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ACTA N.º 10/2007 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 07-05-2007

ACTA N.º 10/2007 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 07-05-2007

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C Â M A R A M U N I C I P A L D A F I G U E I R A D A F O Z<br />

<strong>ACTA</strong> N.<strong>º</strong> <strong>10</strong>/<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

<strong>REUNIÃO</strong> <strong>ORDINÁRIA</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

“Nos termos do art.<strong>º</strong> 91.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro,<br />

com nova redacção que lhe foi dada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11<br />

de Janeiro, as actas são publicitadas na integra, mediante edital<br />

afixado durante 5 dos <strong>10</strong> dias subsequentes à sua aprovação,<br />

tendo em vista garantir a publicidade necessária à eficácia<br />

externa das decisões”.


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

LOCAL - Sala das Sessões dos Paços do Município---------------------------------<br />

DATA –<strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong>----------------------------------------------------------------<br />

A reunião iniciou-se com a presença de:-----------------------------------------<br />

PRESI<strong>DE</strong>NTE - António Baptista Duarte Silva<br />

VEREADORES - Victor Manuel Sarmento Cruz<br />

- António Paulo Martins Pereira Coelho<br />

- José António da Paz Cardoso Ferreira<br />

- Lídio Manuel Coelho de Neto Lopes<br />

- Maria Teresa de Figueiredo Viana Machado<br />

- António Joaquim Ribeiro da Silva Tavares<br />

- José Elísio Ferreira de Oliveira<br />

- Mário João Menezes Paiva<br />

ABERTURA DA <strong>REUNIÃO</strong> – Quinze horas e dezanove minutos, deu-se início à reunião,<br />

sendo a mesma secretariada pelo Chefe de Divisão Administrativa, Património e<br />

Notariado, João José da Silva Ramos, coadjuvado pela Chefe de Secção, Maria<br />

Margarida Madeira Valério de Mesquita.------------------------------------------<br />

<strong>ACTA</strong> DA <strong>REUNIÃO</strong> ANTERIOR – A acta da reunião ordinária do dia 16 de Abril de<br />

<strong>20<strong>07</strong></strong>, depois de lida, foi posta à discussão e aprovada por unanimidade.---------<br />

O Presidente deu início à reunião com o período de antes da ordem do dia, em<br />

cumprimento do art<strong>º</strong> 86<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei<br />

n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de Janeiro.--------------------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DOS MEMBROS DO EXECUTIVO<br />

INTERVENÇÃO DO PRESI<strong>DE</strong>NTE<br />

PERÍODO <strong>DE</strong> ANTES DA OR<strong>DE</strong>M DO DIA<br />

1 - INCLUSÃO <strong>DE</strong> PONTO NA AGENDA <strong>DE</strong> TRABALHOS<br />

O Presidente propôs que fosse incluído, por aditamento, na agenda de trabalhos<br />

desta reunião, a fim da Câmara analisar e votar na altura própria, o seguinte<br />

assunto:------------------------------------------------------------------------<br />

- Abertura dos Mercados Municipais no dia 13 de Maio.---------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento e, procedendo à votação, deliberou, por unanimidade,<br />

aprovar a admissão do referido assunto.-----------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DO VEREADOR LÍDIO LOPES<br />

2 - VOTO <strong>DE</strong> CONGRATULAÇÃO - EQUIPA <strong>DE</strong> JUNIORES DA NAVAL 1<strong>º</strong> <strong>DE</strong> MAIO<br />

O Vereador Lídio Lopes interveio dizendo que pretendia apresentar um Voto de<br />

Congratulação da Câmara Municipal à equipa de Juniores da Naval 1<strong>º</strong> de Maio, pela<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

boa prestação durante toda esta época. Salientou que esta equipa, na Edição do<br />

fim-de-semana anterior, subiu à 1ª Divisão da categoria de Juniores a nível<br />

Nacional. Portanto, queria apresentar um Voto de Congratulação pelos resultados<br />

obtidos pela equipa, mas também aos técnicos, aos Dirigentes e aos pais dos<br />

jovens que, muitas vezes, se deslocam nos próprios carros, transportando-os para<br />

os jogos.-----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento e, procedendo à votação, deliberou, por unanimidade<br />

aprovar um voto de Congratulação à equipe de Juniores da Naval 1<strong>º</strong> de Maio.------<br />

INTERVENÇÃO DO VEREADOR VÍCTOR SARMENTO<br />

3 - REVITALIZAÇÃO DO BAIRRO NOVO<br />

O Vereador Victor Sarmento começou a sua intervenção referindo que os Vereadores<br />

do Partido Socialista gostariam, novamente, de voltar a falar sobre o projecto<br />

que tinham apresentado, há alguns meses atrás, sobre o “Modelo de Gestão<br />

Estratégica” para o Bairro Novo e para a Zona Baixa da cidade. Mencionou que, em<br />

relação ao Bairro Novo, consideram que pouco ou nada está a ser feito quanto à<br />

sua revitalização, referindo que apresentaram um “Modelo de Desenvolvimento<br />

Estratégico para o Bairro Novo” que, de alguma forma, poderia auxiliar esta<br />

Câmara Municipal nesse mesmo desenvolvimento. Salientou que têm algumas ideias<br />

para revitalizar toda aquela zona da cidade, que são equipamentos com interesse<br />

estratégico e que julgam poderem contribuir decididamente para colocarem a<br />

Figueira da Foz mais no centro da atenção, particularmente, das pessoas da<br />

Região Centro, não só dos nacionais, como dos estrangeiros que, eventualmente,<br />

visitem o nosso país. Acha que, o Governo está a dar instrumentos preciosos, que<br />

podem permitir à Figueira da Foz desenvolver-se extraordinariamente.------------<br />

Acrescentou ainda que, com as “Acessibilidades Rodoviárias, com a A17, IC8 e com<br />

a Ponte Nova dos Arcos, na Cova Gala; com a melhoria da “Acessibilidade<br />

Portuária”, pelo menos assim esperam, com o “Prolongamento do Molhe Norte” e com<br />

a instalação das duas “Centrais Termoeléctricas”, estes são instrumentos que, só<br />

por si, devem catalizar o desenvolvimento do Concelho da Figueira da Foz.-------<br />

Recordou que na altura, desenvolveram alguns aspectos dos ordenamentos e<br />

particularmente de alguns impasses e definições em relação ao Ordenamento do<br />

Território, nomeadamente aqueles que estão a ser apresentados, mas realçaram que<br />

não foram apresentadas soluções para revitalizar o Bairro Novo e a Rua da<br />

República. Nesse sentido, sugeriram a criação de uma Comissão com as<br />

características que, na altura, apresentaram, de uma Organização por Projecto,<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

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coordenada pelo Presidente, que pudesse, em princípio, auxiliar a desenvolver<br />

estas zonas da cidade. Mas, tal não foi entendido pelo Executivo. Apresentam<br />

agora algumas ideias para o desenvolvimento do Bairro Novo e esperam que as<br />

aproveitem e que as ponham em prática.------------------------------------------<br />

Recorda ainda, que tinham considerado o Bairro Novo uma área por excelência para<br />

o lazer e para o turismo. Assim deviam ser consideradas nesse aspecto de<br />

desenvolvimento estratégico do concelho da Figueira da Foz. Portanto, expõem<br />

quatro ideias, que são:---------------------------------------------------------<br />

- Um parque infantil, particularmente um parque infantil “indoor”; um mini<br />

aquário; uma Quinta Pedagógica e um circuito em Ciclovia, que se bem se lembram,<br />

já o tinham sugerido há algum tempo atrás.--------------------------------------<br />

Quanto ao Parque Infantil disse que são ideias, não quer dizer que sejam dogmas,<br />

porque outras podem surgir. Julgam que poderia ser colocado dentro das<br />

instalações do actual Edifício do Trabalho, particularmente no rés-do-chão. Em<br />

vez do rés-do-chão ser aproveitado da forma como lhes foi sugerido pelo<br />

Presidente, há algumas semanas atrás, com lojas a abrirem para o exterior que<br />

representam mais do que tem existido e sem sucesso.-----------------------------<br />

Apontou que de seguida passarão à apresentação de um filme que mostra, com um<br />

exemplo concreto, numa cidade Holandesa, um equipamento com essas<br />

características, nomeadamente, no último andar de um edifício, com menos área<br />

até do que esta que dispomos no Edifício do Trabalho. Na apresentação mostrou<br />

uma imagem do que é hoje o Edifício do Trabalho e aquilo que está projectado<br />

fazer-se, apresentado pela Seguradora ao Presidente da Câmara Municipal: em<br />

termos exteriores é recobrir e alterar o aspecto do que existe hoje. Por dentro,<br />

lembrou que as sugestões apresentadas incluíam a transformação do rés-do-chão,<br />

deixando de ter o pátio interior que seria ocupado com lojas abertas para o<br />

exterior e, depois, do primeiro andar para cima com apartamentos. Se bem se<br />

lembra, era essa a sugestão da Seguradora e que o Presidente trouxe à reunião.--<br />

- A instalação de um Mini Aquário, algures na zona ribeirinha. Referiu que iria<br />

trazer um filme sobre o que é que poderá ser feito nessa zona.------------------<br />

- Uma Quinta Pedagógica, possivelmente no Horto Municipal, ou na parte Norte do<br />

vale das Abadias. Na sua opinião, talvez no Horto Municipal.--------------------<br />

- O circuito em Ciclovia, de alguma forma citadino mas que, neste caso, fizesse<br />

ligação à serra da Boa Viagem, para o Cabo Mondego e, também, para o interior,<br />

ao longo do rio, ou seja, para Vila Verde, indo, e porque não fazer, a ligação<br />

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até Montemor-o-Velho. Mas aqui apresentam o circuito citadino que, ao fim e ao<br />

cabo, poderia ligar estes três equipamentos que referiu.------------------------<br />

Assim, estão expostas as quatro ideias com interesse estratégico para o<br />

desenvolvimento do Bairro Novo. Um parque infantil no rés-do-chão do Edifício “O<br />

Trabalho”; um mini aquário para a zona ribeirinha; uma quinta pedagógica para o<br />

Horto Municipal e um circuito em Ciclovia, ligando estes três equipamentos.-----<br />

Referiu que o que irão ver é uma montagem localizada no último andar do<br />

edifício. Apontou que o filme original é muito maior, mas irão ver somente três<br />

minutos, sensivelmente um minuto para cada equipamento. Explicou que o filme é<br />

passado em Delft (cidade holandesa) e que há vários equipamentos idênticos na<br />

Holanda.------------------------------------------------------------------------<br />

Mencionou que as condições climáticas daquele país obrigam a que este tipo de<br />

equipamentos sejam colocados no interior dos edifícios e utilizados durante todo<br />

o ano.--------------------------------------------------------------------------<br />

Explicou que no interior existe um parque infantil multifacetado, polivalente,<br />

aproveitando assim o último andar. É um edifício normalíssimo e por dentro tem a<br />

possibilidade de os pais e as crianças comerem; tem espaços de lazer<br />

diversificados para as crianças, com vários equipamentos como: escorregas e<br />

trampolins. A área onde se encontra situado é bem menor do que a área existente<br />

no edifício “O Trabalho”. Sugeriu que aquela empresa poderia, obviamente, ser<br />

contactada, podendo esta estar interessada em investir na Figueira da Foz, pois<br />

é uma de muitas empresas que estão habituadas a lidar com esses equipamentos,<br />

estando portanto, particularmente vocacionados para essa finalidade, podendo<br />

atrair gente de vários pontos do país.------------------------------------------<br />

Acrescentou ainda, que o edifício tem um canto específico para as crianças com<br />

menos de quatro anos e mais dois espaços, que não são mostrados no filme.<br />

Comentou que existe uma sala para alugar só para festas, com muitas mesas e,<br />

também, um recinto a imitar uma mini discoteca, com um piso para dança para os<br />

adolescentes e jovens um pouco mais velhos.-------------------------------------<br />

De seguida apresentou um filme com o outro equipamento, dizendo que quem viaja<br />

por Espanha já viu mini aquários da empresa “Sealife”. Comentou que aquela<br />

empresa está em vários países europeus, julga que até no mundo, mas pelo menos<br />

na Europa. Em Espanha e França há várias. Não sabe se existe alguma em Portugal<br />

mas, esse tipo de equipamento, que é um pequeno aquário, poderia perfeitamente<br />

ser enquadrado no desenvolvimento e aproveitamento da zona ribeirinha.----------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

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Por último, a chamada Quinta Pedagógica, situada numa cidade mais pequena do que<br />

a Figueira da Foz, fica nos arredores da cidade. É um equipamento novo, julga<br />

que é de Junho do ano passado, que ainda está em construção na cidade de<br />

Barendrecht e apresenta os animais de quinta e os utensílios usados na<br />

agricultura, criando um ambiente com interesse pedagógico pela natureza e pelos<br />

animais, o que é algo que existe muito pela Holanda e noutros países, na<br />

Alemanha, na Bélgica e em França. Referiu que não é muito característico no<br />

nosso país, mas julga que é algo que já começa a existir nalgumas cidades de<br />

Portugal. Pensa que não necessita de muito espaço e, provavelmente, o Horto<br />

seria uma localização ideal para ter um equipamento desta natureza. Podendo ser<br />

aberta às escolas e ao público em geral, sendo mais um ponto de atracção para as<br />

pessoas se deslocarem à Figueira da Foz.----------------------------------------<br />

Após a apresentação dos três equipamentos referiu que não existe qualquer<br />

presunção da parte dos Vereadores da Oposição em quererem dizer “tem de ser<br />

assim”. Não. São só exemplos, são meras ideias, com a possibilidade, das<br />

empresas vocacionadas para o efeito serem contactadas, porque são empresas que<br />

existem por toda a Europa, no que diz respeito ao Parque Infantil e no que diz<br />

respeito ao mini aquário. Salientou que a ideia dos Vereadores do Partido<br />

Socialista é ajudar e dar o contributo para o que deve ser feito para<br />

desenvolver o Bairro Novo, apresentando propostas concretas e outras mais irão<br />

apresentar, para por a Figueira em acção e para que estas conclusões que<br />

apresentaram, possam no futuro não ser as mesmas e até ser bem diferentes. É<br />

essa a intenção.----------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes interveio dizendo que só queria fazer uma observação<br />

quanto à questão da Quinta Pedagógica, sublinhando que o processo se encontra na<br />

posse do Presidente da Câmara para decidir se irá ser implementada no terreno da<br />

Casa das Cruzinhas, pois a área são cerca de 9.000 m2 e tem o perfeito e<br />

necessário enquadramento e cabimento para o efeito.-----------------------------<br />

O Vereador Pereira Coelho começou a sua intervenção falando sobre a questão do<br />

edifício “O Trabalho”. Referiu que numa reunião, já há algum tempo atrás, o<br />

Presidente fez menção a que os donos do edifício teriam apresentado um projecto<br />

de alterações, chamando reabilitação, na altura, e disse-lhe, pessoalmente, como<br />

membro eleito pela maioria, que era um compromisso eleitoral que, de facto, toda<br />

aquela zona fosse verdadeiramente requalificada e que passava, exactamente, pela<br />

demolição daquele edifício. Pensa que é quase unânime na população da Figueira<br />

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da Foz que aquele edifício nunca devia, sequer, ter sido construído e, se<br />

calhar, os figueirenses lançaram-lhe tantos maus olhares que ele nunca chegou a<br />

ter uma ocupação minimamente credível e capaz. É, de facto, um fenómeno difícil<br />

de explicar na Figueira porque, provavelmente, há edifícios muito piores do que<br />

aquele e que estão todos ocupados. Mas o que é facto, é que aquele nunca<br />

conseguiu singrar. E foi por esse motivo que, na reflexão que ele fizeram, em<br />

conjunto, com muito boa gente desta terra, de vários quadrantes políticos, sobre<br />

variadíssimas áreas da Figueira da Foz, umas das suas conclusões foi exactamente<br />

esta: que era preciso requalificar o Bairro Novo e, dentro dessa requalificação,<br />

assumir especial relevância ao que fazer com o edifício “O Trabalho” e toda a<br />

sua envolvente, porque eram as únicas zonas onde, supostamente, seria mais fácil<br />

fazer qualquer coisa em termos de ocupação de espaço, que não originasse<br />

problemas acrescidos de propriedade, de titularidade, etc..---------------------<br />

Disse que, na altura, quando o Presidente anunciou que iria ser feita a<br />

requalificação daquele edifício, teve a oportunidade de dizer que lamentava que,<br />

sem mais nenhuma reflexão com os seus companheiros de lista, tivesse aceite que,<br />

por um lado, já não se demolisse o prédio e, por outro, ainda por cima, como<br />

parecia nas suas palavras, tivesse já de acordo com as alterações que eram<br />

propostas pelo proprietário. Disse que, na altura, ficou na expectativa de<br />

poder, em tempo próprio, ver o que é que estava pensado para ali, para não<br />

reagir a quente. Mas, agora, ficou um pouco mais preocupado, quando ouviu o<br />

Vereador Victor Sarmento dizer que já tem conhecimento do projecto. Concluiu,<br />

assim, que o prédio já está em apreciação nos serviços da Câmara e que, por<br />

isso, a qualquer momento, pode ser viabilizado pelos poderes que o Presidente<br />

tem. Perguntou ao Presidente se prefere que faça por escrito um requerimento<br />

para que esse projecto venha a ser discutido em reunião de Câmara, a fim de se<br />

perceber, com profundidade, o que é que o investidor quer; em que medida é que<br />

isso responsabiliza cada um dos Vereadores sobre aquele espaço, que é um espaço<br />

crítico e sensível da cidade da Figueira da Foz. Pensa que não há nada como<br />

discutir essas coisas cara a cara. Não no segredo dos gabinetes, não quando a<br />

solução já está feita e depois é “pegar ou largar”, mas enquanto ainda se tem<br />

algum tempo para se discutir o assunto, até porque, com o devido respeito, o<br />

proprietário de certeza absoluta que já amortizou, todos e quaisquer prejuízos<br />

que lhe advenham daquele empreendimento. Na sua opinião, se tem prejuízo a culpa<br />

é só dele, não é de mais ninguém. Pensa que há uma série de pessoas,<br />

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figueirenses, muitos deles, outros se não são, tentaram sê-lo, porque fizeram<br />

investimentos naquele edifício, viram os seus negócios falirem, postos de<br />

trabalho desaparecerem. Prejuízos imensos que não foram ressarcidos por ninguém.<br />

Disse que, sinceramente, não gostaria que a Câmara viabilizasse a quem, pelos<br />

vistos, cometeu um erro crasso ao idealizar aquele projecto. Não só quem o<br />

idealizou, mas também quem o licenciou e, seja como for, o que é facto é que nem<br />

o privado se pode queixar de que foi a Câmara que lhe impôs o que quer que<br />

fosse, porque até lá fez o que, supostamente, nem devia ter feito. E, por isso,<br />

ao privado, com o devido respeito, não lhe é devida qualquer desculpa para um<br />

desaire económico, se é que o foi porque ainda está por apurar.-----------------<br />

Do seu ponto de vista, desaire económico foi para aqueles que ocuparam o rés-do-<br />

chão e o primeiro andar durante muito tempo e que fizeram tantas diligências,<br />

junto da Câmara, para a revitalização daquele espaço. Os políticos<br />

comprometeram-se, de facto, que tal poderia e deveria ser feito, inclusive o<br />

Presidente, mas a verdade é que aquilo morreu. O dono da obra, com a distinta<br />

desfaçatez, vem propor uma alteração, supostamente, para fazer mais lucros e o<br />

ordenamento, e as boas ideias da Câmara Municipal para a cidade, mais uma vez,<br />

ficaram postergadas pelo interesse privado, sabe-se lá para quê. Acrescentou<br />

ainda que, neste caso, fala com total à vontade, porque o Presidente foi eleito<br />

com o mesmo programa eleitoral que ele também foi, na altura. Por isso, o<br />

compromisso até nem é da oposição. O compromisso é deles, da maioria. E, por<br />

isso, têm de explicar muito bem ao eleitorado quando e porquê que não cumprem.--<br />

Referiu que às vezes até podem errar, porque ele também erra e, se calhar, não<br />

são tão poucas vezes quanto isso. Mas quando acontece, posteriormente, vimos<br />

explicar porquê, e se a explicação for plausível, as pessoas entendem. Acha isto<br />

um caso que não pode, de maneira nenhuma, passar assim ao de leve, do ponto de<br />

vista do PSD, de responsabilidade da gestão da cidade e dos compromissos com o<br />

eleitorado. Salientou que não tem nada a ver com a ideia que foi apresentada<br />

pelo Vereador Victor Sarmento que, naturalmente, pensa que eivado, obviamente,<br />

de boas intenções, e perante o que ele pensa que é um facto consumado, que é o<br />

facto da maioria inviabilizar o edifício tal qual lá está, apenas com outro<br />

aspecto, há-de continuar a ser o mesmo “mamarracho” de sempre. Embora que a cor<br />

o possa tornar menos mamarracho, mas não deixa de o ser. Lembrou que são todos<br />

responsáveis pelo mesmo porque, na altura e até na Assembleia Municipal, havia<br />

unanimidade em relação à má concepção daquele edifício e de se fazer ali um<br />

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reaproveitamento daquela área toda. Do seu ponto de vista, não é só o edifício,<br />

