para a Paz, instituição<br />
fundada pelo vice primeiro-ministro<br />
israelense Shimon Peres. Além dos astros<br />
do Barcelona, o jogo contou com a presença<br />
do ator escocês Sean Connery, que foi ao<br />
gramado dar o pontapé inicial e saudar o<br />
público, estimado em aproximadamente 30<br />
mil pessoas. O jogo contou com o brasileiro<br />
Ronaldinho Gaúcho, mas não com o goleiro<br />
Víctor Valdés, a quem o técnico Rijkaard dera<br />
férias. Alguns jogadores da equipe catalã,<br />
como o mexicano Rafael Márquez, disseram<br />
ter sido uma grande oportunidade disputar<br />
o amistoso para contribuir com a paz. O selecionado<br />
misto é claro, perdeu a partida<br />
por 2 a 1. (Agência Efe).<br />
Jogo amistoso pela paz II<br />
Um dirigente da Associação de Futebol Palestina<br />
(AFP), Yamal Zaqut, citado pelo jornal<br />
Jerusalem Post, disse que os jogadores palestinos<br />
devem ser castigados por jogar junto<br />
com os israelenses. Ele declarou que a AFP<br />
formará uma comissão para investigar os que<br />
participaram do jogo, falando por telefone,<br />
de Gaza. Contudo, Jáder Abed, diretor do<br />
centro esportivo que coordenou a ida dos jogadores<br />
palestinos mostrou-se supreso com<br />
o fato e disse que “tudo isso é falso”, pois os<br />
jogadores viajaram com a autorização do presidente<br />
palestino Mahmoud Abbas. Abed disse<br />
que Zaqut "fez essas declarações porque<br />
não foi convidado a viajar a Barcelona", e<br />
que os jougadores palestinos residem na<br />
Cisjordânia, onde não tem jurisdição a AFP<br />
sediada em Gaza. (Eurosport).<br />
Beatificado alemão que se opôs ao nazismo<br />
O Leão de Münster, o bispo alemão Clemens<br />
Graf von Galen (1878-1946), que condenava<br />
em seus sermões o anti-semitismo e outras<br />
políticas do regime nazista, foi beatificado<br />
em novembro, em cerimônia na Basílica de<br />
São Pedro. Von Galen, que recebeu o apelido<br />
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(com informações das<br />
agências AP, Reuters, AP,<br />
EE, jornais Alef na internet,<br />
Jerusalem Post, Haaretz e IG)<br />
Yossi Groisseoign<br />
de “leão” por desafiar com valentia o poder<br />
de Hitler, foi nomeado cardeal pouco antes<br />
de morrer, em 1946, pelo papa Pio XII. A<br />
cerimônia de beatificação foi presidida pelo<br />
cardeal José Saraiva Martins, que elogiou o<br />
bispo alemão por ter denunciado a “máquina<br />
de morte do nazismo” em épocas muito difíceis<br />
para Igreja católica alemã. Em breve mensagem,<br />
o papa Bento XVI destacou a coragem<br />
heróica de Von Galen. ( EFE e AP).<br />
Papa: Holocausto foi “vergonha humana”<br />
O papa Bento XVI, que é alemão e cresceu<br />
na época da ascensão de Hitler ao poder,<br />
condenou enfaticamente a tentativa nazista<br />
de exterminar os judeus, qualificando-a de<br />
“um projeto de morte” que ficará para sempre<br />
como uma mancha indelével na história<br />
da humanidade. Em seus comentários mais<br />
fortes sobre o Holocausto desde que foi eleito,<br />
o papa, mencionou um salmo do Antigo<br />
Testamento que fala da destruição de Jerusalém<br />
e do exílio dos judeus na Babilônia.<br />
“A perseguição narrada no Salmo foi quase<br />
uma antevisão dos campos de extermínio aos<br />
quais os judeus foram submetidos como parte<br />
de um infame projeto de morte, que permanece<br />
como uma vergonha indelével na história<br />
da humanidade”, afirmou. O pontífice<br />
chegou a atuar na Juventude Hitlerista durante<br />
a guerra, quando isso era obrigatório,<br />
embora nunca tenha sido membro do partido<br />
nazista e sua família se opusesse ao regime.<br />
(Jornal Alef).<br />
Gêmeas cantam o nazismo<br />
Duas meninas gêmeas, de 13 anos, causam<br />
polêmica nos Estados Unidos: elas se<br />
dizem orgulhosas de serem neonazistas e<br />
estão vendendo CDs de músicas racistas<br />
de seu grupo Prussian Blue. As adolescentes<br />
dizem que não gostam da mistura étnica,<br />
e afirmam aos quatro ventos que<br />
