ACTA N.º 10/2007 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 07-05-2007
ACTA N.º 10/2007 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 07-05-2007
ACTA N.º 10/2007 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 07-05-2007
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C Â M A R A M U N I C I P A L D A F I G U E I R A D A F O Z<br />
<strong>ACTA</strong> N.<strong>º</strong> <strong>10</strong>/<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
<strong>REUNIÃO</strong> <strong>ORDINÁRIA</strong> <strong>DE</strong><br />
<strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
“Nos termos do art.<strong>º</strong> 91.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro,<br />
com nova redacção que lhe foi dada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11<br />
de Janeiro, as actas são publicitadas na integra, mediante edital<br />
afixado durante 5 dos <strong>10</strong> dias subsequentes à sua aprovação,<br />
tendo em vista garantir a publicidade necessária à eficácia<br />
externa das decisões”.
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
LOCAL - Sala das Sessões dos Paços do Município---------------------------------<br />
DATA –<strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong>----------------------------------------------------------------<br />
A reunião iniciou-se com a presença de:-----------------------------------------<br />
PRESI<strong>DE</strong>NTE - António Baptista Duarte Silva<br />
VEREADORES - Victor Manuel Sarmento Cruz<br />
- António Paulo Martins Pereira Coelho<br />
- José António da Paz Cardoso Ferreira<br />
- Lídio Manuel Coelho de Neto Lopes<br />
- Maria Teresa de Figueiredo Viana Machado<br />
- António Joaquim Ribeiro da Silva Tavares<br />
- José Elísio Ferreira de Oliveira<br />
- Mário João Menezes Paiva<br />
ABERTURA DA <strong>REUNIÃO</strong> – Quinze horas e dezanove minutos, deu-se início à reunião,<br />
sendo a mesma secretariada pelo Chefe de Divisão Administrativa, Património e<br />
Notariado, João José da Silva Ramos, coadjuvado pela Chefe de Secção, Maria<br />
Margarida Madeira Valério de Mesquita.------------------------------------------<br />
<strong>ACTA</strong> DA <strong>REUNIÃO</strong> ANTERIOR – A acta da reunião ordinária do dia 16 de Abril de<br />
<strong>20<strong>07</strong></strong>, depois de lida, foi posta à discussão e aprovada por unanimidade.---------<br />
O Presidente deu início à reunião com o período de antes da ordem do dia, em<br />
cumprimento do art<strong>º</strong> 86<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei<br />
n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de Janeiro.--------------------------------------------------<br />
INTERVENÇÃO DOS MEMBROS DO EXECUTIVO<br />
INTERVENÇÃO DO PRESI<strong>DE</strong>NTE<br />
PERÍODO <strong>DE</strong> ANTES DA OR<strong>DE</strong>M DO DIA<br />
1 - INCLUSÃO <strong>DE</strong> PONTO NA AGENDA <strong>DE</strong> TRABALHOS<br />
O Presidente propôs que fosse incluído, por aditamento, na agenda de trabalhos<br />
desta reunião, a fim da Câmara analisar e votar na altura própria, o seguinte<br />
assunto:------------------------------------------------------------------------<br />
- Abertura dos Mercados Municipais no dia 13 de Maio.---------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento e, procedendo à votação, deliberou, por unanimidade,<br />
aprovar a admissão do referido assunto.-----------------------------------------<br />
INTERVENÇÃO DO VEREADOR LÍDIO LOPES<br />
2 - VOTO <strong>DE</strong> CONGRATULAÇÃO - EQUIPA <strong>DE</strong> JUNIORES DA NAVAL 1<strong>º</strong> <strong>DE</strong> MAIO<br />
O Vereador Lídio Lopes interveio dizendo que pretendia apresentar um Voto de<br />
Congratulação da Câmara Municipal à equipa de Juniores da Naval 1<strong>º</strong> de Maio, pela<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
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boa prestação durante toda esta época. Salientou que esta equipa, na Edição do<br />
fim-de-semana anterior, subiu à 1ª Divisão da categoria de Juniores a nível<br />
Nacional. Portanto, queria apresentar um Voto de Congratulação pelos resultados<br />
obtidos pela equipa, mas também aos técnicos, aos Dirigentes e aos pais dos<br />
jovens que, muitas vezes, se deslocam nos próprios carros, transportando-os para<br />
os jogos.-----------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento e, procedendo à votação, deliberou, por unanimidade<br />
aprovar um voto de Congratulação à equipe de Juniores da Naval 1<strong>º</strong> de Maio.------<br />
INTERVENÇÃO DO VEREADOR VÍCTOR SARMENTO<br />
3 - REVITALIZAÇÃO DO BAIRRO NOVO<br />
O Vereador Victor Sarmento começou a sua intervenção referindo que os Vereadores<br />
do Partido Socialista gostariam, novamente, de voltar a falar sobre o projecto<br />
que tinham apresentado, há alguns meses atrás, sobre o “Modelo de Gestão<br />
Estratégica” para o Bairro Novo e para a Zona Baixa da cidade. Mencionou que, em<br />
relação ao Bairro Novo, consideram que pouco ou nada está a ser feito quanto à<br />
sua revitalização, referindo que apresentaram um “Modelo de Desenvolvimento<br />
Estratégico para o Bairro Novo” que, de alguma forma, poderia auxiliar esta<br />
Câmara Municipal nesse mesmo desenvolvimento. Salientou que têm algumas ideias<br />
para revitalizar toda aquela zona da cidade, que são equipamentos com interesse<br />
estratégico e que julgam poderem contribuir decididamente para colocarem a<br />
Figueira da Foz mais no centro da atenção, particularmente, das pessoas da<br />
Região Centro, não só dos nacionais, como dos estrangeiros que, eventualmente,<br />
visitem o nosso país. Acha que, o Governo está a dar instrumentos preciosos, que<br />
podem permitir à Figueira da Foz desenvolver-se extraordinariamente.------------<br />
Acrescentou ainda que, com as “Acessibilidades Rodoviárias, com a A17, IC8 e com<br />
a Ponte Nova dos Arcos, na Cova Gala; com a melhoria da “Acessibilidade<br />
Portuária”, pelo menos assim esperam, com o “Prolongamento do Molhe Norte” e com<br />
a instalação das duas “Centrais Termoeléctricas”, estes são instrumentos que, só<br />
por si, devem catalizar o desenvolvimento do Concelho da Figueira da Foz.-------<br />
Recordou que na altura, desenvolveram alguns aspectos dos ordenamentos e<br />
particularmente de alguns impasses e definições em relação ao Ordenamento do<br />
Território, nomeadamente aqueles que estão a ser apresentados, mas realçaram que<br />
não foram apresentadas soluções para revitalizar o Bairro Novo e a Rua da<br />
República. Nesse sentido, sugeriram a criação de uma Comissão com as<br />
características que, na altura, apresentaram, de uma Organização por Projecto,<br />
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coordenada pelo Presidente, que pudesse, em princípio, auxiliar a desenvolver<br />
estas zonas da cidade. Mas, tal não foi entendido pelo Executivo. Apresentam<br />
agora algumas ideias para o desenvolvimento do Bairro Novo e esperam que as<br />
aproveitem e que as ponham em prática.------------------------------------------<br />
Recorda ainda, que tinham considerado o Bairro Novo uma área por excelência para<br />
o lazer e para o turismo. Assim deviam ser consideradas nesse aspecto de<br />
desenvolvimento estratégico do concelho da Figueira da Foz. Portanto, expõem<br />
quatro ideias, que são:---------------------------------------------------------<br />
- Um parque infantil, particularmente um parque infantil “indoor”; um mini<br />
aquário; uma Quinta Pedagógica e um circuito em Ciclovia, que se bem se lembram,<br />
já o tinham sugerido há algum tempo atrás.--------------------------------------<br />
Quanto ao Parque Infantil disse que são ideias, não quer dizer que sejam dogmas,<br />
porque outras podem surgir. Julgam que poderia ser colocado dentro das<br />
instalações do actual Edifício do Trabalho, particularmente no rés-do-chão. Em<br />
vez do rés-do-chão ser aproveitado da forma como lhes foi sugerido pelo<br />
Presidente, há algumas semanas atrás, com lojas a abrirem para o exterior que<br />
representam mais do que tem existido e sem sucesso.-----------------------------<br />
Apontou que de seguida passarão à apresentação de um filme que mostra, com um<br />
exemplo concreto, numa cidade Holandesa, um equipamento com essas<br />
características, nomeadamente, no último andar de um edifício, com menos área<br />
até do que esta que dispomos no Edifício do Trabalho. Na apresentação mostrou<br />
uma imagem do que é hoje o Edifício do Trabalho e aquilo que está projectado<br />
fazer-se, apresentado pela Seguradora ao Presidente da Câmara Municipal: em<br />
termos exteriores é recobrir e alterar o aspecto do que existe hoje. Por dentro,<br />
lembrou que as sugestões apresentadas incluíam a transformação do rés-do-chão,<br />
deixando de ter o pátio interior que seria ocupado com lojas abertas para o<br />
exterior e, depois, do primeiro andar para cima com apartamentos. Se bem se<br />
lembra, era essa a sugestão da Seguradora e que o Presidente trouxe à reunião.--<br />
- A instalação de um Mini Aquário, algures na zona ribeirinha. Referiu que iria<br />
trazer um filme sobre o que é que poderá ser feito nessa zona.------------------<br />
- Uma Quinta Pedagógica, possivelmente no Horto Municipal, ou na parte Norte do<br />
vale das Abadias. Na sua opinião, talvez no Horto Municipal.--------------------<br />
- O circuito em Ciclovia, de alguma forma citadino mas que, neste caso, fizesse<br />
ligação à serra da Boa Viagem, para o Cabo Mondego e, também, para o interior,<br />
ao longo do rio, ou seja, para Vila Verde, indo, e porque não fazer, a ligação<br />
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até Montemor-o-Velho. Mas aqui apresentam o circuito citadino que, ao fim e ao<br />
cabo, poderia ligar estes três equipamentos que referiu.------------------------<br />
Assim, estão expostas as quatro ideias com interesse estratégico para o<br />
desenvolvimento do Bairro Novo. Um parque infantil no rés-do-chão do Edifício “O<br />
Trabalho”; um mini aquário para a zona ribeirinha; uma quinta pedagógica para o<br />
Horto Municipal e um circuito em Ciclovia, ligando estes três equipamentos.-----<br />
Referiu que o que irão ver é uma montagem localizada no último andar do<br />
edifício. Apontou que o filme original é muito maior, mas irão ver somente três<br />
minutos, sensivelmente um minuto para cada equipamento. Explicou que o filme é<br />
passado em Delft (cidade holandesa) e que há vários equipamentos idênticos na<br />
Holanda.------------------------------------------------------------------------<br />
Mencionou que as condições climáticas daquele país obrigam a que este tipo de<br />
equipamentos sejam colocados no interior dos edifícios e utilizados durante todo<br />
o ano.--------------------------------------------------------------------------<br />
Explicou que no interior existe um parque infantil multifacetado, polivalente,<br />
aproveitando assim o último andar. É um edifício normalíssimo e por dentro tem a<br />
possibilidade de os pais e as crianças comerem; tem espaços de lazer<br />
diversificados para as crianças, com vários equipamentos como: escorregas e<br />
trampolins. A área onde se encontra situado é bem menor do que a área existente<br />
no edifício “O Trabalho”. Sugeriu que aquela empresa poderia, obviamente, ser<br />
contactada, podendo esta estar interessada em investir na Figueira da Foz, pois<br />
é uma de muitas empresas que estão habituadas a lidar com esses equipamentos,<br />
estando portanto, particularmente vocacionados para essa finalidade, podendo<br />
atrair gente de vários pontos do país.------------------------------------------<br />
Acrescentou ainda, que o edifício tem um canto específico para as crianças com<br />
menos de quatro anos e mais dois espaços, que não são mostrados no filme.<br />
Comentou que existe uma sala para alugar só para festas, com muitas mesas e,<br />
também, um recinto a imitar uma mini discoteca, com um piso para dança para os<br />
adolescentes e jovens um pouco mais velhos.-------------------------------------<br />
De seguida apresentou um filme com o outro equipamento, dizendo que quem viaja<br />
por Espanha já viu mini aquários da empresa “Sealife”. Comentou que aquela<br />
empresa está em vários países europeus, julga que até no mundo, mas pelo menos<br />
na Europa. Em Espanha e França há várias. Não sabe se existe alguma em Portugal<br />
mas, esse tipo de equipamento, que é um pequeno aquário, poderia perfeitamente<br />
ser enquadrado no desenvolvimento e aproveitamento da zona ribeirinha.----------<br />
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Por último, a chamada Quinta Pedagógica, situada numa cidade mais pequena do que<br />
a Figueira da Foz, fica nos arredores da cidade. É um equipamento novo, julga<br />
que é de Junho do ano passado, que ainda está em construção na cidade de<br />
Barendrecht e apresenta os animais de quinta e os utensílios usados na<br />
agricultura, criando um ambiente com interesse pedagógico pela natureza e pelos<br />
animais, o que é algo que existe muito pela Holanda e noutros países, na<br />
Alemanha, na Bélgica e em França. Referiu que não é muito característico no<br />
nosso país, mas julga que é algo que já começa a existir nalgumas cidades de<br />
Portugal. Pensa que não necessita de muito espaço e, provavelmente, o Horto<br />
seria uma localização ideal para ter um equipamento desta natureza. Podendo ser<br />
aberta às escolas e ao público em geral, sendo mais um ponto de atracção para as<br />
pessoas se deslocarem à Figueira da Foz.----------------------------------------<br />
Após a apresentação dos três equipamentos referiu que não existe qualquer<br />
presunção da parte dos Vereadores da Oposição em quererem dizer “tem de ser<br />
assim”. Não. São só exemplos, são meras ideias, com a possibilidade, das<br />
empresas vocacionadas para o efeito serem contactadas, porque são empresas que<br />
existem por toda a Europa, no que diz respeito ao Parque Infantil e no que diz<br />
respeito ao mini aquário. Salientou que a ideia dos Vereadores do Partido<br />
Socialista é ajudar e dar o contributo para o que deve ser feito para<br />
desenvolver o Bairro Novo, apresentando propostas concretas e outras mais irão<br />
apresentar, para por a Figueira em acção e para que estas conclusões que<br />
apresentaram, possam no futuro não ser as mesmas e até ser bem diferentes. É<br />
essa a intenção.----------------------------------------------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes interveio dizendo que só queria fazer uma observação<br />
quanto à questão da Quinta Pedagógica, sublinhando que o processo se encontra na<br />
posse do Presidente da Câmara para decidir se irá ser implementada no terreno da<br />
Casa das Cruzinhas, pois a área são cerca de 9.000 m2 e tem o perfeito e<br />
necessário enquadramento e cabimento para o efeito.-----------------------------<br />
O Vereador Pereira Coelho começou a sua intervenção falando sobre a questão do<br />
edifício “O Trabalho”. Referiu que numa reunião, já há algum tempo atrás, o<br />
Presidente fez menção a que os donos do edifício teriam apresentado um projecto<br />
de alterações, chamando reabilitação, na altura, e disse-lhe, pessoalmente, como<br />
membro eleito pela maioria, que era um compromisso eleitoral que, de facto, toda<br />
aquela zona fosse verdadeiramente requalificada e que passava, exactamente, pela<br />
demolição daquele edifício. Pensa que é quase unânime na população da Figueira<br />
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da Foz que aquele edifício nunca devia, sequer, ter sido construído e, se<br />
calhar, os figueirenses lançaram-lhe tantos maus olhares que ele nunca chegou a<br />
ter uma ocupação minimamente credível e capaz. É, de facto, um fenómeno difícil<br />
de explicar na Figueira porque, provavelmente, há edifícios muito piores do que<br />
aquele e que estão todos ocupados. Mas o que é facto, é que aquele nunca<br />
conseguiu singrar. E foi por esse motivo que, na reflexão que ele fizeram, em<br />
conjunto, com muito boa gente desta terra, de vários quadrantes políticos, sobre<br />
variadíssimas áreas da Figueira da Foz, umas das suas conclusões foi exactamente<br />
esta: que era preciso requalificar o Bairro Novo e, dentro dessa requalificação,<br />
assumir especial relevância ao que fazer com o edifício “O Trabalho” e toda a<br />
sua envolvente, porque eram as únicas zonas onde, supostamente, seria mais fácil<br />
fazer qualquer coisa em termos de ocupação de espaço, que não originasse<br />
problemas acrescidos de propriedade, de titularidade, etc..---------------------<br />
Disse que, na altura, quando o Presidente anunciou que iria ser feita a<br />
requalificação daquele edifício, teve a oportunidade de dizer que lamentava que,<br />
sem mais nenhuma reflexão com os seus companheiros de lista, tivesse aceite que,<br />
por um lado, já não se demolisse o prédio e, por outro, ainda por cima, como<br />
parecia nas suas palavras, tivesse já de acordo com as alterações que eram<br />
propostas pelo proprietário. Disse que, na altura, ficou na expectativa de<br />
poder, em tempo próprio, ver o que é que estava pensado para ali, para não<br />
reagir a quente. Mas, agora, ficou um pouco mais preocupado, quando ouviu o<br />
Vereador Victor Sarmento dizer que já tem conhecimento do projecto. Concluiu,<br />
assim, que o prédio já está em apreciação nos serviços da Câmara e que, por<br />
isso, a qualquer momento, pode ser viabilizado pelos poderes que o Presidente<br />
tem. Perguntou ao Presidente se prefere que faça por escrito um requerimento<br />
para que esse projecto venha a ser discutido em reunião de Câmara, a fim de se<br />
perceber, com profundidade, o que é que o investidor quer; em que medida é que<br />
isso responsabiliza cada um dos Vereadores sobre aquele espaço, que é um espaço<br />
crítico e sensível da cidade da Figueira da Foz. Pensa que não há nada como<br />
discutir essas coisas cara a cara. Não no segredo dos gabinetes, não quando a<br />
solução já está feita e depois é “pegar ou largar”, mas enquanto ainda se tem<br />
algum tempo para se discutir o assunto, até porque, com o devido respeito, o<br />
proprietário de certeza absoluta que já amortizou, todos e quaisquer prejuízos<br />
que lhe advenham daquele empreendimento. Na sua opinião, se tem prejuízo a culpa<br />
é só dele, não é de mais ninguém. Pensa que há uma série de pessoas,<br />
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figueirenses, muitos deles, outros se não são, tentaram sê-lo, porque fizeram<br />
investimentos naquele edifício, viram os seus negócios falirem, postos de<br />
trabalho desaparecerem. Prejuízos imensos que não foram ressarcidos por ninguém.<br />
Disse que, sinceramente, não gostaria que a Câmara viabilizasse a quem, pelos<br />
vistos, cometeu um erro crasso ao idealizar aquele projecto. Não só quem o<br />
idealizou, mas também quem o licenciou e, seja como for, o que é facto é que nem<br />
o privado se pode queixar de que foi a Câmara que lhe impôs o que quer que<br />
fosse, porque até lá fez o que, supostamente, nem devia ter feito. E, por isso,<br />
ao privado, com o devido respeito, não lhe é devida qualquer desculpa para um<br />
desaire económico, se é que o foi porque ainda está por apurar.-----------------<br />
Do seu ponto de vista, desaire económico foi para aqueles que ocuparam o rés-do-<br />
chão e o primeiro andar durante muito tempo e que fizeram tantas diligências,<br />
junto da Câmara, para a revitalização daquele espaço. Os políticos<br />
comprometeram-se, de facto, que tal poderia e deveria ser feito, inclusive o<br />
Presidente, mas a verdade é que aquilo morreu. O dono da obra, com a distinta<br />
desfaçatez, vem propor uma alteração, supostamente, para fazer mais lucros e o<br />
ordenamento, e as boas ideias da Câmara Municipal para a cidade, mais uma vez,<br />
ficaram postergadas pelo interesse privado, sabe-se lá para quê. Acrescentou<br />
ainda que, neste caso, fala com total à vontade, porque o Presidente foi eleito<br />
com o mesmo programa eleitoral que ele também foi, na altura. Por isso, o<br />
compromisso até nem é da oposição. O compromisso é deles, da maioria. E, por<br />
isso, têm de explicar muito bem ao eleitorado quando e porquê que não cumprem.--<br />
Referiu que às vezes até podem errar, porque ele também erra e, se calhar, não<br />
são tão poucas vezes quanto isso. Mas quando acontece, posteriormente, vimos<br />
explicar porquê, e se a explicação for plausível, as pessoas entendem. Acha isto<br />
um caso que não pode, de maneira nenhuma, passar assim ao de leve, do ponto de<br />
vista do PSD, de responsabilidade da gestão da cidade e dos compromissos com o<br />
eleitorado. Salientou que não tem nada a ver com a ideia que foi apresentada<br />
pelo Vereador Victor Sarmento que, naturalmente, pensa que eivado, obviamente,<br />
de boas intenções, e perante o que ele pensa que é um facto consumado, que é o<br />
facto da maioria inviabilizar o edifício tal qual lá está, apenas com outro<br />
aspecto, há-de continuar a ser o mesmo “mamarracho” de sempre. Embora que a cor<br />
o possa tornar menos mamarracho, mas não deixa de o ser. Lembrou que são todos<br />
responsáveis pelo mesmo porque, na altura e até na Assembleia Municipal, havia<br />
unanimidade em relação à má concepção daquele edifício e de se fazer ali um<br />
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reaproveitamento daquela área toda. Do seu ponto de vista, não é só o edifício,<br />
é a área envolvente, cujos proprietários também estão, de certeza absoluta,<br />
interessados em que se houvesse uma valorização territorial. É uma zona no<br />
coração da cidade da Figueira da Foz com a pouca iluminação e com uma<br />
frequência, às vezes, não pouco recomendável. Tem a esperança de terem ali uma<br />
obra feita por arquitectos competentes, com imaginação que lhes possam propiciar<br />
um novo espaço, de categoria, para o Bairro Novo e com outro tipo de<br />
equipamentos que podiam ser do género apontado pelos Vereadores da Oposição, ou<br />
outros, com áreas de lazer. Gostaria que esse projecto fosse, de facto,<br />
discutido em reunião de Câmara e que pudessem ter uma reflexão conjunta da<br />
pertinência do mesmo porque, não está disponível para aceitar requalificações<br />
que a única coisa que querem dizer é mais valias, de novo, para os mesmos, que<br />
fizeram tal mal feitorias, não só ao Município, como aos que por lá passaram,<br />
que faliram as suas empresas e não foram ressarcidos por ninguém dos prejuízos<br />
que tiveram.--------------------------------------------------------------------<br />
A verdade é esta e, por isso, são obrigados a pensar neste tipo de coisas, sob<br />
pena de, fazer política não ser propriamente a tal arte nobre que todos<br />
idealizam, mas uma mera gestão empresarial. Nesse aspecto, pede desculpa ao<br />
Vereador Victor Sarmento por, de alguma forma, ter interrompido a sua<br />
intervenção, mas só vem a propósito por causa da questão do edifício “O<br />
Trabalho”, que acha muito sensível e tanto mais sensível quanto isso é que<br />
continua todos a falar da questão da revitalização do Bairro Novo. Na sua<br />
opinião, quando acontece qualquer coisa que poderia aligeirar essa<br />
revitalização, fazem ouvidos moucos e passam à frente, como aconteceu com<br />
Esplanada Silva Guimarães, em vez de se ter aproveitado o investimento que foi<br />
feito para pensar, desde logo, em que é que vai ou não vai originar a<br />
revitalização do espaço mais abrangente. Acha que são mesmo conservadores no<br />
pior sentido da palavra e por isso é que o Bairro Novo continua como está e não<br />
tem soluções, e para perderem mais uma oportunidade não têm o seu aval. Por<br />
isso, não lhe podem, mais uma vez, como alguns fazem apressadamente, vir dizer<br />
que há deslealdades, porque a deslealdade maior é quando alguém pode dar um<br />
esclarecimento em tempo oportuno e não o dá.------------------------------------<br />
O Presidente interveio dizendo que independente daquilo que o Vereador Víctor<br />
Sarmento apresentou, que não tem nada a ver, porque seria um aproveitamento dum<br />
espaço interior, que poderia ser naquele edifício, ou noutro sítio, referiu que<br />
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também perfeitamente à vontade, porque, como disse o Vereador Pereira Coelho, em<br />
2001 fazia parte das intenções deste Executivo, e foi apresentado ao eleitorado,<br />
a demolição daquele edifício, a ideia até foi sugerida por si, porque continua a<br />
achar que aquele edifício, tal como está e com aquela volumetria, nunca teve<br />
solução. Não sabe explicar a falência da utilização do edifício o “Trabalho”, no<br />
coração do Bairro Novo, ao lado do Casino. Não sabe se é pela má qualidade do<br />
edifício mas, de facto, foi um insucesso. Apontou que responsáveis pela própria<br />
empresa não acreditam que uma reabilitação viabilize aquele espaço. Nada está<br />
assumido, pelo menos por si, que seja viabilizada a reabilitação do edifício,<br />
antes pelo contrário. Respondeu ao Vereador Pereira Coelho, que não sabe se as<br />
pessoas que estavam no edifício foram devidamente indemnizadas. Tanto quanto<br />
sabe haveriam muito poucos proprietários de fracções e as habitações nem têm<br />
sequer licença de habitação. Frisou que ouviu atentamente a sua intervenção e<br />
tomou nota, como aliás sempre faz, e disse que continuam a procurar que se<br />
consiga encontrar uma solução, pois até à data não conseguiu porque não tem<br />
meios para adquirir e dificilmente pode expropriar. Ainda acredita que possa ser<br />
presente em reunião de Câmara uma solução que vá ao encontro do que, no seu<br />
entender, se queria inicialmente e de outras pretensões.------------------------<br />
O Vereador Pereira Coelho interveio dizendo ao Presidente que não é possível e<br />
não é muito viável discutir esta questão sem haver um estudo prévio sobre o que<br />
é que a Câmara pretenderia fazer ali. E sem esse esboço de ideia alternativa,<br />
minimamente concretizado, é difícil fazer uma discussão séria sobre o assunto. O<br />
conselho que dá é que os serviços da Câmara, os arquitectos ou convidando um<br />
arquitecto que entendessem por bem, fizesse, quanto mais não fosse, um esboço<br />
sobre uma nova ocupação e tipo de equipamentos e, a partir daí já era muito mais<br />
fácil para todos perceberem os impactos positivos que poderia ter uma solução,<br />
quiçá mais radical mas com ganhos notórios para o ordenamento da cidade e para a<br />
revitalização daquele espaço. Por isso, que não se resuma esta questão a uma<br />
mera discussão de “bota a baixo” ou “deixa ficar” porque não é isso que está em<br />
causa, mas sim um reaproveitamento com um determinado fim, com muito mais<br />
impacto, para bem da Figueira da Foz, sempre com transparência, discutindo à<br />
frente de todos, para que não haja mal entendidos nesta matéria.----------------<br />
O Vereador Víctor Sarmento referiu que aquela zona da cidade tem que ser vista<br />
pelo Executivo, como uma zona de excelência para o lazer e para o aproveitamento<br />
turístico. Aliás, historicamente é assim que ela foi entendida sempre e que nos<br />
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tempos áureos foi vista pelos figueirenses e por aqueles que a visitavam. Julga<br />