é a área envolvente, cujos proprietários também estão, de certeza absoluta,<br />

interessados em que se houvesse uma valorização territorial. É uma zona no<br />

coração da cidade da Figueira da Foz com a pouca iluminação e com uma<br />

frequência, às vezes, não pouco recomendável. Tem a esperança de terem ali uma<br />

obra feita por arquitectos competentes, com imaginação que lhes possam propiciar<br />

um novo espaço, de categoria, para o Bairro Novo e com outro tipo de<br />

equipamentos que podiam ser do género apontado pelos Vereadores da Oposição, ou<br />

outros, com áreas de lazer. Gostaria que esse projecto fosse, de facto,<br />

discutido em reunião de Câmara e que pudessem ter uma reflexão conjunta da<br />

pertinência do mesmo porque, não está disponível para aceitar requalificações<br />

que a única coisa que querem dizer é mais valias, de novo, para os mesmos, que<br />

fizeram tal mal feitorias, não só ao Município, como aos que por lá passaram,<br />

que faliram as suas empresas e não foram ressarcidos por ninguém dos prejuízos<br />

que tiveram.--------------------------------------------------------------------<br />

A verdade é esta e, por isso, são obrigados a pensar neste tipo de coisas, sob<br />

pena de, fazer política não ser propriamente a tal arte nobre que todos<br />

idealizam, mas uma mera gestão empresarial. Nesse aspecto, pede desculpa ao<br />

Vereador Victor Sarmento por, de alguma forma, ter interrompido a sua<br />

intervenção, mas só vem a propósito por causa da questão do edifício “O<br />

Trabalho”, que acha muito sensível e tanto mais sensível quanto isso é que<br />

continua todos a falar da questão da revitalização do Bairro Novo. Na sua<br />

opinião, quando acontece qualquer coisa que poderia aligeirar essa<br />

revitalização, fazem ouvidos moucos e passam à frente, como aconteceu com<br />

Esplanada Silva Guimarães, em vez de se ter aproveitado o investimento que foi<br />

feito para pensar, desde logo, em que é que vai ou não vai originar a<br />

revitalização do espaço mais abrangente. Acha que são mesmo conservadores no<br />

pior sentido da palavra e por isso é que o Bairro Novo continua como está e não<br />

tem soluções, e para perderem mais uma oportunidade não têm o seu aval. Por<br />

isso, não lhe podem, mais uma vez, como alguns fazem apressadamente, vir dizer<br />

que há deslealdades, porque a deslealdade maior é quando alguém pode dar um<br />

esclarecimento em tempo oportuno e não o dá.------------------------------------<br />

O Presidente interveio dizendo que independente daquilo que o Vereador Víctor<br />

Sarmento apresentou, que não tem nada a ver, porque seria um aproveitamento dum<br />

espaço interior, que poderia ser naquele edifício, ou noutro sítio, referiu que<br />

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também perfeitamente à vontade, porque, como disse o Vereador Pereira Coelho, em<br />

2001 fazia parte das intenções deste Executivo, e foi apresentado ao eleitorado,<br />

a demolição daquele edifício, a ideia até foi sugerida por si, porque continua a<br />

achar que aquele edifício, tal como está e com aquela volumetria, nunca teve<br />

solução. Não sabe explicar a falência da utilização do edifício o “Trabalho”, no<br />

coração do Bairro Novo, ao lado do Casino. Não sabe se é pela má qualidade do<br />

edifício mas, de facto, foi um insucesso. Apontou que responsáveis pela própria<br />

empresa não acreditam que uma reabilitação viabilize aquele espaço. Nada está<br />

assumido, pelo menos por si, que seja viabilizada a reabilitação do edifício,<br />

antes pelo contrário. Respondeu ao Vereador Pereira Coelho, que não sabe se as<br />

pessoas que estavam no edifício foram devidamente indemnizadas. Tanto quanto<br />

sabe haveriam muito poucos proprietários de fracções e as habitações nem têm<br />

sequer licença de habitação. Frisou que ouviu atentamente a sua intervenção e<br />

tomou nota, como aliás sempre faz, e disse que continuam a procurar que se<br />

consiga encontrar uma solução, pois até à data não conseguiu porque não tem<br />

meios para adquirir e dificilmente pode expropriar. Ainda acredita que possa ser<br />

presente em reunião de Câmara uma solução que vá ao encontro do que, no seu<br />

entender, se queria inicialmente e de outras pretensões.------------------------<br />

O Vereador Pereira Coelho interveio dizendo ao Presidente que não é possível e<br />

não é muito viável discutir esta questão sem haver um estudo prévio sobre o que<br />

é que a Câmara pretenderia fazer ali. E sem esse esboço de ideia alternativa,<br />

minimamente concretizado, é difícil fazer uma discussão séria sobre o assunto. O<br />

conselho que dá é que os serviços da Câmara, os arquitectos ou convidando um<br />

arquitecto que entendessem por bem, fizesse, quanto mais não fosse, um esboço<br />

sobre uma nova ocupação e tipo de equipamentos e, a partir daí já era muito mais<br />

fácil para todos perceberem os impactos positivos que poderia ter uma solução,<br />

quiçá mais radical mas com ganhos notórios para o ordenamento da cidade e para a<br />

revitalização daquele espaço. Por isso, que não se resuma esta questão a uma<br />

mera discussão de “bota a baixo” ou “deixa ficar” porque não é isso que está em<br />

causa, mas sim um reaproveitamento com um determinado fim, com muito mais<br />

impacto, para bem da Figueira da Foz, sempre com transparência, discutindo à<br />

frente de todos, para que não haja mal entendidos nesta matéria.----------------<br />

O Vereador Víctor Sarmento referiu que aquela zona da cidade tem que ser vista<br />

pelo Executivo, como uma zona de excelência para o lazer e para o aproveitamento<br />

turístico. Aliás, historicamente é assim que ela foi entendida sempre e que nos<br />

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tempos áureos foi vista pelos figueirenses e por aqueles que a visitavam. Julga<br />

que não vale a pena perder tempo e energia a pensar que aquele espaço, aquela<br />

zona da cidade pode ser concorrencial em termos comerciais com as novas<br />

realidades do século XX e século XXI, que são os Centros Comerciais. Vale a<br />

pena, sim, apostar na vertente turística e de lazer. Salientou que ao lado do<br />

edifício do “Trabalho” existiu um parque de diversões. O próprio local onde está<br />

o edifício “O Trabalho” era um sítio, também, de diversão, era um cinema, o<br />

“Parque Cine”. Portanto, há que procurar, de facto, vectores de desenvolvimento<br />

e concentrar energias nesses vectores e, consoante as zonas da cidade, apostar a<br />

sério naquele vector para aquela zona da cidade. Porque apostando a sério está-<br />

-se a concentrar todas as disponibilidades financeiras, criativas e outras em<br />

recursos humanos e disponibilização dos privados para conseguir e atingir esse<br />

objectivo. Se se quiser fazer de tudo um pouco, hoje em dia isso já não é<br />

possível, pois o desenvolvimento do reordenamento das cidades modernas não se<br />

faz dessa maneira. Portanto, tem de se aceitar essas regras gerais de<br />

desenvolvimento moderno e adaptar naquela zona da cidade, aquilo que acham mais<br />

conveniente para atingir o objectivo nobre que todos desejam, que é dar vida e<br />

trazer gente para a Figueira da Foz durante todo o ano. Mas, para isso tem que<br />

haver condições para lhes oferecer e prestar serviços de qualidade todo o ano e<br />

não só a partir de Maio, com a praia ou piscina, que é a partir dessa altura que<br />

começa a ser limpa e a funcionar.-----------------------------------------------<br />

Continuou a sua intervenção referindo que é necessário ter equipamentos<br />

preparados para oferecer serviços todo o ano. De facto, é uma localização por<br />

excelência, para um equipamento com essas características, não só pelas razões<br />

já aduzidas. Entrando um bocadinho mais em pormenor na ocupação daquele espaço<br />

do edifício “O Trabalho”, que fica junto ao mercado, julga que existem condições<br />

para haver acessibilidades facilitadas, parqueamento adjacente, inclusivamente,<br />

um grande espaço de confluência de pessoas como é o mercado, ao qual se deslocam<br />

as famílias e na qual, inclusivamente, podiam ir com os seus filhos e estes<br />

ficarem nesse espaço infantil, como uma creche, como acontece nestes espaços,<br />

que têm pessoas habilitadas a fazerem a guarda das crianças. Disse que aquilo<br />

que o Presidente pretendeu apresentar há alguns meses atrás, não como uma<br />

decisão definitiva mas como uma proposta para colocar no rés-do-chão das lojas<br />

não é mais do que o mesmo.------------------------------------------------------<br />

O Presidente interveio de novo dizendo que a empresa tem vindo a falar, ao longo<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

do tempo, de várias coisas, desde a Loja do Cidadão e a questão é o ordenamento<br />

do espaço. Também não é por acaso que existe um parque infantil no Jardim, que é<br />

ao pé do mercado, não é por acaso que no CAE existe um “Play Center” que uma<br />

parte é exactamente igual àquilo que o Vereador mostrou para os mais pequenos,<br />

com pessoas que tomam conta das crianças durante os espectáculos. Portanto, é<br />

exactamente a mesma filosofia e também não é por acaso que no projecto que<br />

apresentaram para ocupação do espaço que chamam o “Quebra-Mar”, estava previsto<br />

haver um edifício “Multiusos”, dedicado ao mar, baseado numa ideia que existe já<br />

em vários países da União Europeia, designadamente, na Grécia e Itália, que são<br />

espaços temáticos ligados ao mar. Disse que em Ílhavo existe um Museu Marítimo<br />

com uma grande vocação ligada à pesca do bacalhau porque tem toda uma tradição e<br />

todo um património que o permitiu fazer. A Figueira já não o tem, pois perdeu-se<br />

um pouco desse património.------------------------------------------------------<br />

Referiu que foi apresentado na altura, e está ainda em projecto, a Ciclovia,<br />

sobre a qual o Vereador apresentou um filme e que está perfeitamente dentro do<br />

que a Câmara tem nos seus projectos, que não vai só até Montemor, mas até<br />

Coimbra, passando por Vila Verde e que neste momento só está feita até à<br />

Estação. Disse que o Vereador Pereira Coelho conhece muito bem o projecto da<br />

Ciclovia do Mondego que foi presente quando ele ainda estava na Comissão de<br />

Coordenação. São projectos que a Câmara tem em colaboração com outras, e estão<br />

dentro da mesma génese de projectos apresentados fundamentalmente pelo Executivo<br />

anterior. Referiu que vão olhar com muita atenção para o que o Vereador disse e,<br />

com certeza, que vão ver da sua possibilidade de concretização, porque está de<br />

acordo com projectos que apresentaram e que acham que têm todo o sentido e que<br />

trazem uma oferta interessante à cidade da Figueira da Foz.---------------------<br />

O Vereador Víctor Sarmento interveio congratulando-se com a concordância do<br />

Executivo dizendo, no entanto, que há uma dissociação, entre aquilo que se diz e<br />

aquilo que se faz. O apelo que deixam é que se faça mais, ou seja, que fazer<br />

mais, neste caso concreto, é, de facto, primeiro, criar o que é que vão fazer e<br />

quem é que vão contactar para fazer esse aproveitamento e essa dinamização e,<br />

depois, lançar um concurso. Disse que esses passos têm de ser dados forçosamente<br />

e que não podem ficar só pelo programa eleitoral, que é sempre algo de muito<br />

teórico, mas que depois não se consubstancia na prática, não é exequível, não se<br />

executa. Julga que a Figueira da Foz precisa de equipamentos exequíveis que se<br />

ponham no terreno e não de equipamentos que estejam só no papel dos programas<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

eleitorais, seja de que partidos forem. O que verificam é que, tanto quanto se<br />

apercebem, uma vez que fazem parte do executivo, sem funções executivas e não<br />

tem acesso a todos os dossiers, que as coisas estão paradas. Salientou que<br />

levantaram a questão há alguns meses atrás e que houve alguma receptividade, mas<br />

ficou tudo parado. Compreende que o Presidente tenha muitos Pelouros, na sua<br />

opinião, demasiados e, para isso, é preciso saber delegar. Pode até continuar a<br />

ter esses Pelouros todos, mas é preciso também saber criar grupos de trabalho<br />

para dinamizar as várias áreas de intervenção, pelas quais é responsável e isso<br />

não está a ser feito é preciso que se faça sendo esta uma área da sua<br />

responsabilidade.---------------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

4 - PLANO DIRECTOR MUNICIPAL<br />

O Vereador Victor Sarmento, no uso da palavra, disse que se tem vindo a batalhar<br />

na questão do Plano Director Municipal (PDM) na necessidade de saberem o que é<br />

que se passa. Chegaram à conclusão, infelizmente, que o que o Presidente lhes<br />

tem vindo a dizer não corresponde à realidade. Apontou que o processo de<br />

alteração do PDM está numa fase muito mais “embrionária” e que não corresponde<br />

minimamente ao que lhes disse há alguns meses atrás e até, talvez, há um ano<br />

atrás, de que já estaria na Comissão de Coordenação da Região Centro (CCDR) e no<br />

Governo Central, mas isso não se verifica. Na sua opinião, deve ser usado este<br />

tipo de transparência, divulgando aos munícipes, o que é que se está a fazer o<br />

que é que se passa relativamente a este processo, como o fazem outras Câmaras<br />

Municipais no país.-------------------------------------------------------------<br />

O Presidente explicou que a proposta de alteração do PDM – Vale de Murta e<br />

Pinhal da Gandra, se encontra em fase de “consulta pública” e que já foi nomeada<br />

oficialmente a “Comissão Mista de Coordenação”, o que demorou realmente muito<br />

tempo. Terminando o prazo da referida consulta, será elaborado o Plano que<br />

seguirá os trâmites legais.-----------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

5 - MURO <strong>DE</strong> SUSTENTAÇÃO <strong>DE</strong> AREIAS NA COSTA <strong>DE</strong> LAVOS<br />

O Vereador Victor Sarmento frisou que, curiosamente, o insólito aconteceu também<br />

na Avenida do Vereador José Elísio. Instalou-se, há algum tempo atrás, a<br />

polémica do famoso muro de sustentação de areias ou, consoante a perspectiva, de<br />

protecção da agressão do mar na Costa de Lavos que levou o Vereador José Elísio<br />

a tocar o sino do campanário. Disse que trazem esta questão para o Presidente os<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

esclarecer, porque acham que, de facto, é insólito e nem querem acreditar.<br />

Explicou que este assunto vem na sequência de um munícipe ter pedido para<br />

instalar um restaurante em madeira, de apoio à praia, num terreno que fica<br />

limítrofe àquele muro. Após ter vindo à Câmara Municipal foi para a CCDR que<br />

respondeu o seguinte: “Verificaram recentemente os serviços de fiscalização<br />

desta CCDR – Centro, que foram efectuadas obras de construção de um muro de<br />

vedação de um terreno sito na Avenida Marginal da Costa de Lavos. Pelas<br />

informações que obtivemos, nomeadamente no processo da Câmara Municipal da<br />

Figueira da Foz, terá sido V. Exª. (o munícipe) quem mandou efectuar tais obras<br />

sem estar munido de licença de ocupação de domínio público hídrico marítimo<br />

(DPM) conforme estipula...” e no final vem requerer que proceda à demolição do<br />

referido muro no prazo de 30 dias por contrariar a disposição legal. Questionou<br />

o Presidente se o muro foi feito pela Câmara Municipal com o aval do Vereador<br />

José Elísio ou foi feito pelo munícipe que foi admoestado em proceder à sua<br />

demolição, porque a CCDR veio ao processo da Câmara e constatou “in-loco” que a<br />

responsabilidade do muro não era da Câmara Municipal mas sim desse munícipe.----<br />

O Vereador José Elísio – respondeu que não é no mesmo sítio.--------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento afirmou que sim porque aquele muro, conforme viram<br />

pelas fotografias que apresentou em “power point”, não visava a protecção do mar<br />

mas o prolongamento da Avenida José Elísio para Norte, o que é discutível e que,<br />

pessoalmente, não o choca. O importante é a protecção da população da agressão<br />

do mar e, na sua opinião, não é com a construção daquele muro, naquela<br />

localização.--------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio respondeu que o muro não foi construído para prolongar a<br />

Avenida Vereador José Elísio. Pesa a circunstância da pessoa ser da Costa de<br />

Lavos, seu apoiante e a que mais contestou a construção do muro, em devido<br />

tempo, e por escrito ter proposto à Câmara que à continuação da Avenida fosse<br />

dado o nome do Vereador José Elísio.--------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento repetiu, para não ficarem dúvidas a ninguém, que,<br />

Pessoalmente, não lhe choca absolutamente nada que aquela rua se prolongue para<br />

Norte da povoação mas é preciso é fazer a protecção do mar para Poente.---------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DO VEREADOR ANTÓNIO TAVARES<br />

6 - LEI DAS FINANÇAS LOCAIS – ARTIGO 49<strong>º</strong> - PUBLICIDA<strong>DE</strong><br />

O Vereador António Tavares interveio chamando a atenção para duas ou três coisas<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

que acha que os devem preocupar. A primeira chamada de atenção prende-se com a<br />

exigência legal de ser dada publicidade aos instrumentos financeiros da Câmara.<br />

Disse que foi alertado por alguns munícipes para esta circunstância e como o<br />

Presidente deve saber, existe um dispositivo na Lei da Finanças Locais (Lei n<strong>º</strong><br />

2/<strong>20<strong>07</strong></strong>, de 15 de Janeiro) que obriga a que os documentos referentes ao Plano de<br />

Actividades, Orçamento e Prestação de Contas, devam ser publicitados. Passou a<br />

ler o art<strong>º</strong> 49<strong>º</strong> do referido diploma legal: “Os municípios devem disponibilizar,<br />

quer em formato de papel em local visível nos edifícios da câmara municipal e da<br />

assembleia municipal, quer no respectivo sítio na Internet: “a) os mapas resumo<br />

das despesas segundo as classificações económica e funcional e das receitas<br />

segundo a classificação económica;”. Continuou dizendo que a esta circunstância<br />

acresce que a mesma obrigação corresponde às entidades do sector empresarial<br />

local, as quais nos termos do n<strong>º</strong> 2 deste art<strong>º</strong> devem divulgar, no seu sítio na<br />

Internet os documentos previsionais e de prestação de contas, bem como, os<br />

planos de actividades e os relatórios de actividades dos últimos dois anos;<br />

devem ainda divulgar os planos plurianuais de investimentos, os orçamentos, e os<br />

relatórios de gestão. Referiu que nenhuma das empresas municipais está a cumprir<br />

com esta determinação legal que, como acabou de referir e se encontra imposta<br />

pela Lei das Finanças Locais, esta observação encontrará da parte do executivo<br />

toda a atenção.-----------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento apontou que com esta apresentação que fizeram ácerca<br />

deste tema, não querem “beliscar” ninguém responsável nesta Câmara Municipal,<br />

nomeadamente os Serviços responsáveis pelo “site” da Câmara Municipal da<br />

Figueira da Foz, porque quem tem que dar as orientações sobre o que deve ser<br />

anunciado é o Presidente e a maioria desta Vereação.----------------------------<br />

Referiu que verificaram que na Câmara Municipal de Coimbra estão a funcionar de<br />

acordo com a Lei e conforme já foi dito pelo Vereador Tavares.------------------<br />

O Presidente respondeu que iria ver com os Serviços, por um lado, e com as<br />

empresas municipais por outro, no que diz respeito à publicação de acordo com as<br />

exigências da Lei, de elementos sobre as Finanças.------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

7 - BILHETEIRA “ON LINE” DO CENTRO <strong>DE</strong> ARTES E ESPECTÁCULOS (CAE)<br />

O Vereador António Tavares chamou também a atenção do Presidente e uma vez que<br />

falou em página electrónica, para o seguinte: na última discussão que tiveram<br />

nesta Câmara, relativamente aos documentos de prestação de contas da Figueira<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Grande Turismo, tive o cuidado de chamar à atenção da administração da empresa<br />

para o facto de ter constituído uma promessa para o ano de 2006 de colocar em<br />

funcionamento a bilheteira “on line” do Centro de Artes e Espectáculos. Saudei,<br />

no entanto, o anúncio de que tinha sido feito, de que a bilheteira se<br />

encontraria em funcionamento já neste ano de <strong>20<strong>07</strong></strong>. Não está em funcionamento e,<br />

portanto, lamento que tenha sido feito esse anúncio, que eu próprio tenha<br />

saudado o início do funcionamento da bilheteira mas, de facto, se a bilheteira<br />

está em funcionamento, Sr. Presidente, eu e outras pessoas que conheço, não<br />

conseguimos aceder a ela. Encontra-se em fase de testes.------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

8 - SITE E CARTÃO CAE<br />

O Vereador António Tavares proferiu que o site da Figueira Grande Turismo está<br />

em funcionamento muito abaixo do espectável e continua a não haver informação<br />

relativamente ao cinema, aos congressos. Não percebe porque é que o site<br />

continua, até de uma forma chamativa, a apelar aos utentes para a utilização do<br />

cartão CAE, quando o cartão CAE não está em funcionamento.----------------------<br />

O Presidente disse que iria esclarecer o que se passa quanto à página<br />

electrónica e ao cartão CAE.----------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

9 - CLUBE <strong>DE</strong> AUTOMÓVEIS ANTIGOS DA FIGUEIRA DA FOZ - 2<strong>º</strong> ENCONTRO DA PRAIA DA<br />

CLARIDA<strong>DE</strong> – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO LOGÍSTICO E ISENÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS E APOIO TRADUZIDO NA<br />

<strong>DE</strong>SPESA COM A SEGURANÇA<br />

O Vereador António Tavares disse que gostaria de fazer uma chamada de atenção ao<br />

Presidente e também ao Vereador Lídio Lopes relativamente ao ter sido solicitado<br />

um serviço de vigilância a uma associação deste Concelho e de terem levantado<br />

algumas reticências em relação à contratação do serviço de vigilância. Acontece<br />

que, consultada e obtida melhor informação sobre o assunto, não tem hoje<br />

quaisquer dúvidas de que se trata de uma contratação que não respeita a Lei, uma<br />

vez que a associação em questão não pode exercer aquela actividade, conforme<br />

dispõe o Decreto-Lei n<strong>º</strong> 35/2004, de 21 de Fevereiro, que legisla sobre a<br />