querem preservar a raça branca. Foram<br />
educadas na Califórnia, com idéias nazistas,<br />
pela mãe April Gaede, que as tirou da<br />
escola para educá-las em casa. A residência,<br />
por sinal, está à venda, por considerarem<br />
que o bairro onde moram não é suficientemente<br />
branco. A música favorita da<br />
dupla é “Sacrifício”, cuja letra tenta mostrar<br />
Rudolf Hess, braço-direito de Hitler,<br />
como um homem de paz. Outra polêmica<br />
das duas é que, recentemente, arrecadaram<br />
dinheiro para as vítimas do furacão<br />
Katrina, mas exigiram que sua colaboração<br />
fosse entregue somente aos brancos.<br />
Ted Shaw, advogado da organização afroamericana<br />
mais importante dos EUA, criticou<br />
a postura das jovens: “É uma lástima<br />
escutar duas menininhas falando tanto<br />
lixo”, reclamou. (Revista Veja/Jornal Alef).<br />
Radiografia da família média<br />
O Escritório Central de Estatísticas divulgou<br />
novas estatísticas sobre diferentes aspectos<br />
da vida dos israelenses e suas famílias.<br />
A família israelense média é composta<br />
por 3,7 pessoas. 51% são famílias com<br />
filhos de até 17 anos. 23% dos casais não<br />
têm filhos. 12% têm um só parente. O gasto<br />
médio de manutenção de uma casa é de<br />
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VISÃO JUDAICA dezembro de 2005 Kislev/Tevet 5766<br />
1100 shekels. (eletricidade, gás e impostos<br />
municipais). A família média gasta 10.080<br />
shekels (aproximadamente R$ 6 mil) por<br />
mês. Segundo os dados divulgados se conclui<br />
que: 99,8% têm geladeira, 91,3% têm<br />
televisão, 89% têm pelo menos um telefone<br />
fixo, 81% têm telefone celular, 75% têm<br />
microondas, 70% são donos de suas casas,<br />
61% das famílias israelenses têm ar condicionado,<br />
57% têm ao menos um automóvel,<br />
55% têm videocassete, 55% têm computador,<br />
31% têm assinatura de Internet,<br />
25% alugam, 20% têm DVD e 13% têm dois<br />
ou mais automóveis. (El Reloj.com).<br />
Islâmico prega libertação de Jerusalém<br />
O líder militante do Movimento Árabe Islâmico<br />
de Israel, Raed Salah, visitou o Monte<br />
do Templo em novembro e pregou uma<br />
ação para libertar “Jerusalém dos ocupantes”.<br />
O xeque insistiu que os muçulmanos<br />
devem conquistar Jerusalém já que “é a<br />
única opção para o futuro de Jerusalém”,<br />
declarou. Também convocou os muçulmanos<br />
a deterem as construções na Cidade<br />
Velha (área que é judaica) e também as<br />
pesquisas arqueológicas. Salah foi libertado<br />
recentemente da prisão depois de ter<br />
sido acusado de apoio financeiro ao Hamas.<br />
(Israel National News/ El Reloj.Com).<br />
Religião obtém direito de resposta na TV<br />
O Tribunal Regional Federal manteve o direito<br />
de resposta das religiões afro-brasileiras<br />
contra a RedeTV. O direito de resposta<br />
foi pedido em ação civil pública ajuizada<br />
pela ex-procuradora regional dos Direitos<br />
do Cidadão em São Paulo, Eugênia<br />
Fávero, e pelas organizações Ceert (Centro<br />
de Estudos das Relações de Trabalho e<br />
da Desigualdade) e Intecab (Instituto Nacional<br />
de Tradição e Cultura Afro-Brasileira)<br />
e segundo a liminar da juíza federal<br />
Marisa Cláudia Gonçalves Cucio, a emissora<br />
em questão deverá exibir, durante sete<br />
dias consecutivos, um programa-resposta<br />
de uma hora, no mesmo horário em que<br />
eram exibidos os programas contra as religiões<br />
afro-brasileiras. (Intecab).<br />
Judaísmo em programa de TV inter-religioso<br />
De acordo com o procurador regional dos<br />
Direitos do Cidadão Sergio Gardenghi Suiama,<br />
‘a Justiça soube, mais uma vez, reconhecer<br />
que não há espaço na televisão brasileira<br />
para a intolerância e para o ódio entre<br />
as religiões. É inadmissível o uso de uma<br />
concessão pública de TV para demonizar religiões<br />
históricas brasileiras’, completou Suiama.<br />
O programa-resposta que já foi gravado<br />
reúne lideres de diversas religiões e entidades<br />