que não vale a pena perder tempo e energia a pensar que aquele espaço, aquela<br />
zona da cidade pode ser concorrencial em termos comerciais com as novas<br />
realidades do século XX e século XXI, que são os Centros Comerciais. Vale a<br />
pena, sim, apostar na vertente turística e de lazer. Salientou que ao lado do<br />
edifício do “Trabalho” existiu um parque de diversões. O próprio local onde está<br />
o edifício “O Trabalho” era um sítio, também, de diversão, era um cinema, o<br />
“Parque Cine”. Portanto, há que procurar, de facto, vectores de desenvolvimento<br />
e concentrar energias nesses vectores e, consoante as zonas da cidade, apostar a<br />
sério naquele vector para aquela zona da cidade. Porque apostando a sério está-<br />
-se a concentrar todas as disponibilidades financeiras, criativas e outras em<br />
recursos humanos e disponibilização dos privados para conseguir e atingir esse<br />
objectivo. Se se quiser fazer de tudo um pouco, hoje em dia isso já não é<br />
possível, pois o desenvolvimento do reordenamento das cidades modernas não se<br />
faz dessa maneira. Portanto, tem de se aceitar essas regras gerais de<br />
desenvolvimento moderno e adaptar naquela zona da cidade, aquilo que acham mais<br />
conveniente para atingir o objectivo nobre que todos desejam, que é dar vida e<br />
trazer gente para a Figueira da Foz durante todo o ano. Mas, para isso tem que<br />
haver condições para lhes oferecer e prestar serviços de qualidade todo o ano e<br />
não só a partir de Maio, com a praia ou piscina, que é a partir dessa altura que<br />
começa a ser limpa e a funcionar.-----------------------------------------------<br />
Continuou a sua intervenção referindo que é necessário ter equipamentos<br />
preparados para oferecer serviços todo o ano. De facto, é uma localização por<br />
excelência, para um equipamento com essas características, não só pelas razões<br />
já aduzidas. Entrando um bocadinho mais em pormenor na ocupação daquele espaço<br />
do edifício “O Trabalho”, que fica junto ao mercado, julga que existem condições<br />
para haver acessibilidades facilitadas, parqueamento adjacente, inclusivamente,<br />
um grande espaço de confluência de pessoas como é o mercado, ao qual se deslocam<br />
as famílias e na qual, inclusivamente, podiam ir com os seus filhos e estes<br />
ficarem nesse espaço infantil, como uma creche, como acontece nestes espaços,<br />
que têm pessoas habilitadas a fazerem a guarda das crianças. Disse que aquilo<br />
que o Presidente pretendeu apresentar há alguns meses atrás, não como uma<br />
decisão definitiva mas como uma proposta para colocar no rés-do-chão das lojas<br />
não é mais do que o mesmo.------------------------------------------------------<br />
O Presidente interveio de novo dizendo que a empresa tem vindo a falar, ao longo<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
do tempo, de várias coisas, desde a Loja do Cidadão e a questão é o ordenamento<br />
do espaço. Também não é por acaso que existe um parque infantil no Jardim, que é<br />
ao pé do mercado, não é por acaso que no CAE existe um “Play Center” que uma<br />
parte é exactamente igual àquilo que o Vereador mostrou para os mais pequenos,<br />
com pessoas que tomam conta das crianças durante os espectáculos. Portanto, é<br />
exactamente a mesma filosofia e também não é por acaso que no projecto que<br />
apresentaram para ocupação do espaço que chamam o “Quebra-Mar”, estava previsto<br />
haver um edifício “Multiusos”, dedicado ao mar, baseado numa ideia que existe já<br />
em vários países da União Europeia, designadamente, na Grécia e Itália, que são<br />
espaços temáticos ligados ao mar. Disse que em Ílhavo existe um Museu Marítimo<br />
com uma grande vocação ligada à pesca do bacalhau porque tem toda uma tradição e<br />
todo um património que o permitiu fazer. A Figueira já não o tem, pois perdeu-se<br />
um pouco desse património.------------------------------------------------------<br />
Referiu que foi apresentado na altura, e está ainda em projecto, a Ciclovia,<br />
sobre a qual o Vereador apresentou um filme e que está perfeitamente dentro do<br />
que a Câmara tem nos seus projectos, que não vai só até Montemor, mas até<br />
Coimbra, passando por Vila Verde e que neste momento só está feita até à<br />
Estação. Disse que o Vereador Pereira Coelho conhece muito bem o projecto da<br />
Ciclovia do Mondego que foi presente quando ele ainda estava na Comissão de<br />
Coordenação. São projectos que a Câmara tem em colaboração com outras, e estão<br />
dentro da mesma génese de projectos apresentados fundamentalmente pelo Executivo<br />
anterior. Referiu que vão olhar com muita atenção para o que o Vereador disse e,<br />
com certeza, que vão ver da sua possibilidade de concretização, porque está de<br />
acordo com projectos que apresentaram e que acham que têm todo o sentido e que<br />
trazem uma oferta interessante à cidade da Figueira da Foz.---------------------<br />
O Vereador Víctor Sarmento interveio congratulando-se com a concordância do<br />
Executivo dizendo, no entanto, que há uma dissociação, entre aquilo que se diz e<br />
aquilo que se faz. O apelo que deixam é que se faça mais, ou seja, que fazer<br />
mais, neste caso concreto, é, de facto, primeiro, criar o que é que vão fazer e<br />
quem é que vão contactar para fazer esse aproveitamento e essa dinamização e,<br />
depois, lançar um concurso. Disse que esses passos têm de ser dados forçosamente<br />
e que não podem ficar só pelo programa eleitoral, que é sempre algo de muito<br />
teórico, mas que depois não se consubstancia na prática, não é exequível, não se<br />
executa. Julga que a Figueira da Foz precisa de equipamentos exequíveis que se<br />
ponham no terreno e não de equipamentos que estejam só no papel dos programas<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
eleitorais, seja de que partidos forem. O que verificam é que, tanto quanto se<br />
apercebem, uma vez que fazem parte do executivo, sem funções executivas e não<br />
tem acesso a todos os dossiers, que as coisas estão paradas. Salientou que<br />
levantaram a questão há alguns meses atrás e que houve alguma receptividade, mas<br />
ficou tudo parado. Compreende que o Presidente tenha muitos Pelouros, na sua<br />
opinião, demasiados e, para isso, é preciso saber delegar. Pode até continuar a<br />
ter esses Pelouros todos, mas é preciso também saber criar grupos de trabalho<br />
para dinamizar as várias áreas de intervenção, pelas quais é responsável e isso<br />
não está a ser feito é preciso que se faça sendo esta uma área da sua<br />
responsabilidade.---------------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
4 - PLANO DIRECTOR MUNICIPAL<br />
O Vereador Victor Sarmento, no uso da palavra, disse que se tem vindo a batalhar<br />
na questão do Plano Director Municipal (PDM) na necessidade de saberem o que é<br />
que se passa. Chegaram à conclusão, infelizmente, que o que o Presidente lhes<br />
tem vindo a dizer não corresponde à realidade. Apontou que o processo de<br />
alteração do PDM está numa fase muito mais “embrionária” e que não corresponde<br />
minimamente ao que lhes disse há alguns meses atrás e até, talvez, há um ano<br />
atrás, de que já estaria na Comissão de Coordenação da Região Centro (CCDR) e no<br />
Governo Central, mas isso não se verifica. Na sua opinião, deve ser usado este<br />
tipo de transparência, divulgando aos munícipes, o que é que se está a fazer o<br />
que é que se passa relativamente a este processo, como o fazem outras Câmaras<br />
Municipais no país.-------------------------------------------------------------<br />
O Presidente explicou que a proposta de alteração do PDM – Vale de Murta e<br />
Pinhal da Gandra, se encontra em fase de “consulta pública” e que já foi nomeada<br />
oficialmente a “Comissão Mista de Coordenação”, o que demorou realmente muito<br />
tempo. Terminando o prazo da referida consulta, será elaborado o Plano que<br />
seguirá os trâmites legais.-----------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
5 - MURO <strong>DE</strong> SUSTENTAÇÃO <strong>DE</strong> AREIAS NA COSTA <strong>DE</strong> LAVOS<br />
O Vereador Victor Sarmento frisou que, curiosamente, o insólito aconteceu também<br />
na Avenida do Vereador José Elísio. Instalou-se, há algum tempo atrás, a<br />
polémica do famoso muro de sustentação de areias ou, consoante a perspectiva, de<br />
protecção da agressão do mar na Costa de Lavos que levou o Vereador José Elísio<br />
a tocar o sino do campanário. Disse que trazem esta questão para o Presidente os<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
esclarecer, porque acham que, de facto, é insólito e nem querem acreditar.<br />
Explicou que este assunto vem na sequência de um munícipe ter pedido para<br />
instalar um restaurante em madeira, de apoio à praia, num terreno que fica<br />
limítrofe àquele muro. Após ter vindo à Câmara Municipal foi para a CCDR que<br />
respondeu o seguinte: “Verificaram recentemente os serviços de fiscalização<br />
desta CCDR – Centro, que foram efectuadas obras de construção de um muro de<br />
vedação de um terreno sito na Avenida Marginal da Costa de Lavos. Pelas<br />
informações que obtivemos, nomeadamente no processo da Câmara Municipal da<br />
Figueira da Foz, terá sido V. Exª. (o munícipe) quem mandou efectuar tais obras<br />
sem estar munido de licença de ocupação de domínio público hídrico marítimo<br />
(DPM) conforme estipula...” e no final vem requerer que proceda à demolição do<br />
referido muro no prazo de 30 dias por contrariar a disposição legal. Questionou<br />
o Presidente se o muro foi feito pela Câmara Municipal com o aval do Vereador<br />
José Elísio ou foi feito pelo munícipe que foi admoestado em proceder à sua<br />
demolição, porque a CCDR veio ao processo da Câmara e constatou “in-loco” que a<br />
responsabilidade do muro não era da Câmara Municipal mas sim desse munícipe.----<br />
O Vereador José Elísio – respondeu que não é no mesmo sítio.--------------------<br />
O Vereador Victor Sarmento afirmou que sim porque aquele muro, conforme viram<br />
pelas fotografias que apresentou em “power point”, não visava a protecção do mar<br />
mas o prolongamento da Avenida José Elísio para Norte, o que é discutível e que,<br />
pessoalmente, não o choca. O importante é a protecção da população da agressão<br />
do mar e, na sua opinião, não é com a construção daquele muro, naquela<br />
localização.--------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador José Elísio respondeu que o muro não foi construído para prolongar a<br />
Avenida Vereador José Elísio. Pesa a circunstância da pessoa ser da Costa de<br />
Lavos, seu apoiante e a que mais contestou a construção do muro, em devido<br />
tempo, e por escrito ter proposto à Câmara que à continuação da Avenida fosse<br />
dado o nome do Vereador José Elísio.--------------------------------------------<br />
O Vereador Victor Sarmento repetiu, para não ficarem dúvidas a ninguém, que,<br />
Pessoalmente, não lhe choca absolutamente nada que aquela rua se prolongue para<br />
Norte da povoação mas é preciso é fazer a protecção do mar para Poente.---------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
INTERVENÇÃO DO VEREADOR ANTÓNIO TAVARES<br />
6 - LEI DAS FINANÇAS LOCAIS – ARTIGO 49<strong>º</strong> - PUBLICIDA<strong>DE</strong><br />
O Vereador António Tavares interveio chamando a atenção para duas ou três coisas<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
que acha que os devem preocupar. A primeira chamada de atenção prende-se com a<br />
exigência legal de ser dada publicidade aos instrumentos financeiros da Câmara.<br />
Disse que foi alertado por alguns munícipes para esta circunstância e como o<br />
Presidente deve saber, existe um dispositivo na Lei da Finanças Locais (Lei n<strong>º</strong><br />
2/<strong>20<strong>07</strong></strong>, de 15 de Janeiro) que obriga a que os documentos referentes ao Plano de<br />
Actividades, Orçamento e Prestação de Contas, devam ser publicitados. Passou a<br />
ler o art<strong>º</strong> 49<strong>º</strong> do referido diploma legal: “Os municípios devem disponibilizar,<br />
quer em formato de papel em local visível nos edifícios da câmara municipal e da<br />
assembleia municipal, quer no respectivo sítio na Internet: “a) os mapas resumo<br />
das despesas segundo as classificações económica e funcional e das receitas<br />
segundo a classificação económica;”. Continuou dizendo que a esta circunstância<br />
acresce que a mesma obrigação corresponde às entidades do sector empresarial<br />
local, as quais nos termos do n<strong>º</strong> 2 deste art<strong>º</strong> devem divulgar, no seu sítio na<br />
Internet os documentos previsionais e de prestação de contas, bem como, os<br />
planos de actividades e os relatórios de actividades dos últimos dois anos;<br />
devem ainda divulgar os planos plurianuais de investimentos, os orçamentos, e os<br />
relatórios de gestão. Referiu que nenhuma das empresas municipais está a cumprir<br />
com esta determinação legal que, como acabou de referir e se encontra imposta<br />
pela Lei das Finanças Locais, esta observação encontrará da parte do executivo<br />
toda a atenção.-----------------------------------------------------------------<br />
O Vereador Victor Sarmento apontou que com esta apresentação que fizeram ácerca<br />
deste tema, não querem “beliscar” ninguém responsável nesta Câmara Municipal,<br />
nomeadamente os Serviços responsáveis pelo “site” da Câmara Municipal da<br />
Figueira da Foz, porque quem tem que dar as orientações sobre o que deve ser<br />
anunciado é o Presidente e a maioria desta Vereação.----------------------------<br />
Referiu que verificaram que na Câmara Municipal de Coimbra estão a funcionar de<br />
acordo com a Lei e conforme já foi dito pelo Vereador Tavares.------------------<br />
O Presidente respondeu que iria ver com os Serviços, por um lado, e com as<br />
empresas municipais por outro, no que diz respeito à publicação de acordo com as<br />
exigências da Lei, de elementos sobre as Finanças.------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
7 - BILHETEIRA “ON LINE” DO CENTRO <strong>DE</strong> ARTES E ESPECTÁCULOS (CAE)<br />
O Vereador António Tavares chamou também a atenção do Presidente e uma vez que<br />
falou em página electrónica, para o seguinte: na última discussão que tiveram<br />
nesta Câmara, relativamente aos documentos de prestação de contas da Figueira<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Grande Turismo, tive o cuidado de chamar à atenção da administração da empresa<br />
para o facto de ter constituído uma promessa para o ano de 2006 de colocar em<br />
funcionamento a bilheteira “on line” do Centro de Artes e Espectáculos. Saudei,<br />
no entanto, o anúncio de que tinha sido feito, de que a bilheteira se<br />
encontraria em funcionamento já neste ano de <strong>20<strong>07</strong></strong>. Não está em funcionamento e,<br />
portanto, lamento que tenha sido feito esse anúncio, que eu próprio tenha<br />
saudado o início do funcionamento da bilheteira mas, de facto, se a bilheteira<br />
está em funcionamento, Sr. Presidente, eu e outras pessoas que conheço, não<br />
conseguimos aceder a ela. Encontra-se em fase de testes.------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
8 - SITE E CARTÃO CAE<br />
O Vereador António Tavares proferiu que o site da Figueira Grande Turismo está<br />
em funcionamento muito abaixo do espectável e continua a não haver informação<br />
relativamente ao cinema, aos congressos. Não percebe porque é que o site<br />
continua, até de uma forma chamativa, a apelar aos utentes para a utilização do<br />
cartão CAE, quando o cartão CAE não está em funcionamento.----------------------<br />
O Presidente disse que iria esclarecer o que se passa quanto à página<br />
electrónica e ao cartão CAE.----------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
9 - CLUBE <strong>DE</strong> AUTOMÓVEIS ANTIGOS DA FIGUEIRA DA FOZ - 2<strong>º</strong> ENCONTRO DA PRAIA DA<br />
CLARIDA<strong>DE</strong> – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO LOGÍSTICO E ISENÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS E APOIO TRADUZIDO NA<br />
<strong>DE</strong>SPESA COM A SEGURANÇA<br />
O Vereador António Tavares disse que gostaria de fazer uma chamada de atenção ao<br />
Presidente e também ao Vereador Lídio Lopes relativamente ao ter sido solicitado<br />
um serviço de vigilância a uma associação deste Concelho e de terem levantado<br />
algumas reticências em relação à contratação do serviço de vigilância. Acontece<br />
que, consultada e obtida melhor informação sobre o assunto, não tem hoje<br />
quaisquer dúvidas de que se trata de uma contratação que não respeita a Lei, uma<br />
vez que a associação em questão não pode exercer aquela actividade, conforme<br />
dispõe o Decreto-Lei n<strong>º</strong> 35/2004, de 21 de Fevereiro, que legisla sobre a<br />
“Actividade de Segurança Privada”. Estabelece o art<strong>º</strong> n<strong>º</strong> 2 deste diploma que “a<br />
segurança privada compreende, além de outros serviços: a) a vigilância de bens<br />
móveis e imóveis e o controlo de entrada e diz o n<strong>º</strong> 2 deste mesmo art<strong>º</strong> que<br />
“compreende para estes serviços a prestação de serviços neste âmbito”. Portanto,<br />
o que se tratava naquele caso era uma prestação de serviços por parte daquela<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
associação, que consistiria na vigilância dos tais bens móveis e o controlo de<br />
entrada. Explicou que este diploma estabelece, também, que os vigilantes de<br />
segurança privada carecem de estar devidamente identificados com o cartão<br />
profissional, emitido pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração<br />
Interna. Em síntese, quem presta este tipo de serviços deverá estar munido de um<br />
Alvará que só é passado uma vez preenchidos determinados requisitos, entre eles,<br />
conforme tinha dito da última vez, “um seguro de responsabilidade civil” e “um<br />
seguro contra roubo e furto”. A terminar esta matéria deve dizer-se que a<br />
prática destas actividades, sem Alvará e sem identificação por parte dos<br />
vigilantes faz incorrer, a quem o pratique, numa contra-ordenação muito grave,<br />
punível nos termos deste diploma. Portanto, julga que, em bom rigor e no<br />
cumprimento da lei, não é possível atribuir este tipo de serviços a quem não<br />
está devidamente habilitado para o fazer, sob pena de a Câmara estar a colaborar<br />
com uma prestação de serviços ilegal. Tanto assim é que a notícia que lhe chegou<br />
foi de que na contratação de um serviço deste tipo para as festas da cidade, o<br />
problema foi levantado pelo representante de uma empresa que tem Alvará de<br />
funcionamento e que chamou à atenção para o facto de outros dois concorrentes<br />
não o terem e, por isso, não poderem estar a concorrer, problema que<br />
imediatamente foi resolvido.----------------------------------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes respondeu que está perfeitamente de acordo com tudo o que<br />
o Vereador António Tavares disse em relação à segurança, porque decorre da Lei<br />
e, na sua opinião, o Vereador agirá como achar melhor no que tem a ver com um<br />
acto que não é de segurança privada mas de vigilância. Deu como exemplo a Queima<br />
das Fitas, que hoje vem à reunião de Câmara, que é um acto de segurança e foi<br />
contratada para o efeito a Polícia de Segurança Pública. Na sua opinião, o mero<br />
acto de vigiar uns carros, não contraria em nada o que está relacionado com o<br />
diploma legal. Apontou que o orçamento que os Vereadores da Oposição entregaram<br />
numa reunião anterior, é tão ilegal quanto o deles, porque teve o cuidado de<br />
chamar o Sr. Pedro Nossa, responsável pelo mesmo, e de lhe perguntar quem é que<br />
lhe pediu este orçamento e em que termos foi feito, e o mesmo respondeu que<br />
poderia publicamente dizer que foi pedido para uma circunstância que não tinha<br />
nada a ver com aquela, que ele não sabia do que é que se estava a tratar, que<br />
não lhe explicaram rigorosamente nada do que era e que apenas lhe pediram para<br />
arranjar um “orçamentozinho”. Pensa que também não é assim que se devem<br />
comportar. Sabe que o orçamento não foi pedido pelo Vereador António Tavares<br />
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Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
porque acredita que não tivesse tido este comportamento com este Sr. Pedro<br />
Nossa, de pedir um orçamentozinho feito à pressa, para vir à reunião de Câmara.<br />
Do que estavam a falar era de uma mera vigilância de um parque de<br />
estacionamento, sem quaisquer actividades de acção em relação a terceiros que<br />
não seja o de verificação da possibilidade de alguém estragar algum carro e de<br />
avisar para não o fazer e, se necessário, chamar a polícia que iria agir, como<br />
lhe compete, do ponto de vista da segurança. Os jovens estavam no local como se<br />
fosse o motorista do próprio carro que lá ficou durante a noite. Referiu que<br />
este serviço sai muito mais barato à Câmara Municipal e ao mesmo tempo deram<br />
apoio a uma Associação Juvenil.-------------------------------------------------<br />
Acha que a questão se põe nestes termos e se o Vereador António Tavares entende<br />
que é um acto de segurança privada o facto de um jovem estar sentado em cima de<br />
um muro a tomar conta de carros ele, pessoalmente, não acha e informação que tem<br />
sobre a matéria suporta-o.------------------------------------------------------<br />
Quanto à questão da segurança privada, em relação ao ponto agendado para hoje,<br />
informou que foi a Polícia de Segurança Pública que solicitaram para dar apoio a<br />
uma acção que, de facto, é de segurança, ou seja, poderia contratar uma empresa<br />
privada mas achou por bem contratar a Polícia de Segurança Pública porque não<br />
foi preciso estar a pedir orçamentos, nem estar com essas questões, pois esta é<br />
a entidade que mais os conforta do ponto de vista da relação custo/serviço.<br />
Neste caso não há controle de entrada, porque é cumulativo com o controle de<br />
segurança, ao contrário da situação anteriormente referida.---------------------<br />
Disse, ainda, que a empresa que elaborou o orçamento que os Vereadores da<br />
Oposição apresentaram também não tem alvará de segurança e que, pelos vistos,a<br />
contratavam de boa vontade.-----------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares frisou que em relação à questão da<br />
Segurança/Vigilância está inteiramente em desacordo com o Vereador Lídio Lopes e<br />
julga que não andará muito longe do que é mais acertado. Esclareceu que não foi<br />
ele que solicitou esse orçamento e que quem o solicitou lhe fez saber que tinha<br />
dado informação à pessoa que passou o orçamento de qual era o assunto que se<br />
tratava. È, portanto, a palavra de um, contra o outro, e, do seu ponto de vista,<br />
o Vereador Lídio Lopes não pode afirmar o contrário.----------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes, fazendo um parênteses, disse que a diferença entre eles<br />
é que ele disse-lhe o nome de quem prestou as declarações e o Vereador António<br />
Tavares não o disse.------------------------------------------------------------<br />
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Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
O Vereador António Tavares respondeu que não tem que lhe dizer mas, com toda a<br />
lealdade, no final da reunião, sem que lhe tivesse pedido, forneceu-lhe esse<br />
documento, o que significa que mantinha toda a fé nele, no sentido de que tinha<br />
sido transmitindo a quem o passou que se destinava para aquele efeito. Não está<br />
a ver alguém a passar um documento não sabendo para que é que ele se destina.<br />
Disse ainda que também foi transmitido à pessoa que solicitou o orçamento que a<br />
empresa em nome individual que o passou estava munida do competente alvará e,<br />
portanto, se o não tem foi a pessoa que faltou à verdade.-----------------------<br />
Voltou a dizer que este diploma diz que a “actividade de segurança privada<br />
compreende: a) a vigilância de bens móveis”. Na sua opinião a actividade de<br />
segurança privada compreende a vigilância de bens móveis e se aqueles jovens<br />
estavam justamente a fazer a vigilância de bens móveis, pergunta de que é que<br />
estão, então, a falar. Não percebe porque é que o Vereador Lídio Lopes distingue<br />
a vigilância, da segurança. Pensa que desta forma estão, como disse no outro<br />
dia, a enganarem-se uns aos outros, porque por essa actividade que o Vereador<br />
está a desvalorizar e que é incumbida a uma entidade que não tem qualquer<br />
credibilidade para a praticar, porque não está anunciada no que a Lei exige e o<br />
que se está a fazer é uma transferência de uma verba, sem que haja qualquer<br />
contrapartida rigorosa para a mesma.--------------------------------------------<br />
Pediu ao Vereador Lídio Lopes que tome providências em relação ao futuro e disse<br />
que lamenta que quando lhe colocaram esta questão, numa reunião anterior, ele<br />
ter tentado tirar responsabilidades dizendo que tinha sido uma solicitação<br />
autónoma dos Serviços.----------------------------------------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes esclareceu que o seu despacho é no sentido dos Serviços<br />
acautelarem orçamentos mais baratos e procurarem soluções que lhe submetem,<br />
depois, para aprovação. Portanto, ao despachar está a chamar a si a<br />
responsabilidade, ou seja, concordou com uma proposta dos Serviços. Acha que o<br />
Vereador António Tavares foi deselegante na afirmação que fez.------------------<br />
O Vereador Victor Sarmento interveio de seguida dizendo que também lhe chocou a<br />
ligeireza com que o Vereador Lídio Lopes abordou a questão da segurança<br />
levantada pelo seu colega da Vereação António Tavares. Julga que é demasiado<br />
importante para ser tratada dessa forma. Pensa que o Vereador não se representa<br />
a si próprio, mas a Câmara Municipal, quando lida com esses assuntos e, por<br />
isso, acha que tem a obrigação e o dever de cumprir a Lei, porque isto é<br />
basilar. Na sua opinião, se é só para ter vigilância, se calhar fica mais barato<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
comprar umas câmaras de vídeo móveis, amovíveis, e instalá-las em vários locais.<br />
Mas não é essa segurança que querem e seguramente as entidades que a solicitam<br />
junto da Câmara Municipal também não é essa que pretendem. Disse que têm que dar<br />
atenção a isto, mesmo que saia mais caro em questões de segurança “e no século<br />
vinte e um a Câmara Municipal e os seus responsáveis não podem abordar estas<br />
questões dessa maneira. Pediu que se reconsidere e que em matérias em assuntos<br />
futuros, as questões de segurança ou vigilância sejam tratadas pela Câmara<br />
Municipal conforme a Lei que é clara, como referiu há pouco o Vereador António<br />
Tavares.------------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
<strong>10</strong> - ESPLANADA DO CAFÉ BEIRA-MAR E MARÉGRAFO - PETISQUEIRA<br />
O Vereador António Tavares falou da questão que se prende com as esplanadas do<br />
Café Beira-Mar e do restaurante Marégrafo-Petisqueira, no Largo Maria Jarra, em<br />