“Actividade de Segurança Privada”. Estabelece o art<strong>º</strong> n<strong>º</strong> 2 deste diploma que “a<br />

segurança privada compreende, além de outros serviços: a) a vigilância de bens<br />

móveis e imóveis e o controlo de entrada e diz o n<strong>º</strong> 2 deste mesmo art<strong>º</strong> que<br />

“compreende para estes serviços a prestação de serviços neste âmbito”. Portanto,<br />

o que se tratava naquele caso era uma prestação de serviços por parte daquela<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

associação, que consistiria na vigilância dos tais bens móveis e o controlo de<br />

entrada. Explicou que este diploma estabelece, também, que os vigilantes de<br />

segurança privada carecem de estar devidamente identificados com o cartão<br />

profissional, emitido pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração<br />

Interna. Em síntese, quem presta este tipo de serviços deverá estar munido de um<br />

Alvará que só é passado uma vez preenchidos determinados requisitos, entre eles,<br />

conforme tinha dito da última vez, “um seguro de responsabilidade civil” e “um<br />

seguro contra roubo e furto”. A terminar esta matéria deve dizer-se que a<br />

prática destas actividades, sem Alvará e sem identificação por parte dos<br />

vigilantes faz incorrer, a quem o pratique, numa contra-ordenação muito grave,<br />

punível nos termos deste diploma. Portanto, julga que, em bom rigor e no<br />

cumprimento da lei, não é possível atribuir este tipo de serviços a quem não<br />

está devidamente habilitado para o fazer, sob pena de a Câmara estar a colaborar<br />

com uma prestação de serviços ilegal. Tanto assim é que a notícia que lhe chegou<br />

foi de que na contratação de um serviço deste tipo para as festas da cidade, o<br />

problema foi levantado pelo representante de uma empresa que tem Alvará de<br />

funcionamento e que chamou à atenção para o facto de outros dois concorrentes<br />

não o terem e, por isso, não poderem estar a concorrer, problema que<br />

imediatamente foi resolvido.----------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes respondeu que está perfeitamente de acordo com tudo o que<br />

o Vereador António Tavares disse em relação à segurança, porque decorre da Lei<br />

e, na sua opinião, o Vereador agirá como achar melhor no que tem a ver com um<br />

acto que não é de segurança privada mas de vigilância. Deu como exemplo a Queima<br />

das Fitas, que hoje vem à reunião de Câmara, que é um acto de segurança e foi<br />

contratada para o efeito a Polícia de Segurança Pública. Na sua opinião, o mero<br />

acto de vigiar uns carros, não contraria em nada o que está relacionado com o<br />

diploma legal. Apontou que o orçamento que os Vereadores da Oposição entregaram<br />

numa reunião anterior, é tão ilegal quanto o deles, porque teve o cuidado de<br />

chamar o Sr. Pedro Nossa, responsável pelo mesmo, e de lhe perguntar quem é que<br />

lhe pediu este orçamento e em que termos foi feito, e o mesmo respondeu que<br />

poderia publicamente dizer que foi pedido para uma circunstância que não tinha<br />

nada a ver com aquela, que ele não sabia do que é que se estava a tratar, que<br />

não lhe explicaram rigorosamente nada do que era e que apenas lhe pediram para<br />

arranjar um “orçamentozinho”. Pensa que também não é assim que se devem<br />

comportar. Sabe que o orçamento não foi pedido pelo Vereador António Tavares<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

porque acredita que não tivesse tido este comportamento com este Sr. Pedro<br />

Nossa, de pedir um orçamentozinho feito à pressa, para vir à reunião de Câmara.<br />

Do que estavam a falar era de uma mera vigilância de um parque de<br />

estacionamento, sem quaisquer actividades de acção em relação a terceiros que<br />

não seja o de verificação da possibilidade de alguém estragar algum carro e de<br />

avisar para não o fazer e, se necessário, chamar a polícia que iria agir, como<br />

lhe compete, do ponto de vista da segurança. Os jovens estavam no local como se<br />

fosse o motorista do próprio carro que lá ficou durante a noite. Referiu que<br />

este serviço sai muito mais barato à Câmara Municipal e ao mesmo tempo deram<br />

apoio a uma Associação Juvenil.-------------------------------------------------<br />

Acha que a questão se põe nestes termos e se o Vereador António Tavares entende<br />

que é um acto de segurança privada o facto de um jovem estar sentado em cima de<br />

um muro a tomar conta de carros ele, pessoalmente, não acha e informação que tem<br />

sobre a matéria suporta-o.------------------------------------------------------<br />

Quanto à questão da segurança privada, em relação ao ponto agendado para hoje,<br />

informou que foi a Polícia de Segurança Pública que solicitaram para dar apoio a<br />

uma acção que, de facto, é de segurança, ou seja, poderia contratar uma empresa<br />

privada mas achou por bem contratar a Polícia de Segurança Pública porque não<br />

foi preciso estar a pedir orçamentos, nem estar com essas questões, pois esta é<br />

a entidade que mais os conforta do ponto de vista da relação custo/serviço.<br />

Neste caso não há controle de entrada, porque é cumulativo com o controle de<br />

segurança, ao contrário da situação anteriormente referida.---------------------<br />

Disse, ainda, que a empresa que elaborou o orçamento que os Vereadores da<br />

Oposição apresentaram também não tem alvará de segurança e que, pelos vistos,a<br />

contratavam de boa vontade.-----------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares frisou que em relação à questão da<br />

Segurança/Vigilância está inteiramente em desacordo com o Vereador Lídio Lopes e<br />

julga que não andará muito longe do que é mais acertado. Esclareceu que não foi<br />

ele que solicitou esse orçamento e que quem o solicitou lhe fez saber que tinha<br />

dado informação à pessoa que passou o orçamento de qual era o assunto que se<br />

tratava. È, portanto, a palavra de um, contra o outro, e, do seu ponto de vista,<br />

o Vereador Lídio Lopes não pode afirmar o contrário.----------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes, fazendo um parênteses, disse que a diferença entre eles<br />

é que ele disse-lhe o nome de quem prestou as declarações e o Vereador António<br />

Tavares não o disse.------------------------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

O Vereador António Tavares respondeu que não tem que lhe dizer mas, com toda a<br />

lealdade, no final da reunião, sem que lhe tivesse pedido, forneceu-lhe esse<br />

documento, o que significa que mantinha toda a fé nele, no sentido de que tinha<br />

sido transmitindo a quem o passou que se destinava para aquele efeito. Não está<br />

a ver alguém a passar um documento não sabendo para que é que ele se destina.<br />

Disse ainda que também foi transmitido à pessoa que solicitou o orçamento que a<br />

empresa em nome individual que o passou estava munida do competente alvará e,<br />

portanto, se o não tem foi a pessoa que faltou à verdade.-----------------------<br />

Voltou a dizer que este diploma diz que a “actividade de segurança privada<br />

compreende: a) a vigilância de bens móveis”. Na sua opinião a actividade de<br />

segurança privada compreende a vigilância de bens móveis e se aqueles jovens<br />

estavam justamente a fazer a vigilância de bens móveis, pergunta de que é que<br />

estão, então, a falar. Não percebe porque é que o Vereador Lídio Lopes distingue<br />

a vigilância, da segurança. Pensa que desta forma estão, como disse no outro<br />

dia, a enganarem-se uns aos outros, porque por essa actividade que o Vereador<br />

está a desvalorizar e que é incumbida a uma entidade que não tem qualquer<br />

credibilidade para a praticar, porque não está anunciada no que a Lei exige e o<br />

que se está a fazer é uma transferência de uma verba, sem que haja qualquer<br />

contrapartida rigorosa para a mesma.--------------------------------------------<br />

Pediu ao Vereador Lídio Lopes que tome providências em relação ao futuro e disse<br />

que lamenta que quando lhe colocaram esta questão, numa reunião anterior, ele<br />

ter tentado tirar responsabilidades dizendo que tinha sido uma solicitação<br />

autónoma dos Serviços.----------------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes esclareceu que o seu despacho é no sentido dos Serviços<br />

acautelarem orçamentos mais baratos e procurarem soluções que lhe submetem,<br />

depois, para aprovação. Portanto, ao despachar está a chamar a si a<br />

responsabilidade, ou seja, concordou com uma proposta dos Serviços. Acha que o<br />

Vereador António Tavares foi deselegante na afirmação que fez.------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento interveio de seguida dizendo que também lhe chocou a<br />

ligeireza com que o Vereador Lídio Lopes abordou a questão da segurança<br />

levantada pelo seu colega da Vereação António Tavares. Julga que é demasiado<br />

importante para ser tratada dessa forma. Pensa que o Vereador não se representa<br />

a si próprio, mas a Câmara Municipal, quando lida com esses assuntos e, por<br />

isso, acha que tem a obrigação e o dever de cumprir a Lei, porque isto é<br />

basilar. Na sua opinião, se é só para ter vigilância, se calhar fica mais barato<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

comprar umas câmaras de vídeo móveis, amovíveis, e instalá-las em vários locais.<br />

Mas não é essa segurança que querem e seguramente as entidades que a solicitam<br />

junto da Câmara Municipal também não é essa que pretendem. Disse que têm que dar<br />

atenção a isto, mesmo que saia mais caro em questões de segurança “e no século<br />

vinte e um a Câmara Municipal e os seus responsáveis não podem abordar estas<br />

questões dessa maneira. Pediu que se reconsidere e que em matérias em assuntos<br />

futuros, as questões de segurança ou vigilância sejam tratadas pela Câmara<br />

Municipal conforme a Lei que é clara, como referiu há pouco o Vereador António<br />

Tavares.------------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

<strong>10</strong> - ESPLANADA DO CAFÉ BEIRA-MAR E MARÉGRAFO - PETISQUEIRA<br />

O Vereador António Tavares falou da questão que se prende com as esplanadas do<br />

Café Beira-Mar e do restaurante Marégrafo-Petisqueira, no Largo Maria Jarra, em<br />

Buarcos, a qual se arrasta há algum tempo. Disse que não teve ainda acesso ao<br />

processo, mas que consultou alguns documentos que estão na posse da Junta de<br />

Freguesia. Referiu que, depois de sucessivas tomadas de posição coincidentes,<br />

entre a Assembleia de Freguesia, a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal, o<br />

proprietário da Esplanada do Marégrafo, depois de sugerida e imposta a retirada<br />

dos elementos fixos que lá tinha, não o fez. Salientou que ainda hoje a mantém,<br />

ao abrigo de uma decisão que veio ao arrepio de tudo quanto tinha sido decidido.<br />

Sente-se, obviamente, indignado pelas posições que a Junta e a Assembleia de<br />

Freguesia tomaram. Mencionou que a Junta e os Vereadores de Câmaras anteriores<br />

tinham decidido nos mesmos termos, e, portanto, é hoje incompreensível que, de<br />

facto, se tenha de uma vez por todas tomado uma decisão que contraria todas as<br />

outras que estavam já anteriormente tomadas e que pareciam que eram as decisões<br />

mais acertadas.-----------------------------------------------------------------<br />

Pensa que o que está também em causa, é que deve ser muito difícil aos munícipes<br />

e aos órgãos descentralizados da Administração, neste caso à Junta e à<br />

Assembleia de Freguesia, compreenderem que uma decisão que paulatinamente e ao<br />

longo do tempo vem sendo tomada num determinado sentido, de um momento para o<br />

outro sofra uma “volta de 360<strong>º</strong>”, por vários órgãos, e que se decida exactamente<br />

ao contrário. Portanto, julga que talvez fosse de ponderar e de reequacionar<br />

esta questão, uma vez que o que está em causa é a normalidade das decisões<br />

administrativas e, sobretudo, a coerência dessas decisões.----------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes esclareceu que em relação ao Marégrafo existe um processo<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

que vem de trás e que, como todos os processos, tem um histórico, do ponto de<br />

vista da ocupação da via pública.-----------------------------------------------<br />

Acrescentou ainda que existem dois tipos de sectores: o Urbanismo, que se<br />

pronuncia em todo o aspecto do enquadramento estético e legal, e as Taxas, que<br />

cobram no final, as taxas inerentes à ocupação da via pública com esplanadas.---<br />

Salientou que, em relação a este processo, existe uma situação que é despoletada<br />

por outro café existente naquele Largo, o café da Beira-Mar. Este café não veio<br />

solicitar à Câmara a cobrança do pagamento das taxas respectivas da ocupação da<br />

esplanada durante quase dois anos e a Câmara, não havendo pagamento de taxas,<br />

provavelmente deveria ter agido na altura, por acção da fiscalização, ter<br />

levantado um auto e até a contra-ordenação pela ocupação indevida da via<br />

pública. Mas, não o fez e a esplanada lá continuou. Quando o requerente do<br />

Marégrafo veio à Câmara solicitar a ocupação da via pública com uma esplanada, o<br />

mesmo apresentou no Departamento de Urbanismo o seu processo, o qual foi tratado<br />

e visto, não havendo mais nenhuma esplanada aprovada para aquele Largo, sendo<br />

esta aprovada no contexto daquilo que foi apresentado, com elementos fixos e com<br />

um conjunto de equipamento de cadeiras e de chapéus. No entanto, o mesmo não foi<br />

aceite e foi sugerido, tal como para a Esplanada Silva Guimarães, que o<br />

mobiliário fosse em metalizado, o chapéu de cor crua e amovível e não uma<br />

esplanada com uma estrutura fixa para tapar o sol. Contudo, a esplanada foi<br />

aprovada nos termos do solicitado após todas as correcções. Entretanto, o<br />

requerente do Marégrafo instala a esplanada, tendo o dono do café Beira-Mar<br />

apresentado queixa à Junta de Freguesia e à Câmara Municipal, que tinham<br />

colocado uma esplanada à sua frente. A Junta de Freguesia, pelas razões que<br />

entende, achou que deveriam ser retirados alguns elementos porque tiravam as<br />

vistas a quem estava sentado na esplanada do café Beira-Mar. Em boa verdade,<br />

esta esplanada, para a Câmara, não existia, porque não havia nenhum requerimento<br />

nem estava licenciada, e nem sequer havia a cobrança das respectivas taxas. Mas,<br />

por decisão do Departamento de Urbanismo, foi determinado que a esplanada do<br />

Marégrafo retirasse todos os elementos opacos e que tapavam então as vistas de<br />

quem estava na esplanada do café Beira-Mar, para ver o mar.---------------------<br />

Portanto, não existia para os Serviços mas passou a existir porque esse café<br />

veio, então, requerer o licenciamento da sua esplanada que em tempos já tinha<br />

sido licenciada. Disse que todos os proprietários de esplanadas desde que as<br />

tenham licenciadas num determinado modelo, todos os anos o que vêm solicitar à<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Câmara é o pagamento das taxas respectivas, para as áreas equivalentes do ano<br />

anterior. Na altura da instalação da esplanada do Marégrafo não estava nenhuma<br />

esplanada licenciada à sua rectaguarda, nem se tinham cobrado as taxas<br />

respectivas.--------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares perguntou se era uma decisão do Urbanismo.-----------<br />

O Vereador Lídio Lopes respondeu que é uma decisão que está no processo e que o<br />

Vereador iria ver quando o analisasse. Explicou que foram, então, retiradas<br />

todas as estruturas horizontais da esplanada Marégrafo que tapavam as vistas de<br />

quem estava sentado na esplanada de trás. Acrescentou ainda que, a esplanada do<br />

café Beira-Mar passou a estar licenciada e, assim, ficaram as duas autorizadas.<br />

Foi pedido ao Marégrafo que retirasse as cadeiras da esplanada para dentro do<br />

estabelecimento e que no outro dia de manhã montasse, porque o café Beira-Mar<br />

abre às 9h00 da manhã e as cadeiras até às <strong>10</strong>h30 tapavam as vistas aos clientes,<br />

e que, no fundo, é esta a questão em relação ao Marégrafo-Petisqueira.----------<br />

O Vereador António Tavares referiu que, em relação ao Marégrafo, agradece todos<br />

os esclarecimentos que lhe prestou. De facto, como lhe disse, não conhece o<br />

processo, apenas uma parte do mesmo. Portanto, fica com os esclarecimentos e<br />

quando tiver acesso ao mesmo, certamente irá constatar que aquilo que lhe foi<br />

dito é realmente o que se está a passar.----------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento salientou que em relação à questão levantada com as<br />

esplanadas e com os seus licenciamentos só vem provar, mais uma vez, o desleixo<br />

com que a Câmara Municipal tem lidado com estes assuntos chegando à conclusão<br />

que não é só com os postos de abastecimento de combustíveis, mas também com as<br />

esplanadas que abundam pela cidade e Município. Considera que a Câmara Municipal<br />

tem que lidar e tratar com celeridade estes assuntos.---------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

11 - REGULAMENTO <strong>DE</strong> PUBLICIDA<strong>DE</strong><br />

O Vereador António Tavares interveio dizendo que, uma vez que vai entrar amanhã<br />

em vigor o novo Regulamento da Publicidade, queria chamar à atenção do Vereador<br />

Lídio Lopes, porque pressupõe que o período pedagógico, se ainda não começou,<br />

deve estar para começar em breve, para as imagens que o Vereador Victor Sarmento<br />

teve o cuidado de apresentar e que mostram publicidade em locais que contrariam<br />

o Regulamento, nomeadamente, afixadas em sinais de trânsito. A maior parte desta<br />

publicidade, que não é publicidade mas é propaganda ilegal, são da Figueira<br />

Grande Turismo e colocadas em árvores que, como se sabe, não podem levar<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

“apêndices”. Refere que é preciso começar pela pedagogia a ser feita e<br />

justamente “cá dentro”. Referiu também a publicidade móvel que é “encapotada” e<br />

que o Regulamento não permite, havendo várias situações destas na cidade. Julga<br />

que vai ser necessário chamar a atenção para estas situações, visíveis na<br />

apresentação em “Power Point” e que contrariam o Regulamento porque, estão<br />

colocados há mais de 48 horas. Portanto, julga que, sobretudo em relação à<br />

Figueira Grande Turismo e a quem afixa a sua publicidade, era bom começar por<br />

chamar a atenção para esta circunstância para que, no futuro, possam dizer que<br />

têm um Regulamento e que o mesmo funciona, que a fiscalização funciona, para não<br />

continuarem a assistir a situações desta ordem.---------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes respondeu dizendo que agradece imenso as fotografias<br />

emitidas em “Power Point”e o titulo “Viva ao Regulamento da Publicidade” porque<br />

entende isso como um elogio, já que não havia Regulamento, nem nunca houve, e<br />

passa a vigorar, a partir de amanhã. Compreende esse viva ao Regulamento da<br />

Publicidade como uma “exultação” do Partido Socialista, ao que o PSD fez e, por<br />

isso, estão todos muito contentes e o “viva à publicidade” é, com certeza, um<br />

acto de boa disposição. Salientou que o Regulamento foi publicado e que tinha um<br />

prazo para entrar em vigor. Nesse espaço de tempo, fez reuniões com todos os<br />

operadores de publicidade do Concelho da Figueira da Foz, de outdoors, mini-<br />

outodoors, carros de publicidade que estão estacionados, tendo dito a todos que<br />

quando não há Regulamentos cada um faz como acha melhor e, nesse caso há um<br />

poder discricionário da Câmara para decidir se é assim ou não, mas quando há<br />

Regulamentos todos tem de o cumprir, até mesmo a própria Câmara Municipal.------<br />

Continuou dizendo que falou com a Administradora da Figueira Grande Turismo,<br />

tendo sido agendada uma reunião para esta semana a fim de definir os locais e<br />

modos de publicitar os espectáculos do CAE. Frisou que ficou muito satisfeito<br />

pelos Vereadores do Partido Socialista estarem a sublinhar, com prazer e com<br />

muito gosto, o que está a ser feito. Entende que depois de todas as reuniões que<br />

tiveram e de terem enviado ofícios, para todas as colectividades do Concelho,<br />

empresas que publicitam com regularidade, discotecas e todos os bares, a<br />

comunicar que o Regulamento entrava em vigor a partir de amanhã e que era para<br />

cumprir. Pensa que nessa circunstância, a Câmara está tranquila para poder agir,<br />

e toda a gente tem a obrigação de o saber.--------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares interveio dizendo que acredita que os resultados são<br />

os melhores e que não vai ser necessário aplicar a parte sancionatória do<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Regulamento.--------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento, usando da palavra, em relação ao Regulamento<br />

Municipal da Publicidade, recordou o Vereador Lídio Lopes que tinha encontrado<br />

diversa publicidade de toda a ordem, afixada em todos os lugares, para a qual<br />

tinha dado orientações para se proceder ás devidas contra-ordenações. Perguntou,<br />

dado que já foi há alguns meses atrás, quantas placas é que foram levantadas.---<br />

O Vereador Lídio Lopes respondeu dizendo que acha que não é só dentro da Câmara<br />

Municipal que andam às vezes desorganizados, como os Vereadores da Oposição<br />

dizem e não é verdade. Pensa que os Vereadores do Partido Socialista também se<br />

podiam organizar porque essa relação foi dada ao Vereador António Tavares, mas<br />

se quiser, também lhe dá a relação completa, com os nomes, as moradas e a data<br />

da contra-ordenação.------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento retorquiu que não era necessário.--------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes disse que tinha dito ao Vereador António Tavares que, a<br />

partir de agora, existe uma base de dados relativamente às contra-ordenações<br />

relativas à publicidade e que muitos deles informaram a Câmara dizendo que era<br />

por desconhecimento. Todos esses processos de contra-ordenação foram admoestados<br />

e foi considerada a primeira falta. Portanto, agora, estão avisados que não<br />

devem fazer publicidade sem o solicitarem, pois, se o fizerem já têm uma<br />

agravante, a de terem sido admoestados uma vez.---------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

