14.04.2013 Views

Vamos ver o Irão olhos nos olhos - Fonoteca Municipal de Lisboa

Vamos ver o Irão olhos nos olhos - Fonoteca Municipal de Lisboa

Vamos ver o Irão olhos nos olhos - Fonoteca Municipal de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Barcelona<br />

e robôs <strong>de</strong> olhar <strong>nos</strong>tálgico, estrelas ca<strong>de</strong>ntes artifi ciais e<br />

. Vítor Belanciano, em Barcelona<br />

A maior parte optou por obras, ou<br />

robôs, interactivos. A americana Lijin<br />

Aryananda concebeu um robô<br />

(“Mertz”) <strong>de</strong> olhar cândido e voz infantil<br />

que interage com quem o interpela,<br />

enquanto o canadiano Max Dean<br />

criou uma ca<strong>de</strong>ira (“Robotic<br />

chair”) que se <strong>de</strong>smembra e se refaz<br />

sozinha. Pelo meio há até um “Humanoid<br />

lab” que promove competições<br />

entre robôs para gáudio dos huma<strong>nos</strong><br />

que assistem, entre a incredulida<strong>de</strong><br />

e o sorriso, às disputas entre inteligências<br />

artificiais — do futebol ao sumo<br />

japonês, existem réplicas para<br />

todos os gostos. É uma exposição reveladora,<br />

pelo olhar <strong>nos</strong>tálgico, sobre<br />

qualquer coisa que, até há pouco tempo,<br />

consi<strong>de</strong>rávamos ser o futuro.<br />

Vetera<strong>nos</strong><br />

O Sónar ganhou aura porque era ali<br />

que se <strong>de</strong>cifravam linhas <strong>de</strong> futuro.<br />

Ainda é. Mas o vínculo com o passado<br />

também sempre esteve presente. E<br />

não apenas nas exposições ou <strong>nos</strong><br />

filmes exibidos — como no documentário<br />

“Warp 20”, <strong>de</strong> Lorenzo Fonda,<br />

que con<strong>de</strong>nsa a história dos 20 a<strong>nos</strong><br />

da editora <strong>de</strong> culto inglesa.<br />

Todos os a<strong>nos</strong> são apresentados<br />

alguns projectos vetera<strong>nos</strong>, forma das<br />

novas gerações criarem uma relação<br />

com aquilo que foi feito lá atrás e <strong>de</strong><br />

perceberem o presente. Na edição<br />

<strong>de</strong>ste ano, os Roxy Music eram o gran<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>staque. Mas a sua prestação na<br />

última noite veio a revelar-se um equívoco.<br />

Esteticamente, o grupo pouco<br />

tem a <strong>ver</strong> com o espírito do festival.<br />

Havia uma fatia consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong><br />

público para os <strong>ver</strong>, mas a escolha <strong>de</strong><br />

um repertório centrado em canções<br />

<strong>de</strong> combustão lenta, com longos solos<br />

<strong>de</strong> guitarra (Phil Manzanera) e <strong>de</strong><br />

Ípsilon • Sexta-feira 25 Junho 2010 • 19

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!