Buarcos, a qual se arrasta há algum tempo. Disse que não teve ainda acesso ao<br />
processo, mas que consultou alguns documentos que estão na posse da Junta de<br />
Freguesia. Referiu que, depois de sucessivas tomadas de posição coincidentes,<br />
entre a Assembleia de Freguesia, a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal, o<br />
proprietário da Esplanada do Marégrafo, depois de sugerida e imposta a retirada<br />
dos elementos fixos que lá tinha, não o fez. Salientou que ainda hoje a mantém,<br />
ao abrigo de uma decisão que veio ao arrepio de tudo quanto tinha sido decidido.<br />
Sente-se, obviamente, indignado pelas posições que a Junta e a Assembleia de<br />
Freguesia tomaram. Mencionou que a Junta e os Vereadores de Câmaras anteriores<br />
tinham decidido nos mesmos termos, e, portanto, é hoje incompreensível que, de<br />
facto, se tenha de uma vez por todas tomado uma decisão que contraria todas as<br />
outras que estavam já anteriormente tomadas e que pareciam que eram as decisões<br />
mais acertadas.-----------------------------------------------------------------<br />
Pensa que o que está também em causa, é que deve ser muito difícil aos munícipes<br />
e aos órgãos descentralizados da Administração, neste caso à Junta e à<br />
Assembleia de Freguesia, compreenderem que uma decisão que paulatinamente e ao<br />
longo do tempo vem sendo tomada num determinado sentido, de um momento para o<br />
outro sofra uma “volta de 360<strong>º</strong>”, por vários órgãos, e que se decida exactamente<br />
ao contrário. Portanto, julga que talvez fosse de ponderar e de reequacionar<br />
esta questão, uma vez que o que está em causa é a normalidade das decisões<br />
administrativas e, sobretudo, a coerência dessas decisões.----------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes esclareceu que em relação ao Marégrafo existe um processo<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
que vem de trás e que, como todos os processos, tem um histórico, do ponto de<br />
vista da ocupação da via pública.-----------------------------------------------<br />
Acrescentou ainda que existem dois tipos de sectores: o Urbanismo, que se<br />
pronuncia em todo o aspecto do enquadramento estético e legal, e as Taxas, que<br />
cobram no final, as taxas inerentes à ocupação da via pública com esplanadas.---<br />
Salientou que, em relação a este processo, existe uma situação que é despoletada<br />
por outro café existente naquele Largo, o café da Beira-Mar. Este café não veio<br />
solicitar à Câmara a cobrança do pagamento das taxas respectivas da ocupação da<br />
esplanada durante quase dois anos e a Câmara, não havendo pagamento de taxas,<br />
provavelmente deveria ter agido na altura, por acção da fiscalização, ter<br />
levantado um auto e até a contra-ordenação pela ocupação indevida da via<br />
pública. Mas, não o fez e a esplanada lá continuou. Quando o requerente do<br />
Marégrafo veio à Câmara solicitar a ocupação da via pública com uma esplanada, o<br />
mesmo apresentou no Departamento de Urbanismo o seu processo, o qual foi tratado<br />
e visto, não havendo mais nenhuma esplanada aprovada para aquele Largo, sendo<br />
esta aprovada no contexto daquilo que foi apresentado, com elementos fixos e com<br />
um conjunto de equipamento de cadeiras e de chapéus. No entanto, o mesmo não foi<br />
aceite e foi sugerido, tal como para a Esplanada Silva Guimarães, que o<br />
mobiliário fosse em metalizado, o chapéu de cor crua e amovível e não uma<br />
esplanada com uma estrutura fixa para tapar o sol. Contudo, a esplanada foi<br />
aprovada nos termos do solicitado após todas as correcções. Entretanto, o<br />
requerente do Marégrafo instala a esplanada, tendo o dono do café Beira-Mar<br />
apresentado queixa à Junta de Freguesia e à Câmara Municipal, que tinham<br />
colocado uma esplanada à sua frente. A Junta de Freguesia, pelas razões que<br />
entende, achou que deveriam ser retirados alguns elementos porque tiravam as<br />
vistas a quem estava sentado na esplanada do café Beira-Mar. Em boa verdade,<br />
esta esplanada, para a Câmara, não existia, porque não havia nenhum requerimento<br />
nem estava licenciada, e nem sequer havia a cobrança das respectivas taxas. Mas,<br />
por decisão do Departamento de Urbanismo, foi determinado que a esplanada do<br />
Marégrafo retirasse todos os elementos opacos e que tapavam então as vistas de<br />
quem estava na esplanada do café Beira-Mar, para ver o mar.---------------------<br />
Portanto, não existia para os Serviços mas passou a existir porque esse café<br />
veio, então, requerer o licenciamento da sua esplanada que em tempos já tinha<br />
sido licenciada. Disse que todos os proprietários de esplanadas desde que as<br />
tenham licenciadas num determinado modelo, todos os anos o que vêm solicitar à<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Câmara é o pagamento das taxas respectivas, para as áreas equivalentes do ano<br />
anterior. Na altura da instalação da esplanada do Marégrafo não estava nenhuma<br />
esplanada licenciada à sua rectaguarda, nem se tinham cobrado as taxas<br />
respectivas.--------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares perguntou se era uma decisão do Urbanismo.-----------<br />
O Vereador Lídio Lopes respondeu que é uma decisão que está no processo e que o<br />
Vereador iria ver quando o analisasse. Explicou que foram, então, retiradas<br />
todas as estruturas horizontais da esplanada Marégrafo que tapavam as vistas de<br />
quem estava sentado na esplanada de trás. Acrescentou ainda que, a esplanada do<br />
café Beira-Mar passou a estar licenciada e, assim, ficaram as duas autorizadas.<br />
Foi pedido ao Marégrafo que retirasse as cadeiras da esplanada para dentro do<br />
estabelecimento e que no outro dia de manhã montasse, porque o café Beira-Mar<br />
abre às 9h00 da manhã e as cadeiras até às <strong>10</strong>h30 tapavam as vistas aos clientes,<br />
e que, no fundo, é esta a questão em relação ao Marégrafo-Petisqueira.----------<br />
O Vereador António Tavares referiu que, em relação ao Marégrafo, agradece todos<br />
os esclarecimentos que lhe prestou. De facto, como lhe disse, não conhece o<br />
processo, apenas uma parte do mesmo. Portanto, fica com os esclarecimentos e<br />
quando tiver acesso ao mesmo, certamente irá constatar que aquilo que lhe foi<br />
dito é realmente o que se está a passar.----------------------------------------<br />
O Vereador Victor Sarmento salientou que em relação à questão levantada com as<br />
esplanadas e com os seus licenciamentos só vem provar, mais uma vez, o desleixo<br />
com que a Câmara Municipal tem lidado com estes assuntos chegando à conclusão<br />
que não é só com os postos de abastecimento de combustíveis, mas também com as<br />
esplanadas que abundam pela cidade e Município. Considera que a Câmara Municipal<br />
tem que lidar e tratar com celeridade estes assuntos.---------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
11 - REGULAMENTO <strong>DE</strong> PUBLICIDA<strong>DE</strong><br />
O Vereador António Tavares interveio dizendo que, uma vez que vai entrar amanhã<br />
em vigor o novo Regulamento da Publicidade, queria chamar à atenção do Vereador<br />
Lídio Lopes, porque pressupõe que o período pedagógico, se ainda não começou,<br />
deve estar para começar em breve, para as imagens que o Vereador Victor Sarmento<br />
teve o cuidado de apresentar e que mostram publicidade em locais que contrariam<br />
o Regulamento, nomeadamente, afixadas em sinais de trânsito. A maior parte desta<br />
publicidade, que não é publicidade mas é propaganda ilegal, são da Figueira<br />
Grande Turismo e colocadas em árvores que, como se sabe, não podem levar<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
“apêndices”. Refere que é preciso começar pela pedagogia a ser feita e<br />
justamente “cá dentro”. Referiu também a publicidade móvel que é “encapotada” e<br />
que o Regulamento não permite, havendo várias situações destas na cidade. Julga<br />
que vai ser necessário chamar a atenção para estas situações, visíveis na<br />
apresentação em “Power Point” e que contrariam o Regulamento porque, estão<br />
colocados há mais de 48 horas. Portanto, julga que, sobretudo em relação à<br />
Figueira Grande Turismo e a quem afixa a sua publicidade, era bom começar por<br />
chamar a atenção para esta circunstância para que, no futuro, possam dizer que<br />
têm um Regulamento e que o mesmo funciona, que a fiscalização funciona, para não<br />
continuarem a assistir a situações desta ordem.---------------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes respondeu dizendo que agradece imenso as fotografias<br />
emitidas em “Power Point”e o titulo “Viva ao Regulamento da Publicidade” porque<br />
entende isso como um elogio, já que não havia Regulamento, nem nunca houve, e<br />
passa a vigorar, a partir de amanhã. Compreende esse viva ao Regulamento da<br />
Publicidade como uma “exultação” do Partido Socialista, ao que o PSD fez e, por<br />
isso, estão todos muito contentes e o “viva à publicidade” é, com certeza, um<br />
acto de boa disposição. Salientou que o Regulamento foi publicado e que tinha um<br />
prazo para entrar em vigor. Nesse espaço de tempo, fez reuniões com todos os<br />
operadores de publicidade do Concelho da Figueira da Foz, de outdoors, mini-<br />
outodoors, carros de publicidade que estão estacionados, tendo dito a todos que<br />
quando não há Regulamentos cada um faz como acha melhor e, nesse caso há um<br />
poder discricionário da Câmara para decidir se é assim ou não, mas quando há<br />
Regulamentos todos tem de o cumprir, até mesmo a própria Câmara Municipal.------<br />
Continuou dizendo que falou com a Administradora da Figueira Grande Turismo,<br />
tendo sido agendada uma reunião para esta semana a fim de definir os locais e<br />
modos de publicitar os espectáculos do CAE. Frisou que ficou muito satisfeito<br />
pelos Vereadores do Partido Socialista estarem a sublinhar, com prazer e com<br />
muito gosto, o que está a ser feito. Entende que depois de todas as reuniões que<br />
tiveram e de terem enviado ofícios, para todas as colectividades do Concelho,<br />
empresas que publicitam com regularidade, discotecas e todos os bares, a<br />
comunicar que o Regulamento entrava em vigor a partir de amanhã e que era para<br />
cumprir. Pensa que nessa circunstância, a Câmara está tranquila para poder agir,<br />
e toda a gente tem a obrigação de o saber.--------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares interveio dizendo que acredita que os resultados são<br />
os melhores e que não vai ser necessário aplicar a parte sancionatória do<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Regulamento.--------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador Victor Sarmento, usando da palavra, em relação ao Regulamento<br />
Municipal da Publicidade, recordou o Vereador Lídio Lopes que tinha encontrado<br />
diversa publicidade de toda a ordem, afixada em todos os lugares, para a qual<br />
tinha dado orientações para se proceder ás devidas contra-ordenações. Perguntou,<br />
dado que já foi há alguns meses atrás, quantas placas é que foram levantadas.---<br />
O Vereador Lídio Lopes respondeu dizendo que acha que não é só dentro da Câmara<br />
Municipal que andam às vezes desorganizados, como os Vereadores da Oposição<br />
dizem e não é verdade. Pensa que os Vereadores do Partido Socialista também se<br />
podiam organizar porque essa relação foi dada ao Vereador António Tavares, mas<br />
se quiser, também lhe dá a relação completa, com os nomes, as moradas e a data<br />
da contra-ordenação.------------------------------------------------------------<br />
O Vereador Victor Sarmento retorquiu que não era necessário.--------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes disse que tinha dito ao Vereador António Tavares que, a<br />
partir de agora, existe uma base de dados relativamente às contra-ordenações<br />
relativas à publicidade e que muitos deles informaram a Câmara dizendo que era<br />
por desconhecimento. Todos esses processos de contra-ordenação foram admoestados<br />
e foi considerada a primeira falta. Portanto, agora, estão avisados que não<br />
devem fazer publicidade sem o solicitarem, pois, se o fizerem já têm uma<br />
agravante, a de terem sido admoestados uma vez.---------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
12 - ARRANJO URBANÍSTICO DA RUA 5 <strong>DE</strong> OUTUBRO EM BUARCOS<br />
O Vereador Pereira Coelho começou por perguntar sobre o arranjo urbanístico da<br />
Rua 5 de Outubro em Buarcos porque, na sua opinião, se o mesmo já estivesse<br />
feito, o problema dos Marégrafos e de outros, estavam resolvidos e tudo em paz e<br />
sossego. Realçou que é uma zona de excelência e devia de ser uma grande<br />
prioridade, que não outras assumidas pela maioria.------------------------------<br />
O Presidente respondeu que o Vereador ainda estava em funções executivas quando<br />
o concurso foi cancelado, no ano passado. Disse ainda que a pretensão da Câmara<br />
se insere ao abrigo de um Programa de Reabilitação Urbana, ou dentro do novo<br />
quadro comunitário ou outra legislação. Em termos de reabilitação urbana segundo<br />
informações do Secretário de Estado, já devia ter sido publicado e que é um dos<br />
projectos que já está pronto, mas aguarda que possa avançar.--------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
13 - PLANO <strong>DE</strong> URBANIZAÇÃO<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
O Vereador Pereira Coelho disse que tinha outros assuntos para expor sobre o<br />
Plano de Urbanização, mas que irá abordá-los numa próxima reunião, uma vez que<br />
algumas das respostas ao seu requerimento só hoje de manhã é que lhe chegaram à<br />
mão, embora, não fosse tudo aquilo que expôs no requerimento. No entanto, numa<br />
primeira leitura, deu para perceber algumas coisas e, de seguida, irá ver o que<br />
é que há a dizer sobre esta matéria.--------------------------------------------<br />
O Presidente frisou que no requerimento também era solicitada uma reunião com os<br />
responsáveis por essa área e com a empresa que está assessorar a Câmara<br />
Municipal.----------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador Pereira Coelho interveio dizendo que nos elementos que lhe forneceram<br />
não constam os nomes dos terrenos e quais as alterações. Salientou que só vinham<br />
as propostas de alteração, mas que era fundamental saber para que índice é que é<br />
que passa.----------------------------------------------------------------------<br />
O Presidente interveio dizendo que poderá não vir em todas as plantas, mas<br />
nalgumas vem mencionado.--------------------------------------------------------<br />
O Vereador Pereira Coelho realçou que ainda não leu, não podendo estar a<br />
afirmar, a com certeza absoluta, mas que em propostas de alteração que passaram<br />
a ter outro índice, não diz mais nada. Admite que, são tantas as propostas que<br />
não leu tudo, não querendo fazer nenhum juízo de valor, simplesmente refere que<br />
não está completa a informação que pediu, mas espera que venha a estar á medida<br />
que for possível.---------------------------------------------------------------<br />
O Presidente sugeriu que o Vereador analisasse primeiro os documentos e<br />
posteriormente irá agendar uma reunião, de acordo com o requerimento que<br />
apresentou.---------------------------------------------------------------------<br />
Tendo o Vereador Pereira Coelho concordado com o solicitado.--------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
14 - PARQUE INDUSTRIAL – INCUBADORA <strong>DE</strong> EMPRESAS<br />
O Vereador Pereira Coelho salientou que, em tempos, se ficou de agendar um ponto<br />
relativo ao Parque Industrial, referente à Incubadora de Empresas mas que até<br />
hoje, nada foi agendado. Referiu que este assunto tem passado um bocado ao lado,<br />
mas, que era importante saber como está a situação da Incubadora.---------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
15 - MICROPLÁSTICOS<br />
O Vereador Pereira Coelho, sobre o assunto da empresa Microplásticos, questionou<br />
qual a decisão tomada acerca da relocalização da mesma.-------------------------<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Em relação a esta questão, o Presidente esclareceu que a referida empresa<br />
informou que a licença provisória dá para a instalação do pavilhão. Entretanto<br />
face ao programa de investimentos da empresa, só dentro de dois anos é que<br />
tinham intenção de fazer novos investimentos e que naturalmente, tinham toda a<br />
perspectiva de, entretanto, ficar resolvida a questão da disponibilização e da<br />
classificação dos terrenos junto ao nó de Quiaios, e portanto, não manifestaram<br />
qualquer interesse em se deslocarem para a zona sul.----------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
16 - ABRIGO DA MONTANHA<br />
O Vereador Pereira Coelho, começou por dizer que o Abrigo da Montanha continua<br />
fechado, representa uns milhares de euros de investimento, e, como tal,<br />
manifestou a vontade de saber qual é o ponto da situação.-----------------------<br />
O Presidente referiu que tem que haver um concurso e que o mesmo está a ser<br />
preparado.----------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
17 - BIENAL <strong>DE</strong> COLECTIVIDA<strong>DE</strong>S<br />
O Vereador Pereira Coelho referiu saber, pela comunicação social, da realização<br />
de uma nova Bienal das Colectividades, e solicitou esclarecimentos acerca da<br />
organização da mesma.-----------------------------------------------------------<br />
O Presidente esclareceu que, à semelhança da primeira Bienal que ocorreu em<br />
20<strong>05</strong>, é organizada pelos serviços da Câmara e que o Vereador com o Pelouro das<br />
Colectividades propôs que assim continuasse, tendo sido criada para o efeito uma<br />
Comissão.-----------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador José Elísio tomou a palavra e referiu que a Câmara deliberou realizar<br />
uma segunda edição da Bienal. Para isso, constitui-se uma Comissão para a<br />
organizar, que é constituída por três pessoas das diversas áreas do Concelho:<br />
uma do Norte, uma do Centro da zona urbana e outra do Sul. Acrescentou ainda que<br />
já foi feita a apresentação pública do programa e que está a ter uma boa<br />
participação, não só das colectividades como também das Juntas de Freguesia.<br />
Prevê-se que seja um grande acontecimento no Verão de <strong>20<strong>07</strong></strong>, na nossa cidade, com<br />
custos inferiores a cerca de 1/3 dos da primeira edição da realização deste<br />
evento.-------------------------------------------------------------------------<br />
Em sua opinião, o Presidente da Associação das Colectividades está a tentar<br />
criar um problema de ordem política que devia ser resolvido com o Presidente da<br />
Comissão Política do Partido Social Democrata, e que não está propriamente<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
relacionado com as colectividades.----------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
18 - FIGUEIRA PARANOVA<br />
O Vereador Pereira Coelho interveio dizendo que gostava de saber o que anda a<br />
ParaNova a fazer, o que é que já fez, quais são os seus planos, onde vai<br />
intervir, quantos funcionários tem, quais são as suas categorias, quem paga,<br />
porque esse assunto não vem à Câmara, vem é outra coisa chamada Figueira Domus.<br />
Essa não vem prestar contas à Câmara, até hoje, que saiba, ainda não veio, não<br />
tem que vir.--------------------------------------------------------------------<br />
Continuou dizendo que está a falar por aquilo que sabe: o Presidente dir-me-á<br />
que foi lamentavelmente num dia que não estava, mas, diz-me qual é a acta e vai<br />
consultá-la e, se for caso disso, peço desculpas e penitencio-me por isso. Mas,<br />
tem que me dizer qual é para ir consultar e depois ver se o que lá diz responde<br />
minimamente às questões que colocou, porque é só isso que quer saber. Perguntar<br />
não ofende ninguém, nem tem nada que ficar logo em erupção, não afirmou nada só<br />
perguntou.----------------------------------------------------------------------<br />
O Presidente respondeu que a Figueira ParaNova tem uma Assembleia Geral e o seu<br />
relatório e contas são públicos, tendo sido dado conhecimento dos mesmos, na<br />
reunião de Câmara, de 2 de Abril de <strong>20<strong>07</strong></strong>.---------------------------------------<br />
O Vereador Pereira Coelho referiu que tinha levantado algumas questões sobre a<br />
mesma, ao que o Presidente respondeu que lhe ia fazer chegar o relatório e<br />
Contas da Figueira ParaNova, para consultar.------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
19 - FIGUEIRA DOMUS – EMPRESA MUNICIPAL<br />
O Vereador Pereira Coelho referiu que da última vez que estiveram a falar da<br />
Figueira Domus, fez alusão que tinha sido contratada mais uma pessoa, e até<br />
perguntou se essa contratação seria uma pessoa tão especial, que não houvesse<br />
ninguém nos recursos humanos desta Câmara, que pudesse suprir essa necessidade.<br />
O silêncio foi profundo, e tão profundo que até hoje, não teve resposta. Mas,<br />
como sabem, há sempre o diz que diz, e toda a gente sabe tudo e, obviamente, sou<br />
às vezes um depósito de alguma informação e contra informação, e depois faço a<br />
minha triagem. Mas, já agora, questionava o Presidente se sabe quem é a pessoa<br />
em concreto, que foi desempenhar funções e se, de facto, houve ou não a<br />
preocupação prévia de encontrar junto dos mais seiscentos funcionários da Câmara<br />
Municipal, alguém com capacidades para desenvolver essa acção junto da Figueira<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Domus. Isto é uma questão importante, para saber se há ou não uma total<br />
transparência.------------------------------------------------------------------<br />
A Vereadora Teresa Machado interveio dizendo que já na última reunião tinha dado<br />
uma resposta a essa questão, mas que tornava a dizer que a funcionária tinha<br />
sido admitida porque era precisa. Agora, pode dizer que a categoria desta<br />
funcionária é estagiária assistente de administração, que iniciou funções há<br />
dois anos, pelo POC e em regime de voluntariado, posteriormente. Agora, foi<br />
elaborado um contrato face à prestação de trabalho desenvolvido e às<br />
necessidades da empresa.--------------------------------------------------------<br />
O Vereador Pereira Coelho referiu que depreende, por isso, que são funções<br />
administrativas. Agora pergunta porque, naturalmente, não pode deixar de o<br />
fazer, com tanto funcionário administrativo que existe dentro da Câmara<br />
Municipal porque é que não utilizaram um desses, e foram buscar uma pessoa de<br />
fora com os encargos que isso acarreta? Já agora, pode saber de quanto é esses<br />
encargo, para ter uma ideia de quanto ganha um administrativo dentro desta<br />
Câmara Municipal e numa empresa municipal.--------------------------------------<br />
A Vereadora Teresa Machado respondeu que foram efectuadas diligências<br />
necessárias dentro da Câmara, para encontrar um administrativo disponível, o que<br />
não foi bem sucedido. Em termos de vencimento, essa funcionária não chega a<br />
receber mil euros.--------------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
20 - COLECTIVIDA<strong>DE</strong>S - APRESENTAÇÃO <strong>DE</strong> PROTESTO<br />
O Vereador Paz Cardoso referiu que a sua intervenção tem a ver com o seu<br />
protesto como Vereador, mas também como Presidente da Assembleia Geral do Grupo<br />
Desportivo, Recreativo da Chã, porque não é bicéfalo. É a mesma pessoa, tanto na<br />
Câmara, como Vereador, como naquela colectividade, como Presidente da<br />
Assembleia. No entanto, existem algumas pessoas que conseguem ser bicéfalos.<br />
Estão agora aqui como cidadãos, estão depois acolá como Presidente e estão aqui<br />
como Vereadores. Ele não é assim, afirmou. É a mesma pessoa em todo o lado, é<br />
sempre Vereador e sempre Presidente daquela Associação.-------------------------<br />
Portanto, é nesse sentido que quer deixar um protesto, caso o Presidente<br />
confirme o que vai questionar: - O Sr. Presidente delega no Vereador das<br />
Colectividades, a sua representação na qualidade de Vereador, ou delega, no<br />
Presidente da Comissão Política do Partido Social Democrata? Se se faz<br />
representar pelo Vereador José Elísio, então o Vereador tem que se limitar às<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
funções delegadas, agora se delega no Presidente da Comissão Politica do PSD,<br />
este já poderá falar à vontade das questões politicas/partidárias da Figueira da<br />
Foz.----------------------------------------------------------------------------<br />
A questão é esta: A Câmara Municipal da Figueira da Foz sabe que ocorreu uma<br />
reunião, mais propriamente no dia da Assembleia Municipal, sobre as escolas que<br />
vão fechar neste Município, existindo um acordo entre a Câmara e a DREC. Por<br />
isso, pergunta se o Presidente acha normal, correcto e ético que a pessoa que<br />
manda a uma colectividade em sua representação vá dizer numa sessão solene, que<br />
a escola da Chã vai fechar, quando sabe que não vai fechar. Vai aterrorizar as<br />
pessoas presentes naquela sessão solene e que moram na Chã, dizendo que a escola<br />
da Chã vai fechar, sabendo que não vai fechar, porque o Vereador tem essa<br />
informação, obviamente. Portanto, pergunta novamente se o Vereador estava na Chã<br />
como Presidente do Partido Social Democrata, se foi nessa qualidade que o<br />
Presidente o enviou. Pensa que não foi e, nesse caso, deixa o seu protesto,<br />
porque o Vereador José Elísio quando vai às colectividades vai representar o<br />
Presidente da Câmara e representa todo o Executivo. Portanto, não tem que fazer<br />
política/partidária nas Colectividades. Parece-lhe uma falta de respeito pela<br />
delegação de competências que o Presidente lhe dá.------------------------------<br />
Em relação à Associação das Colectividades também aqui não há bicéfalos, o Sr.<br />
Azenha Gomes foi eleito Presidente, ao que sabe, democraticamente, porque esteve<br />
presente numa dessas eleições, com cerca de 50 colectividades, que são sócias da<br />
Associação de Colectividades da Figueira da Foz. Portanto, não acha correcto que<br />
numa reunião do Executivo camarário, o Vereador esteja a dizer que é um problema<br />
do PSD e um problema político/partidário. O Sr. Azenha Gomes está a tentar<br />
resolver um problema que já devia ter resolvido com ele, em sede própria – A<br />
Câmara - porque há mais de 50 colectividades que fazem parte daquela associação.<br />
O Sr. Azenha Gomes e as pessoas que estão com ele na direcção, representam a<br />
ACFF, não é só ele. É evidente que ele é que dá a cara publicamente. Não tem<br />
procuração do Sr. Azenha, o que diz, é que existe uma associação que representa<br />
cerca de 50 colectividades, para o caso das mais visíveis e mais dinâmicas do<br />
Município. Não fica bem ao órgão, Câmara Municipal, neste caso, a um Vereador<br />
que tem o Pelouro das Colectividades, estar a hostilizar essas 50<br />
colectividades. Sejamos frontais e sérios; o que de facto está a acontecer, é<br />