12 - ARRANJO URBANÍSTICO DA RUA 5 <strong>DE</strong> OUTUBRO EM BUARCOS<br />

O Vereador Pereira Coelho começou por perguntar sobre o arranjo urbanístico da<br />

Rua 5 de Outubro em Buarcos porque, na sua opinião, se o mesmo já estivesse<br />

feito, o problema dos Marégrafos e de outros, estavam resolvidos e tudo em paz e<br />

sossego. Realçou que é uma zona de excelência e devia de ser uma grande<br />

prioridade, que não outras assumidas pela maioria.------------------------------<br />

O Presidente respondeu que o Vereador ainda estava em funções executivas quando<br />

o concurso foi cancelado, no ano passado. Disse ainda que a pretensão da Câmara<br />

se insere ao abrigo de um Programa de Reabilitação Urbana, ou dentro do novo<br />

quadro comunitário ou outra legislação. Em termos de reabilitação urbana segundo<br />

informações do Secretário de Estado, já devia ter sido publicado e que é um dos<br />

projectos que já está pronto, mas aguarda que possa avançar.--------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

13 - PLANO <strong>DE</strong> URBANIZAÇÃO<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

O Vereador Pereira Coelho disse que tinha outros assuntos para expor sobre o<br />

Plano de Urbanização, mas que irá abordá-los numa próxima reunião, uma vez que<br />

algumas das respostas ao seu requerimento só hoje de manhã é que lhe chegaram à<br />

mão, embora, não fosse tudo aquilo que expôs no requerimento. No entanto, numa<br />

primeira leitura, deu para perceber algumas coisas e, de seguida, irá ver o que<br />

é que há a dizer sobre esta matéria.--------------------------------------------<br />

O Presidente frisou que no requerimento também era solicitada uma reunião com os<br />

responsáveis por essa área e com a empresa que está assessorar a Câmara<br />

Municipal.----------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Pereira Coelho interveio dizendo que nos elementos que lhe forneceram<br />

não constam os nomes dos terrenos e quais as alterações. Salientou que só vinham<br />

as propostas de alteração, mas que era fundamental saber para que índice é que é<br />

que passa.----------------------------------------------------------------------<br />

O Presidente interveio dizendo que poderá não vir em todas as plantas, mas<br />

nalgumas vem mencionado.--------------------------------------------------------<br />

O Vereador Pereira Coelho realçou que ainda não leu, não podendo estar a<br />

afirmar, a com certeza absoluta, mas que em propostas de alteração que passaram<br />

a ter outro índice, não diz mais nada. Admite que, são tantas as propostas que<br />

não leu tudo, não querendo fazer nenhum juízo de valor, simplesmente refere que<br />

não está completa a informação que pediu, mas espera que venha a estar á medida<br />

que for possível.---------------------------------------------------------------<br />

O Presidente sugeriu que o Vereador analisasse primeiro os documentos e<br />

posteriormente irá agendar uma reunião, de acordo com o requerimento que<br />

apresentou.---------------------------------------------------------------------<br />

Tendo o Vereador Pereira Coelho concordado com o solicitado.--------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

14 - PARQUE INDUSTRIAL – INCUBADORA <strong>DE</strong> EMPRESAS<br />

O Vereador Pereira Coelho salientou que, em tempos, se ficou de agendar um ponto<br />

relativo ao Parque Industrial, referente à Incubadora de Empresas mas que até<br />

hoje, nada foi agendado. Referiu que este assunto tem passado um bocado ao lado,<br />

mas, que era importante saber como está a situação da Incubadora.---------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

15 - MICROPLÁSTICOS<br />

O Vereador Pereira Coelho, sobre o assunto da empresa Microplásticos, questionou<br />

qual a decisão tomada acerca da relocalização da mesma.-------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Em relação a esta questão, o Presidente esclareceu que a referida empresa<br />

informou que a licença provisória dá para a instalação do pavilhão. Entretanto<br />

face ao programa de investimentos da empresa, só dentro de dois anos é que<br />

tinham intenção de fazer novos investimentos e que naturalmente, tinham toda a<br />

perspectiva de, entretanto, ficar resolvida a questão da disponibilização e da<br />

classificação dos terrenos junto ao nó de Quiaios, e portanto, não manifestaram<br />

qualquer interesse em se deslocarem para a zona sul.----------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

16 - ABRIGO DA MONTANHA<br />

O Vereador Pereira Coelho, começou por dizer que o Abrigo da Montanha continua<br />

fechado, representa uns milhares de euros de investimento, e, como tal,<br />

manifestou a vontade de saber qual é o ponto da situação.-----------------------<br />

O Presidente referiu que tem que haver um concurso e que o mesmo está a ser<br />

preparado.----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

17 - BIENAL <strong>DE</strong> COLECTIVIDA<strong>DE</strong>S<br />

O Vereador Pereira Coelho referiu saber, pela comunicação social, da realização<br />

de uma nova Bienal das Colectividades, e solicitou esclarecimentos acerca da<br />

organização da mesma.-----------------------------------------------------------<br />

O Presidente esclareceu que, à semelhança da primeira Bienal que ocorreu em<br />

20<strong>05</strong>, é organizada pelos serviços da Câmara e que o Vereador com o Pelouro das<br />

Colectividades propôs que assim continuasse, tendo sido criada para o efeito uma<br />

Comissão.-----------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio tomou a palavra e referiu que a Câmara deliberou realizar<br />

uma segunda edição da Bienal. Para isso, constitui-se uma Comissão para a<br />

organizar, que é constituída por três pessoas das diversas áreas do Concelho:<br />

uma do Norte, uma do Centro da zona urbana e outra do Sul. Acrescentou ainda que<br />

já foi feita a apresentação pública do programa e que está a ter uma boa<br />

participação, não só das colectividades como também das Juntas de Freguesia.<br />

Prevê-se que seja um grande acontecimento no Verão de <strong>20<strong>07</strong></strong>, na nossa cidade, com<br />

custos inferiores a cerca de 1/3 dos da primeira edição da realização deste<br />

evento.-------------------------------------------------------------------------<br />

Em sua opinião, o Presidente da Associação das Colectividades está a tentar<br />

criar um problema de ordem política que devia ser resolvido com o Presidente da<br />

Comissão Política do Partido Social Democrata, e que não está propriamente<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

relacionado com as colectividades.----------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

18 - FIGUEIRA PARANOVA<br />

O Vereador Pereira Coelho interveio dizendo que gostava de saber o que anda a<br />

ParaNova a fazer, o que é que já fez, quais são os seus planos, onde vai<br />

intervir, quantos funcionários tem, quais são as suas categorias, quem paga,<br />

porque esse assunto não vem à Câmara, vem é outra coisa chamada Figueira Domus.<br />

Essa não vem prestar contas à Câmara, até hoje, que saiba, ainda não veio, não<br />

tem que vir.--------------------------------------------------------------------<br />

Continuou dizendo que está a falar por aquilo que sabe: o Presidente dir-me-á<br />

que foi lamentavelmente num dia que não estava, mas, diz-me qual é a acta e vai<br />

consultá-la e, se for caso disso, peço desculpas e penitencio-me por isso. Mas,<br />

tem que me dizer qual é para ir consultar e depois ver se o que lá diz responde<br />

minimamente às questões que colocou, porque é só isso que quer saber. Perguntar<br />

não ofende ninguém, nem tem nada que ficar logo em erupção, não afirmou nada só<br />

perguntou.----------------------------------------------------------------------<br />

O Presidente respondeu que a Figueira ParaNova tem uma Assembleia Geral e o seu<br />

relatório e contas são públicos, tendo sido dado conhecimento dos mesmos, na<br />

reunião de Câmara, de 2 de Abril de <strong>20<strong>07</strong></strong>.---------------------------------------<br />

O Vereador Pereira Coelho referiu que tinha levantado algumas questões sobre a<br />

mesma, ao que o Presidente respondeu que lhe ia fazer chegar o relatório e<br />

Contas da Figueira ParaNova, para consultar.------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

19 - FIGUEIRA DOMUS – EMPRESA MUNICIPAL<br />

O Vereador Pereira Coelho referiu que da última vez que estiveram a falar da<br />

Figueira Domus, fez alusão que tinha sido contratada mais uma pessoa, e até<br />

perguntou se essa contratação seria uma pessoa tão especial, que não houvesse<br />

ninguém nos recursos humanos desta Câmara, que pudesse suprir essa necessidade.<br />

O silêncio foi profundo, e tão profundo que até hoje, não teve resposta. Mas,<br />

como sabem, há sempre o diz que diz, e toda a gente sabe tudo e, obviamente, sou<br />

às vezes um depósito de alguma informação e contra informação, e depois faço a<br />

minha triagem. Mas, já agora, questionava o Presidente se sabe quem é a pessoa<br />

em concreto, que foi desempenhar funções e se, de facto, houve ou não a<br />

preocupação prévia de encontrar junto dos mais seiscentos funcionários da Câmara<br />

Municipal, alguém com capacidades para desenvolver essa acção junto da Figueira<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Domus. Isto é uma questão importante, para saber se há ou não uma total<br />

transparência.------------------------------------------------------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado interveio dizendo que já na última reunião tinha dado<br />

uma resposta a essa questão, mas que tornava a dizer que a funcionária tinha<br />

sido admitida porque era precisa. Agora, pode dizer que a categoria desta<br />

funcionária é estagiária assistente de administração, que iniciou funções há<br />

dois anos, pelo POC e em regime de voluntariado, posteriormente. Agora, foi<br />

elaborado um contrato face à prestação de trabalho desenvolvido e às<br />

necessidades da empresa.--------------------------------------------------------<br />

O Vereador Pereira Coelho referiu que depreende, por isso, que são funções<br />

administrativas. Agora pergunta porque, naturalmente, não pode deixar de o<br />

fazer, com tanto funcionário administrativo que existe dentro da Câmara<br />

Municipal porque é que não utilizaram um desses, e foram buscar uma pessoa de<br />

fora com os encargos que isso acarreta? Já agora, pode saber de quanto é esses<br />

encargo, para ter uma ideia de quanto ganha um administrativo dentro desta<br />

Câmara Municipal e numa empresa municipal.--------------------------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado respondeu que foram efectuadas diligências<br />

necessárias dentro da Câmara, para encontrar um administrativo disponível, o que<br />

não foi bem sucedido. Em termos de vencimento, essa funcionária não chega a<br />

receber mil euros.--------------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

20 - COLECTIVIDA<strong>DE</strong>S - APRESENTAÇÃO <strong>DE</strong> PROTESTO<br />

O Vereador Paz Cardoso referiu que a sua intervenção tem a ver com o seu<br />

protesto como Vereador, mas também como Presidente da Assembleia Geral do Grupo<br />

Desportivo, Recreativo da Chã, porque não é bicéfalo. É a mesma pessoa, tanto na<br />

Câmara, como Vereador, como naquela colectividade, como Presidente da<br />

Assembleia. No entanto, existem algumas pessoas que conseguem ser bicéfalos.<br />

Estão agora aqui como cidadãos, estão depois acolá como Presidente e estão aqui<br />

como Vereadores. Ele não é assim, afirmou. É a mesma pessoa em todo o lado, é<br />

sempre Vereador e sempre Presidente daquela Associação.-------------------------<br />

Portanto, é nesse sentido que quer deixar um protesto, caso o Presidente<br />

confirme o que vai questionar: - O Sr. Presidente delega no Vereador das<br />

Colectividades, a sua representação na qualidade de Vereador, ou delega, no<br />

Presidente da Comissão Política do Partido Social Democrata? Se se faz<br />

representar pelo Vereador José Elísio, então o Vereador tem que se limitar às<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

funções delegadas, agora se delega no Presidente da Comissão Politica do PSD,<br />

este já poderá falar à vontade das questões politicas/partidárias da Figueira da<br />

Foz.----------------------------------------------------------------------------<br />

A questão é esta: A Câmara Municipal da Figueira da Foz sabe que ocorreu uma<br />

reunião, mais propriamente no dia da Assembleia Municipal, sobre as escolas que<br />

vão fechar neste Município, existindo um acordo entre a Câmara e a DREC. Por<br />

isso, pergunta se o Presidente acha normal, correcto e ético que a pessoa que<br />

manda a uma colectividade em sua representação vá dizer numa sessão solene, que<br />

a escola da Chã vai fechar, quando sabe que não vai fechar. Vai aterrorizar as<br />

pessoas presentes naquela sessão solene e que moram na Chã, dizendo que a escola<br />

da Chã vai fechar, sabendo que não vai fechar, porque o Vereador tem essa<br />

informação, obviamente. Portanto, pergunta novamente se o Vereador estava na Chã<br />

como Presidente do Partido Social Democrata, se foi nessa qualidade que o<br />

Presidente o enviou. Pensa que não foi e, nesse caso, deixa o seu protesto,<br />

porque o Vereador José Elísio quando vai às colectividades vai representar o<br />

Presidente da Câmara e representa todo o Executivo. Portanto, não tem que fazer<br />

política/partidária nas Colectividades. Parece-lhe uma falta de respeito pela<br />

delegação de competências que o Presidente lhe dá.------------------------------<br />

Em relação à Associação das Colectividades também aqui não há bicéfalos, o Sr.<br />

Azenha Gomes foi eleito Presidente, ao que sabe, democraticamente, porque esteve<br />

presente numa dessas eleições, com cerca de 50 colectividades, que são sócias da<br />

Associação de Colectividades da Figueira da Foz. Portanto, não acha correcto que<br />

numa reunião do Executivo camarário, o Vereador esteja a dizer que é um problema<br />

do PSD e um problema político/partidário. O Sr. Azenha Gomes está a tentar<br />

resolver um problema que já devia ter resolvido com ele, em sede própria – A<br />

Câmara - porque há mais de 50 colectividades que fazem parte daquela associação.<br />

O Sr. Azenha Gomes e as pessoas que estão com ele na direcção, representam a<br />

ACFF, não é só ele. É evidente que ele é que dá a cara publicamente. Não tem<br />

procuração do Sr. Azenha, o que diz, é que existe uma associação que representa<br />

cerca de 50 colectividades, para o caso das mais visíveis e mais dinâmicas do<br />

Município. Não fica bem ao órgão, Câmara Municipal, neste caso, a um Vereador<br />

que tem o Pelouro das Colectividades, estar a hostilizar essas 50<br />

colectividades. Sejamos frontais e sérios; o que de facto está a acontecer, é<br />

uma hostilização clara do Vereador José Elísio, usando o pelouro das<br />

colectividades que o Presidente lhe delegou, para exercer política/partidária do<br />

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Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Partido Social Democrata junto das colectividades.------------------------------<br />

Quando dizem que a bienal vai ser um sucesso espera que sim. É evidente que é o<br />

nome da Figueira que está em causa e, portanto, todos querem o melhor para a<br />

Cidade, e o Vereador José Elísio, com certeza, que, também. Agora, parece-lhe<br />

que os caminhos tortuosos que estão a ser seguidos para a organizar,<br />

marginalizando e hostilizando pessoas que há muitos anos dão a cara pelas<br />

colectividades da nossa terra, não é bom. Também regista o tempo que o<br />

Presidente demorou a atender a Associação de Colectividades, que só os recebeu<br />

quando se inscreveram para intervir como público na reunião de Câmara. Isto, são<br />

verdades que lhe doe dizer, mas, são verdades. Não é assim que se tratam as<br />

colectividades, pois fazem parte delas as pessoas mais dinâmicas e com mais<br />

vontade de servir os outros. Portanto, não se pode andar a brincar com elas<br />

politicamente como está a ser feito pelo Vereador das Colectividades. A Câmara<br />

tem que apoiar as colectividades, não tem que se emiscuir nelas, nem tem que<br />

estar a decidir por elas. Portanto, pensa que o Presidente está a tempo de<br />

tentar emendar e por mão no Vereador José Elísio, porque o que está a fazer, é<br />

dar cabo da organização das Colectividades da Figueira da Foz.------------------<br />

O Presidente referiu que não sabe em que medida é que estão a hostilizar quem<br />

quer que seja, pois têm dado o apoio que a Associação de Colectividades tem<br />

solicitado.---------------------------------------------------------------------<br />

Portanto, aquilo que se fez é exactamente o que foi feito em 20<strong>05</strong> A<br />

responsabilidade era inteiramente sua, obviamente, havia um Vereador, Martins de<br />

Oliveira, mas, entende que isso é uma decisão sua. Os Vereadores podem não estar<br />

de acordo, mas, entendemos que tendo um serviço que a eles lhes competia, aliás<br />

da última vez quem o ajudou dentro da Câmara foi o Vereador Martins de Oliveira<br />

e o seu Chefe de Gabinete que, na altura, era o Sr. Lídio Lopes.----------------<br />

Isto para dizer que já nessa altura, procederam assim, também soube que houve<br />

algumas colectividades que não gostaram, até acharam que podia ter sido feito de<br />

outra maneira, mas, foi a decisão da altura. Agora, também diz o seguinte,<br />

recebeu a Direcção da Associação das Colectividades e não a pode receber antes.<br />

Já não se recorda o que é que aconteceu, mas, houve qualquer coisa que o<br />

impediu, lembra-se que até telefonou a pedir desculpa, pois sabia que tinham a<br />

Assembleia Geral, na segunda-feira, e não pôde recebe-los antes, por isso, é que<br />

entendeu que os devia receber. Agora, existe um Vereador do Pelouro, que é<br />

responsável por essa área e que fez uma proposta de como é que deveria organizar<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

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as colectividades, com o qual esteve de acordo e é isso que se está a fazer.----<br />

Esclareceu o Vereador que nem sequer é militante do PSD e, quanto mais não seja,<br />

não é Presidente Distrital, nem coisa nenhuma dentro do PSD.--------------------<br />

O Vereador Paz Cardoso retorquiu que o Vereador em quem o Presidente delega<br />

competências, pode falar de uma escola que vai fechar, quando ele sabe que não<br />

vai fechar, acha isso normal?---------------------------------------------------<br />

O Presidente respondeu que não sabe se o Vereador José Elísio sabia ou não que a<br />

Escola da Chã, não ia fechar.---------------------------------------------------<br />

O Vereador Paz Cardoso questionou se o Presidente informou o Vereador da reunião<br />

que houve com a DREC. Estavam todos sentados naquelas cadeiras, no dia em que o<br />

Sr. Presidente deu essa informação. Não posso acreditar no que diz, desculpe Sr.<br />

Presidente o Vereador sabia, ele fez isto de propósito!-------------------------<br />

O Vereador José Elísio interveio dizendo que em relação à intervenção do<br />

Vereador Paz Cardoso desejava dizer o seguinte: O Vereador, disse duas vezes,<br />

primeiro, que ele não estava a falar verdade e, segundo, que estava a mentir.<br />

Não lhe admito, nem lhe reconheço autoridade para fazer afirmações dessas. Ouvi<br />

calado e, portanto, o mínimo que lhe exijo é que me peça desculpa, porque falei<br />

o que sabia e o Vereador Paz Cardoso fala daquilo que tem ouvido dizer. Vamos<br />

por partes, hostilizar as colectividades porquê? Foi uma afirmação que o Sr.<br />

Proferiu. Porquê hostilizar, em que é que já minimamente hostilizei alguma<br />

Colectividade ou Associação das Colectividades? A Associação das Colectividades<br />

foi atendida nesta Câmara, relativamente a todos os pedidos e reivindicações que<br />

fez, nomeadamente, apoios para a organização do desfile folclórico, para a<br />

orquestra de sopros, para despesas correntes e passagem de declaração de<br />

utilidade pública. Não existe mais nenhum pedido da Associação das<br />

Colectividades, todos os que fizeram foram atendidos. Enquanto Vereador do<br />

Pelouro, a única vez, repito, a única, vez que a Direcção da Associação das<br />

Colectividades solicitou uma reunião para os receber, recebi-os e decorreu já no<br />

ano passado, de uma forma até bastante agradável. Não tenham, nem oralmente, nem<br />

por escrito, nenhum pedido de reunião com a Direcção da Associação das<br />

Colectividades, repito para que não haja dúvidas, até ao momento, não tenho<br />

nenhum pedido da Direcção da Associação das Colectividades.---------------------<br />

Esclarece, ainda que, no dia 19, tive uma conversa com o Sr. Fernando Gonçalves,<br />

Vice-Presidente da Associação que, depois de trocarem algumas impressões e pelas<br />

preocupações que ele lhe colocou, acordou com ele que estava disponível para<br />

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receber a Direcção da Associação dentro de muito poucos dias, 19 de Abril,<br />

quinta-feira. Mas, como no dia 20, sexta-feira, esteve envolvido com questões<br />

familiares, com o nascimento de um neto não teve disponibilidades de tempo para<br />

tratar de nada. No sábado, de manhã, o Sr. Fernando Gonçalves telefonou-lhe e já<br />

marcou o dia dessa reunião, disse-lhe que podia informar o Presidente da<br />

Direcção que dentro de muito poucos dias teriam essa conversa, ao que lhe<br />

respondeu que se não lhe marcasse a reunião, avançava com a conferência de<br />

imprensa de segunda-feira, que já estava marcada. Respondi-lhe para ele avançar<br />

com a conferência de imprensa, porque até segunda-feira não tinha hipótese de o<br />

receber. Mas o que o Presidente da Associação queria era mesmo fazer a<br />

conferência de imprensa, não queria que o atendesse, porque não anda cá para ver<br />

passar os comboios e o Vereador também não. Portanto, o que ele queria era fazer<br />

a conferência de imprensa e fez. A partir, deste momento, deixaram de estar<br />

reunidos os pressupostos para receber a Associação das Colectividades, neste<br />

contexto. Recebê-los-á sempre, não é guerra nenhuma, não faz guerra a ninguém,<br />

recebê-los-á sempre que a Associação lhe peça uma reunião e lhe indique os temas<br />

que quer ver debatidos.---------------------------------------------------------<br />