que trabalham pelo respeito à diversidade.<br />
Pelo judaísmo contou com a presença<br />
do rabino Alexandre Leone, e de Lia Bergmann<br />
pela B’nai B’rith do Brasil. (Intecab).<br />
Behar no hall da fama do esporte judaico<br />
A brasileira Adriana Behar, do vôlei de<br />
praia, terá seu nome inscrito no Hall da<br />
Fama do esporte judaico, em Natania, Israel.<br />
O anúncio foi feito dias atrás e, além<br />
dela, vice-campeã olímpica em Atenas e<br />
em Sidney, receberão também a honraria<br />
o nadador americano Jason Lesak, dono<br />
de duas medalhas de ouro olímpicos, e o<br />
boxeador Al Singer, campeão mundial do<br />
peso leve nos anos 30, entre outros. Des-<br />
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de 1979, já foram homenageados<br />
315 atletas, de 24 países.<br />
(Hebreu Blogspot).<br />
Tribo perdida de Israel na Índia<br />
17<br />
O rabinato de Israel reconheceu como judeus<br />
os membros de uma antiga tribo da<br />
Índia conhecida como Shing-Long, afirmando<br />
que são descendentes de uma das dez<br />
tribos perdidas de Israel. O grupo, também<br />
chamado de Lu-Shi ("As Dez Tribos"), é descendente<br />
do bíblico Manassés, um dos dois<br />
filhos de José, filho preferido de Jacó, e a<br />
quem o patriarca deu dupla herança: "Agora,<br />
pois, os teus dois filhos, que te nasceram<br />
na terra do Egito, antes que eu viesse<br />
a ti no Egito, são meus: Efraim e Manassés<br />
serão meus, como Rúben e Simeão", diz o<br />
livro do Gêneses. A tribo desapareceu junto<br />
com outras nove durante o exílio judaico na<br />
Babilônia, no século 8 a.E.C., quando o<br />
Reino de Israel foi destruído e seus habitantes<br />
foram dispersos pelos assírios. Conhecidos<br />
em Israel como os Bnei-Menashe<br />
(Filhos de Manassés), os Shing-Long formam<br />
uma tribo entre 750 mil e 1,2 milhão de<br />
pessoas vivendo nas regiões de Mizoram e<br />
Manipur, no nordeste da Índia, junto à fronteira<br />
com Mianmar, antiga Birmânia. (Rádio<br />
Chai, Buenos Aires).<br />
Tribo perdida II<br />
O primeiro contato com os Shing-Long foi<br />
feito pelo rabino Elyiahu Avichail, em 1979.<br />
O rabino não deixa lugar a dúvidas sobre a<br />
ligação com o povo de Israel: "Eles rezam<br />
para o D-us de Manassés, e se conhecem<br />
entre si como os descendentes de Manassés".<br />
O rabino lidera uma fundação chamada<br />
"Amishav" (Meu povo retorna). A<br />
"Amishav" e sua recém-criada subsidiária<br />
"Shavei Israel" ("Os que retornam a Israel")<br />
são dedicadas à busca das tribos<br />
perdidas e à restituição ao judaísmo dos<br />
descendentes de judeus que foram obrigados<br />
a se converter a outras religiões. A<br />
decisão de aceitar os quase 7 mil membros<br />
judeus da tribo (o resto continua sendo<br />
cristão) foi tomada pelo grão-rabino sefardita<br />
Shlomo Amar, que condicionou a<br />
"repatriação" apenas a um processo de<br />
conversão segundo as leis religiosas judaicas.<br />
Após isso, Israel lhes concederá o<br />
benefício da "Lei do Retorno" para que<br />
estabeleçam residência no país com todos<br />
os direitos. (Rádio Chai, Buenos Aires).<br />
Cosméticos de Israel para o Paquistão<br />
Um dos primeiros reflexos das conversações<br />
recentes, na Turquia, entre os ministros das<br />
Relações Exteriores de Israel e do Paquistão,<br />
foi o fato de que a empresa de cosméticos<br />
israelense Chavkin, recebeu dias atrás<br />
um pedido de mostruários por parte de um<br />
dos principais importadores de perfumaria<br />
e farmácia do Paquistão. O empresário paquistanês,<br />
enviou um e-mail ao laboratório<br />
israelense, afirmando que conheceu seus<br />
produtos nos shopping centers do Emirado<br />
de Omã. E acrescentou que os produtos israelenses<br />
correspondem aos gostos do consumidor<br />
paquistanês. O gerente de vendas<br />
do laboratório Chavkin confirmou o envio<br />
ao Paquistão, via Jordânia de um mostruário<br />
de 250 produtos cosméticos originais de<br />
Israel. (Rádio Chai, Buenos Aires).