uma hostilização clara do Vereador José Elísio, usando o pelouro das<br />
colectividades que o Presidente lhe delegou, para exercer política/partidária do<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Partido Social Democrata junto das colectividades.------------------------------<br />
Quando dizem que a bienal vai ser um sucesso espera que sim. É evidente que é o<br />
nome da Figueira que está em causa e, portanto, todos querem o melhor para a<br />
Cidade, e o Vereador José Elísio, com certeza, que, também. Agora, parece-lhe<br />
que os caminhos tortuosos que estão a ser seguidos para a organizar,<br />
marginalizando e hostilizando pessoas que há muitos anos dão a cara pelas<br />
colectividades da nossa terra, não é bom. Também regista o tempo que o<br />
Presidente demorou a atender a Associação de Colectividades, que só os recebeu<br />
quando se inscreveram para intervir como público na reunião de Câmara. Isto, são<br />
verdades que lhe doe dizer, mas, são verdades. Não é assim que se tratam as<br />
colectividades, pois fazem parte delas as pessoas mais dinâmicas e com mais<br />
vontade de servir os outros. Portanto, não se pode andar a brincar com elas<br />
politicamente como está a ser feito pelo Vereador das Colectividades. A Câmara<br />
tem que apoiar as colectividades, não tem que se emiscuir nelas, nem tem que<br />
estar a decidir por elas. Portanto, pensa que o Presidente está a tempo de<br />
tentar emendar e por mão no Vereador José Elísio, porque o que está a fazer, é<br />
dar cabo da organização das Colectividades da Figueira da Foz.------------------<br />
O Presidente referiu que não sabe em que medida é que estão a hostilizar quem<br />
quer que seja, pois têm dado o apoio que a Associação de Colectividades tem<br />
solicitado.---------------------------------------------------------------------<br />
Portanto, aquilo que se fez é exactamente o que foi feito em 20<strong>05</strong> A<br />
responsabilidade era inteiramente sua, obviamente, havia um Vereador, Martins de<br />
Oliveira, mas, entende que isso é uma decisão sua. Os Vereadores podem não estar<br />
de acordo, mas, entendemos que tendo um serviço que a eles lhes competia, aliás<br />
da última vez quem o ajudou dentro da Câmara foi o Vereador Martins de Oliveira<br />
e o seu Chefe de Gabinete que, na altura, era o Sr. Lídio Lopes.----------------<br />
Isto para dizer que já nessa altura, procederam assim, também soube que houve<br />
algumas colectividades que não gostaram, até acharam que podia ter sido feito de<br />
outra maneira, mas, foi a decisão da altura. Agora, também diz o seguinte,<br />
recebeu a Direcção da Associação das Colectividades e não a pode receber antes.<br />
Já não se recorda o que é que aconteceu, mas, houve qualquer coisa que o<br />
impediu, lembra-se que até telefonou a pedir desculpa, pois sabia que tinham a<br />
Assembleia Geral, na segunda-feira, e não pôde recebe-los antes, por isso, é que<br />
entendeu que os devia receber. Agora, existe um Vereador do Pelouro, que é<br />
responsável por essa área e que fez uma proposta de como é que deveria organizar<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
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as colectividades, com o qual esteve de acordo e é isso que se está a fazer.----<br />
Esclareceu o Vereador que nem sequer é militante do PSD e, quanto mais não seja,<br />
não é Presidente Distrital, nem coisa nenhuma dentro do PSD.--------------------<br />
O Vereador Paz Cardoso retorquiu que o Vereador em quem o Presidente delega<br />
competências, pode falar de uma escola que vai fechar, quando ele sabe que não<br />
vai fechar, acha isso normal?---------------------------------------------------<br />
O Presidente respondeu que não sabe se o Vereador José Elísio sabia ou não que a<br />
Escola da Chã, não ia fechar.---------------------------------------------------<br />
O Vereador Paz Cardoso questionou se o Presidente informou o Vereador da reunião<br />
que houve com a DREC. Estavam todos sentados naquelas cadeiras, no dia em que o<br />
Sr. Presidente deu essa informação. Não posso acreditar no que diz, desculpe Sr.<br />
Presidente o Vereador sabia, ele fez isto de propósito!-------------------------<br />
O Vereador José Elísio interveio dizendo que em relação à intervenção do<br />
Vereador Paz Cardoso desejava dizer o seguinte: O Vereador, disse duas vezes,<br />
primeiro, que ele não estava a falar verdade e, segundo, que estava a mentir.<br />
Não lhe admito, nem lhe reconheço autoridade para fazer afirmações dessas. Ouvi<br />
calado e, portanto, o mínimo que lhe exijo é que me peça desculpa, porque falei<br />
o que sabia e o Vereador Paz Cardoso fala daquilo que tem ouvido dizer. Vamos<br />
por partes, hostilizar as colectividades porquê? Foi uma afirmação que o Sr.<br />
Proferiu. Porquê hostilizar, em que é que já minimamente hostilizei alguma<br />
Colectividade ou Associação das Colectividades? A Associação das Colectividades<br />
foi atendida nesta Câmara, relativamente a todos os pedidos e reivindicações que<br />
fez, nomeadamente, apoios para a organização do desfile folclórico, para a<br />
orquestra de sopros, para despesas correntes e passagem de declaração de<br />
utilidade pública. Não existe mais nenhum pedido da Associação das<br />
Colectividades, todos os que fizeram foram atendidos. Enquanto Vereador do<br />
Pelouro, a única vez, repito, a única, vez que a Direcção da Associação das<br />
Colectividades solicitou uma reunião para os receber, recebi-os e decorreu já no<br />
ano passado, de uma forma até bastante agradável. Não tenham, nem oralmente, nem<br />
por escrito, nenhum pedido de reunião com a Direcção da Associação das<br />
Colectividades, repito para que não haja dúvidas, até ao momento, não tenho<br />
nenhum pedido da Direcção da Associação das Colectividades.---------------------<br />
Esclarece, ainda que, no dia 19, tive uma conversa com o Sr. Fernando Gonçalves,<br />
Vice-Presidente da Associação que, depois de trocarem algumas impressões e pelas<br />
preocupações que ele lhe colocou, acordou com ele que estava disponível para<br />
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receber a Direcção da Associação dentro de muito poucos dias, 19 de Abril,<br />
quinta-feira. Mas, como no dia 20, sexta-feira, esteve envolvido com questões<br />
familiares, com o nascimento de um neto não teve disponibilidades de tempo para<br />
tratar de nada. No sábado, de manhã, o Sr. Fernando Gonçalves telefonou-lhe e já<br />
marcou o dia dessa reunião, disse-lhe que podia informar o Presidente da<br />
Direcção que dentro de muito poucos dias teriam essa conversa, ao que lhe<br />
respondeu que se não lhe marcasse a reunião, avançava com a conferência de<br />
imprensa de segunda-feira, que já estava marcada. Respondi-lhe para ele avançar<br />
com a conferência de imprensa, porque até segunda-feira não tinha hipótese de o<br />
receber. Mas o que o Presidente da Associação queria era mesmo fazer a<br />
conferência de imprensa, não queria que o atendesse, porque não anda cá para ver<br />
passar os comboios e o Vereador também não. Portanto, o que ele queria era fazer<br />
a conferência de imprensa e fez. A partir, deste momento, deixaram de estar<br />
reunidos os pressupostos para receber a Associação das Colectividades, neste<br />
contexto. Recebê-los-á sempre, não é guerra nenhuma, não faz guerra a ninguém,<br />
recebê-los-á sempre que a Associação lhe peça uma reunião e lhe indique os temas<br />
que quer ver debatidos.---------------------------------------------------------<br />
Relativamente às colectividades, elas sabem que não precisam de marcar nenhuma<br />
reunião, a maior parte dos dirigentes das colectividades, sejam eles de que cor<br />
política/partidária sejam, a maioria deles até é da cor do seu Partido, não<br />
precisam de marcar reunião chegam, batem à porta do seu gabinete, entram e<br />
conversam sobre os assuntos que têm que conversar. Não há guerra, nem<br />
hostilização, nem discriminação, não há absolutamente nada. Quanto a esse<br />
empolamento, que o Vereador está a pretender dar, em Julho irão ver se a Bienal<br />
vai ser uma grande ou pequena manifestação cultural, desportiva e recreativa,<br />
nessa altura, se verá. Esta é a verdade. O Vereador falou em caminhos tortuosos,<br />
mas não sabe quais são. O que o Vereador fez foi um exame de exercício de<br />
demagogia política.-------------------------------------------------------------<br />
O Vereador Paz Cardoso referiu que estas coisas são o que são, os factos é que<br />
falam muitas vezes, não é aquilo que se diz. Por acaso, o Sr. Presidente foi<br />
convidado para o encontro das colectividades, no passado sábado, para o<br />
aniversário da Associação das Colectividades? A Câmara não foi convidada? O<br />
Vereador José Elísio esteve lá presente? Será que isto não é hostilidade? Claro<br />
que não é!...-------------------------------------------------------------------<br />
Quando disse que o Vereador faltou à verdade, disse e continuo a afirmar, que<br />
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faltou à verdade! Volto a afirmá-lo e não lhe peço desculpa, porque disse apenas<br />
aquilo que é um facto! É que o Sr. sabe que a escola da Chã não vai fechar e,<br />
demagogicamente, (ando a aprender consigo!...) utilizou uma sessão solene de uma<br />
colectividade para ir, assustar as pessoas da Chã. Como vê, também, apesar das<br />
suas demagogias não estiveram lá (na manifestação do PSD). Isto não é mentira?<br />
Então é o quê?------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador José Elísio referiu que se esqueceu de responder a uma questão que<br />
acha que é importante. Se o Vereador sabe quais são as escolas que vão fechar ou<br />
não, ele não sabe. Pode ser o que ele, como Vereador e membro do Partido<br />
Socialista, tenha melhor informação do que ele. Não sabe quais são, apenas sabe<br />
é que o Partido Socialista quem sabe. Demagogicamente, emitir um comunicado<br />
público, dizendo que as escolas não fechavam. Mas, posteriormente a esse<br />
comunicado, responsáveis pela DREC deram informações que foram publicadas, pelo<br />
jornal as Beiras, do passado sábado, dizendo que todo o processo estava em<br />
aberto, nada estava encerrado e, portanto, não se sabia, neste momento, quais<br />
eram as escolas que iam ou não fechar. Essa é que é a verdade oficial<br />
transmitida pela entidade responsável, no caso concreto, a DREC.----------------<br />
Quanto à intervenção que fez no Grupo Desportivo e Recreativo da Chã, é<br />
Vereador, exerce um cargo político, são todos Vereadores e todos exercem cargos<br />
políticos.----------------------------------------------------------------------<br />
Acrescentou ainda que gosta da Política e está disponível para assumir o<br />
contencioso político que essa condição lhe obriga. Quando visitou aquele Grupo<br />
Desportivo, falou de Cultura e de Educação, numa colectividade que ao longo dos<br />
anos tem feito exactamente isso, prestado cultura, prestado informação, que tem<br />
uma obra notável em poucos anos de existência e, como tal, referiu que,<br />
provavelmente, qualquer dia algumas colectividades tinham que voltar à origem,<br />
que era servirem de escolas. Portanto, não disse nenhuma mentira, não disse<br />
nenhuma demagogia, disse aquilo que lhe pareceu correcto.-----------------------<br />
O Vereador Paz Cardoso perguntou ao Presidente se era verdade, ou mentira, ter<br />
estado nesta Câmara a Directora Regional da Educação do Centro, numa reunião com<br />
a Vereadora do Pelouro da Educação, no mesmo dia em que, decorreu a Assembleia<br />
Municipal, e que nessa reunião, foi informada que apenas fechariam duas escolas.<br />
Isto tem que ser dito às pessoas, porque elas têm que saber! Senão, o Vereador<br />
José Elísio vai continuar a dizer o que anda para aí a dizer! Nessa reunião, foi<br />
dito, que das dezoito escolas, tendo em conta a Carta Educativa, poderão fechar<br />
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dezasseis. No entanto apenas duas iriam fechar, que era esse o acordo que ficava<br />
ali estabelecido. Pergunta, se esta reunião aconteceu, se o que disse é verdade.<br />
Se isto é mentira? E mais, pergunta à Vereadora Teresa Machado: - Porque é que a<br />
Vereadora não divulgou publicamente essa reunião?-------------------------------<br />
Tanta coisa se divulga quando se fala de fechar a Maternidade, quando se fala<br />
disto e daquilo que dá “gozo politicamente”. Neste caso concreto, em que uma<br />
Directora Regional de Educação vêm à Câmara da Figueira, (ela é que veio à<br />
Câmara da Figueira falar com as pessoas!), dizer o que é que pensava fazer no<br />
próximo ano escolar, na Figueira da Foz, não dizem nada?. Se calhar porque havia<br />
uma manifestação marcada não se divulgou publicamente a reunião com a Srª<br />
Directora. Haverá alguma razão especial para isso Srª Vereadora? Acho mesmo<br />
muito estranho! Porque então não aconteceria o que aconteceu na Chã. Só para<br />
acabar. O Vereador sabe que a Direcção da Chã é composta por pessoas do Partido<br />
Comunista que fazem parte da lista do Partido Comunista em Tavarede, por pessoas<br />
do Partido Socialista, que fazem parte das listas, o meu caso concreto, que sou<br />
Vereador, por pessoas do seu Partido como o Sr. sabe, que fazem parte da lista<br />
do PSD de Tavarede. Nunca se pôs essa questão em causa, a política não entra<br />
dentro da colectividade da Chã. O que interessa na colectividade da Chã é o<br />
associativismo, é a cultura, é a educação das pessoas e o que o Sr. foi lá<br />
fazer, foi um mau serviço, porque revoltou as pessoas que lá estavam que não<br />
eram do seu Partido. É isso que o Vereador vai fazer às colectividades todas,<br />
não é só na Chã, é em quase todas as da Figueira da Foz!------------------------<br />
A Vereadora Teresa Machado interveio dizendo: o Vereador não estará porventura a<br />
insinuar que não divulguei os resultados da reunião, porque houve uma<br />
manifestação. Não estará a insinuar isso em relação àquilo que não fiz. Houve<br />
uma reunião na Câmara com a Directora Regional, no dia da Assembleia Municipal,<br />
argumentei face às propostas de encerramento da DREC, no sentido do não<br />
encerramento das escolas. Apresentámos os nossos argumentos técnicos de acordo<br />
com a Carta Educativa. Obviamente, a Directora Regional foi receptiva à<br />
argumentação da Câmara, no final dessa reunião. Quem divulgou os resultados não<br />
fui eu que, aliás, estava na Assembleia e fiquei surpreendida porque já se sabia<br />
o que se tinha passado na reunião. Se calhar, fiz bem sendo prudente não os ter<br />
divulgado, porque ainda este fim-de-semana, a Direcção Regional disse que está<br />
tudo em aberto. Acredito que a Directora Regional irá cumprir as promessas que<br />
fez. Sei, também, que a definição da rede escolar só se efectua daqui a quinze<br />
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dias. Portanto, enquanto não tiver a definição concreta da rede escolar do 1.<strong>º</strong><br />
ciclo, não tenho essa certeza. Sei que algumas, seguramente todas aquelas que<br />
obtiveram parecer negativo dos Agrupamentos, não fecham. Agora, as outras, a<br />
Sra. Directora Regional foi receptiva à argumentação que a Câmara apresentou,<br />
face ao não encerramento das escolas. Aguardo a comunicação por escrito, e tenho<br />
esperança que haja toda a receptividade para o não encerramento de nenhuma<br />
escola neste Concelho.----------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
OR<strong>DE</strong>M DO DIA<br />
1 - GABINETE DA PRESIDÊNCIA<br />
1.1 - PROVEDOR MUNICIPAL – CRIAÇÃO DO PROVEDOR MUNICIPAL –<br />
REGULAMENTO DA PROVEDORIA<br />
O Presidente tomou a palavra para informar que o agendamento do presente ponto<br />
foi solicitado pelos Vereadores do Partido Socialista, e diz respeito à criação<br />
de um lugar de Provedoria Municipal - Provedor Municipal, passando a palavra ao<br />
Vereador António Tavares para a sua apresentação.-------------------------------<br />
O Vereador António Tavares referiu que, em relação a este ponto por eles<br />
agendado, é contemplada a possibilidade de ser criado um serviço de Provedoria<br />
Municipal, que vem na sequência de terem vindo, ao longo deste mandato, a ser<br />
confrontados com inúmeras situações que lhes parecem ser merecedoras de uma<br />
análise, que deve ser autónoma e imparcial do poder instituído e que carece, na<br />
maior parte dos casos, de uma providência reparadora.---------------------------<br />
São inúmeras estas situações, mas não é esse o motivo que os faz apresentar esta<br />
proposta, pelo menos em termos de fundamento. Muitas delas arrastam-se por muito<br />
tempo, falhando a celeridade e a justiça, fazendo perigar uma actuação imparcial<br />
e justa por parte da nossa Administração. Parecendo-lhes, portanto, que a<br />
criação desta figura tutelar, que é o Provedor Municipal, que existe em inúmeros<br />
municípios, ora sob a forma de um Provedor Municipal de carácter geral, ora sob<br />
a forma de um Provedor Municipal de âmbito sectorial, nomeadamente na área do<br />
ambiente ou mais recentemente, para a área do deficiente, da segurança e do bem-<br />
-estar dos munícipes.-----------------------------------------------------------<br />
Não estando aqui, como se costuma dizer, a “inventar a pólvora”, o que lhes<br />
parece é que esta figura tutelar, que é o Provedor, pode actuar a dois níveis:<br />
Por um lado, pode actuar de forma dissuasora, isto é, obrigando a que haja um<br />
maior cuidado no cumprimento dos preceitos relativos aos direitos dos munícipes;<br />
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e, por outro, que possa actuar de forma reparadora, permitindo ultrapassar as<br />
injustiças, as situações de irregularidade e, obviamente, tratar as matérias que<br />
lhe são colocadas com rapidez e celeridade.-------------------------------------<br />
É claro que não querem pensar que apenas os factos negativos que conhecem, com<br />
os quais são confrontados, poderão estar na base da criação desta figura, porque<br />
de uma forma genérica, os “Administrativistas”, a Ciência Administrativa<br />
considera que a Administração é, só por si, predadora na sua actividade, isto é,<br />
sendo esta uma actividade complexa, em que já há algum desequilíbrio entre o<br />
poder de império de que a administração está imbuída, e o poder de sujeição e de<br />
dever a que estão entregues, geram situações de desigualdade que devem ser<br />
atendidas e, na maior parte dos casos, esta solução tem sido boa.---------------<br />
Considerou, ainda, que o Provedor garante um serviço que lhes parece<br />
inestimável, por quatro razões: Primeiro, é de fácil acesso; segundo, é<br />
gratuito; terceiro, exerce um processo sustentado em garantias fundamentais, que<br />
são abertas e imparciais perante os munícipes; e quarto, “goza” de autonomia, de<br />
independência e de imparcialidade.----------------------------------------------<br />
Referiu, também, que elaboraram o presente Regulamento com base em várias<br />
situações já existentes, contando com alguma experiência de outros municípios.<br />
Consultaram, com algum cuidado e algum estudo, o Regulamento do Provedor de<br />
Sintra, o Regulamento do Provedor de Cascais, o Regulamento da Provedoria do<br />
Ambiente e do Bem-Estar da Câmara Municipal de Coimbra, o Regulamento do Cidadão<br />
Deficiente, recentemente criado, da Câmara Municipal do Porto, e tendo em conta<br />
uma proposta que lhes foi sugerida pela sua qualidade e apresentada na Câmara<br />
Municipal de Oliveira do Bairro. Portanto, o que fizeram foi procurar, através<br />
de um estudo comparativo, as melhores soluções, sobretudo, porque dos<br />
regulamentos consultados há algum desfasamento no tempo, permitindo aquilatar as<br />
soluções dos regulamentos mais antigos.-----------------------------------------<br />
Tentaram despolitizar o perfil daquele que deverá constituir o Provedor<br />
Municipal, e além de se exigir uma eleição por dois terços da Assembleia<br />
Municipal, deverá ser alguém que não exerça uma actividade político/partidária,<br />
ou que não tenha sido candidato em eleições respeitantes ao mandato que vai<br />
desempenhar, para que a sua intervenção possa ser uma intervenção imparcial e<br />
autónoma.-----------------------------------------------------------------------<br />
Repararam, também, que embora seja doutrina que o Provedor não tenha uma<br />
interferência directa com os procedimentos administrativos, nomeadamente, não<br />
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suspender os prazos, anular os actos administrativos, ou revogá-los, a sua<br />
intervenção é no sentido de recomendação, de sugestão e de parecer que, tanto<br />
actua de uma forma preventiva, como de forma reparadora.------------------------<br />
Quiseram, inclusive, assegurar aos munícipes, que ao recorrerem ao Provedor,<br />
existia a garantia de que as pretensões iam ser analisadas de uma forma<br />
razoável, em que as queixas e as reclamações seriam esmiuçadas, tal como se<br />
traduz no artigo oito, onde indica o que deve ser feito com essas reclamações<br />
até que chegue, por exemplo, ao indeferimento liminar, feito de uma forma<br />
fundamentada, como ali está previsto. Poderá haver um registo das reclamações e<br />
sugestões, sendo que o processo subsequente deverá ser para prestar contas, quer<br />
na assembleia municipal, quer na câmara municipal. Ficando, deste modo, a<br />
actividade do Provedor estudada, por parte dos Órgãos que o município possuí,<br />
para além dos munícipes que farão chegar até ele as suas reclamações ou queixas.<br />
E para terminar, colocou-se à disposição para quaisquer questão sobre esta<br />
matéria, acrescentando que não havia um balanço ponderado e exaustivo da<br />
actividade dos Provedores Municipais, não obstante, o Provedor de Justiça ter<br />
feito um seminário sobre esta matéria, mas os contributos dos Juristas<br />
prenderam-se essencialmente com a figura dos Provedores sectoriais, ou seja, com<br />
a criação dos tais Provedores do Ambiente, do Cidadão Deficiente, etc. Embora,<br />
nesse seminário, as intervenções dos Juristas fossem quase todas favoráveis à<br />
criação desses Provedores territoriais. Mas, um balanço que encontrou relativo à<br />
figura do Provedor Municipal na Câmara Municipal de Sintra, refere a 2003, ano<br />
em que foi criado 59 processos, 88% concluídos; 2004, 120 processos, 70%<br />
concluídos; e em 20<strong>05</strong>, ano do balanço 44 processos, ainda não tinham os dados<br />
daqueles que estavam concluídos.------------------------------------------------<br />
Acrescentou, ainda, que esta é uma matéria supra-partidária, que extravasa a<br />
área política, e que se coloca muito mais na área do jurídico e na área das<br />
garantias dos Administrados. E é por essa razão que se encontra esta figura em<br />
Câmaras de todos os diferentes quadrantes políticos. Ainda no ano passado a<br />
Coligação “Juntos por Braga”, que envolve o PSD e o CDS, apresentou uma proposta<br />
desta índole na Câmara Municipal de Braga, que é Socialista, ao que o Presidente<br />
questionou se tinha sido aprovada.----------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares respondeu que não sabia qual tinha sido o resultado e<br />
que tinha encontrado esta menção no jornal “Povo Livre”. Mas consultando o<br />
Regulamento do Provedor do Ambiente e da Qualidade de Vida da Câmara Municipal<br />
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de Coimbra, verificariam que este acaba por ter uma actuação alargada,<br />
exactamente como aquela que propõem.--------------------------------------------<br />
O Presidente salientou que, naturalmente, esta proposta tem os seus encargos em<br />
termos de vencimento do Provedor, tendo-se que disponibilizar, também, meios<br />
técnicos e logísticos necessários ao desempenho destas funções. Tem que ter uma<br />
rubrica própria no orçamento desta Câmara, e a resposta, logicamente, dependente<br />
do que se vier a decidir.-------------------------------------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes referiu que não tinha lido o documento, mas na<br />
generalidade é sensível à existência deste Órgão, por uma razão, no mandato<br />
passado teve a oportunidade de o propor ao Presidente da Câmara, a meio do<br />
mandato. Por isso, entende que a figura do Provedor Municipal, tendo a relação<br />
que tem com a vida do município, e como aqui se prevê que é de mandato,<br />
portanto, em todos os mandatos terá que ser eleito pela nova assembleia<br />
municipal. Teve a oportunidade de consultar, pela Internet, todos os<br />
Regulamentos de Provedor Municipal de Sintra, de Cascais, de Coimbra, do Porto e<br />
outros ali referidos, sugerindo que, sendo uma questão de se adaptar e gerir<br />
aquilo que acham que é o melhor para todos, se retirasse o artigo 15<strong>º</strong> que prevê<br />
a sua eleição neste mandato, e se consolidasse esta ideia para o próximo,<br />
levando aos níveis necessários da câmara municipal.-----------------------------<br />
Acrescentou que não será fácil escolher uma pessoa que execute as funções que<br />
estão estabelecidas neste Regulamento, no entanto, não é só por ser difícil<br />
encontrar a pessoa que ela não tem sentido de existir, e reiterou que, do seu<br />
ponto de vista, esta figura podia existir e bastava excluir o artigo 15<strong>º</strong>, para<br />
que a sua eleição seja obrigatória só no próximo mandato.-----------------------<br />
Para si e em relação ao artigo 1<strong>º</strong> do presente Regulamento, parece-lhe que o<br />
Provedor Municipal não é um Órgão Municipal, mas sim um Órgão do Município da<br />
Figueira da Foz, porque Órgão são os que decorrem da Lei, tais como: a<br />
Assembleia Municipal, a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia e a Assembleia de<br />
Freguesia.----------------------------------------------------------------------<br />
Ainda sobre esta questão, salientou que subscrevia a opinião do Presidente na<br />
questão do encargo, porque tudo tem o seu encargo, e em termos de dinheiro, este<br />
representa 50% do valor do ordenado de um Vereador em regime de tempo inteiro, e<br />
inclusive há até Municípios que consideram que o Provedor deve ter um carácter<br />
de exclusividade, não podendo ter mais nenhuma função para além dessa, o que não<br />
está aqui previsto.-------------------------------------------------------------<br />
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Continuou, invocando que o Provedor Municipal deve ter uma posição imparcial no<br />
sentido do interesse público, e esclareceu que não se pretende criar esta figura<br />
porque nós não somos imparciais, porque essa é nossa obrigação enquanto<br />
Vereadores ou membros da Assembleia Municipal.----------------------------------<br />
Entende que deveria haver conhecimento da identidade desta pessoa antes das<br />
eleições, isto é, dar a conhecer quem nós defendemos que deve exercer este<br />
cargo, para logo à partida conferir imparcialidade, já que a votação é por 2/3<br />
da Assembleia Municipal, para não levar ao arrastamento da referida eleição de<br />
Assembleia em Assembleia.-------------------------------------------------------<br />
O Presidente questionou, a titulo de curiosidade, se Lisboa tem Provedor<br />