Relativamente às colectividades, elas sabem que não precisam de marcar nenhuma<br />

reunião, a maior parte dos dirigentes das colectividades, sejam eles de que cor<br />

política/partidária sejam, a maioria deles até é da cor do seu Partido, não<br />

precisam de marcar reunião chegam, batem à porta do seu gabinete, entram e<br />

conversam sobre os assuntos que têm que conversar. Não há guerra, nem<br />

hostilização, nem discriminação, não há absolutamente nada. Quanto a esse<br />

empolamento, que o Vereador está a pretender dar, em Julho irão ver se a Bienal<br />

vai ser uma grande ou pequena manifestação cultural, desportiva e recreativa,<br />

nessa altura, se verá. Esta é a verdade. O Vereador falou em caminhos tortuosos,<br />

mas não sabe quais são. O que o Vereador fez foi um exame de exercício de<br />

demagogia política.-------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Paz Cardoso referiu que estas coisas são o que são, os factos é que<br />

falam muitas vezes, não é aquilo que se diz. Por acaso, o Sr. Presidente foi<br />

convidado para o encontro das colectividades, no passado sábado, para o<br />

aniversário da Associação das Colectividades? A Câmara não foi convidada? O<br />

Vereador José Elísio esteve lá presente? Será que isto não é hostilidade? Claro<br />

que não é!...-------------------------------------------------------------------<br />

Quando disse que o Vereador faltou à verdade, disse e continuo a afirmar, que<br />

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faltou à verdade! Volto a afirmá-lo e não lhe peço desculpa, porque disse apenas<br />

aquilo que é um facto! É que o Sr. sabe que a escola da Chã não vai fechar e,<br />

demagogicamente, (ando a aprender consigo!...) utilizou uma sessão solene de uma<br />

colectividade para ir, assustar as pessoas da Chã. Como vê, também, apesar das<br />

suas demagogias não estiveram lá (na manifestação do PSD). Isto não é mentira?<br />

Então é o quê?------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio referiu que se esqueceu de responder a uma questão que<br />

acha que é importante. Se o Vereador sabe quais são as escolas que vão fechar ou<br />

não, ele não sabe. Pode ser o que ele, como Vereador e membro do Partido<br />

Socialista, tenha melhor informação do que ele. Não sabe quais são, apenas sabe<br />

é que o Partido Socialista quem sabe. Demagogicamente, emitir um comunicado<br />

público, dizendo que as escolas não fechavam. Mas, posteriormente a esse<br />

comunicado, responsáveis pela DREC deram informações que foram publicadas, pelo<br />

jornal as Beiras, do passado sábado, dizendo que todo o processo estava em<br />

aberto, nada estava encerrado e, portanto, não se sabia, neste momento, quais<br />

eram as escolas que iam ou não fechar. Essa é que é a verdade oficial<br />

transmitida pela entidade responsável, no caso concreto, a DREC.----------------<br />

Quanto à intervenção que fez no Grupo Desportivo e Recreativo da Chã, é<br />

Vereador, exerce um cargo político, são todos Vereadores e todos exercem cargos<br />

políticos.----------------------------------------------------------------------<br />

Acrescentou ainda que gosta da Política e está disponível para assumir o<br />

contencioso político que essa condição lhe obriga. Quando visitou aquele Grupo<br />

Desportivo, falou de Cultura e de Educação, numa colectividade que ao longo dos<br />

anos tem feito exactamente isso, prestado cultura, prestado informação, que tem<br />

uma obra notável em poucos anos de existência e, como tal, referiu que,<br />

provavelmente, qualquer dia algumas colectividades tinham que voltar à origem,<br />

que era servirem de escolas. Portanto, não disse nenhuma mentira, não disse<br />

nenhuma demagogia, disse aquilo que lhe pareceu correcto.-----------------------<br />

O Vereador Paz Cardoso perguntou ao Presidente se era verdade, ou mentira, ter<br />

estado nesta Câmara a Directora Regional da Educação do Centro, numa reunião com<br />

a Vereadora do Pelouro da Educação, no mesmo dia em que, decorreu a Assembleia<br />

Municipal, e que nessa reunião, foi informada que apenas fechariam duas escolas.<br />

Isto tem que ser dito às pessoas, porque elas têm que saber! Senão, o Vereador<br />

José Elísio vai continuar a dizer o que anda para aí a dizer! Nessa reunião, foi<br />

dito, que das dezoito escolas, tendo em conta a Carta Educativa, poderão fechar<br />

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dezasseis. No entanto apenas duas iriam fechar, que era esse o acordo que ficava<br />

ali estabelecido. Pergunta, se esta reunião aconteceu, se o que disse é verdade.<br />

Se isto é mentira? E mais, pergunta à Vereadora Teresa Machado: - Porque é que a<br />

Vereadora não divulgou publicamente essa reunião?-------------------------------<br />

Tanta coisa se divulga quando se fala de fechar a Maternidade, quando se fala<br />

disto e daquilo que dá “gozo politicamente”. Neste caso concreto, em que uma<br />

Directora Regional de Educação vêm à Câmara da Figueira, (ela é que veio à<br />

Câmara da Figueira falar com as pessoas!), dizer o que é que pensava fazer no<br />

próximo ano escolar, na Figueira da Foz, não dizem nada?. Se calhar porque havia<br />

uma manifestação marcada não se divulgou publicamente a reunião com a Srª<br />

Directora. Haverá alguma razão especial para isso Srª Vereadora? Acho mesmo<br />

muito estranho! Porque então não aconteceria o que aconteceu na Chã. Só para<br />

acabar. O Vereador sabe que a Direcção da Chã é composta por pessoas do Partido<br />

Comunista que fazem parte da lista do Partido Comunista em Tavarede, por pessoas<br />

do Partido Socialista, que fazem parte das listas, o meu caso concreto, que sou<br />

Vereador, por pessoas do seu Partido como o Sr. sabe, que fazem parte da lista<br />

do PSD de Tavarede. Nunca se pôs essa questão em causa, a política não entra<br />

dentro da colectividade da Chã. O que interessa na colectividade da Chã é o<br />

associativismo, é a cultura, é a educação das pessoas e o que o Sr. foi lá<br />

fazer, foi um mau serviço, porque revoltou as pessoas que lá estavam que não<br />

eram do seu Partido. É isso que o Vereador vai fazer às colectividades todas,<br />

não é só na Chã, é em quase todas as da Figueira da Foz!------------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado interveio dizendo: o Vereador não estará porventura a<br />

insinuar que não divulguei os resultados da reunião, porque houve uma<br />

manifestação. Não estará a insinuar isso em relação àquilo que não fiz. Houve<br />

uma reunião na Câmara com a Directora Regional, no dia da Assembleia Municipal,<br />

argumentei face às propostas de encerramento da DREC, no sentido do não<br />

encerramento das escolas. Apresentámos os nossos argumentos técnicos de acordo<br />

com a Carta Educativa. Obviamente, a Directora Regional foi receptiva à<br />

argumentação da Câmara, no final dessa reunião. Quem divulgou os resultados não<br />

fui eu que, aliás, estava na Assembleia e fiquei surpreendida porque já se sabia<br />

o que se tinha passado na reunião. Se calhar, fiz bem sendo prudente não os ter<br />

divulgado, porque ainda este fim-de-semana, a Direcção Regional disse que está<br />

tudo em aberto. Acredito que a Directora Regional irá cumprir as promessas que<br />

fez. Sei, também, que a definição da rede escolar só se efectua daqui a quinze<br />

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dias. Portanto, enquanto não tiver a definição concreta da rede escolar do 1.<strong>º</strong><br />

ciclo, não tenho essa certeza. Sei que algumas, seguramente todas aquelas que<br />

obtiveram parecer negativo dos Agrupamentos, não fecham. Agora, as outras, a<br />

Sra. Directora Regional foi receptiva à argumentação que a Câmara apresentou,<br />

face ao não encerramento das escolas. Aguardo a comunicação por escrito, e tenho<br />

esperança que haja toda a receptividade para o não encerramento de nenhuma<br />

escola neste Concelho.----------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

OR<strong>DE</strong>M DO DIA<br />

1 - GABINETE DA PRESIDÊNCIA<br />

1.1 - PROVEDOR MUNICIPAL – CRIAÇÃO DO PROVEDOR MUNICIPAL –<br />

REGULAMENTO DA PROVEDORIA<br />

O Presidente tomou a palavra para informar que o agendamento do presente ponto<br />

foi solicitado pelos Vereadores do Partido Socialista, e diz respeito à criação<br />

de um lugar de Provedoria Municipal - Provedor Municipal, passando a palavra ao<br />

Vereador António Tavares para a sua apresentação.-------------------------------<br />

O Vereador António Tavares referiu que, em relação a este ponto por eles<br />

agendado, é contemplada a possibilidade de ser criado um serviço de Provedoria<br />

Municipal, que vem na sequência de terem vindo, ao longo deste mandato, a ser<br />

confrontados com inúmeras situações que lhes parecem ser merecedoras de uma<br />

análise, que deve ser autónoma e imparcial do poder instituído e que carece, na<br />

maior parte dos casos, de uma providência reparadora.---------------------------<br />

São inúmeras estas situações, mas não é esse o motivo que os faz apresentar esta<br />

proposta, pelo menos em termos de fundamento. Muitas delas arrastam-se por muito<br />

tempo, falhando a celeridade e a justiça, fazendo perigar uma actuação imparcial<br />

e justa por parte da nossa Administração. Parecendo-lhes, portanto, que a<br />

criação desta figura tutelar, que é o Provedor Municipal, que existe em inúmeros<br />

municípios, ora sob a forma de um Provedor Municipal de carácter geral, ora sob<br />

a forma de um Provedor Municipal de âmbito sectorial, nomeadamente na área do<br />

ambiente ou mais recentemente, para a área do deficiente, da segurança e do bem-<br />

-estar dos munícipes.-----------------------------------------------------------<br />

Não estando aqui, como se costuma dizer, a “inventar a pólvora”, o que lhes<br />

parece é que esta figura tutelar, que é o Provedor, pode actuar a dois níveis:<br />

Por um lado, pode actuar de forma dissuasora, isto é, obrigando a que haja um<br />

maior cuidado no cumprimento dos preceitos relativos aos direitos dos munícipes;<br />

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e, por outro, que possa actuar de forma reparadora, permitindo ultrapassar as<br />

injustiças, as situações de irregularidade e, obviamente, tratar as matérias que<br />

lhe são colocadas com rapidez e celeridade.-------------------------------------<br />

É claro que não querem pensar que apenas os factos negativos que conhecem, com<br />

os quais são confrontados, poderão estar na base da criação desta figura, porque<br />

de uma forma genérica, os “Administrativistas”, a Ciência Administrativa<br />

considera que a Administração é, só por si, predadora na sua actividade, isto é,<br />

sendo esta uma actividade complexa, em que já há algum desequilíbrio entre o<br />

poder de império de que a administração está imbuída, e o poder de sujeição e de<br />

dever a que estão entregues, geram situações de desigualdade que devem ser<br />

atendidas e, na maior parte dos casos, esta solução tem sido boa.---------------<br />

Considerou, ainda, que o Provedor garante um serviço que lhes parece<br />

inestimável, por quatro razões: Primeiro, é de fácil acesso; segundo, é<br />

gratuito; terceiro, exerce um processo sustentado em garantias fundamentais, que<br />

são abertas e imparciais perante os munícipes; e quarto, “goza” de autonomia, de<br />

independência e de imparcialidade.----------------------------------------------<br />

Referiu, também, que elaboraram o presente Regulamento com base em várias<br />

situações já existentes, contando com alguma experiência de outros municípios.<br />

Consultaram, com algum cuidado e algum estudo, o Regulamento do Provedor de<br />

Sintra, o Regulamento do Provedor de Cascais, o Regulamento da Provedoria do<br />

Ambiente e do Bem-Estar da Câmara Municipal de Coimbra, o Regulamento do Cidadão<br />

Deficiente, recentemente criado, da Câmara Municipal do Porto, e tendo em conta<br />

uma proposta que lhes foi sugerida pela sua qualidade e apresentada na Câmara<br />

Municipal de Oliveira do Bairro. Portanto, o que fizeram foi procurar, através<br />

de um estudo comparativo, as melhores soluções, sobretudo, porque dos<br />

regulamentos consultados há algum desfasamento no tempo, permitindo aquilatar as<br />

soluções dos regulamentos mais antigos.-----------------------------------------<br />

Tentaram despolitizar o perfil daquele que deverá constituir o Provedor<br />

Municipal, e além de se exigir uma eleição por dois terços da Assembleia<br />

Municipal, deverá ser alguém que não exerça uma actividade político/partidária,<br />

ou que não tenha sido candidato em eleições respeitantes ao mandato que vai<br />

desempenhar, para que a sua intervenção possa ser uma intervenção imparcial e<br />

autónoma.-----------------------------------------------------------------------<br />

Repararam, também, que embora seja doutrina que o Provedor não tenha uma<br />

interferência directa com os procedimentos administrativos, nomeadamente, não<br />

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suspender os prazos, anular os actos administrativos, ou revogá-los, a sua<br />

intervenção é no sentido de recomendação, de sugestão e de parecer que, tanto<br />

actua de uma forma preventiva, como de forma reparadora.------------------------<br />

Quiseram, inclusive, assegurar aos munícipes, que ao recorrerem ao Provedor,<br />

existia a garantia de que as pretensões iam ser analisadas de uma forma<br />

razoável, em que as queixas e as reclamações seriam esmiuçadas, tal como se<br />

traduz no artigo oito, onde indica o que deve ser feito com essas reclamações<br />

até que chegue, por exemplo, ao indeferimento liminar, feito de uma forma<br />

fundamentada, como ali está previsto. Poderá haver um registo das reclamações e<br />

sugestões, sendo que o processo subsequente deverá ser para prestar contas, quer<br />

na assembleia municipal, quer na câmara municipal. Ficando, deste modo, a<br />

actividade do Provedor estudada, por parte dos Órgãos que o município possuí,<br />

para além dos munícipes que farão chegar até ele as suas reclamações ou queixas.<br />

E para terminar, colocou-se à disposição para quaisquer questão sobre esta<br />

matéria, acrescentando que não havia um balanço ponderado e exaustivo da<br />

actividade dos Provedores Municipais, não obstante, o Provedor de Justiça ter<br />

feito um seminário sobre esta matéria, mas os contributos dos Juristas<br />

prenderam-se essencialmente com a figura dos Provedores sectoriais, ou seja, com<br />

a criação dos tais Provedores do Ambiente, do Cidadão Deficiente, etc. Embora,<br />

nesse seminário, as intervenções dos Juristas fossem quase todas favoráveis à<br />

criação desses Provedores territoriais. Mas, um balanço que encontrou relativo à<br />

figura do Provedor Municipal na Câmara Municipal de Sintra, refere a 2003, ano<br />

em que foi criado 59 processos, 88% concluídos; 2004, 120 processos, 70%<br />

concluídos; e em 20<strong>05</strong>, ano do balanço 44 processos, ainda não tinham os dados<br />

daqueles que estavam concluídos.------------------------------------------------<br />

Acrescentou, ainda, que esta é uma matéria supra-partidária, que extravasa a<br />

área política, e que se coloca muito mais na área do jurídico e na área das<br />

garantias dos Administrados. E é por essa razão que se encontra esta figura em<br />

Câmaras de todos os diferentes quadrantes políticos. Ainda no ano passado a<br />

Coligação “Juntos por Braga”, que envolve o PSD e o CDS, apresentou uma proposta<br />

desta índole na Câmara Municipal de Braga, que é Socialista, ao que o Presidente<br />

questionou se tinha sido aprovada.----------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares respondeu que não sabia qual tinha sido o resultado e<br />

que tinha encontrado esta menção no jornal “Povo Livre”. Mas consultando o<br />

Regulamento do Provedor do Ambiente e da Qualidade de Vida da Câmara Municipal<br />

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de Coimbra, verificariam que este acaba por ter uma actuação alargada,<br />

exactamente como aquela que propõem.--------------------------------------------<br />

O Presidente salientou que, naturalmente, esta proposta tem os seus encargos em<br />

termos de vencimento do Provedor, tendo-se que disponibilizar, também, meios<br />

técnicos e logísticos necessários ao desempenho destas funções. Tem que ter uma<br />

rubrica própria no orçamento desta Câmara, e a resposta, logicamente, dependente<br />

do que se vier a decidir.-------------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes referiu que não tinha lido o documento, mas na<br />

generalidade é sensível à existência deste Órgão, por uma razão, no mandato<br />

passado teve a oportunidade de o propor ao Presidente da Câmara, a meio do<br />

mandato. Por isso, entende que a figura do Provedor Municipal, tendo a relação<br />

que tem com a vida do município, e como aqui se prevê que é de mandato,<br />

portanto, em todos os mandatos terá que ser eleito pela nova assembleia<br />

municipal. Teve a oportunidade de consultar, pela Internet, todos os<br />

Regulamentos de Provedor Municipal de Sintra, de Cascais, de Coimbra, do Porto e<br />

outros ali referidos, sugerindo que, sendo uma questão de se adaptar e gerir<br />

aquilo que acham que é o melhor para todos, se retirasse o artigo 15<strong>º</strong> que prevê<br />

a sua eleição neste mandato, e se consolidasse esta ideia para o próximo,<br />

levando aos níveis necessários da câmara municipal.-----------------------------<br />

Acrescentou que não será fácil escolher uma pessoa que execute as funções que<br />

estão estabelecidas neste Regulamento, no entanto, não é só por ser difícil<br />

encontrar a pessoa que ela não tem sentido de existir, e reiterou que, do seu<br />

ponto de vista, esta figura podia existir e bastava excluir o artigo 15<strong>º</strong>, para<br />

que a sua eleição seja obrigatória só no próximo mandato.-----------------------<br />

Para si e em relação ao artigo 1<strong>º</strong> do presente Regulamento, parece-lhe que o<br />

Provedor Municipal não é um Órgão Municipal, mas sim um Órgão do Município da<br />

Figueira da Foz, porque Órgão são os que decorrem da Lei, tais como: a<br />

Assembleia Municipal, a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia e a Assembleia de<br />

Freguesia.----------------------------------------------------------------------<br />

Ainda sobre esta questão, salientou que subscrevia a opinião do Presidente na<br />

questão do encargo, porque tudo tem o seu encargo, e em termos de dinheiro, este<br />

representa 50% do valor do ordenado de um Vereador em regime de tempo inteiro, e<br />

inclusive há até Municípios que consideram que o Provedor deve ter um carácter<br />

de exclusividade, não podendo ter mais nenhuma função para além dessa, o que não<br />

está aqui previsto.-------------------------------------------------------------<br />

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Continuou, invocando que o Provedor Municipal deve ter uma posição imparcial no<br />

sentido do interesse público, e esclareceu que não se pretende criar esta figura<br />

porque nós não somos imparciais, porque essa é nossa obrigação enquanto<br />

Vereadores ou membros da Assembleia Municipal.----------------------------------<br />

Entende que deveria haver conhecimento da identidade desta pessoa antes das<br />

eleições, isto é, dar a conhecer quem nós defendemos que deve exercer este<br />

cargo, para logo à partida conferir imparcialidade, já que a votação é por 2/3<br />

da Assembleia Municipal, para não levar ao arrastamento da referida eleição de<br />

Assembleia em Assembleia.-------------------------------------------------------<br />

O Presidente questionou, a titulo de curiosidade, se Lisboa tem Provedor<br />

Municipal, ao que o Vereador Lídio Lopes respondeu que na sua pesquisa não<br />

encontrou para Lisboa, mas sim para as Câmaras de Cascais e de Sintra.----------<br />

A Vereadora Teresa Machado interveio para dizer que subscreve em parte a<br />

intervenção feita pelo Vereador Lídio Lopes. Para além disso, considerou o<br />

artigo 2<strong>º</strong> deste Regulamento um pouco ambíguo, que com estes critérios de<br />

selecção não será fácil encontrar uma pessoa com este perfil, até porque abarca<br />

um conjunto de competências em muitas áreas do Município, quando existem<br />

Provedores específicos em determinadas matérias.--------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes opinou que só se for um Jurista.-------------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado retomou a palavra para dizer que pode estar a ser<br />

demasiado exigente, mas que no artigo 2<strong>º</strong>, ainda acrescentaria que esta figura<br />

não deve estar integrada em qualquer lista de candidatura aos Órgãos do<br />

Município, como também não ter filiação partidária.-----------------------------<br />

O Vereador António Tavares, retomou a palavra para dizer que o custo com a<br />

criação da figura de Provedor Municipal lhe parece despicienda, atendendo às<br />

vantagens que esta criação poderá comportar. Supõe que, aproveitando os Recursos<br />

Humanos de forma eficiente, se poderá encontrar funcionários que possam prestar<br />

o apoio logístico e técnico necessário e, deste modo, o único custo directo<br />

seria em termos do pagamento da prestação de serviços ao próprio Provedor. Por<br />

essa razão, a solução mais acertada seria não haver exclusividade, uma vez que o<br />

vencimento corresponde a 50% de um Vereador em regime de tempo inteiro, e, neste<br />

caso, seria alguém que “estaria a meio tempo”, logo, nestas circunstâncias não<br />

faz sentido exigir exclusividade.-----------------------------------------------<br />

Para si, a questão de não ser fácil encontrar uma pessoa que se encaixe neste<br />

perfil, julga que por isso mesmo, que permite dar garantias de ser um cidadão<br />

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com alguma respeitabilidade social e até em termos do seu compromisso político.-<br />

Clarificou que a menção feita ao Órgão Municipal, não se trata de um Órgão do<br />

