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ACTA N.º 10/2007 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 07-05-2007

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

figueirenses, muitos deles, outros se não são, tentaram sê-lo, porque fizeram<br />

investimentos naquele edifício, viram os seus negócios falirem, postos de<br />

trabalho desaparecerem. Prejuízos imensos que não foram ressarcidos por ninguém.<br />

Disse que, sinceramente, não gostaria que a Câmara viabilizasse a quem, pelos<br />

vistos, cometeu um erro crasso ao idealizar aquele projecto. Não só quem o<br />

idealizou, mas também quem o licenciou e, seja como for, o que é facto é que nem<br />

o privado se pode queixar de que foi a Câmara que lhe impôs o que quer que<br />

fosse, porque até lá fez o que, supostamente, nem devia ter feito. E, por isso,<br />

ao privado, com o devido respeito, não lhe é devida qualquer desculpa para um<br />

desaire económico, se é que o foi porque ainda está por apurar.-----------------<br />

Do seu ponto de vista, desaire económico foi para aqueles que ocuparam o rés-do-<br />

chão e o primeiro andar durante muito tempo e que fizeram tantas diligências,<br />

junto da Câmara, para a revitalização daquele espaço. Os políticos<br />

comprometeram-se, de facto, que tal poderia e deveria ser feito, inclusive o<br />

Presidente, mas a verdade é que aquilo morreu. O dono da obra, com a distinta<br />

desfaçatez, vem propor uma alteração, supostamente, para fazer mais lucros e o<br />

ordenamento, e as boas ideias da Câmara Municipal para a cidade, mais uma vez,<br />

ficaram postergadas pelo interesse privado, sabe-se lá para quê. Acrescentou<br />

ainda que, neste caso, fala com total à vontade, porque o Presidente foi eleito<br />

com o mesmo programa eleitoral que ele também foi, na altura. Por isso, o<br />

compromisso até nem é da oposição. O compromisso é deles, da maioria. E, por<br />

isso, têm de explicar muito bem ao eleitorado quando e porquê que não cumprem.--<br />

Referiu que às vezes até podem errar, porque ele também erra e, se calhar, não<br />

são tão poucas vezes quanto isso. Mas quando acontece, posteriormente, vimos<br />

explicar porquê, e se a explicação for plausível, as pessoas entendem. Acha isto<br />

um caso que não pode, de maneira nenhuma, passar assim ao de leve, do ponto de<br />

vista do PSD, de responsabilidade da gestão da cidade e dos compromissos com o<br />

eleitorado. Salientou que não tem nada a ver com a ideia que foi apresentada<br />

pelo Vereador Victor Sarmento que, naturalmente, pensa que eivado, obviamente,<br />

de boas intenções, e perante o que ele pensa que é um facto consumado, que é o<br />

facto da maioria inviabilizar o edifício tal qual lá está, apenas com outro<br />

aspecto, há-de continuar a ser o mesmo “mamarracho” de sempre. Embora que a cor<br />

o possa tornar menos mamarracho, mas não deixa de o ser. Lembrou que são todos<br />

responsáveis pelo mesmo porque, na altura e até na Assembleia Municipal, havia<br />

unanimidade em relação à má concepção daquele edifício e de se fazer ali um<br />

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