Municipal, ao que o Vereador Lídio Lopes respondeu que na sua pesquisa não<br />
encontrou para Lisboa, mas sim para as Câmaras de Cascais e de Sintra.----------<br />
A Vereadora Teresa Machado interveio para dizer que subscreve em parte a<br />
intervenção feita pelo Vereador Lídio Lopes. Para além disso, considerou o<br />
artigo 2<strong>º</strong> deste Regulamento um pouco ambíguo, que com estes critérios de<br />
selecção não será fácil encontrar uma pessoa com este perfil, até porque abarca<br />
um conjunto de competências em muitas áreas do Município, quando existem<br />
Provedores específicos em determinadas matérias.--------------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes opinou que só se for um Jurista.-------------------------<br />
A Vereadora Teresa Machado retomou a palavra para dizer que pode estar a ser<br />
demasiado exigente, mas que no artigo 2<strong>º</strong>, ainda acrescentaria que esta figura<br />
não deve estar integrada em qualquer lista de candidatura aos Órgãos do<br />
Município, como também não ter filiação partidária.-----------------------------<br />
O Vereador António Tavares, retomou a palavra para dizer que o custo com a<br />
criação da figura de Provedor Municipal lhe parece despicienda, atendendo às<br />
vantagens que esta criação poderá comportar. Supõe que, aproveitando os Recursos<br />
Humanos de forma eficiente, se poderá encontrar funcionários que possam prestar<br />
o apoio logístico e técnico necessário e, deste modo, o único custo directo<br />
seria em termos do pagamento da prestação de serviços ao próprio Provedor. Por<br />
essa razão, a solução mais acertada seria não haver exclusividade, uma vez que o<br />
vencimento corresponde a 50% de um Vereador em regime de tempo inteiro, e, neste<br />
caso, seria alguém que “estaria a meio tempo”, logo, nestas circunstâncias não<br />
faz sentido exigir exclusividade.-----------------------------------------------<br />
Para si, a questão de não ser fácil encontrar uma pessoa que se encaixe neste<br />
perfil, julga que por isso mesmo, que permite dar garantias de ser um cidadão<br />
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com alguma respeitabilidade social e até em termos do seu compromisso político.-<br />
Clarificou que a menção feita ao Órgão Municipal, não se trata de um Órgão do<br />
Município no sentido constitucional, mas no sentido orgânico, isto é, fará parte<br />
do organigrama desta Câmara Municipal. Quanto ao facto de este Regulamento ser<br />
uma adaptação, uma síntese, clarificou ainda que houve algum ajuste à nossa<br />
realidade, nomeadamente, teve-se em conta a existência do nosso Gabinete do<br />
Munícipe e na forma como o mesmo pode ser prestável.----------------------------<br />
Realçou que, quanto à sugestão do Vereador Lídio Lopes de se eleger o Provedor<br />
Municipal só para o próximo mandato, os Vereadores da Oposição pensam que quanto<br />
mais depressa melhor, dado que os mesmos estão é neste mandato, e manifestou não<br />
ter entendido se o Vereador entende que se aprove agora este assunto e depois o<br />
mesmo ficaria para o mandato seguinte, ou se entende que quem vier no próximo<br />
mandato que aprove esta ideia, e concluí dizendo que assim é “chutar para<br />
canto”.-------------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes, ripostou que a questão não é “chutar para canto”, não é<br />
passar para os outros, até porque não sabe se o Vereador António Tavares vai<br />
estar no próximo mandato, e reiterou que deve é haver conhecimento de quem é a<br />
figura proposta por cada um dos Partidos Políticos, e mantendo-se o artigo 15<strong>º</strong><br />
do presente Regulamento, acto continuo à sua aprovação, tem de ser presente à<br />
próxima Assembleia Municipal, e a Câmara Municipal tem que eleger um nome a<br />
apresentar na Assembleia Municipal seguinte. Nestes termos, teremos um Provedor<br />
Municipal só para dois anos, uma vez que esta figura coincide com o tempo do<br />
mandato.------------------------------------------------------------------------<br />
O Presidente disse que este assunto não foi debatido em pormenor e propôs que<br />
não se pronunciassem nesta reunião sobre este assunto, e que depois o próprio<br />
tomaria a iniciativa de o voltar a agendar, ao que o Vereador Lídio Lopes<br />
salientou que, considerando a intenção do Vereador António Tavares, terá de ser<br />
de forma a poder ir à reunião de Junho.-----------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares finalizou que compreendem que a matéria em causa pode<br />
exigir alguma reflexão, havendo tempo para que ele vá depois à Assembleia<br />
Municipal.----------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara, após discussão do assunto, deliberou, por unanimidade, de acordo com a<br />
proposta do Presidente, retirar o processo, devendo o mesmo ser presente numa<br />
próxima reunião.----------------------------------------------------------------<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
1.2 - PROTOCOLO <strong>DE</strong> COLABORAÇÃO COM A A<strong>DE</strong>LO – ASSOCIAÇÃO <strong>DE</strong><br />
<strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO LOCAL DA BAIRRADA E MON<strong>DE</strong>GO – PLANO <strong>DE</strong> ACÇÃO<br />
PARA A REGIÃO DO BAIXO MON<strong>DE</strong>GO E GÂNDARAS (<strong>20<strong>07</strong></strong>-2013/QREN)<br />
Pelo Gabinete da Presidência foi presente o Protocolo de Colaboração entre a<br />
Câmara Municipal da Figueira da Foz e a A<strong>DE</strong>LO - Associação de Desenvolvimento<br />
Local do Baixo Mondego e Gândaras, documento que aqui se dá por integralmente<br />
reproduzido constituindo o anexo número um à presente acta.---------------------<br />
O Presidente deu alguns esclarecimentos no âmbito do referido Protocolo.--------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, sob proposta do Presidente, aprovar a<br />
celebração do Protocolo de Colaboração entre a Câmara Municipal da Figueira da<br />
Foz e a A<strong>DE</strong>LO – Associação de Desenvolvimento Local do Baixo Mondego e Gândaras,<br />
no âmbito do Plano de Acção para a Região Centro e Gândaras e dos princípios<br />
enunciados no QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional (<strong>20<strong>07</strong></strong>/2013).-----<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
4 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E <strong>DE</strong> RECURSOS HUMANOS<br />
4.1 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA, PATRIMÓNIO E NOTARIADO<br />
4.1.1 - APROVAÇÃO DA <strong>ACTA</strong> DA <strong>REUNIÃO</strong> DA COMISSÃO MUNICIPAL <strong>DE</strong> TOPONÍMIA<br />
<strong>DE</strong> 14 <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>ZEMBRO <strong>DE</strong> 2006<br />
Para cumprimento do disposto na alínea v), do n<strong>º</strong> 1 do artigo 64<strong>º</strong> da Lei 169/99,<br />
de 18 de Setembro, na redacção dada pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro e pelas<br />
declarações de rectificação publicadas na I Série do Diário da República, de 6<br />
de Fevereiro e 5 de Março de 2002, foi presente a acta da reunião da Comissão<br />
Municipal de Toponímia, realizada em 15 de Dezembro de 2006, para conhecimento e<br />
aprovação das deliberações tomadas, documento que aqui se dá por integralmente<br />
reproduzido constituindo o anexo número dois à presente acta.-------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a referida acta da Comissão<br />
Municipal de Toponímia realizada em 14 de Dezembro de 2006.---------------------<br />
4.1.2 - BP – PORTUGAL – COMÉRCIO <strong>DE</strong> COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES, S.A.<br />
– ACERTO DA <strong>DE</strong>FINIÇÃO DOS LIMITES DO TERRENO DA BP<br />
Da Secção de Cadastro e Administração de Bens foi presente o processo mencionado<br />
em epígrafe, acompanhado da informação n<strong>º</strong> 128/<strong>07</strong>, de 03 de Maio, do seguinte<br />
teor:---------------------------------------------------------------------------<br />
“Por escritura pública do livro 36, fls 87 V<strong>º</strong> a 89, do dia 21 de Maio de 1959,<br />
foram definidas, por permuta, as áreas em propriedade plena, da Móbil (actual<br />
BP) e as áreas pertencentes ao domínio público municipal, conforme planta (anexo<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
I a esta informação e que consta do processo).----------------------------------<br />
Através da deliberação da Câmara Municipal da Figueira da Foz, do dia 17 de<br />
Junho de 1969, foi decidido cessar o contrato de arrendamento, então existente,<br />
entre a Móbil e o Município da Figueira da Foz, passando esta Câmara Municipal a<br />
cobrar as taxas relativas às bombas abastecedoras (anexo II a esta informação e<br />
que consta do processo). Tal situação veio a confirmar-se na caderneta predial<br />
emitida em 19 de Abril de 1966 (anexo III a esta informação e que consta do<br />
processo).----------------------------------------------------------------------<br />
Na reunião de Câmara do dia 18 de Dezembro de 1996 veio, de novo, a ser<br />
confirmada a área pertencente ao domínio público, integrada dentro do espaço do<br />
posto de abastecimento de combustíveis da BP (anexo IV a esta informação e que<br />
consta do processo).------------------------------------------------------------<br />
Na sequência do levantamento efectuado pelo Sr. Vereador, referente aos postos<br />
de abastecimento de combustíveis, verificou-se a necessidade de uma correcção<br />
das áreas de implantação do projecto já aprovado, entretanto apresentado pela<br />
BP, actual proprietária do terreno.---------------------------------------------<br />
No decorrer do prazo para audiência prévia do embargo e na sequência de uma<br />
reunião, vem a BP, atendendo às solicitações do Departamento de Urbanismo,<br />
apresentar uma planta de implantação que define exactamente a área da sua<br />
propriedade (550 m2).-----------------------------------------------------------<br />
Nestes termos, deve a Câmara Municipal da Figueira da Foz revogar todas as<br />
deliberações relativas a esta matéria e definitivamente assumir a área e as<br />
confrontações presentes no anexo V (a esta informação e que consta do processo),<br />
pertencendo a restante ao domínio público municipal.”---------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes interveio para dar algumas explicações sobre o assunto<br />
agora presente.-----------------------------------------------------------------<br />
O Vereador Victor Sarmento, em relação a esta questão, que também já foi<br />
levantada pelos Vereadores do Partido Socialista e pelo Vereador Pereira Coelho,<br />
deve dizer que, embora considere esta uma boa proposta ou melhor que a<br />
existente, porque vem regularizar uma situação que era algo confusa e porque o<br />
alinhamento com o casario já existente, não lhe parece desajustado, de modo<br />
nenhum a instalação daquela bomba de gasolina, se pode considerar como<br />
definitiva. Para eles foi um erro o Presidente ter aceite a prorrogação da<br />
concessão por mais cinco anos, conforme já disseram na outra reunião, porque se<br />
deveria ter aproveitado o momento para fazer a negociação da transferência<br />
41
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
daquelas bombas para outro local, libertando aquele espaço para poder ser<br />
reordenado de uma forma mais nobre, como é a da entrada de uma cidade, mas assim<br />
não aconteceu. Do seu ponto de vista, importa o reconhecimento de que a<br />
realidade da situação actual das bombas tem que ser alterada no futuro, que deve<br />
ser o mais breve possível, ou seja, mal acabem os procedimentos legais que estão<br />
em vigor neste momento. Disse que é importante chamar a atenção de que a solução<br />
já aventada há algumas semanas nesta reunião e também pelo Vereador Lídio Lopes,<br />
da criação de uma rotunda naquele local, nunca pode ser considerada como uma<br />
solução definitiva. Passou uma projecção para que todos pudessem perceber a<br />
ideia dos Vereadores da Oposição.-----------------------------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes respondeu que a rotunda que propôs é a solução que<br />
compatibiliza com o terminal rodoviário e uma bomba de gasolina existentes. Todo<br />
o projecto, daquilo que é definitivo, aponta para soluções diferentes daquele<br />
arranjo e que vem desde a zona ribeirinha até ao parque urbano.-----------------<br />
O Vereador Victor Sarmento concordou e em análise proferiu que as soluções não<br />
podem ser desligadas de um projecto mais vasto, mais abrangente, de<br />
desenvolvimento da cidade, de reinstalação e reordenamento da localização dos<br />
postos de abastecimento de combustível, sob pena de continuarem amiúde e de uma<br />
forma avulsa, a resolver os problemas, aqui e acolá, sem ter uma visão<br />
estratégica de futuro. Lembrou o que já referiu há umas semanas atrás, de que<br />
têm neste momento na cidade o que existia há vinte anos e que importa alterar,<br />
porque a realidade actualmente é diferente tendo em conta diversos factores: de<br />
tráfego, de relocalização de pessoas e com o tipo de serviços que hoje em dia os<br />
postos de abastecimento de combustível devem prestar. Lembrou, ainda, que o gás<br />
tem que ser visto, a curto prazo, como uma alternativa muito credível em relação<br />
à gasolina e ao gasóleo, porque é assim que está a ser considerado nos outros<br />
Países da União Europeia. A relocalização das bombas de gasolina deve servir,<br />
não só os interesses comerciais, mas também o reordenamento do Município em<br />
função dos seus cidadãos e daqueles que o visitam. Realçou que em termos de<br />
segurança, para as pessoas e para os seus bens, e em termos de segurança<br />
rodoviária, a actual localização da BP não é a ideal.---------------------------<br />
Outra questão que levantou prende-se com o terminal rodoviário que, infelizmente<br />
e na sua opinião, de provisório está a caminhar para definitivo, a não ser que<br />
haja uma mudança no Executivo nas próximas eleições. Frisou que, e se o Partido<br />
Socialista ganhar, com certeza, que vai encontrar uma solução diferente desta.<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Não querem que até ao final deste mandato, o Terminal Rodoviário continue<br />
provisório mas, infelizmente, não vêm da parte da Câmara nenhum esforço sério no<br />
sentido de reordenar toda aquela área, sabendo que em projecto, também num<br />
programa eleitoral, têm uma solução diferente, que não coincide exactamente com<br />
a do Partido Socialista.--------------------------------------------------------<br />
O Presidente explicou que têm uma solução, apresentada pela REFER (Rede<br />
Ferroviária Nacional) e feita em conjunto com a RISCO (Projectistas e<br />
Consultores de Design, S.A.), aquando da elaboração do projecto do Plano de<br />
Urbanização e do qual aguardam possíveis comentários, para depois poder fazerem<br />
a proposta final. Deixou claro que o projecto em questão modifica completamente<br />
a área de entrada da cidade, a relocalização da estação da CP e acaba com a<br />
situação actual.----------------------------------------------------------------<br />
O Vereador Victor Sarmento disse que sabem que esse projecto existe, mas que era<br />
importante terem esse conhecimento palpável e não o têm.------------------------<br />
Apontou que a posição deles é que, em relação a este aspecto muito concreto, não<br />
vêm inconveniente em que seja feito o acerto que está agora a ser proposto, mas<br />
que não seja para prolongar o “estado de graça” dos concessionários, que deve<br />
ser continuado noutro local.----------------------------------------------------<br />
O Vereador Pereira Coelho interveio de seguida dizendo que ainda não foi<br />
devidamente explicado, pelo menos no seu entendimento, como é que foi dada<br />
autorização para se fazerem as obras naquele posto de abastecimento, da forma<br />
como foi e que, sem se pensar em mais nada, a entidade licenciadora, que foi a<br />
Câmara, descobre que afinal licenciou o que não podia, porque o terreno não é<br />
dos particulares e não pode ser utilizado. A Câmara licenciou e a seguir, depois<br />
de um problema levantado por si, vem rever a matéria, porque há um terreno que é<br />
da Câmara e que, por isso, não pode ser alvo de apropriação indevida por um<br />
privado.------------------------------------------------------------------------<br />
Referiu que, logo aqui, há explicações a dar. Frisou que nem sabia que isto era<br />
assim, quando falou por outros motivos, mas o facto é que não é despiciendo. Na<br />
sua opinião, não se pode passar por cima destas coisas como uma “questão<br />
vindimada”. Apontou que foi o Presidente que licenciou e, por esse motivo, não<br />
vale a pena atirar as culpas para um qualquer Departamento, porque os<br />
responsáveis políticos são eles. Lembrou que este processo tem anos e que o<br />
Departamento de Urbanismo nunca deu ordens para avançar, porque o poder político<br />
é quem comanda, de facto, o Departamento de Urbanismo. Disse que há uma<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
responsabilidade política que não pode, nem deve, deixar de ser assumida na sua<br />
plenitude, e que não é só o processo das obras que está em causa e que à ilharga<br />
desse processo de obras, vem também um despacho a dizer que o usufrutuário pode<br />
usufruir daquela concessão durante mais cinco anos. Disse que gostaria de saber<br />
qual é a base ou parecer jurídico dessa autorização e quem foi o Jurista que o<br />
deu, para saber se o que estão a fazer é legal, porque se trata de uma concessão<br />
e, como tal, tem que ser inserida no regime próprio de concessões.--------------<br />
Disse que, para si, a questão fundamental nem é a das obras, se estão bem<br />
feitas, se foram bem ou mal licenciadas. Na sua opinião foram mal licenciadas,<br />
porque se quer corrigir uma coisa que foi mal feita. Afirmou que a rotunda nunca<br />
esteve pensada, não está orçamentada e não faz parte de Plano de Actividades<br />
nenhum. O que está é o PU, que lhe entregaram hoje, feito pela RISCO, e a quem<br />
pagaram uns milhares de contos por este trabalho.-------------------------------<br />
Disse que esta questão da rotunda aparece para tentar, de alguma forma, suprir<br />
um lapso grave cometido pela Câmara. Proferiu que já tinha perguntado quem é que<br />
iria pagar a rotunda e se seria a BP, e a troco de quê. Anotou que está<br />
implícito o retirar de dividendos e que a BP, a troco de mais uns anos de<br />
exploração, poderá ter dito que auxiliava na construção da dita rotunda.--------<br />
Questionou, se de facto for a BP a receita da Câmara, porque é que há-de ser<br />
gasta numa rotunda feita e imaginada à última hora, que nem sequer foi o<br />
Departamento respectivo que o fez, mas um Vereador que entendeu fazê-lo. Disse<br />
que tudo isto é uma história mal contada e avisou, desde já, que se não tiverem<br />
pareceres jurídicos sustentáveis, quem votar a favor pode vir a ter problemas.--<br />
Propôs que em vez de se avançar, do seu ponto de vista, ligeiramente, da forma<br />
como se está avançar, se estudasse bem tudo e se medissem as implicações e, de<br />
uma vez por todas, pudessem defender os reais interesses da Câmara Municipal<br />
nesta matéria.------------------------------------------------------------------<br />
Referiu que estão positivamente a dar “de mão beijada” um valor importantíssimo<br />
para as “depauperadas” finanças Camarárias a uma entidade que já explorou o que<br />
devia ter explorado e que não se pode queixar de prejuízos, antes pelo<br />
contrário.----------------------------------------------------------------------<br />
Lembrou que, mais uma vez, também de certeza por má informação, obrigaram o<br />
Presidente a afirmar o que não era verdade, ou seja, quando lhe colocou a<br />
questão da ilegalidade da generalidade dos postos de abastecimento da área<br />
urbana da Figueira da Foz, o Presidente respondeu-lhe que estava tudo bem, mas<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
na realidade não estava, nem na Câmara, nem no Ministério. Frisou que enquanto<br />
não tiver um parecer, uma justificação jurídica, não aconselha ninguém a votar<br />
este assunto sem esta salvaguarda.----------------------------------------------<br />
Deixou claro que votará contra qualquer solução destas, não só por aquilo que<br />
disse no princípio, mas também pela solução apresentada da rotunda que, a seu<br />
ver, não vai resolver problema algum, antes pelo contrário, vai é aumentar os<br />
problemas de circulação rodoviária, retirando mais espaço ao já exíguo<br />
actualmente.--------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes esclareceu que a proposta da rotunda foi executada pelo<br />
Departamento de Obras Municipais, mais propriamente pela Divisão de Estudos e<br />
Projecto, ainda no mandato passado. Tem um orçamento feito para a execução da<br />
obra, que foi reformulado por duas vezes, tendo sido uma última vez para que<br />
ficasse actual. Apontou que não é exactamente uma execução ligeira e pensada em<br />
cima do joelho, mas em reuniões havidas com a anterior Junta de Freguesia de S.<br />
Julião e a actual, no que tem a ver com o ordenamento do trânsito na entrada da<br />
cidade e, neste contexto, do que existe neste momento e não necessariamente de<br />
projectos de parques urbanos ou de reordenamentos, para aquele local. Explicou<br />
que a “placa” foi evoluindo, tendo já mudado de configuração umas cinco ou seis<br />
vezes e que a Câmara também não pode fazer rigorosamente nada sem ter o acordo<br />
prévio da REFER, como aconteceu com o Terminal Rodoviário. Pensa que a questão<br />
que se coloca em relação à rotunda está ultrapassada.---------------------------<br />
O Presidente esclareceu que a Câmara, conjuntamente por quem a apoia na execução<br />
dos Planos Directores, estava a estudar um novo projecto para a entrada da<br />
cidade e que vem na continuidade do parque urbano, dado haver abertura e<br />
interesse por parte da REFER, que é a INVESFER. Apesar das várias insistências<br />
da BP, que tinha ultrapassado os prazos dos reservatórios, sempre lhes foi<br />
dizendo que não podia dizer nada, porque existe uma situação transitória. Dado<br />
que a aprovação do Plano de Urbanização demora algum tempo, decidiram dar a<br />
oportunidade à estação de serviço de lá continuar.------------------------------<br />
Face às reservas levantadas pelo Vereador Pereira Coelho e para tranquilidade de<br />
todos, propôs que seja pedido um parecer jurídico para se saber se o<br />
procedimento administrativo adoptado está correcto ou não.----------------------<br />
A Câmara, após discussão do assunto, deliberou, por unanimidade, de acordo com a<br />
proposta do Presidente, face às dúvidas levantadas, retirar o processo para<br />
apreciação jurídica, devendo o mesmo ser presente numa próxima reunião.---------<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
4.3 - DIVISÃO FINANCEIRA<br />
4.3.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO<br />
Relação que constitui o anexo número três à presente acta, donde constam os<br />
processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />
65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de<br />
Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 20<strong>05</strong>.<br />
- Deferidos – 64 (sessenta e quatro)--------------------------------------------<br />
- Indeferidos – 03 (três)-------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
4.3.2 - FEIRA <strong>DE</strong> S.JOÃO - <strong>ACTA</strong> <strong>DE</strong> ABERTURA <strong>DE</strong> PROPOSTAS<br />
Pela Secção de Taxas e Licenças, foi presente a acta de abertura de propostas<br />
apresentadas para ocupação de espaço na Feira de S. João/<strong>20<strong>07</strong></strong>, documento que<br />
aqui se dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo número quatro à<br />
presente acta.------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, homologar a acta de abertura de propostas<br />
apresentadas para ocupação de espaço na Feira de S. João/<strong>20<strong>07</strong></strong>.------------------<br />
4.3.3 - PEDRO MIGUEL GONÇALVES <strong>DE</strong> OLIVEIRA E MARIA CAEIRO GONÇALVES -<br />
PEDIDO <strong>DE</strong> AVERBAMENTO DOS TABULEIROS 1 A 9 E 28 A 36 E MÓDULO<br />
64 DO MERCADO ENG<strong>º</strong> SILVA, PARA O NOME DA FIRMA PEDRO MIGUEL<br />
GONÇALVES <strong>DE</strong> OLIVEIRA, LDª<br />
Foi presente o processo mencionado em epígrafe, acompanhado de requerimento<br />
apresentado por Pedro Miguel Gonçalves de Oliveira e Maria Caeiro Gonçalves, em<br />
12 de Fevereiro de <strong>20<strong>07</strong></strong>, no qual solicitam autorização para averbar os<br />
tabuleiros n<strong>º</strong>s 01 a 09, e 28 a 36 do sector IV, e o módulo n<strong>º</strong>64 do sector II do<br />
Mercado Eng<strong>º</strong> Silva, para o nome da firma Pedro Miguel Gonçalves de Oliveira,<br />
Ldª., que é constituída pelos herdeiros do concessionário António de Oliveira<br />
Neves.--------------------------------------------------------------------------<br />
Sobre o assunto, a Divisão Jurídica informou não ver inconveniente no<br />
solicitado, uma vez que apesar de existir uma nova entidade jurídica, os sócios<br />
que a formam são justamente os herdeiros interessados na ocupação dos tabuleiros<br />
e do módulo.--------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar o averbamento da concessão dos<br />
tabuleiros n<strong>º</strong>s 01 a 09, e 28 a 36 do sector IV, e o módulo n<strong>º</strong>64 de sector II do<br />
Mercado Eng<strong>º</strong> Silva, para o nome da firma Pedro Miguel Gonçalves de Oliveira,<br />
46
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Ldª.----------------------------------------------------------------------------<br />
4.3.4 - ANTÓNIO FONSECA BARROS - PEDIDO <strong>DE</strong> AUTORIZAÇÃO <strong>DE</strong> CEDÊNCIA <strong>DE</strong><br />
ESPAÇO UTILIZADO COMO TABERNA NO MERCADO ENG<strong>º</strong> SILVA<br />
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de um requerimento apresentado<br />
por António Fonseca Barros, registado sob o n<strong>º</strong> 5015, de 27 de Fevereiro do<br />
corrente ano, comunicando que sendo concessionário de um espaço comercial<br />
utilizado como taberna, denominado “O Karitoco” no Mercado Eng<strong>º</strong> Silva, e face ao<br />
seu debilitado estado de saúde, vê-se forçado a cessar essa actividade, e<br />
solicita a cedência desse espaço comercial a José Alberto Gomes Fernandes.------<br />
A Divisão Jurídica, na sua informação n<strong>º</strong> 115, de 03 de Abril findo, não vê<br />
inconveniente no deferimento do solicitado.-------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a cedência do espaço comercial<br />
utilizado como taberna, denominado “O Karitoco” no Mercado Eng<strong>º</strong> Silva, a José<br />
Alberto Gomes Fernandes.--------------------------------------------------------<br />
4.3.5 - ASSOCIAÇÃO CULTURAL, RECREATIVA E <strong>DE</strong>SPORTIVA DA GÂNDARA -<br />
PASSEIO CICLOTURÍSTICO - PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong><br />
TAXAS - RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
