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LIVRO ELIEZER - ta valendo (6 de julho) - Insight

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Em evento no exterior, conversa com David Rockfeller (à direi<strong>ta</strong>).<br />

Ao fundo, Olavo Setúbal, controlador do Banco I<strong>ta</strong>ú<br />

Porém, muito tempo antes <strong>de</strong> a Vale do Rio Doce me levar a sair tropeçando pelo plane<strong>ta</strong> afora, eu<br />

trouxe o mundo para mim. Procurei apren<strong>de</strong>r o maior número possível <strong>de</strong> línguas estrangeiras. Talvez<br />

pela efervescente curiosida<strong>de</strong> da juventu<strong>de</strong>, <strong>ta</strong>lvez por uma sábia e oportuna intuição, <strong>ta</strong>lvez por alguma<br />

<strong>ta</strong>ra latente, saí metendo o be<strong>de</strong>lho em letras, sons e fonemas estranhos.<br />

Em Curitiba, aprendi o russo. Passei <strong>ta</strong>mbém a falar inglês e, <strong>de</strong>pois, alemão e francês, este no<br />

colégio. Nunca fiz curso <strong>de</strong> idiomas – essas escolas não eram tão comuns naquela época. Sempre fui<br />

autodida<strong>ta</strong>. Ainda em Curitiba, estu<strong>de</strong>i por con<strong>ta</strong> própria para corrigir o alemão e o russo coloquiais<br />

que havia aprendido. Sempre me preocupei em conhecer a fundo a gramática <strong>de</strong> cada língua, passo<br />

fundamen<strong>ta</strong>l para se comunicar <strong>ta</strong>nto por intermédio da fala quanto da escri<strong>ta</strong>.<br />

Não consi<strong>de</strong>ro ter qualquer vocação <strong>de</strong>scomunal para o aprendizado <strong>de</strong> outras línguas. Não estu<strong>de</strong>i<br />

por dile<strong>ta</strong>ntismo. A vida <strong>de</strong> globetrotter exigiu que eu can<strong>ta</strong>sse conforme a música local. O alemão<br />

e o russo me permitiram rodar por boa parte da Europa e es<strong>ta</strong>belecer con<strong>ta</strong>tos com autorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

diversos países. Muitos dos futuros contratos fechados para a Vale do Rio Doce começaram a nascer lá<br />

atrás, nas conversas pelas esquinas <strong>de</strong> Curitiba e em noites perdidas na árdua busca <strong>de</strong> compreensão do<br />

alfabeto cirílico. Com tempo para estudar mais a fundo, dividi os idiomas por origem. Entre os latinos,<br />

além do francês, aprendi i<strong>ta</strong>liano e o espanhol, muito mais simples para nós, brasileiros.<br />

Além do inglês, alemão, russo, francês, i<strong>ta</strong>liano e espanhol, há outras línguas sobre as quais tenho<br />

certo conhecimento, mas não domino com fluência, por<strong>ta</strong>nto não as incluo neste primeiro rol. São<br />

idiomas, digamos assim, que vieram até mim compulsoriamente por con<strong>ta</strong> da vida cigana. Acabei<br />

vocalizando outras línguas em razão das viagens profissionais e dos amigos que fiz provenientes <strong>de</strong><br />

várias e estranhas partes do mundo. Este é o caso, por exemplo, do grego.<br />

CIDADÃO DO MUNDO<br />

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