Município no sentido constitucional, mas no sentido orgânico, isto é, fará parte<br />

do organigrama desta Câmara Municipal. Quanto ao facto de este Regulamento ser<br />

uma adaptação, uma síntese, clarificou ainda que houve algum ajuste à nossa<br />

realidade, nomeadamente, teve-se em conta a existência do nosso Gabinete do<br />

Munícipe e na forma como o mesmo pode ser prestável.----------------------------<br />

Realçou que, quanto à sugestão do Vereador Lídio Lopes de se eleger o Provedor<br />

Municipal só para o próximo mandato, os Vereadores da Oposição pensam que quanto<br />

mais depressa melhor, dado que os mesmos estão é neste mandato, e manifestou não<br />

ter entendido se o Vereador entende que se aprove agora este assunto e depois o<br />

mesmo ficaria para o mandato seguinte, ou se entende que quem vier no próximo<br />

mandato que aprove esta ideia, e concluí dizendo que assim é “chutar para<br />

canto”.-------------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes, ripostou que a questão não é “chutar para canto”, não é<br />

passar para os outros, até porque não sabe se o Vereador António Tavares vai<br />

estar no próximo mandato, e reiterou que deve é haver conhecimento de quem é a<br />

figura proposta por cada um dos Partidos Políticos, e mantendo-se o artigo 15<strong>º</strong><br />

do presente Regulamento, acto continuo à sua aprovação, tem de ser presente à<br />

próxima Assembleia Municipal, e a Câmara Municipal tem que eleger um nome a<br />

apresentar na Assembleia Municipal seguinte. Nestes termos, teremos um Provedor<br />

Municipal só para dois anos, uma vez que esta figura coincide com o tempo do<br />

mandato.------------------------------------------------------------------------<br />

O Presidente disse que este assunto não foi debatido em pormenor e propôs que<br />

não se pronunciassem nesta reunião sobre este assunto, e que depois o próprio<br />

tomaria a iniciativa de o voltar a agendar, ao que o Vereador Lídio Lopes<br />

salientou que, considerando a intenção do Vereador António Tavares, terá de ser<br />

de forma a poder ir à reunião de Junho.-----------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares finalizou que compreendem que a matéria em causa pode<br />

exigir alguma reflexão, havendo tempo para que ele vá depois à Assembleia<br />

Municipal.----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara, após discussão do assunto, deliberou, por unanimidade, de acordo com a<br />

proposta do Presidente, retirar o processo, devendo o mesmo ser presente numa<br />

próxima reunião.----------------------------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

1.2 - PROTOCOLO <strong>DE</strong> COLABORAÇÃO COM A A<strong>DE</strong>LO – ASSOCIAÇÃO <strong>DE</strong><br />

<strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO LOCAL DA BAIRRADA E MON<strong>DE</strong>GO – PLANO <strong>DE</strong> ACÇÃO<br />

PARA A REGIÃO DO BAIXO MON<strong>DE</strong>GO E GÂNDARAS (<strong>20<strong>07</strong></strong>-2013/QREN)<br />

Pelo Gabinete da Presidência foi presente o Protocolo de Colaboração entre a<br />

Câmara Municipal da Figueira da Foz e a A<strong>DE</strong>LO - Associação de Desenvolvimento<br />

Local do Baixo Mondego e Gândaras, documento que aqui se dá por integralmente<br />

reproduzido constituindo o anexo número um à presente acta.---------------------<br />

O Presidente deu alguns esclarecimentos no âmbito do referido Protocolo.--------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, sob proposta do Presidente, aprovar a<br />

celebração do Protocolo de Colaboração entre a Câmara Municipal da Figueira da<br />

Foz e a A<strong>DE</strong>LO – Associação de Desenvolvimento Local do Baixo Mondego e Gândaras,<br />

no âmbito do Plano de Acção para a Região Centro e Gândaras e dos princípios<br />

enunciados no QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional (<strong>20<strong>07</strong></strong>/2013).-----<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

4 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E <strong>DE</strong> RECURSOS HUMANOS<br />

4.1 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA, PATRIMÓNIO E NOTARIADO<br />

4.1.1 - APROVAÇÃO DA <strong>ACTA</strong> DA <strong>REUNIÃO</strong> DA COMISSÃO MUNICIPAL <strong>DE</strong> TOPONÍMIA<br />

<strong>DE</strong> 14 <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>ZEMBRO <strong>DE</strong> 2006<br />

Para cumprimento do disposto na alínea v), do n<strong>º</strong> 1 do artigo 64<strong>º</strong> da Lei 169/99,<br />

de 18 de Setembro, na redacção dada pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro e pelas<br />

declarações de rectificação publicadas na I Série do Diário da República, de 6<br />

de Fevereiro e 5 de Março de 2002, foi presente a acta da reunião da Comissão<br />

Municipal de Toponímia, realizada em 15 de Dezembro de 2006, para conhecimento e<br />

aprovação das deliberações tomadas, documento que aqui se dá por integralmente<br />

reproduzido constituindo o anexo número dois à presente acta.-------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a referida acta da Comissão<br />

Municipal de Toponímia realizada em 14 de Dezembro de 2006.---------------------<br />

4.1.2 - BP – PORTUGAL – COMÉRCIO <strong>DE</strong> COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES, S.A.<br />

– ACERTO DA <strong>DE</strong>FINIÇÃO DOS LIMITES DO TERRENO DA BP<br />

Da Secção de Cadastro e Administração de Bens foi presente o processo mencionado<br />

em epígrafe, acompanhado da informação n<strong>º</strong> 128/<strong>07</strong>, de 03 de Maio, do seguinte<br />

teor:---------------------------------------------------------------------------<br />

“Por escritura pública do livro 36, fls 87 V<strong>º</strong> a 89, do dia 21 de Maio de 1959,<br />

foram definidas, por permuta, as áreas em propriedade plena, da Móbil (actual<br />

BP) e as áreas pertencentes ao domínio público municipal, conforme planta (anexo<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

I a esta informação e que consta do processo).----------------------------------<br />

Através da deliberação da Câmara Municipal da Figueira da Foz, do dia 17 de<br />

Junho de 1969, foi decidido cessar o contrato de arrendamento, então existente,<br />

entre a Móbil e o Município da Figueira da Foz, passando esta Câmara Municipal a<br />

cobrar as taxas relativas às bombas abastecedoras (anexo II a esta informação e<br />

que consta do processo). Tal situação veio a confirmar-se na caderneta predial<br />

emitida em 19 de Abril de 1966 (anexo III a esta informação e que consta do<br />

processo).----------------------------------------------------------------------<br />

Na reunião de Câmara do dia 18 de Dezembro de 1996 veio, de novo, a ser<br />

confirmada a área pertencente ao domínio público, integrada dentro do espaço do<br />

posto de abastecimento de combustíveis da BP (anexo IV a esta informação e que<br />

consta do processo).------------------------------------------------------------<br />

Na sequência do levantamento efectuado pelo Sr. Vereador, referente aos postos<br />

de abastecimento de combustíveis, verificou-se a necessidade de uma correcção<br />

das áreas de implantação do projecto já aprovado, entretanto apresentado pela<br />

BP, actual proprietária do terreno.---------------------------------------------<br />

No decorrer do prazo para audiência prévia do embargo e na sequência de uma<br />

reunião, vem a BP, atendendo às solicitações do Departamento de Urbanismo,<br />

apresentar uma planta de implantação que define exactamente a área da sua<br />

propriedade (550 m2).-----------------------------------------------------------<br />

Nestes termos, deve a Câmara Municipal da Figueira da Foz revogar todas as<br />

deliberações relativas a esta matéria e definitivamente assumir a área e as<br />

confrontações presentes no anexo V (a esta informação e que consta do processo),<br />

pertencendo a restante ao domínio público municipal.”---------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes interveio para dar algumas explicações sobre o assunto<br />

agora presente.-----------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento, em relação a esta questão, que também já foi<br />

levantada pelos Vereadores do Partido Socialista e pelo Vereador Pereira Coelho,<br />

deve dizer que, embora considere esta uma boa proposta ou melhor que a<br />

existente, porque vem regularizar uma situação que era algo confusa e porque o<br />

alinhamento com o casario já existente, não lhe parece desajustado, de modo<br />

nenhum a instalação daquela bomba de gasolina, se pode considerar como<br />

definitiva. Para eles foi um erro o Presidente ter aceite a prorrogação da<br />

concessão por mais cinco anos, conforme já disseram na outra reunião, porque se<br />

deveria ter aproveitado o momento para fazer a negociação da transferência<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

daquelas bombas para outro local, libertando aquele espaço para poder ser<br />

reordenado de uma forma mais nobre, como é a da entrada de uma cidade, mas assim<br />

não aconteceu. Do seu ponto de vista, importa o reconhecimento de que a<br />

realidade da situação actual das bombas tem que ser alterada no futuro, que deve<br />

ser o mais breve possível, ou seja, mal acabem os procedimentos legais que estão<br />

em vigor neste momento. Disse que é importante chamar a atenção de que a solução<br />

já aventada há algumas semanas nesta reunião e também pelo Vereador Lídio Lopes,<br />

da criação de uma rotunda naquele local, nunca pode ser considerada como uma<br />

solução definitiva. Passou uma projecção para que todos pudessem perceber a<br />

ideia dos Vereadores da Oposição.-----------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes respondeu que a rotunda que propôs é a solução que<br />

compatibiliza com o terminal rodoviário e uma bomba de gasolina existentes. Todo<br />

o projecto, daquilo que é definitivo, aponta para soluções diferentes daquele<br />

arranjo e que vem desde a zona ribeirinha até ao parque urbano.-----------------<br />

O Vereador Victor Sarmento concordou e em análise proferiu que as soluções não<br />

podem ser desligadas de um projecto mais vasto, mais abrangente, de<br />

desenvolvimento da cidade, de reinstalação e reordenamento da localização dos<br />

postos de abastecimento de combustível, sob pena de continuarem amiúde e de uma<br />

forma avulsa, a resolver os problemas, aqui e acolá, sem ter uma visão<br />

estratégica de futuro. Lembrou o que já referiu há umas semanas atrás, de que<br />

têm neste momento na cidade o que existia há vinte anos e que importa alterar,<br />

porque a realidade actualmente é diferente tendo em conta diversos factores: de<br />

tráfego, de relocalização de pessoas e com o tipo de serviços que hoje em dia os<br />

postos de abastecimento de combustível devem prestar. Lembrou, ainda, que o gás<br />

tem que ser visto, a curto prazo, como uma alternativa muito credível em relação<br />

à gasolina e ao gasóleo, porque é assim que está a ser considerado nos outros<br />

Países da União Europeia. A relocalização das bombas de gasolina deve servir,<br />

não só os interesses comerciais, mas também o reordenamento do Município em<br />

função dos seus cidadãos e daqueles que o visitam. Realçou que em termos de<br />

segurança, para as pessoas e para os seus bens, e em termos de segurança<br />

rodoviária, a actual localização da BP não é a ideal.---------------------------<br />

Outra questão que levantou prende-se com o terminal rodoviário que, infelizmente<br />

e na sua opinião, de provisório está a caminhar para definitivo, a não ser que<br />

haja uma mudança no Executivo nas próximas eleições. Frisou que, e se o Partido<br />

Socialista ganhar, com certeza, que vai encontrar uma solução diferente desta.<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Não querem que até ao final deste mandato, o Terminal Rodoviário continue<br />

provisório mas, infelizmente, não vêm da parte da Câmara nenhum esforço sério no<br />

sentido de reordenar toda aquela área, sabendo que em projecto, também num<br />

programa eleitoral, têm uma solução diferente, que não coincide exactamente com<br />

a do Partido Socialista.--------------------------------------------------------<br />

O Presidente explicou que têm uma solução, apresentada pela REFER (Rede<br />

Ferroviária Nacional) e feita em conjunto com a RISCO (Projectistas e<br />

Consultores de Design, S.A.), aquando da elaboração do projecto do Plano de<br />

Urbanização e do qual aguardam possíveis comentários, para depois poder fazerem<br />

a proposta final. Deixou claro que o projecto em questão modifica completamente<br />

a área de entrada da cidade, a relocalização da estação da CP e acaba com a<br />

situação actual.----------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento disse que sabem que esse projecto existe, mas que era<br />

importante terem esse conhecimento palpável e não o têm.------------------------<br />

Apontou que a posição deles é que, em relação a este aspecto muito concreto, não<br />

vêm inconveniente em que seja feito o acerto que está agora a ser proposto, mas<br />

que não seja para prolongar o “estado de graça” dos concessionários, que deve<br />

ser continuado noutro local.----------------------------------------------------<br />

O Vereador Pereira Coelho interveio de seguida dizendo que ainda não foi<br />

devidamente explicado, pelo menos no seu entendimento, como é que foi dada<br />

autorização para se fazerem as obras naquele posto de abastecimento, da forma<br />

como foi e que, sem se pensar em mais nada, a entidade licenciadora, que foi a<br />

Câmara, descobre que afinal licenciou o que não podia, porque o terreno não é<br />

dos particulares e não pode ser utilizado. A Câmara licenciou e a seguir, depois<br />

de um problema levantado por si, vem rever a matéria, porque há um terreno que é<br />

da Câmara e que, por isso, não pode ser alvo de apropriação indevida por um<br />

privado.------------------------------------------------------------------------<br />

Referiu que, logo aqui, há explicações a dar. Frisou que nem sabia que isto era<br />

assim, quando falou por outros motivos, mas o facto é que não é despiciendo. Na<br />

sua opinião, não se pode passar por cima destas coisas como uma “questão<br />

vindimada”. Apontou que foi o Presidente que licenciou e, por esse motivo, não<br />

vale a pena atirar as culpas para um qualquer Departamento, porque os<br />

responsáveis políticos são eles. Lembrou que este processo tem anos e que o<br />

Departamento de Urbanismo nunca deu ordens para avançar, porque o poder político<br />

é quem comanda, de facto, o Departamento de Urbanismo. Disse que há uma<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

responsabilidade política que não pode, nem deve, deixar de ser assumida na sua<br />

plenitude, e que não é só o processo das obras que está em causa e que à ilharga<br />

desse processo de obras, vem também um despacho a dizer que o usufrutuário pode<br />

usufruir daquela concessão durante mais cinco anos. Disse que gostaria de saber<br />

qual é a base ou parecer jurídico dessa autorização e quem foi o Jurista que o<br />

deu, para saber se o que estão a fazer é legal, porque se trata de uma concessão<br />

e, como tal, tem que ser inserida no regime próprio de concessões.--------------<br />

Disse que, para si, a questão fundamental nem é a das obras, se estão bem<br />

feitas, se foram bem ou mal licenciadas. Na sua opinião foram mal licenciadas,<br />

porque se quer corrigir uma coisa que foi mal feita. Afirmou que a rotunda nunca<br />

esteve pensada, não está orçamentada e não faz parte de Plano de Actividades<br />

nenhum. O que está é o PU, que lhe entregaram hoje, feito pela RISCO, e a quem<br />

pagaram uns milhares de contos por este trabalho.-------------------------------<br />

Disse que esta questão da rotunda aparece para tentar, de alguma forma, suprir<br />

um lapso grave cometido pela Câmara. Proferiu que já tinha perguntado quem é que<br />

iria pagar a rotunda e se seria a BP, e a troco de quê. Anotou que está<br />

implícito o retirar de dividendos e que a BP, a troco de mais uns anos de<br />

exploração, poderá ter dito que auxiliava na construção da dita rotunda.--------<br />

Questionou, se de facto for a BP a receita da Câmara, porque é que há-de ser<br />

gasta numa rotunda feita e imaginada à última hora, que nem sequer foi o<br />

Departamento respectivo que o fez, mas um Vereador que entendeu fazê-lo. Disse<br />

que tudo isto é uma história mal contada e avisou, desde já, que se não tiverem<br />

pareceres jurídicos sustentáveis, quem votar a favor pode vir a ter problemas.--<br />

Propôs que em vez de se avançar, do seu ponto de vista, ligeiramente, da forma<br />

como se está avançar, se estudasse bem tudo e se medissem as implicações e, de<br />

uma vez por todas, pudessem defender os reais interesses da Câmara Municipal<br />

nesta matéria.------------------------------------------------------------------<br />

Referiu que estão positivamente a dar “de mão beijada” um valor importantíssimo<br />

para as “depauperadas” finanças Camarárias a uma entidade que já explorou o que<br />

devia ter explorado e que não se pode queixar de prejuízos, antes pelo<br />

contrário.----------------------------------------------------------------------<br />

Lembrou que, mais uma vez, também de certeza por má informação, obrigaram o<br />

Presidente a afirmar o que não era verdade, ou seja, quando lhe colocou a<br />

questão da ilegalidade da generalidade dos postos de abastecimento da área<br />

urbana da Figueira da Foz, o Presidente respondeu-lhe que estava tudo bem, mas<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

na realidade não estava, nem na Câmara, nem no Ministério. Frisou que enquanto<br />

não tiver um parecer, uma justificação jurídica, não aconselha ninguém a votar<br />

este assunto sem esta salvaguarda.----------------------------------------------<br />

Deixou claro que votará contra qualquer solução destas, não só por aquilo que<br />

disse no princípio, mas também pela solução apresentada da rotunda que, a seu<br />

ver, não vai resolver problema algum, antes pelo contrário, vai é aumentar os<br />

problemas de circulação rodoviária, retirando mais espaço ao já exíguo<br />

actualmente.--------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes esclareceu que a proposta da rotunda foi executada pelo<br />

Departamento de Obras Municipais, mais propriamente pela Divisão de Estudos e<br />

Projecto, ainda no mandato passado. Tem um orçamento feito para a execução da<br />

obra, que foi reformulado por duas vezes, tendo sido uma última vez para que<br />

ficasse actual. Apontou que não é exactamente uma execução ligeira e pensada em<br />

cima do joelho, mas em reuniões havidas com a anterior Junta de Freguesia de S.<br />

Julião e a actual, no que tem a ver com o ordenamento do trânsito na entrada da<br />

cidade e, neste contexto, do que existe neste momento e não necessariamente de<br />

projectos de parques urbanos ou de reordenamentos, para aquele local. Explicou<br />

que a “placa” foi evoluindo, tendo já mudado de configuração umas cinco ou seis<br />

vezes e que a Câmara também não pode fazer rigorosamente nada sem ter o acordo<br />

prévio da REFER, como aconteceu com o Terminal Rodoviário. Pensa que a questão<br />

que se coloca em relação à rotunda está ultrapassada.---------------------------<br />

O Presidente esclareceu que a Câmara, conjuntamente por quem a apoia na execução<br />

dos Planos Directores, estava a estudar um novo projecto para a entrada da<br />

cidade e que vem na continuidade do parque urbano, dado haver abertura e<br />

interesse por parte da REFER, que é a INVESFER. Apesar das várias insistências<br />

da BP, que tinha ultrapassado os prazos dos reservatórios, sempre lhes foi<br />

dizendo que não podia dizer nada, porque existe uma situação transitória. Dado<br />

que a aprovação do Plano de Urbanização demora algum tempo, decidiram dar a<br />

oportunidade à estação de serviço de lá continuar.------------------------------<br />

Face às reservas levantadas pelo Vereador Pereira Coelho e para tranquilidade de<br />

todos, propôs que seja pedido um parecer jurídico para se saber se o<br />

procedimento administrativo adoptado está correcto ou não.----------------------<br />

A Câmara, após discussão do assunto, deliberou, por unanimidade, de acordo com a<br />

proposta do Presidente, face às dúvidas levantadas, retirar o processo para<br />

apreciação jurídica, devendo o mesmo ser presente numa próxima reunião.---------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

4.3 - DIVISÃO FINANCEIRA<br />

4.3.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número três à presente acta, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />

65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de<br />

Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 20<strong>05</strong>.<br />

- Deferidos – 64 (sessenta e quatro)--------------------------------------------<br />

- Indeferidos – 03 (três)-------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

4.3.2 - FEIRA <strong>DE</strong> S.JOÃO - <strong>ACTA</strong> <strong>DE</strong> ABERTURA <strong>DE</strong> PROPOSTAS<br />

Pela Secção de Taxas e Licenças, foi presente a acta de abertura de propostas<br />

apresentadas para ocupação de espaço na Feira de S. João/<strong>20<strong>07</strong></strong>, documento que<br />

aqui se dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo número quatro à<br />

presente acta.------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, homologar a acta de abertura de propostas<br />

apresentadas para ocupação de espaço na Feira de S. João/<strong>20<strong>07</strong></strong>.------------------<br />

4.3.3 - PEDRO MIGUEL GONÇALVES <strong>DE</strong> OLIVEIRA E MARIA CAEIRO GONÇALVES -<br />

PEDIDO <strong>DE</strong> AVERBAMENTO DOS TABULEIROS 1 A 9 E 28 A 36 E MÓDULO<br />

64 DO MERCADO ENG<strong>º</strong> SILVA, PARA O NOME DA FIRMA PEDRO MIGUEL<br />

GONÇALVES <strong>DE</strong> OLIVEIRA, LDª<br />

Foi presente o processo mencionado em epígrafe, acompanhado de requerimento<br />

apresentado por Pedro Miguel Gonçalves de Oliveira e Maria Caeiro Gonçalves, em<br />

12 de Fevereiro de <strong>20<strong>07</strong></strong>, no qual solicitam autorização para averbar os<br />

tabuleiros n<strong>º</strong>s 01 a 09, e 28 a 36 do sector IV, e o módulo n<strong>º</strong>64 do sector II do<br />

Mercado Eng<strong>º</strong> Silva, para o nome da firma Pedro Miguel Gonçalves de Oliveira,<br />

Ldª., que é constituída pelos herdeiros do concessionário António de Oliveira<br />

Neves.--------------------------------------------------------------------------<br />