A Associação Cultural, Recreativa e Desportiva da Gândara, no seu ofício com a<br />
referência LM 002/<strong>20<strong>07</strong></strong>, de 02 de Abril, vem solicitar a esta Autarquia<br />
autorização para a realização de um passeio cicloturístico, a realizar no dia 25<br />
de Abril do corrente ano.-------------------------------------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes, por despacho de 26 de Abril findo, autorizou a isenção<br />
das respectivas taxas.----------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador Lídio<br />
Lopes, emitido em 26 de Abril do corrente ano, que autorizou a isenção do<br />
pagamento de taxas devidas, à Associação Cultural, Recreativa e Desportiva da<br />
Gândara, pela realização do passeio cicloturístico, que teve lugar no passado<br />
dia 25 de Abril.----------------------------------------------------------------<br />
4.3.6 - JUNTA <strong>DE</strong> FREGUESIA <strong>DE</strong> S. JULIÃO - PEDIDO <strong>DE</strong> AUTORIZAÇÃO E <strong>DE</strong><br />
ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS PELA OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO<br />
- COMEMORAÇÕES DO 25 <strong>DE</strong> ABRIL – LARGO S. JOÃO DO VALE -<br />
RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de um fax, da Junta de<br />
Freguesia de São Julião, datado do 23 de Abril último, dando conhecimento que<br />
irão realizar as Comemorações do 25 de Abril, no dia 24 de Abril do corrente<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
ano, pelas 21:30 horas, no Largo de São João de Vale, e para tal vem solicitar a<br />
esta Câmara Municipal, autorização para a sua realização, e isenção do pagamento<br />
das taxas de ocupação da via pública.-------------------------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes, por despacho de 23 de Abril último, autorizou a isenção<br />
do pagamento das referidas taxas.-----------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador Lídio<br />
Lopes, emitido em 23 de Abril do corrente ano, que autorizou a isenção do<br />
pagamento das taxas de licença de ocupação da via pública à Junta de Freguesia<br />
de São Julião deste Município, pela realização das Comemorações do 25 de Abril,<br />
que decorreram no dia 24 de Abril findo, no Largo São João do Vale.-------------<br />
4.3.7 - MISERICÓRDIA - OBRA DA FIGUEIRA - PEDIDO <strong>DE</strong> AUTORIZAÇÃO E<br />
ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS DA OCUPAÇÃO DA VIA PÚBLICA -<br />
RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
A Misericórdia – Obra da Figueira, pelo seu ofício n.<strong>º</strong> 236, de 17 de Abril do<br />
corrente ano, comunicou que pretende realizar as tradicionais festas de Santo<br />
António, nos próximos dias 12 e 13 de Junho do corrente, com arraial a realizar<br />
entre as 20 e as 02 horas.------------------------------------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes, por despacho de 23 de Abril de <strong>20<strong>07</strong></strong>, autorizou a<br />
ocupação do espaço público para realização do evento, com isenção do pagamento<br />
de taxas.-----------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador Lídio<br />
Lopes, emitido em 23 de Abril de <strong>20<strong>07</strong></strong>, que autorizou a ocupação do espaço<br />
público e isenção do pagamento de taxas de licença de ocupação da via pública, à<br />
Misericórdia – Obra da Figueira, pela realização das tradicionais festas de<br />
Santo António, a decorrerem nos próximos dias 12 e 13 de Junho de <strong>20<strong>07</strong></strong>, no Largo<br />
Silva Soares, desta cidade.-----------------------------------------------------<br />
4.3.8 - ASSOCIAÇÃO QUIAIOS CLUBE - QUIAIOS - PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO<br />
PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS PELA EMISSÃO DA LICENÇA ESPECIAL <strong>DE</strong> RUÍDO -<br />
RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
Pela Secção de Taxas e Licenças, foi presente o processo mencionado em epígrafe,<br />
no qual a Associação Quiaios Clube comunica que pretende realizar um espectáculo<br />
na sua sede, com emissão de música gravada no dia 30 de Abril, das 22 ás 02<br />
horas, pelo que solicita a devida autorização e emissão da licença especial de<br />
ruído para o efeito.------------------------------------------------------------<br />
O Vereador José Elísio, por despacho de 27 de Abril corrente, autorizou a<br />
48
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
isenção do pagamento da taxa devida pela emissão da licença especial de ruído.--<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador José<br />
Elísio, emitido em 27 de Abril de <strong>20<strong>07</strong></strong>, que autorizou a isenção do pagamento de<br />
taxas pela emissão da licença especial de ruído, à Associação Quiaios Clube,<br />
pela realização de um espectáculo com música gravada na sua sede, no passado dia<br />
30 de Abril.--------------------------------------------------------------------<br />
4.3.9 - ABERTURA DOS MERCADOS MUNICIPAIS NO DIA 13 <strong>DE</strong> MAIO – EXTRA-<br />
AGENDA<br />
Foi presente a informação com data de 03 de Maio de <strong>20<strong>07</strong></strong>, do Encarregado dos<br />
Mercados Municipais, comunicando que todos os anos os Mercados Municipais se<br />
encontram abertos aquando das visitas efectuadas a esta cidade pelos peregrinos<br />
de Fátima, pelo que solicita autorização para a sua abertura no próximo dia 13<br />
de Maio, até ás 18 horas.-------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a abertura do Mercado Eng<strong>º</strong> Silva<br />
e do Mercado de Buarcos, no próximo dia 13 de Maio corrente, até às 18 horas.---<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
4.3.<strong>10</strong> - CONSTITUIÇÃO <strong>DE</strong> FUNDO MANEIO - VEREAÇÃO<br />
Foi presente a informação datada de <strong>10</strong> de Abril findo, propondo a constituição<br />
de um fundo de maneio para a Vereação, que a seguir se transcreve:--------------<br />
“Verificando-se que tem vindo a ser necessário recorrer ao Fundo de Maneio<br />
atribuído ao Gabinete de Apoio à Presidência, para fazer face a despesas<br />
realizadas pela Vereação, sugere-se a constituição de um Fundo de Maneio para os<br />
Vereadores Executivos no valor de 1.000,00 €, destinado a:----------------------<br />
. Mat. de Escritório – Consumos de Secretaria ---- 01.02/02.01.08.01 --- 50,00 €<br />
. Outros Bens – Diversos ------------------------- 01.02/02.01.21.99 -- 150,00 €<br />
. Outros Bens – Diversos – Aquisições de Jornais e Revistas - 01.02./02.01.21.99<br />
----------------------------------------------------------------------- <strong>10</strong>0,00 €<br />
. Aquisição Serviços – Outros Serviços ------------01.02/02.02.25.99 -- 700,00 €<br />
O Chefe de Secção de Contabilidade, informou que, de acordo com o POCAL – Plano<br />
Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais, os Fundos de Maneio destinam-se<br />
a despesas urgentes e inadiáveis.-----------------------------------------------<br />
Ainda de acordo com o mesmo Plano, a Resolução n<strong>º</strong>4/2001 do Tribunal de Contas e<br />
o Sistema de Controlo Interno deste Município, os Fundos de Maneio devem ser<br />
titulados a um responsável.-----------------------------------------------------<br />
Assim, sugeriu-se que o Fundo pretendido seja criado em nome de Isabel Alice<br />
49
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Almeida da Silva Neves, a exercer as funções de secretariado da Vereação.-------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar nos termos da Lei, a constituição<br />
de um Fundo de Maneio, para os Vereadores Executivos, Lídio Lopes, Teresa<br />
Machado e José Elísio, ficando o mesmo criado em nome de Isabel Alice Almeida da<br />
Silva Neves, no valor de 1.000,00 € (mil euros).--------------------------------<br />
4.3.11 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA<br />
Resumo Diário da Tesouraria do dia quatro do corrente mês, verificando-se que<br />
apresenta um saldo disponível de 1.822.134,68 € (um milhão oitocentos e vinte e<br />
dois mil cento e trinta e quatro euros e sessenta e oito cêntimos).-------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
6 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> URBANISMO<br />
6.1 - DIVISÃO <strong>DE</strong> OR<strong>DE</strong>NAMENTO DO TERRITÓRIO<br />
6.1.1 - PROCESSOS <strong>DE</strong> LOTEAMENTOS PARA CONHECIMENTO<br />
Relação que constitui o anexo número cinco à presente acta, donde constam os<br />
processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />
65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de<br />
Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 20<strong>05</strong>.<br />
- Deferidos – <strong>05</strong> (cinco)--------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
6.1.2 - PROCESSO N<strong>º</strong> 11/03 – CÉSAR SILVA LEOPOLDO – LAVOS – PROPOSTA <strong>DE</strong><br />
<strong>DE</strong>FERIMENTO DA OPERAÇÃO <strong>DE</strong> LOTEAMENTO<br />
Da Divisão de Ordenamento do Território, foi presente o processo mencionado em<br />
epígrafe, pelo qual se informa que o requerente César Silva Leopoldo, através de<br />
requerimento n<strong>º</strong> 3171/<strong>07</strong>, se pronunciou sobre a forma de pagamento das<br />
compensações à Câmara como sendo em numerário.----------------------------------<br />
Assim, nos termos do artigo 77<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 555/99 de 16 de Dezembro,<br />
alterado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho, propôs o Director do<br />
Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, em 27 de Abril findo, em<br />
concordância com a informação dos serviços, o deferimento da operação de<br />
loteamento, nos termos e condicionalismos descritos na informação técnica.------<br />
O Vereador António Tavares salientou que este processo merece o voto contra dos<br />
Vereadores do Partido Socialista, porque já foi deliberado em reunião de Câmara<br />
de 13/04/2004, o valor das compensações em numerário, fixando-se em 25.039,12 €<br />
o seu montante e aprovada a operação de loteamento proposta, nos termos das<br />
informações apresentadas. Como não encontraram nenhuma alteração posterior que<br />
50
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
justifique a reavaliação desse montante, a não ser a entrada em vigor do novo<br />
Regulamento, não podem votar favoravelmente o novo cálculo de compensações, no<br />
valor de 16.518,57 €.-----------------------------------------------------------<br />
O Presidente justifica que a deliberação é sempre sobre um valor indicativo, e<br />
que têm todo o direito em votar contra, assim como o requerente tem o direito de<br />
reclamar, se não estiver satisfeito.--------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares chamou a atenção para duas questões que, segundo ele,<br />
convém diferenciar. Uma é proceder-se à alteração do montante das compensações,<br />
sem que tenha havido, alguma vez, aprovação em sede de reunião de Câmara, que é<br />
o que acontece, por exemplo, com o processo seguinte, que vão votar<br />
favoravelmente. Nesta situação a Câmara já deliberou, anteriormente, em reunião<br />
de Câmara de 13/04/2004.--------------------------------------------------------<br />
O Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro alertou para o facto<br />
de ter dado entrada nos serviços do urbanismo um pedido de alterações ao<br />
loteamento, em 24/<strong>05</strong>/2006, na maneira como foram feitos os lotes, o espaço<br />
público, etc. ------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares acrescentou que, agora, as compensações estavam a ser<br />
calculadas com base no novo regulamento.----------------------------------------<br />
O Presidente esclareceu que, quando há alterações, a situação do requerente tem<br />
direito a ser apreciada pelo novo regulamento.----------------------------------<br />
O Vereador Pereira Coelho retorquiu que, então, tinham que rever outras<br />
situações equivalentes, não achando isso justo para essas.----------------------<br />
O Vereador António Tavares observou que as alterações ao loteamento não<br />
alteraram a fórmula do cálculo, aquele resultado só tinha sido alterado porque,<br />
entretanto, se aplicou um novo coeficiente.-------------------------------------<br />
O Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro informou que quando<br />
foram entregues as alterações não sabiam que o regulamento não ia ser,<br />
posteriormente, alterado.-------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares referiu que a sua proposta é no sentido de aprovarem<br />
o deferimento do loteamento referido, se o montante da compensação considerado<br />
for aquele que já foi aprovado e deliberado em reunião anterior.----------------<br />
A Câmara, após ter procedido à votação, deliberou, por unanimidade, aprovar a<br />
operação de loteamento proposta nos termos da informação técnica da Divisão de<br />
Ordenamento do Território, ao requerente César Silva Leopoldo – Lavos, sendo que<br />
o valor das compensações, em numerário, seja o valor de 25.039,12 € (vinte e<br />
51
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
cinco mil, trinta e nove euros e doze cêntimos) conforme o deliberado e aprovado<br />
em reunião de Câmara de 13/04/2004.---------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
6.1.3 - PROCESSO N<strong>º</strong> 14/<strong>05</strong> – FRANCISCO <strong>DE</strong> ALMEIDA MARQUES E NELSON CÉSAR<br />
DOS SANTOS FERNAN<strong>DE</strong>S – LAVOS – PROPOSTA <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>FERIMENTO DA<br />
OPERAÇÃO <strong>DE</strong> LOTEAMENTO<br />
Foi presente o processo em epígrafe, onde se informa que Francisco de Almeida<br />
Marques e Nelson César dos Santos Fernandes, através de requerimento n<strong>º</strong> 8817/06,<br />
solicitam a dispensa do projecto da rede de gás, uma vez que esta rede não passa<br />
no local da obra e, através de requerimento n<strong>º</strong> 8808/06, apresentam uma proposta<br />
de pagamento da compensação em numerário.---------------------------------------<br />
Face ao exposto, nos termos do artigo 77<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 555/99 de 16 de<br />
Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho, propôs o Director<br />
do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, em 27 de Abril findo, em<br />
concordância com a informação dos serviços, o deferimento da operação de<br />
loteamento, nos termos e condicionalismos descritos na informação técnica.------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com a informação técnica e com<br />
base no artigo 77<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 555/99 de 16 de Dezembro, alterado pelo<br />
Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho, aprovar a proposta de deferimento da<br />
operação de loteamento ao requerente Francisco de Almeida Marques e Nelson César<br />
dos Santos Fernandes, sendo a compensação em numerário e no valor de 8.254,14 €<br />
(oito mil, duzentos e cinquenta e quatro euros e catorze cêntimos).-------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
6.1.4 - PROCESSO N<strong>º</strong> <strong>10</strong>/94 – R.P. – GONÇALVES CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
UNIPESSOAL, LDA - ALHADAS – PROPOSTA <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>FERIMENTO DA OPERAÇÃO<br />
<strong>DE</strong> LOTEAMENTO<br />
Foi presente o processo acima referenciado, pelo qual é proposto pelo Director<br />
do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, o deferimento da operação de<br />
loteamento, nas condições expressas na informação técnica e tendo em conta a<br />
entrada em vigor do actual RJUE – Regime Jurídico de Urbanização e Edificação.--<br />
Assim, o requerente R.P. - Gonçalves Construção Civil Unipessoal, Ldª fica<br />
obrigado ao pagamento de uma compensação ao município, nos termos estabelecidos<br />
nos artigos 77<strong>º</strong> a 80<strong>º</strong> e 82<strong>º</strong> do RUETCU – Regulamento de Urbanização, Edificação e<br />
de Taxas e Compensações Urbanísticas em vigor, tendo-se procedido ao cálculo<br />
actualizado cujo valor é 5.504,56 €.--------------------------------------------<br />
52
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />
processo, aprovar a proposta de deferimento da operação de loteamento, nas<br />
condições expressas na informação técnica e tendo em conta a entrada em vigor do<br />
actual RJUE – Regime Jurídico de Urbanização e Edificação, ficando o requerente<br />
R.P. - Gonçalves Construção Civil Unipessoal, Ldª obrigado ao pagamento de uma<br />
compensação ao município, nos termos estabelecidos nos artigos 77<strong>º</strong> a 80<strong>º</strong> e 82<strong>º</strong><br />
do RUETCU – Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações<br />
Urbanísticas em vigor, no valor de 5.504,56 € (cinco mil, quinhentos e quatro<br />
euros e cinquenta e seis cêntimos).---------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
6.3 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO URBANISMO<br />
6.3.1 - PROCESSOS <strong>DE</strong> OBRAS PARTICULARES E AUTORIZAÇÕES PARA<br />
CONHECIMENTO<br />
Relação que constitui o anexo número seis à presente acta, donde constam os<br />
processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />
65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de<br />
Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 20<strong>05</strong>.<br />
- Deferidos – 196 (cento e noventa e seis)--------------------------------------<br />
- Indeferidos – 01 (um)---------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />
6.3.2 - PROCESSO N<strong>º</strong> 444/04 – REINALDO JOSÉ SILVA GOMES – LAVOS – PEDIDO<br />
<strong>DE</strong> LICENÇA ESPECIAL PARA ACABAMENTOS<br />
Foi presente o processo em epígrafe, pela Divisão Administrativa do Urbanismo,<br />
para apreciação do pedido de licença especial para acabamentos da obra,<br />
formulado por Reinaldo José da Silva Gomes através do requerimento n<strong>º</strong> 2486, de<br />
vinte e seis de Março do corrente ano.------------------------------------------<br />
Face às informações constantes do processo, propôs o Director do Departamento de<br />
Urbanismo, nos termos do n<strong>º</strong> 3, do art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime Jurídico da Urbanização e<br />
Edificação, o deferimento do pedido de licença especial para acabamentos da<br />
obra, pelo período de três meses.-----------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações e pareceres<br />
constantes do processo n<strong>º</strong> 444/04 e nos termos do n<strong>º</strong> 3, do art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime<br />
Jurídico da Urbanização e Edificação, deferir o pedido de licença especial para<br />
acabamentos da obra, pelo período de três meses, ao requerente Reinaldo José da<br />
Silva Gomes.--------------------------------------------------------------------<br />
53
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
6.3.3 - PROCESSO N<strong>º</strong> 1165/02 – FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DAS ALHADAS –<br />
ALHADAS – REMO<strong>DE</strong>LAÇÃO E AMPLIAÇÃO <strong>DE</strong> CENTRO <strong>DE</strong> DIA - PEDIDO <strong>DE</strong><br />
DISPENSA OU REDUÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS<br />
Foi presente o processo em epígrafe para análise da dispensa ou redução de taxas<br />
devidas pelo pedido de prorrogação do alvará de licença de construção, formulado<br />
através do requerimento registado sob o n<strong>º</strong> 2866/<strong>07</strong>, de <strong>05</strong> de Abril.-------------<br />
O Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, face à informação<br />
dos serviços, propôs o seu deferimento tendo como base a alínea c) do n<strong>º</strong> 1 do<br />
artigo 89<strong>º</strong> do actual Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e<br />
Compensações Urbanísticas, no qual a Câmara Municipal pode conceder a dispensa<br />
ou redução em 50% ou 75% do pagamento das taxas devidas.------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />
processo n<strong>º</strong> 1165/02 e com base na alínea c) do n<strong>º</strong> 1 do artigo 89<strong>º</strong> do actual<br />
Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas,<br />
isentar a Fábrica da Igreja Paroquial das Alhadas do pagamento de taxas, no<br />
montante de 300,00 € (trezentos euros), respeitantes à prorrogação da licença de<br />
remodelação e ampliação do Centro de Dia.---------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
6.3.4 - PROCESSO N<strong>º</strong> 854/01 – FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DAS ALHADAS –<br />
ALHADAS – CONSTRUÇÃO <strong>DE</strong> CASA MORTUÁRIA - PEDIDO <strong>DE</strong> DISPENSA OU<br />
REDUÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS<br />
Foi presente o processo em epígrafe para análise da dispensa ou redução de taxas<br />
devidas pelo pedido de prorrogação do alvará de licença de construção, formulado<br />
através do requerimento registado sob o n<strong>º</strong> 3232/<strong>07</strong>, de 17 de Abril.-------------<br />
O Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, face à informação<br />
dos serviços, propôs o seu deferimento tendo como base a alínea c) do n<strong>º</strong> 1 do<br />
artigo 89<strong>º</strong> do actual Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e<br />
Compensações Urbanísticas, no qual a Câmara Municipal pode conceder a dispensa<br />
ou redução em 50% ou 75% do pagamento das taxas devidas.------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />
processo n<strong>º</strong> 854/01 e com base na alínea c) do n<strong>º</strong> 1 do artigo 89<strong>º</strong> do actual<br />
Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas,<br />
isentar a Fábrica da Igreja Paroquial das Alhadas do pagamento de taxas, no<br />
montante de 300,00 € (trezentos euros), respeitantes à prorrogação da licença de<br />
54
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
construção da Casa Mortuária.---------------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
6.3.5 - PROCESSO N<strong>º</strong> 537/02 – ECF - CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA UNIPESSOAL,<br />
LDA - BUARCOS – PEDIDO <strong>DE</strong> LICENÇA ESPECIAL PARA ACABAMENTOS<br />
Foi presente o processo em epígrafe para apreciação do pedido de licença<br />
especial para acabamentos da obra, formulado pela ECF - Construção Imobiliária<br />
Unipessoal, Ldª, através do requerimento n<strong>º</strong> 2876/<strong>07</strong>, de 09 de Abril.------------<br />
Face ao exposto, bem como das informações constantes do processo, propôs o<br />
Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, nos termos do n<strong>º</strong> 3, do<br />
art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-<br />
Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho, o deferimento do pedido de licença especial para<br />
acabamentos da obra, pelo período de dezoito meses.-----------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações e pareceres<br />
constantes do processo n<strong>º</strong> 537/02 e nos termos do n<strong>º</strong> 3, do art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime<br />
Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04<br />
de Junho, deferir o pedido de licença especial para acabamentos da obra, pelo<br />
período de dezoito meses, ao requerente ECF - Construção Imobiliária Unipessoal,<br />
Ldª.----------------------------------------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
6.3.6 - PROCESSO N<strong>º</strong> 538/02 – ECF - CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA UNIPESSOAL,<br />
LDA - BUARCOS – PEDIDO <strong>DE</strong> LICENÇA ESPECIAL PARA ACABAMENTOS<br />
Foi presente o processo em epígrafe para apreciação do pedido de licença<br />
especial para acabamentos da obra, formulado pela ECF - Construção Imobiliária<br />
Unipessoal, Ldª, através do requerimento n<strong>º</strong> 2877/<strong>07</strong>, de 09 de Abril.------------<br />
Face ao exposto, bem como das informações constantes do processo, propôs o<br />
Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, nos termos do n<strong>º</strong> 3, do<br />
art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-<br />
Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho, o deferimento do pedido de licença especial para<br />
acabamentos da obra, pelo período de dezoito meses.-----------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações e pareceres<br />
constantes do processo n<strong>º</strong> 538/02 e nos termos do n<strong>º</strong> 3, do art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime<br />
Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04<br />
de Junho, deferir o pedido de licença especial para acabamentos da obra, pelo<br />
período de dezoito meses, ao requerente ECF - Construção Imobiliária Unipessoal,<br />
Ldª.----------------------------------------------------------------------------<br />
55
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
6.3.7 - PROCESSO N<strong>º</strong> 179/03 – MAR-CLARO - INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS -<br />
BUARCOS – PEDIDO <strong>DE</strong> LICENÇA ESPECIAL PARA ACABAMENTOS<br />
Foi presente o processo em epígrafe para apreciação do pedido de licença<br />
especial para acabamentos da obra, formulado pela MAR-CLARO - Investimentos<br />
Imobiliários, através do requerimento n<strong>º</strong> 3208/<strong>07</strong>, de 17 de Abril.---------------<br />
Face ao exposto, bem como das informações constantes do processo, propôs o<br />
Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, nos termos do n<strong>º</strong> 3, do<br />
art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-<br />
Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho, o deferimento do pedido de licença especial para<br />
acabamentos da obra, pelo período de três meses.--------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações e pareceres<br />
constantes do processo n<strong>º</strong> 179/03 e nos termos do n<strong>º</strong> 3, do art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime<br />
Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04<br />
de Junho, deferir o pedido de licença especial para acabamentos da obra, pelo<br />
período de três meses, ao requerente MAR-CLARO - Investimentos Imobiliários.----<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
6.3.8 - PROCESSO N<strong>º</strong> 180/03 – MAR-CLARO INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS -<br />
BUARCOS – PEDIDO <strong>DE</strong> LICENÇA ESPECIAL PARA ACABAMENTOS<br />
Foi presente o processo em epígrafe para apreciação do pedido de licença<br />
especial para acabamentos da obra, formulado pela MAR-CLARO - Investimentos<br />
Imobiliários, através do requerimento n<strong>º</strong> 3209/<strong>07</strong>, de 17 de Abril.---------------<br />
Face ao exposto, bem como das informações constantes do processo, propôs o<br />
Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, nos termos do n<strong>º</strong> 3, do<br />
art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-<br />
Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho, o deferimento do pedido de licença especial para<br />
acabamentos da obra, pelo período de três meses.--------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações e pareceres<br />
constantes do processo n<strong>º</strong> 180/03 e nos termos do n<strong>º</strong> 3, do art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime<br />
Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04<br />
de Junho, deferir o pedido de licença especial para acabamentos da obra, pelo<br />
período de três meses, ao requerente MAR-CLARO - Investimentos Imobiliários.----<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
6.3.9 - PROCESSO N<strong>º</strong> 473/<strong>05</strong> – MÁRIO SILVA JORGE - PAIÃO – PEDIDO <strong>DE</strong><br />
ISENÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS<br />
56
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Foi presente o processo em epígrafe, pelo qual se informa que, de acordo com a<br />
informação da Junta de Freguesia do Paião, o munícipe supra identificado, cedeu<br />
gratuitamente àquela junta, para alargamento da via pública, uma parcela de<br />
terreno, emitindo uma declaração na qual este ficava isento do pagamento de<br />
licenças referentes ao novo projecto de construção a implantar na restante área.<br />
Face ao exposto, o Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro,<br />
propôs o seu deferimento nos termos do artigo 89<strong>º</strong> do actual Regulamento de<br />
Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas.-----------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />
processo n<strong>º</strong> 473/<strong>05</strong> e com base no artigo 89<strong>º</strong> do actual Regulamento de<br />
Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas, dispensar Mário<br />
Silva Jorge do pagamento de taxas, referente à emissão do alvará de licença para<br />
obras de construção, no valor de 465,97 € (quatrocentos e sessenta e cinco euros<br />
e noventa e sete cêntimos).-----------------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />
7 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> OBRAS MUNICIPAIS<br />
7.2 - DIVISÃO <strong>DE</strong> SALUBRIDA<strong>DE</strong> E RECURSOS NATURAIS<br />
7.2.1 - PARCERIA ABAE/MUNICÍPIOS NO ÂMBITO DO PROGRAMA ECO-ESCOLAS -<br />
CONTRIBUIÇÃO SIMBÓLICA <strong>DE</strong> 40€ (20€/ESCOLA)<br />
Foi presente o processo mencionado em epígrafe, acompanhado de um oficio<br />
registado sob o n<strong>º</strong> 3801, datado de 9 de Fevereiro de <strong>20<strong>07</strong></strong>, no qual juntam um<br />
termo de parceria ABAE – Municipio da Figueira da Foz, uma listagem das escolas<br />
inscritas no Programa Eco-Escolas e uma listagem das autarquias que aderiram à<br />
parceria em 2006, documentos que se dão por integralmente reproduzidos,<br />
constituindo o anexo número sete à presente acta.-------------------------------<br />
A Câmara, estando ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por unanimidade<br />
aderir à Parceria ABAE/Municipio da Figueira da Foz no âmbito do Programa Eco-<br />
Escolas e contribuir simbolicamente com o valor de 40,00 € (quarenta euros)<br />
referentes à inscrição de duas escolas do Concelho.-----------------------------<br />
7.3 - DIVISÃO <strong>DE</strong> OBRAS <strong>DE</strong> EMPREITADAS E SANEAMENTO<br />
7.3.1 - CONSTRUÇÃO <strong>DE</strong> CAMPOS POLI<strong>DE</strong>SPORTIVOS EM RELVA SINTÉTICA –<br />
LIBERTAÇÃO <strong>DE</strong> GARANTIA BANCÁRIA<br />
O Presidente, após terem sido levantadas algumas dúvidas referentes ao processo,<br />
propôs retirar o mesmo, para uma melhor análise.--------------------------------<br />
A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por<br />
57
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
unanimidade, de acordo com a proposta do Presidente, retirar o processo para uma<br />
melhor análise.-----------------------------------------------------------------<br />
7.5 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA<br />
7.5.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO<br />
Relação que constitui o anexo número oito à presente acta, donde constam os<br />
processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />
65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de<br />
Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 20<strong>05</strong>.<br />
- Deferidos – 17 (dezassete)----------------------------------------------------<br />
A Câmara, estando ausente o Vereador Pereira Coelho, tomou conhecimento.--------<br />
8 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> CULTURA, EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL<br />
8.2 - DIVISÃO <strong>DE</strong> EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL<br />
8.2.1 - PROJECTO “PRAIA M+ - MAIS MOBILIDA<strong>DE</strong>, PRAIA SEGURA PARA TODOS”<br />
– PROTOCOLO COM A ASSOCIAÇÃO <strong>DE</strong> NADADORES SALVADORES DA<br />
FIGUEIRA DA FOZ<br />
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação n<strong>º</strong>62, de 20 de<br />
Abril findo, da Divisão de Educação e Acção Social, dando conhecimento que<br />
pretendem dar continuidade ao Projecto “Praia + - Mais Mobilidade, Praia Segura<br />
para Todos”, implementado desde 20<strong>05</strong> com bastante êxito.------------------------<br />
Este Projecto, através da utilização de equipamento de banho assistido (tiralô),<br />
permite aos deficientes motores, a outros deficientes e às pessoas com<br />
mobilidade reduzida usufruir em pleno das nossas praias e tomar banho de mar.---<br />
Refere ainda que a implementação deste Projecto faz ainda mais sentido no nosso<br />
Município, particularmente devido às suas praias, pois permite servir toda a<br />
nossa população com deficiência motora e ainda atrair também pessoas com<br />
deficiência oriundas dos mais diversos locais.----------------------------------<br />
Dadas as necessidades muito específicas destas pessoas, torna-se necessário<br />
criar um equipa de apoio com pessoal qualificado, constituída pelo menos por<br />
dois elementos, pelo que, para tal, foi celebrado em anos anteriores um<br />
Protocolo de Colaboração com a Associação de Nadadores-Salvadores da Figueira da<br />
Foz.----------------------------------------------------------------------------<br />
Assim, propõem os serviços que este Projecto possa funcionar nos seguintes<br />
moldes:-------------------------------------------------------------------------<br />
1 – Local – Praia de Buarcos;---------------------------------------------------<br />
2 – Horário – Diariamente, das <strong>10</strong>h. às 19h.;------------------------------------<br />
58
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
3 – Período de funcionamento – 30 de Junho a 02 de Setembro de <strong>20<strong>07</strong></strong> (65 dias);--<br />
Para tal, propõem a realização de um Protocolo com a “Associação de Nadadores<br />
Salvadores da Figueira da Foz”, nos seguintes moldes:---------------------------<br />
1 – Âmbito de intervenção-------------------------------------------------------<br />
Implementação do Projecto “Praia M+ - Mais Mobilidade, Praia Segura para Todos”,<br />
na Praia de Buarcos.------------------------------------------------------------<br />
2 – Competências do Município---------------------------------------------------<br />
Aquisição e fornecimento do equipamento e material necessários à implementação<br />
do Projecto e sua divulgação junto da população-alvo, num valor estimado em<br />
600,00 € (equipamento para o pessoal do Posto Praia M+, limpeza e substituição<br />
de símbolos das lonas do Posto Praia M+).---------------------------------------<br />
Apoio financeiro à “Associação de Nadadores-Salvadores da Figueira da Foz”, no<br />
valor total de 8.495,00 €, a saber:---------------------------------------------<br />
Recursos Humanos Acompanhamento<br />
50,00€/diasx65 dias<br />
=3.250,00€/pessoax2<br />
Técnico<br />
25,00 €/diax65<br />
dias<br />
Seguros Mala de primeiros<br />
1,00€/diax65 dias<br />
=65,00€/pessoax3<br />
socorros e<br />
consumíveis<br />
175,00€/época<br />
6.500,00 € 1.625,00 € 195,00 € 175,00 €<br />
3 – Competências da “Associação de Nadadores-Salvadores da Figueira da Foz------<br />
Ter, em permanência, no Posto Praia M+, dois elementos da Associação com<br />
formação adequada, diariamente, no local (Praia de Buarcos) e horário acima<br />
definido (<strong>10</strong>h. às 19h.), de 30 de Junho a 03 de Setembro de <strong>20<strong>07</strong></strong>;---------------<br />
Assegurar a disponibilização do material de primeiros socorros, de imobilização<br />
e consumíveis necessários ao bom funcionamento do posto;------------------------<br />
Assegurar o apoio à população que utilizar o tiralô;----------------------------<br />
A Chefe de Divisão de Educação e Acção Social e a Directora de Departamento de<br />
Cultura, Educação e Acção Social, em 23 e 24 de Abril findo, respectivamente,<br />
emitiram parecer de concordância quanto às propostas apresentadas.--------------<br />
A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou por<br />
unanimidade, o seguinte:--------------------------------------------------------<br />
1 – Aprovar o Projecto “Praia M+ - Mais Mobilidade, Praia Segura para Todos”,<br />
para funcionar no Verão de <strong>20<strong>07</strong></strong>;------------------------------------------------<br />
2 – Aprovar a celebração do Protocolo entre esta Câmara Municipal e a<br />
“Associação de Nadadores-Salvadores da Figueira da Foz”, nas condições acima<br />
59
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
mencionadas.--------------------------------------------------------------------<br />
<strong>10</strong> - DIVISÃO <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong>, <strong>DE</strong>SPORTO E COLECTIVIDA<strong>DE</strong>S<br />
<strong>10</strong>.1 - CONSELHO MUNICIPAL <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong> – APROVAÇÃO <strong>DE</strong> REGULAMENTO<br />
Relativamente ao Regulamento do Conselho Municipal de Juventude da Figueira da<br />
Foz, o Vereador Lídio Lopes apresentou uma proposta, datada de 24 de Abril<br />
findo, que a seguir se transcreve:----------------------------------------------<br />
“A Juventude Portuguesa vive hoje um quotidiano complexo marcado por problemas e<br />
dificuldades diversas, que limitam a concretização das aspirações dos jovens e a<br />
sua inserção na sociedade, com especial enfoque e entre outros, na instabilidade<br />
do sistema educativo, a falta de recursos de formação profissional e pouco<br />
diversificada, os elevados níveis de desemprego, as dificuldades na obtenção de<br />
habitação própria e, consequentemente, na assumpção de uma vida autónoma e<br />
independente.-------------------------------------------------------------------<br />
Não obstante estas condicionantes, os jovens querem participar na construção da<br />
sociedade, exercerem os seus direitos, cumprir com as responsabilidades,<br />
manifestarem opinião, construírem soluções mas, antes de mais, esclarecerem<br />
dúvidas, desmistificarem receios, desenvolverem capacidades de adaptação a<br />
situações novas e de imprevisto, a auto confiança, o auto domínio e relações<br />
psicossociais satisfatórias.----------------------------------------------------<br />
Estou, assim, consciente da necessidade de criar um órgão consultivo, que vise a<br />
afirmação e a realização das aspirações dos jovens do Concelho e que,<br />
paralelamente, incremente o Associativismo Juvenil, no âmbito das políticas<br />
definidas para a área da Juventude.---------------------------------------------<br />
Surgiu, assim, integrado e anunciado na Política Municipal de Juventude para<br />
este Mandato Autárquico, já no início do ano passado e como objectivo a cumprir<br />
neste primeiro semestre, a criação do Conselho Municipal de Juventude.----------<br />
Pela necessidade de ser debatida a complexidade dos problemas actuais e a<br />
exigência duma intervenção integrada e participada, não só local, mas inscrita<br />
em contextos mais latos, isto é a nível regional, nacional e mesmo europeu, o<br />
Conselho Municipal de Juventude irá assumir-se, assim, como um órgão de apoio,<br />
informação e consulta, que funciona junto da Câmara Municipal – Pelouro da<br />
Juventude e que congrega todas as organizações de jovens do Concelho da Figueira<br />
da Foz.-------------------------------------------------------------------------<br />
Dele, espero que se constitua um verdadeiro quadro de referência da Política de<br />
Juventude Municipal, definindo-se a sua actuação pelo seu carácter<br />
60
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
multidimensional, pela sua capacidade reivindicativa, pela articulação e<br />
congregação dos esforços dos jovens, verdadeiros agentes locais de<br />
desenvolvimento e interlocutores privilegiados na discussão dos problemas da<br />
Juventude.----------------------------------------------------------------------<br />
É o que proponho com convicção, é o que defendo na Política de Juventude para<br />
este Mandato, é o contributo necessário, aliado à extraordinária informação<br />
recolhida no inquérito levado a efeito: “Que Jovens somos e o que queremos”,<br />
para trilhar os caminhos certos na definição da intervenção municipal, sempre<br />
com os Jovens e não, tão só, para os jovens.------------------------------------<br />
Deve a proposta ser aprovada no sentido de ser enviada à Assembleia Municipal.“-<br />
O Vereador Mário Paiva interveio dizendo que depois de ter lido exaustivamente<br />
todo o preâmbulo e todo o regulamento feito pelo Vereador Lídio Lopes, gostou da<br />
reacção deste executivo, porque curiosamente esta proposta de criar o Conselho<br />
Municipal de Juventude, aparece após uma intervenção que fez à imprensa, a dizer<br />
que iria apresentar uma proposta neste género. Com certeza, que o Vereador lhe<br />
vai dizer que já está a prepará-lo há três anos, mas deve-lhe dizer que um<br />
documento destes faz-se em pouco mais de 3 horas, não é preciso tanto tempo.<br />
Portanto, como disse, vem no sentido da reacção e não de acção. No que diz<br />
respeito ao Regulamento do Conselho Municipal de Juventude propriamente dito,<br />
parece-lhe tudo dentro do normal dos regulamentos existentes por este País. No<br />
entanto, o art.<strong>º</strong> 14<strong>º</strong>, n<strong>º</strong> 2, diz: “Forma de votação: É permitido o voto por<br />
procuração sendo o mesmo singular e nominal”, gostava de ouvir o Vereador nesse<br />
sentido, o porquê de incluir este ponto no regulamento, uma vez que, os<br />
Vereadores do Partido Socialista não concordam com a sua inclusão.--------------<br />
O Vereador Lídio Lopes respondeu lembrando que na tomada de posse do Vereador,<br />
até o saudou e disse-lhe que esperava o seu contributo e ajuda em relação à área<br />
da Juventude, nunca pensou que o Vereador achasse que ele estava a reagir às<br />
suas notícias de jornal. Mais lhe comunica que, quando precisar de elaborar um<br />
regulamento, vai chamá-lo, porque consegue fazê-lo em três horas. --------------<br />
Acrescentou ainda que os Vereadores da Oposição tiveram tempo suficiente para<br />
ver o regulamento, como ele próprio também teve para ver o regulamento do<br />
Vereador António Tavares. Apresentou-o e relembra que teve uma posição correcta<br />
perante o mesmo na reunião, esperando que o Vereador tenha o mesmo comportamento<br />
no regulamento agora apresentado.-----------------------------------------------<br />
Recordou ainda que o Vereador Mário Paiva disse que conseguia fazer o<br />
61
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
regulamento em três horas, mas este não se conseguiu fazer mais depressa, por<br />
duas razões, a primeira porque só foi apresentado aos jovens das Associações<br />
Juvenis, no primeiro trimestre do mandato, e não há 3 anos, porque não estava cá<br />
há tanto tempo, sendo que o Vereador chegou recentemente, mas este Executivo só<br />
cá está há cerca de dois anos.--------------------------------------------------<br />
Em Janeiro de 20<strong>05</strong>, assumiram-se compromissos, compromissos esses que às vezes<br />
dão jeito, para poder agora dizer que não está a reagir a si, nem à sua notícia.<br />
No cronograma geral, na altura apresentado, consta que no primeiro trimestre de<br />
<strong>20<strong>07</strong></strong> se assume ter de ser aprovado o regulamento, portanto, só têm uma<br />
oportunidade é a próxima Assembleia Municipal de Junho e estando ele pronto, não<br />
tem qualquer sentido não ser apresentado à Câmara. Só veio agora a esta reunião,<br />
porque esteve na Divisão Jurídica para análise.---------------------------------<br />
Continuou dizendo que quando o Vereador diz que este regulamento é o normal em<br />
relação aos regulamentos por este País, confessa que o satisfaz, porque ele não<br />
vai contra o normal das pessoas que estão a gerir os pelouros da juventude por<br />
todo o País, ainda bem que é normal em relação a essa área. Se o Vereador<br />
trouxesse este regulamento, estaria tão de acordo como esteve com o do Provedor,<br />
não se tratando de uma questão própria de propriedade, não existindo<br />
paternidades, daqui a dois anos poderão fazer-se outras coisas na juventude e<br />
espera que o Vereador ainda cá esteja, embora não sendo tão jovem quanto é hoje.<br />
Em relação a este voto por procuração, a questão tem a ver com a possibilidade<br />
de todas as Associações se representarem no Conselho Municipal de Juventude,<br />
porque a ideia é de que havendo a possibilidade de se convocar os Presidentes<br />
das Associações, que são as pessoas que representam essas associações em juízo e<br />
fora dele, que os mesmos se façam representar por outra pessoa. No entanto, se<br />
fizerem muita questão de se retirar o ponto 2 do art<strong>º</strong> 14<strong>º</strong>, retira-se, não vendo<br />
vantagens nisso, porque aqui a vantagem é permitir a representatividade e<br />
permitir o quorum.--------------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares referiu que tem a certeza que o Vereador gostará de<br />
recorrer com frequência a este Conselho Municipal, mas, para reunir gostará de<br />
ter o maior número possível dos representantes que o regulamento contempla. E<br />
portanto, esta possibilidade de não se ir lá e enviar o voto por procuração, é<br />
uma forma de desmobilização, tanto mais que estão a falar de jovens. Assim, vão<br />
mobilizá-los, vão fazer com que o regulamento imponha a sua presença e não vão<br />
ter uma ferramenta que vá permitir a desmobilização, sendo esta a nossa opinião.<br />
62
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
O Vereador Lídio Lopes frisou que não tem problema nenhum em retirar o ponto 2<br />
do art<strong>º</strong> 14<strong>º</strong>. Entende que a norma é positiva, mas não é determinante, está de<br />
acordo em retirá-la, ou seja, sai o ponto 2 e o ponto 3 passa a 2, no referido<br />
art<strong>º</strong> 14<strong>º</strong>.-----------------------------------------------------------------------<br />
Para terminar, esclareceu que foi assumido no principio do mandato que o<br />
Conselho Municipal de Juventude seria constituido no primeiro semestre deste<br />
ano.----------------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por<br />
unanimidade, aprovar o Regulamento do Conselho Municipal de Juventude da<br />
Figueira da Foz, com as correcções sugeridas, documento que se dá aqui por<br />
integralmente reproduzido, constituindo o anexo número nove à presente acta,<br />
submetendo-o à aprovação da Assembleia Municipal.-------------------------------<br />
<strong>10</strong>.2 - ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DA UNIVERSIDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> COIMBRA – GARRAIADA DA<br />
QUEIMA DAS FITAS <strong>20<strong>07</strong></strong> – APOIO LOGÍSTICO, ISENÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS,<br />
APOIO TRADUZIDO NO PAGAMENTO DO POLICIAMENTO E APOIO<br />
FINANCEIRO – RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
Da Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, foi presente a informação n<strong>º</strong><br />
175, de 02 de Maio do corrente, dando a conhecer que a Comissão Organizadora da<br />
Queima das Fitas da Universidade de Coimbra, pretende realizar a tradicional<br />
Garraiada Académica, no próximo dia 06 de Maio do corrente, no Coliseu<br />
Figueirense.--------------------------------------------------------------------<br />
Assim, para fazer face às despesas inerentes com este evento, vêm solicitar os<br />
apoios financeiros no valor de 4.235,00 €, equivalente à utilização do recinto<br />
do Coliseu e 280,00 €, para policiamento e vigilância de toda a área envolvente<br />
do recinto.---------------------------------------------------------------------<br />
Mais solicitam apoio logístico diverso, emissão das licenças necessárias e<br />
isenção das respectivas taxas.--------------------------------------------------<br />
Os serviços informam também os apoios concedidos por esta Autarquia nos anos de<br />
2002 a 2006, para o mesmo evento.-----------------------------------------------<br />
A Chefe de Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, em 02 de Maio do<br />
corrente, concordou com a informação dos serviços, e submeteu à consideração<br />
superior.-----------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara, estando ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por unanimidade,<br />
ratificar o despacho do Vereador Lídio Lopes, de 02 de Maio do corrente ano, e<br />
atribuir à Associação Académica da Universidade de Coimbra, um apoio financeiro<br />
63
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
no valor de 2.000,00 € (dois mil euros) para fazer face às despesas com o<br />
aluguer do Coliseu Figueirense, o apoio traduzido na despesa com o pagamento do<br />
serviço de policiamento, efectuado pela Polícia de Segurança Pública, no valor<br />
de 280,00 € (duzentos e oitenta euros), bem como a isenção de todas as taxas e a<br />
emissão das licenças necessárias, à Comissão Organizadora da Queima das Fitas da<br />
Universidade de Coimbra, para a realização da tradicional “Garraiada Académica –<br />
Queima das Fitas <strong>20<strong>07</strong></strong>”, que teve lugar no dia 06 de Maio do corrente ano, no<br />
Coliseu Figueirense.------------------------------------------------------------<br />
<strong>10</strong>.3 - FITFIGUEIRA <strong>20<strong>07</strong></strong> – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO LOGÍSTICO<br />
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de uma informação da Divisão de<br />
Juventude, Desporto e Colectividades, datada de 13 de Abril findo, que a seguir<br />
se transcreve:------------------------------------------------------------------<br />
“Pelo quinto ano consecutivo, Rogério Franco e Luís Gonçalves, pretendem<br />
realizar na cidade da Figueira da Foz, o FITFIGUEIRA.---------------------------<br />
Eventos na área do fitness, será composto por 20 workshops de Formação<br />
Especifica, 23 master class de diversas modalidades, 3 master class abertas à<br />
população e 3 master class dirigidas às escolas do 2<strong>º</strong> e 3<strong>º</strong> CEB e Secundárias da<br />
Cidade da Figueira da Foz.------------------------------------------------------<br />
Como principais destinatários, apresentam-se os profissionais e praticantes de<br />
fitness e a população juvenil, esperando a organização cerca de 500/600<br />
inscritos.----------------------------------------------------------------------<br />
Como antecedentes desta organização, apresenta-se a realização da 1ª Master<br />
Class Fitness Figueira da Foz “Compal Light” em Junho de 2003, a 2ª etapa da<br />
Compal Light” Fittness 2004 em Julho, a Convenção de Fitness da Figueira da Foz<br />
em Junho de 20<strong>05</strong> e FITFIGUEIRA 2006.--------------------------------------------<br />
A exemplo dos anos anteriores, solicitam o apoio da Autarquia através de:-------<br />
1 – Cedência do Pavilhão Galamba Marques entre os dias 24 e 27 de Maio;---------<br />
2 – Cedência de um palco com as dimensões 8mx6mx1,50m.--------------------------<br />
Solicitam ainda, uma comunicação do Sr. Presidente da Câmara da Figueira da Foz,<br />
para constar no desdobrável promocional, bem como do logótipo da Autarquia.-----<br />
Analisando os eventuais custos no apoio ao evento, apresentam-se como despesas:-<br />
1 – Cedência do Pavilhão Galamba Marques por um período de 44 horas – 1.119,36 €;<br />
2 – Cedência e montagem de um palco com as dimensões 8mx6mx1,80m – <strong>10</strong>0,00 €.----<br />
Total – 1219,39 €.--------------------------------------------------------------<br />
A Direcção do Ginásio Clube Figueirense em fax datado de 13/04/<strong>20<strong>07</strong></strong>, comunica a<br />
64
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
cedência do Pavilhão Galamba Marques, embora a mesma fique sujeita a uma verba<br />
acordada com a organização no valor de 1.000,00 € + IVA (500,00 € + IVA<br />
referente ao FITFIGUEIRA 2006 e 20<strong>05</strong> + IVA referente ao FITFIGUEIRA <strong>20<strong>07</strong></strong>).------<br />
Da avaliação realizada às anteriores edições, constata-se que os participantes<br />
no FITFIGUEIRA, durante os dias da sua realização, dinamizam a restauração e<br />
hotelaria, combatendo a sazonalidade e promovendo a cidade da Figueira da Foz<br />
como destino turístico.---------------------------------------------------------<br />
Tecnicamente, o FITFIGUEIRA assume-se como uma referência do Fitness a nível<br />
Nacional, reforçado pela aposta na área da formação através de workshops<br />
diversos.-----------------------------------------------------------------------<br />
Neste contexto, atendendo ao historial da organização, à não existência de<br />
despesas directas e ao número de visitantes esperados nos dias 24, 25, 26 e 27<br />
de Maio, somos da opinião que o FITFIGUEIRA <strong>20<strong>07</strong></strong> poderá ser apoiado.”-----------<br />
A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por<br />
unanimidade, conceder o apoio logístico solicitado por Rogério Franco e Luís<br />
Gonçalves, tendo em vista a realização nesta Cidade do evento FITFIGUEIRA <strong>20<strong>07</strong></strong>,<br />
a decorrer nos próximos dias 24 a 27 de Maio.-----------------------------------<br />
<strong>10</strong>.4 - INATEL – <strong>DE</strong>LEGAÇÃO DO INATEL <strong>DE</strong> COIMBRA – REALIZAÇÃO <strong>DE</strong><br />
CAMPEONATO NACIONAL <strong>DE</strong> PESCA <strong>DE</strong> MAR – DIVISÃO SUL – PEDIDO <strong>DE</strong><br />
APOIO FINANCEIRO<br />
Da Divisão de Juventude, Desporto e Colectividade, foi presente a informação n<strong>º</strong><br />
142/<strong>07</strong> SGD, de 7 de Abril, dando conhecimento que a Delegação de Coimbra do<br />
Inatel, vai organizar no dia 24 de Junho, na Figueira da Foz, o Campeonato<br />
Nacional de Pesca de Mar divisão Sul.-------------------------------------------<br />
Que esta prova desportiva, terá a presença de cerca de 90 pescadores em<br />
representação de Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Évora, Portalegre,<br />
Beja, Açores e Madeira.---------------------------------------------------------<br />
Para o efeito é solicitado a esta Câmara o apoio financeiro possível, para<br />
oferecer aos participantes o almoço no final da competição, estimado no valor de<br />
750,00 €.-----------------------------------------------------------------------<br />
Uma vez que se trata de uma prova de âmbito nacional (campeonatos nacionais),<br />
com relevância para a promoção da nossa Cidade, parece-lhes que a Autarquia se<br />
deveria associar a esta iniciativa, tendo em conta a conjuntura económica<br />
actual.-------------------------------------------------------------------------<br />
A Chefe da mesma Divisão concordou com a informação anterior, submetendo à<br />
65
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
consideração do Vereador Lídio Lopes, o apoio solicitado pelo INATEL, no valor<br />
de 750,00 €.--------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara, estando ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por unanimidade,<br />
atribuir o apoio financeiro de 750,00 € (setecentos e cinquenta euros), ao<br />
INATEL - Instituto Nacional de Aproveitamento dos Tempos Livres, tendo em vista<br />
a realização do Campeonato Nacional de Pesca de Mar divisão Sul.----------------<br />
<strong>10</strong>.5 - EVENTO <strong>DE</strong> SPINNING NO ESTRADO INSTALADO NO AREAL DA PRAIA DA<br />
TORRE DO RELÓGIO – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO LOGÍSTICO<br />
Foi presente a informação n<strong>º</strong> 145/<strong>07</strong> SGD, de 16 de Abril, elaborada pela Divisão<br />
de Juventude, Desporto e Colectividades, dando conhecimento que, Ana Rita<br />
Morais, instrutora de fitness após reunião de trabalho realizada com técnicos<br />
daquela divisão, vem propor a esta Câmara Municipal a realização de um evento de<br />
Spinning (aulas de grupo em bicicleta estática), no próximo dia 16 de Junho, no<br />
estrado instalado no areal da praia da Torre do Relógio.------------------------<br />
Este evento é dirigido a toda a população, estando os interessados sujeitos a<br />
uma taxa de inscrição, que se destinará ao pagamento dos instrutores convidados.<br />
Para o efeito, vem solicitar a esta Câmara a cedência do estrado no dia 16 de<br />
Junho; a isenção de taxas de publicidade às marcas patrocinadoras do evento<br />
(ainda por definir) e a cedência de energia eléctrica.--------------------------<br />
Aqueles serviços referem ainda que esta é uma actividade que não apresenta<br />
despesas directas para a Autarquia, que se realiza num fim de semana, num espaço<br />
de grande visibilidade pública, que promove a prática desportiva generalizada,<br />
servindo ainda como factor de promoção turística, pelo que são de opinião que a<br />
mesma seja apoiada, comprometendo-se a organização de colocar em local de<br />
destaque uma faixa alusiva ao Pelouro do Desporto da CMFF.----------------------<br />
A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por<br />
unanimidade, conceder o apoio logístico solicitado, por Ana Rita Morais, tendo<br />
em vista a realização do evento de Spinning.------------------------------------<br />
<strong>10</strong>.6 - GRUPO <strong>DE</strong>SPORTIVO DA ARREGAÇA – ORGANIZAÇÃO <strong>DE</strong> UMA GALA <strong>DE</strong> KICK<br />
BOXING – PEDIDO <strong>DE</strong> BANCADAS – RATIFICAÇÃO <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>SPACHO<br />
Foi presente uma carta do Grupo Desportivo da Arregaça, datada de 19 de Abril<br />
findo, solicitando a esta Câmara Municipal a cedência gratuita das bancadas<br />
portáteis, com capacidade para 200 pessoas.-------------------------------------<br />
As referidas bancadas destinam-se à organização de uma gala de Kick Boxing, que<br />
se realizou no passado dia 24 de Abril.-----------------------------------------<br />
66
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Sobre este assunto o Vereador Lídio Lopes, por despacho de 20 de Abril findo,<br />
autorizou que fossem cedidas as bancadas solicitadas, dado o bom relacionamento<br />
entre as autarquias Figueira da Foz/Coimbra nas área de desporto e considerando<br />
que estão, também, envolvidos atletas do nosso município, que praticam esta<br />
modalidade e que não se verificam quaisquer encargos para a autarquia.----------<br />
A Câmara, estando ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por unanimidade,<br />
ratificar o despacho do Vereador Lídio Lopes, de 20 de Abril de <strong>20<strong>07</strong></strong>, que<br />
autorizou a cedência das bancadas portáteis ao Grupo Desportivo da Arregaça,<br />
tendo em vista a gala de Kick Boxing, que se realizou no passado dia 24 de<br />
Abril.--------------------------------------------------------------------------<br />
<strong>10</strong>.7 - CLUBE TODO-O-TERRENO – PASSEIO <strong>DE</strong> TT “<strong>10</strong>ª RONDA DOS CASTELOS”<br />
– PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO FINANCEIRO<br />
Da Divisão de Juventude, Desporto e Colectividade, foi presente a informação n<strong>º</strong><br />
62/<strong>07</strong> SGD, de 14 de Fevereiro, que a seguir se transcreve:----------------------<br />
“O Clube Todo-o-Terreno em conjunto com o Jornal Land Rover vão realizar nos<br />
dias 4, 5,e 6 de Maio o Passeio de TT “<strong>10</strong>ª Ronda dos Castelos”.-----------------<br />
Para o efeito é solicitado à Câmara Municipal:----------------------------------<br />
1 – Encerramento de parte do parque da Avenida de Espanha com grades para cerca<br />
de 150 viaturas entre os dias 2 e 8 de Maio;------------------------------------<br />
2 – Palanque para partidas e chegadas dos participantes;------------------------<br />
3 – Apoio financeiro de 3.000,00 € para a realização de jantar no Casino da<br />
Figueira;-----------------------------------------------------------------------<br />
4 – Rolos de fita promocional.--------------------------------------------------<br />
No ano de 2006 a Câmara Municipal atribuiu a esta iniciativa 2.000,00 €, cedeu<br />
gradeamento para o parque da Avenida de Espanha, efectuou o transporte e<br />
montagem do palanque de partidas e outros serviços relacionados com a preparação<br />
do parque de viaturas.----------------------------------------------------------<br />
Estando esta iniciativa na sua <strong>10</strong>ª edição, salientamos que as mesmas decorreram<br />
na década dos anos 90, estando a Ronda dos Castelos diversos anos sem se<br />
realizar.-----------------------------------------------------------------------<br />
De forma a dar resposta às expectativas dos praticantes desta modalidade, a<br />
Câmara Municipal realizou em 2006 um Passeio TT designado por “Trilhos da<br />
Figueira”, estando a sua 2ª edição inserida no plano de actividades da<br />
Autarquia.----------------------------------------------------------------------<br />
Pelo exposto, colocamos à consideração de V. Exª, determinação em relação ao<br />
67
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
apoio a atribuir a esta iniciativa.”--------------------------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes por despacho de 20 de Abril findo, propôs: ponto 1 –<br />
deferido; ponto 2, solicitar tal como no passado à Câmara Municipal de Góis o<br />
empréstimo; ponto três, apoio idêntico ao de 2006, ou seja 2.000,00 €; ponto 4,<br />
não existe em stock.------------------------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares interveio dizendo, que uma vez que esta prova já<br />
decorreu, gostava de saber se lhe podem informar quantos carros participaram<br />
neste passeio todo-o-terreno “<strong>10</strong>ª Ronda dos Castelos”.--------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes respondeu que conforme está determinado, todas as<br />
organizações que esta Câmara apoia tem a obrigação de enviar um relatório da<br />
actividade, como este evento decorreu ontem, está a aguardar em tempo útil que<br />
lhe façam chegar esse relatório. Deve dizer, que o ano passado, se bem se<br />
lembra, o Vereador Víctor Sarmento trouxe duas vezes à reunião de Câmara, o<br />
estimular em relação ao apoio da “Ronda dos Castelos”. Já o ano passado teve<br />
algumas dúvidas e reservas e, pelos vistos, o Vereador também tem dúvidas porque<br />
não foi, por acaso que fez essa pergunta. Portanto, isto tem duas questões<br />
fundamentais, a primeira tem a ver com o apoio a uma iniciativa que é promovida<br />
por uma instituição, tipo Associação do Moradores da Borda do Campo, e que se<br />
apoia, num todo-o-terreno, onde se organizam 20 jipes e dão uma volta pelo<br />
arrozal. A segunda tem a ver com uma entidade que ao abrigo do Clube de Todo-o-<br />
-Terreno, solicita este apoio para a esta prova.--------------------------------<br />
Continuou dizendo que para o próximo ano está mais à vontade para poder decidir<br />
de forma diferente, porque acha que mesmo nos “Trilhos da Figueira” que foi<br />
organizado por esta Câmara o ano passado, conseguiu-se com muita tranquilidade<br />
juntar 220 jipes e cerca de 300 motas. A pergunta do Vereador tem alguma<br />
substância, pois pensa que o evento teve cerca de 20 a 30 jipes. Portanto,<br />
quanto ao apoio logístico e às isenções da prova, não tem volta a dar-lhe,<br />
porque já se realizou. Em relação ao apoio financeiro e dado que os Vereadores<br />
também estão a colocar essa questão, ia solicitar à organização o relatório e<br />
contas do evento, na relação directa entre os custos efectivos com a organização<br />
e aquilo que estavam à espera quando se propuseram fazer esta iniciativa, e<br />
depois deliberam o apoio financeiro mais tarde, não tem qualquer problema nisso,<br />
porque ele próprio tem algumas reservas.----------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares referiu que ia ser franco com o Vereador em relação a<br />
esta matéria, porque ficou sem perceber muito bem qual era a entidade que estava<br />
68
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
a organizar este evento e quem estava a solicitar o apoio da Câmara. Isto<br />
porque, inicialmente aparece um Clube Todo-o-Terreno com pedido de apoio e a<br />
partir de certa altura o Clube desaparece da documentação que lhes foi enviada.<br />
Inclusive, até teve o cuidado de ir ver, de facto, onde é que o Clube Todo-o-<br />
-Terreno estava envolvido nesta matéria e, constatou, que as informações daquele<br />
clube iam no sentido de que esta prova estava cancelada. Tenho aqui e pode ver,<br />
inclusive no “site” da Federação Portuguesa de Todo-o-Terreno, esta prova<br />
aparece como uma prova que está cancelada, 4 a 6 de Maio, isto é o site da FBTT<br />
- “<strong>10</strong>ª Ronda dos Castelos” – Clube Todo-o-Terreno – Cancelado. Mas, depois a<br />
prova que se chamava “<strong>10</strong>ª Ronda dos Castelos”, prova conhecida por toda a gente,<br />
que até tem uma certa mística, depois na ficha de inscrição, já não é Ronda dos<br />
Castelos, é a “Ronda dos Castelos da linha do Mondego”, portanto, mudam o nome,<br />
quando o Clube Todo-o-Terreno desaparece e aparece também uma outra entidade que<br />
é o jornal “Land Rover”.--------------------------------------------------------<br />
Portanto, parece-lhe haver uma grande mistura e pouca transparência nesta<br />
matéria, que os faz ter algumas reticencias em relação a este assunto. A morada<br />
do clube todo-o-terreno é na Rua José António Narciso – Queluz, não é na<br />
Figueira da Foz, essa morada é da pessoa que vem solicitar o apoio em nome do<br />
jornal “Land Rover”. Por causa disso, foi buscar a notícia do jornal “O<br />
Figueirense” do ano passado, que faz menção a esta prova organizada pelo Clube<br />
Todo-o-Terreno, e manda as pessoas inscreverem-se na Rua António Narciso –<br />
Queluz e dá um endereço de email, que também não é aquele que está neste<br />
processo. O Vereador deve estar ciente de toda esta matéria.--------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes referiu que em relação a essa matéria, desconhecia.<br />
Agora, está ciente é de que o que é presente em termos de solicitação é uma<br />
actividade, tal como foi com os “Trilhos da Figueira”, uma actividade promovida<br />
pelo Clube Todo-o-Terreno, em conjunto com o Jornal Land Rover, o que é<br />
possível. Também tem conhecimento que a pessoa que organiza a Ronda dos Castelos<br />
há 5 ou 6 anos, desde que houve a reedição, é aquela pessoa do Jornal “Land<br />
Rover” com o Clube Todo-o-Terreno. Portanto, tem conhecimento desta questão e o<br />
Vereador também a terá, senão o ano passado não o teria chamado a atenção, por<br />
duas vezes, por não dar sequência ao apoio para esta prova.---------------------<br />
Em relação a este ano teve reservas porque foi feito um pedido de apoio de<br />
3.000,00 €, por isso, solicitou um relatório completo da prova, o ano passado<br />
não foi pedido porque ainda não estava em vigor.--------------------------------<br />
69
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
A suspeição está levantada, portanto, tem de ser esclarecida.-------------------<br />
O Vereador António Tavares referiu que também tinha dúvidas no parecer do<br />
Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos.------<br />
O Vereador Lídio Lopes sublinhou que era um parecer que tem a ver com o reforço<br />
da dotação e as rubricas respeitantes aos programas de actividades da área da<br />
Juventude e do Desporto.--------------------------------------------------------<br />
Acrescentou ainda que gostava de esclarecer que no Plano de Actividades estão<br />
elencados item a item, todas as actividades desenvolvidas pela Câmara Municipal,<br />
e há um item, que diz: Parcerias com clubes, pagamentos de despesas, portanto,<br />
isto sai por uma rubrica geral de apoio a clubes, e como no princípio do<br />
mandato, está a falar em 23 de Janeiro, sob o ponto de vista da cabimentação das<br />
verbas que vinham do ano passado para este ano comeram-lhe todo o orçamento da<br />
área da Juventude e Desporto. Por isso, houve necessidade de se fazer um reforço<br />
nessas rubricas. Significa, que fez uma elencagem das rubricas que queria<br />
considerar, mantendo aquela a terceiros e não colocou a Ronda dos Castelos, como<br />
também não colocou o Rally - ACP – Figueira/Lisboa, essa sai pela rubrica geral.<br />
Mas, mesmo essa “geral”, não tem verba dentro da subdivisão para apoiar este<br />
evento. Mas, disse ao Vereador, se bem se lembra que, não sendo vontade da<br />
Câmara Municipal levar a efeito este ano os Trilhos da Figueira, considerando<br />
que é bienal vão fazê-lo em 2008, por isso existe uma verba de <strong>10</strong> mil euros, que<br />
fica livre e, por essa razão, disse ao Dr. Víctor Pereira que se retiravam 2 mil<br />
euros e ficavam 8 mil livres, em termos de rubrica e orçamento para outro<br />
qualquer apoio, nomeadamente, este que eu estava agora a falar da corrida de<br />
automóveis. Portanto, o despacho do Dr. Víctor tem todo o sentido e é bem dado,<br />
tomara eu que todos os despachos viessem assim acautelados.---------------------<br />
O Vereador António Tavares referiu que a questão é que, formalmente, o apoio a<br />
esta prova não está previsto no Plano de Actividades, o que está aí é uma<br />
designação diferente.-----------------------------------------------------------<br />
O Vereador Lídio Lopes esclareceu que do ponto de vista pedagógico é bom, porque<br />
do ponto de vista da organização dos serviços, não estava, mas com a decisão que<br />
foi tomada em relação aos “Trilhos da Figueira”, passou a estar, porque é<br />
absolutamente impossível que esta folha lhe chegue à mão, sem ter a<br />
cabimentação, ou seja, como foram retirados aqueles <strong>10</strong> mil euros de dotação,<br />
passaram a estar livres. Portanto, passou a ser possível que a rubrica<br />
respectiva, <strong>10</strong>.04.<strong>07</strong>.01.02 que já tinha <strong>10</strong>.000 livres ficou com 2.000. Portanto<br />
70
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
é impossível vir um apoio à Câmara neste contexto que não esteja na cabimentação<br />
orçamental anterior.------------------------------------------------------------<br />
O Presidente referiu que a proposta do Vereador Lídio Lopes é de que se<br />
ratifique o apoio logístico já autorizado. Relativamente ao apoio financeiro,<br />
vai ser reavaliado.-------------------------------------------------------------<br />
A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por<br />
unanimidade, ratificar o despacho do Vereador Lídio Lopes, 20 de Abril de <strong>20<strong>07</strong></strong>,<br />
que autorizou o apoio logístico identificado na informação supra, com os pontos<br />
1 e 2, ao Clube Todo-o-Terreno.-------------------------------------------------<br />
<strong>10</strong>.8 - PROTOCOLOS APROVADOS EM <strong>REUNIÃO</strong> <strong>DE</strong> CÂMARA <strong>DE</strong> 22/12/<strong>05</strong> –<br />
APRESENTAÇÃO <strong>DE</strong> RELATÓRIO TRIMESTRAL <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO DOS<br />
PAVILHÕES PROTOCOLADOS<br />
Foi presente o Relatório de Avaliação dos Equipamentos Desportivos Protocolados<br />
com o Município da Figueira da Foz, 1<strong>º</strong> Trimestre <strong>20<strong>07</strong></strong>, do qual consta a análise<br />
aos protocolos celebrados por este Município, para utilização de todos os<br />
equipamentos desportivos, documento que aqui se dá por integralmente<br />
reproduzido, constituindo o anexo número dez à presente acta.-------------------<br />
O Vereador Víctor Sarmento realçou o facto de nalguns casos se ter verificado<br />
uma evolução positiva das taxas de ocupação, mas que ainda estavam muito aquém<br />
de esgotar as capacidades instaladas.-------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento, estando ausente o Vereador Pereira Coelho.---------<br />
<strong>10</strong>.9 - GRUPO CARAS DIREITAS – ASSOCIAÇÃO <strong>DE</strong> ACÇÃO SOCIAL, CULTURA E<br />
<strong>DE</strong>SPORTO – PROJECTO “ C.C`ARTE – TEATRO JOVEM “ – PEDIDO <strong>DE</strong><br />
APOIO FINANCEIRO<br />
Da Divisão da Juventude, Desporto e Colectividade, foi presente a informação n<strong>º</strong><br />
59 SGD, de 12 de Fevereiro, dando conhecimento que o Grupo Caras Direitas –<br />
Associação de Acção Social, Cultura e Desporto, através de carta datada de <strong>10</strong> de<br />
Janeiro do corrente ano, vem apresentar o seu projecto C.C’Arte, destinado a<br />
jovens adolescentes do Município da Figueira da Foz, solicitando apoio<br />
financeiro a esta Câmara Municipal para dar continuidade a esta actividade.-----<br />
Refere ainda que o C.C’Artes, foi inicialmente apoiado pela Delegação Regional<br />
da Cultura do Centro, do Ministério da Cultura, e teve como propósito não só<br />
reiniciar a componente teatral do Grupo Caras Direitas, mas também iniciar um<br />
processo de formação vocacionado para o teatro, nas suas vertentes artísticas –<br />
representação, dança, música, bem como a formação técnica específica relacionada<br />
71
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
com os bastidores do espectáculo, luminotécnica, contra-regras, maquinistas de<br />
varandas e palcos, direccionados a todos os jovens do Município da Figueira da<br />
Foz. Presentemente é constituído por 18 jovens adolescentes, com idades<br />
compreendidas entre os 11 e os 19 anos, que utilizam os seus tempos livres em<br />
prol da formação e dinamização teatral, com a encenação da peça “Adolescente…<br />
Eu?!”---------------------------------------------------------------------------<br />
Sobre este assunto o Vereador Lídio Lopes, em 5 de Março último emite o seguinte<br />
despacho: “Apesar de ser uma iniciativa da área da juventude, que entende dever<br />
ser apoiada, deixa à consideração do Vereador José Elísio dado que o Grupo Caras<br />
Direitas é uma colectividade que fica na área das suas competências”.-----------<br />
Na sequência do despacho do Vereador José Elísio, de 12 de Março, é solicitado<br />
ao Grupo Caras Direitas um relatório detalhado do projecto em apreço, referente<br />
ao ano de <strong>20<strong>07</strong></strong>, incluindo – despesas e receitas para o ano corrente, com verbas<br />
devidamente discriminadas por rubrica e justificadas.---------------------------<br />
A referida Divisão, após a recepção dos elementos solicitados, submete o<br />
processo à consideração superior.-----------------------------------------------<br />
O Vereador José Elísio, por despacho de 7 de Abril findo, propõe a atribuição de<br />
um subsídio no valor de 1.500,00€ (divulgação 500,00€ + cenários e adereços<br />
250,00 € e guarda roupa 750,00 €).----------------------------------------------<br />
O Vereador António Tavares interveio dizendo que relativamente a este Teatro<br />
Jovem, constataram com alguma perplexidade que se trata de um teatro que não é<br />
de amadores, pois pensavam que todo o teatro do concelho era amador. Verificam,<br />
também, no mapa apresentado que nos custos existe um coordenador de produção de<br />
1.500,00 €, um encenador de 2.500,00 € e técnicos de 1.750,00 €. Como estão<br />
habituados a ver os grupos de teatro amador que não pagam a encenadores, que não<br />
tem despesas de produtores e que nem sequer tem técnicos, por isso, admiraram-<br />
-se. Portanto, não querendo estar a inviabilizar qualquer apoio a este projecto,<br />
porque se trata de uma actividade para jovens, mas, se calhar têm que<br />
reequacionar esta possibilidade, porque qualquer dia um grupo pode vir a dizer<br />
que contratou um encenador ou um produtor e, que, também quer, o respectivo<br />
apoio, para esse tipo de actividades.-------------------------------------------<br />
O Presidente referiu que ficava registada a observação do Vereador.-------------<br />
A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por<br />
maioria, com quatro votos a favor e quatro abstenções dos Vereadores Víctor<br />
Sarmento, Paz Cardoso, António Tavares e Mário Paiva, tendo o Presidente usado o<br />
72
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
voto de qualidade, de acordo com o n<strong>º</strong> 2 do ar<strong>º</strong> 89, da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de<br />
Setembro, alterada pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, atribuir o apoio<br />
financeiro de 1.500,00 € (mil e quinhentos euros), ao Grupo Caras Direitas -<br />
Associação de Acção Social, Cultura e Desporto, destinado ao projecto C.C’Arte.-<br />
<strong>10</strong>.<strong>10</strong> - RANCHO FOLCLÓRICO ETNOGRÁFICO <strong>DE</strong> LAVOS – ORGANIZAÇÃO DO<br />
PASSEIO <strong>DE</strong> BTT - PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO FINANCEIRO<br />
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação n<strong>º</strong> 135/<strong>07</strong> SGD,<br />
datada de <strong>10</strong> de Abril, da Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, dando<br />
conhecimento que o Rancho Folclórico Etnográfico de Lavos, realizou no passado<br />
dia 22 de Abril fim, um Passeio BTT, que percorreu diversos lugares deste<br />
Município, e contou com a participação de cerca de 150 pessoas.-----------------<br />
Nesse sentido, vêm solicitar o apoio financeiro desta Câmara, para minimizar as<br />
despesas estimadas num total de 750,00 €.---------------------------------------<br />
Sobre este assunto o Vereador José Elísio, por despacho de 18 de Abril findo,<br />
propôs a atribuição de um subsídio no valor de 300,00 €.------------------------<br />
A Câmara estando ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por maioria, com<br />
quatro votos a favor e quatro abstenções dos Vereadores Víctor Sarmento, Paz<br />
Cardoso, António Tavares e Mário Paiva, tendo o Presidente usado o voto de<br />
qualidade, de acordo com o n<strong>º</strong> 2 do ar<strong>º</strong> 89<strong>º</strong>, da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro,<br />
alterada pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, aprovar a proposta do Vereador<br />
José Elísio, de atribuir o apoio financeiro no valor de 300,00 € (trezentos<br />
euros), ao Rancho Folclórico Etnográfico de Lavos, para minimizar as despesas do<br />
Passeio BTT, que se realizou no passado dia 22 de Abril.------------------------<br />
O Vereador António Tavares em nome dos Vereadores do Partido Socialista,<br />
apresentou a seguinte Declaração de Voto:---------------------------------------<br />
“A razão da nossa abstenção, prende-se com o facto de nos parecer que há aqui<br />
uma situação “sui géneris”, quer dizer, quando os ranchos de folclore começam a<br />
organizar passeios de BTT. Quando é uma associação de carácter desportivo faz<br />
algum sentido, como é o caso do Sport Clube de Lavos, que tem algum histórico na<br />
organização destes passeios de BTT. Agora, um rancho folclórico organizar<br />
passeios de BTT sem ter antecedentes, neste tipo de eventos é realmente uma<br />
coisa estranha, porque é suposto que os ranchos folclóricos se dediquem ao<br />
folclore.-----------------------------------------------------------------------<br />
<strong>10</strong>.11 - SPORT CLUBE <strong>DE</strong> LAVOS – PASSEIO <strong>DE</strong> BTT – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO<br />
FINANCEIRO<br />
73
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />
Da Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, foi presente uma informação<br />
n<strong>º</strong> 166/<strong>07</strong> SGD, datada de 24 de Abril, comunicando que o Sport Club de Lavos, vai<br />
realizar no próximo dia 3 de Junho de <strong>20<strong>07</strong></strong>, um passeio/convívio de BTT, nas<br />
Freguesias de Lavos e Paião, contando com a participação de cerca de <strong>10</strong>0 pessoas<br />
Que esta é uma prova não oficial de carácter regional, sendo dirigida a<br />
participantes com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, estando<br />
envolvidos na sua organização 12 pessoas.---------------------------------------<br />
Que os encargos com este evento orçam em 850,00 €, distribuídos pela oferta de<br />
almoços, lanches e “t-shirts”.--------------------------------------------------<br />
Nesse sentido, vêm solicitar a esta Câmara Municipal, 3 taças e <strong>10</strong>0 medalhas<br />
alusivas ao passeio BTT.--------------------------------------------------------<br />
O Vereador José Elísio, por despacho de 7 de Abril findo, propôs o apoio<br />
financeiro de 300,00 €, para o efeito pretendido.-------------------------------<br />
A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por<br />
maioria, com quatro votos a favor e quatro abstenções dos Vereadores Víctor<br />
Sarmento, Paz Cardoso, António Tavares e Mário Paiva, tendo o Presidente usado o<br />
voto de qualidade, de acordo com o n<strong>º</strong> 2 do art<strong>º</strong> 89<strong>º</strong>, da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de<br />
Setembro, alterada pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, aprovar a proposta do<br />
Vereador José Elísio.-----------------------------------------------------------<br />
E não havendo mais assuntos a tratar, foi pelo Presidente declarada encerrada a<br />
reunião eram vinte horas e cinquenta e três minutos, da qual, para constar, se<br />
lavrou a presente acta, que será previamente distribuída a todos os membros da<br />
Câmara Municipal para posterior aprovação e que vai ser assinada pelo Presidente<br />
e pelo Secretário, nos termos da Lei.-------------------------------------------<br />
74