Sobre o assunto, a Divisão Jurídica informou não ver inconveniente no<br />

solicitado, uma vez que apesar de existir uma nova entidade jurídica, os sócios<br />

que a formam são justamente os herdeiros interessados na ocupação dos tabuleiros<br />

e do módulo.--------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar o averbamento da concessão dos<br />

tabuleiros n<strong>º</strong>s 01 a 09, e 28 a 36 do sector IV, e o módulo n<strong>º</strong>64 de sector II do<br />

Mercado Eng<strong>º</strong> Silva, para o nome da firma Pedro Miguel Gonçalves de Oliveira,<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Ldª.----------------------------------------------------------------------------<br />

4.3.4 - ANTÓNIO FONSECA BARROS - PEDIDO <strong>DE</strong> AUTORIZAÇÃO <strong>DE</strong> CEDÊNCIA <strong>DE</strong><br />

ESPAÇO UTILIZADO COMO TABERNA NO MERCADO ENG<strong>º</strong> SILVA<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de um requerimento apresentado<br />

por António Fonseca Barros, registado sob o n<strong>º</strong> 5015, de 27 de Fevereiro do<br />

corrente ano, comunicando que sendo concessionário de um espaço comercial<br />

utilizado como taberna, denominado “O Karitoco” no Mercado Eng<strong>º</strong> Silva, e face ao<br />

seu debilitado estado de saúde, vê-se forçado a cessar essa actividade, e<br />

solicita a cedência desse espaço comercial a José Alberto Gomes Fernandes.------<br />

A Divisão Jurídica, na sua informação n<strong>º</strong> 115, de 03 de Abril findo, não vê<br />

inconveniente no deferimento do solicitado.-------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a cedência do espaço comercial<br />

utilizado como taberna, denominado “O Karitoco” no Mercado Eng<strong>º</strong> Silva, a José<br />

Alberto Gomes Fernandes.--------------------------------------------------------<br />

4.3.5 - ASSOCIAÇÃO CULTURAL, RECREATIVA E <strong>DE</strong>SPORTIVA DA GÂNDARA -<br />

PASSEIO CICLOTURÍSTICO - PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong><br />

TAXAS - RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />

A Associação Cultural, Recreativa e Desportiva da Gândara, no seu ofício com a<br />

referência LM 002/<strong>20<strong>07</strong></strong>, de 02 de Abril, vem solicitar a esta Autarquia<br />

autorização para a realização de um passeio cicloturístico, a realizar no dia 25<br />

de Abril do corrente ano.-------------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes, por despacho de 26 de Abril findo, autorizou a isenção<br />

das respectivas taxas.----------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador Lídio<br />

Lopes, emitido em 26 de Abril do corrente ano, que autorizou a isenção do<br />

pagamento de taxas devidas, à Associação Cultural, Recreativa e Desportiva da<br />

Gândara, pela realização do passeio cicloturístico, que teve lugar no passado<br />

dia 25 de Abril.----------------------------------------------------------------<br />

4.3.6 - JUNTA <strong>DE</strong> FREGUESIA <strong>DE</strong> S. JULIÃO - PEDIDO <strong>DE</strong> AUTORIZAÇÃO E <strong>DE</strong><br />

ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS PELA OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO<br />

- COMEMORAÇÕES DO 25 <strong>DE</strong> ABRIL – LARGO S. JOÃO DO VALE -<br />

RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de um fax, da Junta de<br />

Freguesia de São Julião, datado do 23 de Abril último, dando conhecimento que<br />

irão realizar as Comemorações do 25 de Abril, no dia 24 de Abril do corrente<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

ano, pelas 21:30 horas, no Largo de São João de Vale, e para tal vem solicitar a<br />

esta Câmara Municipal, autorização para a sua realização, e isenção do pagamento<br />

das taxas de ocupação da via pública.-------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes, por despacho de 23 de Abril último, autorizou a isenção<br />

do pagamento das referidas taxas.-----------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador Lídio<br />

Lopes, emitido em 23 de Abril do corrente ano, que autorizou a isenção do<br />

pagamento das taxas de licença de ocupação da via pública à Junta de Freguesia<br />

de São Julião deste Município, pela realização das Comemorações do 25 de Abril,<br />

que decorreram no dia 24 de Abril findo, no Largo São João do Vale.-------------<br />

4.3.7 - MISERICÓRDIA - OBRA DA FIGUEIRA - PEDIDO <strong>DE</strong> AUTORIZAÇÃO E<br />

ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS DA OCUPAÇÃO DA VIA PÚBLICA -<br />

RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />

A Misericórdia – Obra da Figueira, pelo seu ofício n.<strong>º</strong> 236, de 17 de Abril do<br />

corrente ano, comunicou que pretende realizar as tradicionais festas de Santo<br />

António, nos próximos dias 12 e 13 de Junho do corrente, com arraial a realizar<br />

entre as 20 e as 02 horas.------------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes, por despacho de 23 de Abril de <strong>20<strong>07</strong></strong>, autorizou a<br />

ocupação do espaço público para realização do evento, com isenção do pagamento<br />

de taxas.-----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador Lídio<br />

Lopes, emitido em 23 de Abril de <strong>20<strong>07</strong></strong>, que autorizou a ocupação do espaço<br />

público e isenção do pagamento de taxas de licença de ocupação da via pública, à<br />

Misericórdia – Obra da Figueira, pela realização das tradicionais festas de<br />

Santo António, a decorrerem nos próximos dias 12 e 13 de Junho de <strong>20<strong>07</strong></strong>, no Largo<br />

Silva Soares, desta cidade.-----------------------------------------------------<br />

4.3.8 - ASSOCIAÇÃO QUIAIOS CLUBE - QUIAIOS - PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO<br />

PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS PELA EMISSÃO DA LICENÇA ESPECIAL <strong>DE</strong> RUÍDO -<br />

RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />

Pela Secção de Taxas e Licenças, foi presente o processo mencionado em epígrafe,<br />

no qual a Associação Quiaios Clube comunica que pretende realizar um espectáculo<br />

na sua sede, com emissão de música gravada no dia 30 de Abril, das 22 ás 02<br />

horas, pelo que solicita a devida autorização e emissão da licença especial de<br />

ruído para o efeito.------------------------------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio, por despacho de 27 de Abril corrente, autorizou a<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

isenção do pagamento da taxa devida pela emissão da licença especial de ruído.--<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador José<br />

Elísio, emitido em 27 de Abril de <strong>20<strong>07</strong></strong>, que autorizou a isenção do pagamento de<br />

taxas pela emissão da licença especial de ruído, à Associação Quiaios Clube,<br />

pela realização de um espectáculo com música gravada na sua sede, no passado dia<br />

30 de Abril.--------------------------------------------------------------------<br />

4.3.9 - ABERTURA DOS MERCADOS MUNICIPAIS NO DIA 13 <strong>DE</strong> MAIO – EXTRA-<br />

AGENDA<br />

Foi presente a informação com data de 03 de Maio de <strong>20<strong>07</strong></strong>, do Encarregado dos<br />

Mercados Municipais, comunicando que todos os anos os Mercados Municipais se<br />

encontram abertos aquando das visitas efectuadas a esta cidade pelos peregrinos<br />

de Fátima, pelo que solicita autorização para a sua abertura no próximo dia 13<br />

de Maio, até ás 18 horas.-------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a abertura do Mercado Eng<strong>º</strong> Silva<br />

e do Mercado de Buarcos, no próximo dia 13 de Maio corrente, até às 18 horas.---<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

4.3.<strong>10</strong> - CONSTITUIÇÃO <strong>DE</strong> FUNDO MANEIO - VEREAÇÃO<br />

Foi presente a informação datada de <strong>10</strong> de Abril findo, propondo a constituição<br />

de um fundo de maneio para a Vereação, que a seguir se transcreve:--------------<br />

“Verificando-se que tem vindo a ser necessário recorrer ao Fundo de Maneio<br />

atribuído ao Gabinete de Apoio à Presidência, para fazer face a despesas<br />

realizadas pela Vereação, sugere-se a constituição de um Fundo de Maneio para os<br />

Vereadores Executivos no valor de 1.000,00 €, destinado a:----------------------<br />

. Mat. de Escritório – Consumos de Secretaria ---- 01.02/02.01.08.01 --- 50,00 €<br />

. Outros Bens – Diversos ------------------------- 01.02/02.01.21.99 -- 150,00 €<br />

. Outros Bens – Diversos – Aquisições de Jornais e Revistas - 01.02./02.01.21.99<br />

----------------------------------------------------------------------- <strong>10</strong>0,00 €<br />

. Aquisição Serviços – Outros Serviços ------------01.02/02.02.25.99 -- 700,00 €<br />

O Chefe de Secção de Contabilidade, informou que, de acordo com o POCAL – Plano<br />

Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais, os Fundos de Maneio destinam-se<br />

a despesas urgentes e inadiáveis.-----------------------------------------------<br />

Ainda de acordo com o mesmo Plano, a Resolução n<strong>º</strong>4/2001 do Tribunal de Contas e<br />

o Sistema de Controlo Interno deste Município, os Fundos de Maneio devem ser<br />

titulados a um responsável.-----------------------------------------------------<br />

Assim, sugeriu-se que o Fundo pretendido seja criado em nome de Isabel Alice<br />

49


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Almeida da Silva Neves, a exercer as funções de secretariado da Vereação.-------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar nos termos da Lei, a constituição<br />

de um Fundo de Maneio, para os Vereadores Executivos, Lídio Lopes, Teresa<br />

Machado e José Elísio, ficando o mesmo criado em nome de Isabel Alice Almeida da<br />

Silva Neves, no valor de 1.000,00 € (mil euros).--------------------------------<br />

4.3.11 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA<br />

Resumo Diário da Tesouraria do dia quatro do corrente mês, verificando-se que<br />

apresenta um saldo disponível de 1.822.134,68 € (um milhão oitocentos e vinte e<br />

dois mil cento e trinta e quatro euros e sessenta e oito cêntimos).-------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

6 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> URBANISMO<br />

6.1 - DIVISÃO <strong>DE</strong> OR<strong>DE</strong>NAMENTO DO TERRITÓRIO<br />

6.1.1 - PROCESSOS <strong>DE</strong> LOTEAMENTOS PARA CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número cinco à presente acta, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />

65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de<br />

Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 20<strong>05</strong>.<br />

- Deferidos – <strong>05</strong> (cinco)--------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

6.1.2 - PROCESSO N<strong>º</strong> 11/03 – CÉSAR SILVA LEOPOLDO – LAVOS – PROPOSTA <strong>DE</strong><br />

<strong>DE</strong>FERIMENTO DA OPERAÇÃO <strong>DE</strong> LOTEAMENTO<br />

Da Divisão de Ordenamento do Território, foi presente o processo mencionado em<br />

epígrafe, pelo qual se informa que o requerente César Silva Leopoldo, através de<br />

requerimento n<strong>º</strong> 3171/<strong>07</strong>, se pronunciou sobre a forma de pagamento das<br />

compensações à Câmara como sendo em numerário.----------------------------------<br />

Assim, nos termos do artigo 77<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 555/99 de 16 de Dezembro,<br />

alterado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho, propôs o Director do<br />

Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, em 27 de Abril findo, em<br />

concordância com a informação dos serviços, o deferimento da operação de<br />

loteamento, nos termos e condicionalismos descritos na informação técnica.------<br />

O Vereador António Tavares salientou que este processo merece o voto contra dos<br />

Vereadores do Partido Socialista, porque já foi deliberado em reunião de Câmara<br />

de 13/04/2004, o valor das compensações em numerário, fixando-se em 25.039,12 €<br />

o seu montante e aprovada a operação de loteamento proposta, nos termos das<br />

informações apresentadas. Como não encontraram nenhuma alteração posterior que<br />

50


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

justifique a reavaliação desse montante, a não ser a entrada em vigor do novo<br />

Regulamento, não podem votar favoravelmente o novo cálculo de compensações, no<br />

valor de 16.518,57 €.-----------------------------------------------------------<br />

O Presidente justifica que a deliberação é sempre sobre um valor indicativo, e<br />

que têm todo o direito em votar contra, assim como o requerente tem o direito de<br />

reclamar, se não estiver satisfeito.--------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares chamou a atenção para duas questões que, segundo ele,<br />

convém diferenciar. Uma é proceder-se à alteração do montante das compensações,<br />

sem que tenha havido, alguma vez, aprovação em sede de reunião de Câmara, que é<br />

o que acontece, por exemplo, com o processo seguinte, que vão votar<br />

favoravelmente. Nesta situação a Câmara já deliberou, anteriormente, em reunião<br />

de Câmara de 13/04/2004.--------------------------------------------------------<br />

O Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro alertou para o facto<br />

de ter dado entrada nos serviços do urbanismo um pedido de alterações ao<br />

loteamento, em 24/<strong>05</strong>/2006, na maneira como foram feitos os lotes, o espaço<br />

público, etc. ------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares acrescentou que, agora, as compensações estavam a ser<br />

calculadas com base no novo regulamento.----------------------------------------<br />

O Presidente esclareceu que, quando há alterações, a situação do requerente tem<br />

direito a ser apreciada pelo novo regulamento.----------------------------------<br />

O Vereador Pereira Coelho retorquiu que, então, tinham que rever outras<br />

situações equivalentes, não achando isso justo para essas.----------------------<br />

O Vereador António Tavares observou que as alterações ao loteamento não<br />

alteraram a fórmula do cálculo, aquele resultado só tinha sido alterado porque,<br />

entretanto, se aplicou um novo coeficiente.-------------------------------------<br />

O Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro informou que quando<br />

foram entregues as alterações não sabiam que o regulamento não ia ser,<br />

posteriormente, alterado.-------------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares referiu que a sua proposta é no sentido de aprovarem<br />

o deferimento do loteamento referido, se o montante da compensação considerado<br />

for aquele que já foi aprovado e deliberado em reunião anterior.----------------<br />

A Câmara, após ter procedido à votação, deliberou, por unanimidade, aprovar a<br />

operação de loteamento proposta nos termos da informação técnica da Divisão de<br />

Ordenamento do Território, ao requerente César Silva Leopoldo – Lavos, sendo que<br />

o valor das compensações, em numerário, seja o valor de 25.039,12 € (vinte e<br />

51


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

cinco mil, trinta e nove euros e doze cêntimos) conforme o deliberado e aprovado<br />

em reunião de Câmara de 13/04/2004.---------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.1.3 - PROCESSO N<strong>º</strong> 14/<strong>05</strong> – FRANCISCO <strong>DE</strong> ALMEIDA MARQUES E NELSON CÉSAR<br />

DOS SANTOS FERNAN<strong>DE</strong>S – LAVOS – PROPOSTA <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>FERIMENTO DA<br />

OPERAÇÃO <strong>DE</strong> LOTEAMENTO<br />

Foi presente o processo em epígrafe, onde se informa que Francisco de Almeida<br />

Marques e Nelson César dos Santos Fernandes, através de requerimento n<strong>º</strong> 8817/06,<br />

solicitam a dispensa do projecto da rede de gás, uma vez que esta rede não passa<br />

no local da obra e, através de requerimento n<strong>º</strong> 8808/06, apresentam uma proposta<br />

de pagamento da compensação em numerário.---------------------------------------<br />

Face ao exposto, nos termos do artigo 77<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 555/99 de 16 de<br />

Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho, propôs o Director<br />

do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, em 27 de Abril findo, em<br />

concordância com a informação dos serviços, o deferimento da operação de<br />

loteamento, nos termos e condicionalismos descritos na informação técnica.------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com a informação técnica e com<br />

base no artigo 77<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 555/99 de 16 de Dezembro, alterado pelo<br />

Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho, aprovar a proposta de deferimento da<br />

operação de loteamento ao requerente Francisco de Almeida Marques e Nelson César<br />

dos Santos Fernandes, sendo a compensação em numerário e no valor de 8.254,14 €<br />

(oito mil, duzentos e cinquenta e quatro euros e catorze cêntimos).-------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.1.4 - PROCESSO N<strong>º</strong> <strong>10</strong>/94 – R.P. – GONÇALVES CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

UNIPESSOAL, LDA - ALHADAS – PROPOSTA <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>FERIMENTO DA OPERAÇÃO<br />

<strong>DE</strong> LOTEAMENTO<br />

Foi presente o processo acima referenciado, pelo qual é proposto pelo Director<br />

do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, o deferimento da operação de<br />

loteamento, nas condições expressas na informação técnica e tendo em conta a<br />

entrada em vigor do actual RJUE – Regime Jurídico de Urbanização e Edificação.--<br />

Assim, o requerente R.P. - Gonçalves Construção Civil Unipessoal, Ldª fica<br />

obrigado ao pagamento de uma compensação ao município, nos termos estabelecidos<br />

nos artigos 77<strong>º</strong> a 80<strong>º</strong> e 82<strong>º</strong> do RUETCU – Regulamento de Urbanização, Edificação e<br />

de Taxas e Compensações Urbanísticas em vigor, tendo-se procedido ao cálculo<br />

actualizado cujo valor é 5.504,56 €.--------------------------------------------<br />

52


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />

processo, aprovar a proposta de deferimento da operação de loteamento, nas<br />

condições expressas na informação técnica e tendo em conta a entrada em vigor do<br />

actual RJUE – Regime Jurídico de Urbanização e Edificação, ficando o requerente<br />

R.P. - Gonçalves Construção Civil Unipessoal, Ldª obrigado ao pagamento de uma<br />

compensação ao município, nos termos estabelecidos nos artigos 77<strong>º</strong> a 80<strong>º</strong> e 82<strong>º</strong><br />

do RUETCU – Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações<br />

Urbanísticas em vigor, no valor de 5.504,56 € (cinco mil, quinhentos e quatro<br />

euros e cinquenta e seis cêntimos).---------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.3 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO URBANISMO<br />

6.3.1 - PROCESSOS <strong>DE</strong> OBRAS PARTICULARES E AUTORIZAÇÕES PARA<br />

CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número seis à presente acta, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />

65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de<br />

Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 20<strong>05</strong>.<br />

- Deferidos – 196 (cento e noventa e seis)--------------------------------------<br />

- Indeferidos – 01 (um)---------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

6.3.2 - PROCESSO N<strong>º</strong> 444/04 – REINALDO JOSÉ SILVA GOMES – LAVOS – PEDIDO<br />

<strong>DE</strong> LICENÇA ESPECIAL PARA ACABAMENTOS<br />

Foi presente o processo em epígrafe, pela Divisão Administrativa do Urbanismo,<br />

para apreciação do pedido de licença especial para acabamentos da obra,<br />

formulado por Reinaldo José da Silva Gomes através do requerimento n<strong>º</strong> 2486, de<br />

vinte e seis de Março do corrente ano.------------------------------------------<br />

Face às informações constantes do processo, propôs o Director do Departamento de<br />

Urbanismo, nos termos do n<strong>º</strong> 3, do art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime Jurídico da Urbanização e<br />

Edificação, o deferimento do pedido de licença especial para acabamentos da<br />

obra, pelo período de três meses.-----------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações e pareceres<br />

constantes do processo n<strong>º</strong> 444/04 e nos termos do n<strong>º</strong> 3, do art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime<br />

Jurídico da Urbanização e Edificação, deferir o pedido de licença especial para<br />

acabamentos da obra, pelo período de três meses, ao requerente Reinaldo José da<br />

Silva Gomes.--------------------------------------------------------------------<br />

53


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.3.3 - PROCESSO N<strong>º</strong> 1165/02 – FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DAS ALHADAS –<br />

ALHADAS – REMO<strong>DE</strong>LAÇÃO E AMPLIAÇÃO <strong>DE</strong> CENTRO <strong>DE</strong> DIA - PEDIDO <strong>DE</strong><br />

DISPENSA OU REDUÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS<br />

Foi presente o processo em epígrafe para análise da dispensa ou redução de taxas<br />

devidas pelo pedido de prorrogação do alvará de licença de construção, formulado<br />

através do requerimento registado sob o n<strong>º</strong> 2866/<strong>07</strong>, de <strong>05</strong> de Abril.-------------<br />

O Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, face à informação<br />

dos serviços, propôs o seu deferimento tendo como base a alínea c) do n<strong>º</strong> 1 do<br />

artigo 89<strong>º</strong> do actual Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e<br />

Compensações Urbanísticas, no qual a Câmara Municipal pode conceder a dispensa<br />

ou redução em 50% ou 75% do pagamento das taxas devidas.------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />

processo n<strong>º</strong> 1165/02 e com base na alínea c) do n<strong>º</strong> 1 do artigo 89<strong>º</strong> do actual<br />

Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas,<br />

isentar a Fábrica da Igreja Paroquial das Alhadas do pagamento de taxas, no<br />

montante de 300,00 € (trezentos euros), respeitantes à prorrogação da licença de<br />

remodelação e ampliação do Centro de Dia.---------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.3.4 - PROCESSO N<strong>º</strong> 854/01 – FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DAS ALHADAS –<br />

ALHADAS – CONSTRUÇÃO <strong>DE</strong> CASA MORTUÁRIA - PEDIDO <strong>DE</strong> DISPENSA OU<br />

REDUÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS<br />

Foi presente o processo em epígrafe para análise da dispensa ou redução de taxas<br />

devidas pelo pedido de prorrogação do alvará de licença de construção, formulado<br />

através do requerimento registado sob o n<strong>º</strong> 3232/<strong>07</strong>, de 17 de Abril.-------------<br />

O Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, face à informação<br />

dos serviços, propôs o seu deferimento tendo como base a alínea c) do n<strong>º</strong> 1 do<br />

artigo 89<strong>º</strong> do actual Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e<br />

Compensações Urbanísticas, no qual a Câmara Municipal pode conceder a dispensa<br />

ou redução em 50% ou 75% do pagamento das taxas devidas.------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />

processo n<strong>º</strong> 854/01 e com base na alínea c) do n<strong>º</strong> 1 do artigo 89<strong>º</strong> do actual<br />

Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas,<br />

isentar a Fábrica da Igreja Paroquial das Alhadas do pagamento de taxas, no<br />

montante de 300,00 € (trezentos euros), respeitantes à prorrogação da licença de<br />

54


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

construção da Casa Mortuária.---------------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.3.5 - PROCESSO N<strong>º</strong> 537/02 – ECF - CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA UNIPESSOAL,<br />

LDA - BUARCOS – PEDIDO <strong>DE</strong> LICENÇA ESPECIAL PARA ACABAMENTOS<br />

Foi presente o processo em epígrafe para apreciação do pedido de licença<br />

especial para acabamentos da obra, formulado pela ECF - Construção Imobiliária<br />

Unipessoal, Ldª, através do requerimento n<strong>º</strong> 2876/<strong>07</strong>, de 09 de Abril.------------<br />

Face ao exposto, bem como das informações constantes do processo, propôs o<br />

Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, nos termos do n<strong>º</strong> 3, do<br />

art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-<br />

Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho, o deferimento do pedido de licença especial para<br />

acabamentos da obra, pelo período de dezoito meses.-----------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações e pareceres<br />

constantes do processo n<strong>º</strong> 537/02 e nos termos do n<strong>º</strong> 3, do art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime<br />

Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04<br />

de Junho, deferir o pedido de licença especial para acabamentos da obra, pelo<br />

período de dezoito meses, ao requerente ECF - Construção Imobiliária Unipessoal,<br />

Ldª.----------------------------------------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.3.6 - PROCESSO N<strong>º</strong> 538/02 – ECF - CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA UNIPESSOAL,<br />

LDA - BUARCOS – PEDIDO <strong>DE</strong> LICENÇA ESPECIAL PARA ACABAMENTOS<br />

Foi presente o processo em epígrafe para apreciação do pedido de licença<br />

especial para acabamentos da obra, formulado pela ECF - Construção Imobiliária<br />

Unipessoal, Ldª, através do requerimento n<strong>º</strong> 2877/<strong>07</strong>, de 09 de Abril.------------<br />

Face ao exposto, bem como das informações constantes do processo, propôs o<br />

Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, nos termos do n<strong>º</strong> 3, do<br />

art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-<br />

Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho, o deferimento do pedido de licença especial para<br />

acabamentos da obra, pelo período de dezoito meses.-----------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações e pareceres<br />

constantes do processo n<strong>º</strong> 538/02 e nos termos do n<strong>º</strong> 3, do art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime<br />

Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04<br />

de Junho, deferir o pedido de licença especial para acabamentos da obra, pelo<br />

período de dezoito meses, ao requerente ECF - Construção Imobiliária Unipessoal,<br />

Ldª.----------------------------------------------------------------------------<br />

55


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.3.7 - PROCESSO N<strong>º</strong> 179/03 – MAR-CLARO - INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS -<br />

BUARCOS – PEDIDO <strong>DE</strong> LICENÇA ESPECIAL PARA ACABAMENTOS<br />

Foi presente o processo em epígrafe para apreciação do pedido de licença<br />

especial para acabamentos da obra, formulado pela MAR-CLARO - Investimentos<br />

Imobiliários, através do requerimento n<strong>º</strong> 3208/<strong>07</strong>, de 17 de Abril.---------------<br />

Face ao exposto, bem como das informações constantes do processo, propôs o<br />

Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, nos termos do n<strong>º</strong> 3, do<br />

art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-<br />

Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho, o deferimento do pedido de licença especial para<br />

acabamentos da obra, pelo período de três meses.--------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações e pareceres<br />

constantes do processo n<strong>º</strong> 179/03 e nos termos do n<strong>º</strong> 3, do art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime<br />

Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04<br />

de Junho, deferir o pedido de licença especial para acabamentos da obra, pelo<br />

período de três meses, ao requerente MAR-CLARO - Investimentos Imobiliários.----<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.3.8 - PROCESSO N<strong>º</strong> 180/03 – MAR-CLARO INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS -<br />

BUARCOS – PEDIDO <strong>DE</strong> LICENÇA ESPECIAL PARA ACABAMENTOS<br />

Foi presente o processo em epígrafe para apreciação do pedido de licença<br />

especial para acabamentos da obra, formulado pela MAR-CLARO - Investimentos<br />

Imobiliários, através do requerimento n<strong>º</strong> 3209/<strong>07</strong>, de 17 de Abril.---------------<br />

Face ao exposto, bem como das informações constantes do processo, propôs o<br />

Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, nos termos do n<strong>º</strong> 3, do<br />

art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-<br />

Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho, o deferimento do pedido de licença especial para<br />

acabamentos da obra, pelo período de três meses.--------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações e pareceres<br />

constantes do processo n<strong>º</strong> 180/03 e nos termos do n<strong>º</strong> 3, do art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Regime<br />

Jurídico da Urbanização e Edificação, alterado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04<br />

de Junho, deferir o pedido de licença especial para acabamentos da obra, pelo<br />

período de três meses, ao requerente MAR-CLARO - Investimentos Imobiliários.----<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.3.9 - PROCESSO N<strong>º</strong> 473/<strong>05</strong> – MÁRIO SILVA JORGE - PAIÃO – PEDIDO <strong>DE</strong><br />

ISENÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS<br />

56


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Foi presente o processo em epígrafe, pelo qual se informa que, de acordo com a<br />

informação da Junta de Freguesia do Paião, o munícipe supra identificado, cedeu<br />

gratuitamente àquela junta, para alargamento da via pública, uma parcela de<br />

terreno, emitindo uma declaração na qual este ficava isento do pagamento de<br />

licenças referentes ao novo projecto de construção a implantar na restante área.<br />

Face ao exposto, o Director do Departamento de Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro,<br />

propôs o seu deferimento nos termos do artigo 89<strong>º</strong> do actual Regulamento de<br />

Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas.-----------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />

processo n<strong>º</strong> 473/<strong>05</strong> e com base no artigo 89<strong>º</strong> do actual Regulamento de<br />

Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas, dispensar Mário<br />

Silva Jorge do pagamento de taxas, referente à emissão do alvará de licença para<br />

obras de construção, no valor de 465,97 € (quatrocentos e sessenta e cinco euros<br />

e noventa e sete cêntimos).-----------------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

7 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> OBRAS MUNICIPAIS<br />

7.2 - DIVISÃO <strong>DE</strong> SALUBRIDA<strong>DE</strong> E RECURSOS NATURAIS<br />

7.2.1 - PARCERIA ABAE/MUNICÍPIOS NO ÂMBITO DO PROGRAMA ECO-ESCOLAS -<br />

CONTRIBUIÇÃO SIMBÓLICA <strong>DE</strong> 40€ (20€/ESCOLA)<br />

Foi presente o processo mencionado em epígrafe, acompanhado de um oficio<br />

registado sob o n<strong>º</strong> 3801, datado de 9 de Fevereiro de <strong>20<strong>07</strong></strong>, no qual juntam um<br />

termo de parceria ABAE – Municipio da Figueira da Foz, uma listagem das escolas<br />

inscritas no Programa Eco-Escolas e uma listagem das autarquias que aderiram à<br />

parceria em 2006, documentos que se dão por integralmente reproduzidos,<br />

constituindo o anexo número sete à presente acta.-------------------------------<br />

A Câmara, estando ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por unanimidade<br />

aderir à Parceria ABAE/Municipio da Figueira da Foz no âmbito do Programa Eco-<br />

Escolas e contribuir simbolicamente com o valor de 40,00 € (quarenta euros)<br />

referentes à inscrição de duas escolas do Concelho.-----------------------------<br />

7.3 - DIVISÃO <strong>DE</strong> OBRAS <strong>DE</strong> EMPREITADAS E SANEAMENTO<br />

7.3.1 - CONSTRUÇÃO <strong>DE</strong> CAMPOS POLI<strong>DE</strong>SPORTIVOS EM RELVA SINTÉTICA –<br />

LIBERTAÇÃO <strong>DE</strong> GARANTIA BANCÁRIA<br />

O Presidente, após terem sido levantadas algumas dúvidas referentes ao processo,<br />

propôs retirar o mesmo, para uma melhor análise.--------------------------------<br />

A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por<br />

57


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

unanimidade, de acordo com a proposta do Presidente, retirar o processo para uma<br />

melhor análise.-----------------------------------------------------------------<br />

7.5 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA<br />

7.5.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número oito à presente acta, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />

65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de<br />

Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 20<strong>05</strong>.<br />

- Deferidos – 17 (dezassete)----------------------------------------------------<br />

A Câmara, estando ausente o Vereador Pereira Coelho, tomou conhecimento.--------<br />

8 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> CULTURA, EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL<br />

8.2 - DIVISÃO <strong>DE</strong> EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL<br />

8.2.1 - PROJECTO “PRAIA M+ - MAIS MOBILIDA<strong>DE</strong>, PRAIA SEGURA PARA TODOS”<br />

– PROTOCOLO COM A ASSOCIAÇÃO <strong>DE</strong> NADADORES SALVADORES DA<br />

FIGUEIRA DA FOZ<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação n<strong>º</strong>62, de 20 de<br />

Abril findo, da Divisão de Educação e Acção Social, dando conhecimento que<br />

pretendem dar continuidade ao Projecto “Praia + - Mais Mobilidade, Praia Segura<br />

para Todos”, implementado desde 20<strong>05</strong> com bastante êxito.------------------------<br />

Este Projecto, através da utilização de equipamento de banho assistido (tiralô),<br />

permite aos deficientes motores, a outros deficientes e às pessoas com<br />

mobilidade reduzida usufruir em pleno das nossas praias e tomar banho de mar.---<br />

Refere ainda que a implementação deste Projecto faz ainda mais sentido no nosso<br />

Município, particularmente devido às suas praias, pois permite servir toda a<br />

nossa população com deficiência motora e ainda atrair também pessoas com<br />

deficiência oriundas dos mais diversos locais.----------------------------------<br />

Dadas as necessidades muito específicas destas pessoas, torna-se necessário<br />

criar um equipa de apoio com pessoal qualificado, constituída pelo menos por<br />

dois elementos, pelo que, para tal, foi celebrado em anos anteriores um<br />

Protocolo de Colaboração com a Associação de Nadadores-Salvadores da Figueira da<br />

Foz.----------------------------------------------------------------------------<br />

Assim, propõem os serviços que este Projecto possa funcionar nos seguintes<br />

moldes:-------------------------------------------------------------------------<br />

1 – Local – Praia de Buarcos;---------------------------------------------------<br />

2 – Horário – Diariamente, das <strong>10</strong>h. às 19h.;------------------------------------<br />

58


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

3 – Período de funcionamento – 30 de Junho a 02 de Setembro de <strong>20<strong>07</strong></strong> (65 dias);--<br />

Para tal, propõem a realização de um Protocolo com a “Associação de Nadadores<br />

Salvadores da Figueira da Foz”, nos seguintes moldes:---------------------------<br />

1 – Âmbito de intervenção-------------------------------------------------------<br />

Implementação do Projecto “Praia M+ - Mais Mobilidade, Praia Segura para Todos”,<br />

na Praia de Buarcos.------------------------------------------------------------<br />

2 – Competências do Município---------------------------------------------------<br />

Aquisição e fornecimento do equipamento e material necessários à implementação<br />

do Projecto e sua divulgação junto da população-alvo, num valor estimado em<br />

600,00 € (equipamento para o pessoal do Posto Praia M+, limpeza e substituição<br />

de símbolos das lonas do Posto Praia M+).---------------------------------------<br />

Apoio financeiro à “Associação de Nadadores-Salvadores da Figueira da Foz”, no<br />

valor total de 8.495,00 €, a saber:---------------------------------------------<br />

Recursos Humanos Acompanhamento<br />

50,00€/diasx65 dias<br />

=3.250,00€/pessoax2<br />

Técnico<br />

25,00 €/diax65<br />

dias<br />

Seguros Mala de primeiros<br />

1,00€/diax65 dias<br />

=65,00€/pessoax3<br />

socorros e<br />

consumíveis<br />

175,00€/época<br />

6.500,00 € 1.625,00 € 195,00 € 175,00 €<br />

3 – Competências da “Associação de Nadadores-Salvadores da Figueira da Foz------<br />

Ter, em permanência, no Posto Praia M+, dois elementos da Associação com<br />

formação adequada, diariamente, no local (Praia de Buarcos) e horário acima<br />

definido (<strong>10</strong>h. às 19h.), de 30 de Junho a 03 de Setembro de <strong>20<strong>07</strong></strong>;---------------<br />

Assegurar a disponibilização do material de primeiros socorros, de imobilização<br />

e consumíveis necessários ao bom funcionamento do posto;------------------------<br />

Assegurar o apoio à população que utilizar o tiralô;----------------------------<br />

A Chefe de Divisão de Educação e Acção Social e a Directora de Departamento de<br />

Cultura, Educação e Acção Social, em 23 e 24 de Abril findo, respectivamente,<br />

emitiram parecer de concordância quanto às propostas apresentadas.--------------<br />

A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou por<br />

unanimidade, o seguinte:--------------------------------------------------------<br />

1 – Aprovar o Projecto “Praia M+ - Mais Mobilidade, Praia Segura para Todos”,<br />

para funcionar no Verão de <strong>20<strong>07</strong></strong>;------------------------------------------------<br />

2 – Aprovar a celebração do Protocolo entre esta Câmara Municipal e a<br />

“Associação de Nadadores-Salvadores da Figueira da Foz”, nas condições acima<br />

59


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

mencionadas.--------------------------------------------------------------------<br />

<strong>10</strong> - DIVISÃO <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong>, <strong>DE</strong>SPORTO E COLECTIVIDA<strong>DE</strong>S<br />

<strong>10</strong>.1 - CONSELHO MUNICIPAL <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong> – APROVAÇÃO <strong>DE</strong> REGULAMENTO<br />

Relativamente ao Regulamento do Conselho Municipal de Juventude da Figueira da<br />

Foz, o Vereador Lídio Lopes apresentou uma proposta, datada de 24 de Abril<br />

findo, que a seguir se transcreve:----------------------------------------------<br />

“A Juventude Portuguesa vive hoje um quotidiano complexo marcado por problemas e<br />

dificuldades diversas, que limitam a concretização das aspirações dos jovens e a<br />

sua inserção na sociedade, com especial enfoque e entre outros, na instabilidade<br />

do sistema educativo, a falta de recursos de formação profissional e pouco<br />

diversificada, os elevados níveis de desemprego, as dificuldades na obtenção de<br />

habitação própria e, consequentemente, na assumpção de uma vida autónoma e<br />

independente.-------------------------------------------------------------------<br />

Não obstante estas condicionantes, os jovens querem participar na construção da<br />

sociedade, exercerem os seus direitos, cumprir com as responsabilidades,<br />

manifestarem opinião, construírem soluções mas, antes de mais, esclarecerem<br />

dúvidas, desmistificarem receios, desenvolverem capacidades de adaptação a<br />

situações novas e de imprevisto, a auto confiança, o auto domínio e relações<br />

psicossociais satisfatórias.----------------------------------------------------<br />

Estou, assim, consciente da necessidade de criar um órgão consultivo, que vise a<br />

afirmação e a realização das aspirações dos jovens do Concelho e que,<br />

paralelamente, incremente o Associativismo Juvenil, no âmbito das políticas<br />

definidas para a área da Juventude.---------------------------------------------<br />

Surgiu, assim, integrado e anunciado na Política Municipal de Juventude para<br />

este Mandato Autárquico, já no início do ano passado e como objectivo a cumprir<br />

neste primeiro semestre, a criação do Conselho Municipal de Juventude.----------<br />

Pela necessidade de ser debatida a complexidade dos problemas actuais e a<br />

exigência duma intervenção integrada e participada, não só local, mas inscrita<br />

em contextos mais latos, isto é a nível regional, nacional e mesmo europeu, o<br />

Conselho Municipal de Juventude irá assumir-se, assim, como um órgão de apoio,<br />

informação e consulta, que funciona junto da Câmara Municipal – Pelouro da<br />

Juventude e que congrega todas as organizações de jovens do Concelho da Figueira<br />

da Foz.-------------------------------------------------------------------------<br />

Dele, espero que se constitua um verdadeiro quadro de referência da Política de<br />

Juventude Municipal, definindo-se a sua actuação pelo seu carácter<br />

60


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

multidimensional, pela sua capacidade reivindicativa, pela articulação e<br />

congregação dos esforços dos jovens, verdadeiros agentes locais de<br />

desenvolvimento e interlocutores privilegiados na discussão dos problemas da<br />

Juventude.----------------------------------------------------------------------<br />

É o que proponho com convicção, é o que defendo na Política de Juventude para<br />

este Mandato, é o contributo necessário, aliado à extraordinária informação<br />

recolhida no inquérito levado a efeito: “Que Jovens somos e o que queremos”,<br />

para trilhar os caminhos certos na definição da intervenção municipal, sempre<br />

com os Jovens e não, tão só, para os jovens.------------------------------------<br />

Deve a proposta ser aprovada no sentido de ser enviada à Assembleia Municipal.“-<br />

O Vereador Mário Paiva interveio dizendo que depois de ter lido exaustivamente<br />

todo o preâmbulo e todo o regulamento feito pelo Vereador Lídio Lopes, gostou da<br />

reacção deste executivo, porque curiosamente esta proposta de criar o Conselho<br />

Municipal de Juventude, aparece após uma intervenção que fez à imprensa, a dizer<br />

que iria apresentar uma proposta neste género. Com certeza, que o Vereador lhe<br />

vai dizer que já está a prepará-lo há três anos, mas deve-lhe dizer que um<br />

documento destes faz-se em pouco mais de 3 horas, não é preciso tanto tempo.<br />

Portanto, como disse, vem no sentido da reacção e não de acção. No que diz<br />

respeito ao Regulamento do Conselho Municipal de Juventude propriamente dito,<br />

parece-lhe tudo dentro do normal dos regulamentos existentes por este País. No<br />

entanto, o art.<strong>º</strong> 14<strong>º</strong>, n<strong>º</strong> 2, diz: “Forma de votação: É permitido o voto por<br />

procuração sendo o mesmo singular e nominal”, gostava de ouvir o Vereador nesse<br />

sentido, o porquê de incluir este ponto no regulamento, uma vez que, os<br />

Vereadores do Partido Socialista não concordam com a sua inclusão.--------------<br />

O Vereador Lídio Lopes respondeu lembrando que na tomada de posse do Vereador,<br />

até o saudou e disse-lhe que esperava o seu contributo e ajuda em relação à área<br />

da Juventude, nunca pensou que o Vereador achasse que ele estava a reagir às<br />

suas notícias de jornal. Mais lhe comunica que, quando precisar de elaborar um<br />

regulamento, vai chamá-lo, porque consegue fazê-lo em três horas. --------------<br />

Acrescentou ainda que os Vereadores da Oposição tiveram tempo suficiente para<br />

ver o regulamento, como ele próprio também teve para ver o regulamento do<br />

Vereador António Tavares. Apresentou-o e relembra que teve uma posição correcta<br />

perante o mesmo na reunião, esperando que o Vereador tenha o mesmo comportamento<br />

no regulamento agora apresentado.-----------------------------------------------<br />

Recordou ainda que o Vereador Mário Paiva disse que conseguia fazer o<br />

61


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

regulamento em três horas, mas este não se conseguiu fazer mais depressa, por<br />

duas razões, a primeira porque só foi apresentado aos jovens das Associações<br />

Juvenis, no primeiro trimestre do mandato, e não há 3 anos, porque não estava cá<br />

há tanto tempo, sendo que o Vereador chegou recentemente, mas este Executivo só<br />

cá está há cerca de dois anos.--------------------------------------------------<br />

Em Janeiro de 20<strong>05</strong>, assumiram-se compromissos, compromissos esses que às vezes<br />

dão jeito, para poder agora dizer que não está a reagir a si, nem à sua notícia.<br />

No cronograma geral, na altura apresentado, consta que no primeiro trimestre de<br />

<strong>20<strong>07</strong></strong> se assume ter de ser aprovado o regulamento, portanto, só têm uma<br />

oportunidade é a próxima Assembleia Municipal de Junho e estando ele pronto, não<br />

tem qualquer sentido não ser apresentado à Câmara. Só veio agora a esta reunião,<br />

porque esteve na Divisão Jurídica para análise.---------------------------------<br />

Continuou dizendo que quando o Vereador diz que este regulamento é o normal em<br />

relação aos regulamentos por este País, confessa que o satisfaz, porque ele não<br />

vai contra o normal das pessoas que estão a gerir os pelouros da juventude por<br />

todo o País, ainda bem que é normal em relação a essa área. Se o Vereador<br />

trouxesse este regulamento, estaria tão de acordo como esteve com o do Provedor,<br />

não se tratando de uma questão própria de propriedade, não existindo<br />

paternidades, daqui a dois anos poderão fazer-se outras coisas na juventude e<br />

espera que o Vereador ainda cá esteja, embora não sendo tão jovem quanto é hoje.<br />

Em relação a este voto por procuração, a questão tem a ver com a possibilidade<br />

de todas as Associações se representarem no Conselho Municipal de Juventude,<br />

porque a ideia é de que havendo a possibilidade de se convocar os Presidentes<br />

das Associações, que são as pessoas que representam essas associações em juízo e<br />

fora dele, que os mesmos se façam representar por outra pessoa. No entanto, se<br />

fizerem muita questão de se retirar o ponto 2 do art<strong>º</strong> 14<strong>º</strong>, retira-se, não vendo<br />

vantagens nisso, porque aqui a vantagem é permitir a representatividade e<br />

permitir o quorum.--------------------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares referiu que tem a certeza que o Vereador gostará de<br />

recorrer com frequência a este Conselho Municipal, mas, para reunir gostará de<br />

ter o maior número possível dos representantes que o regulamento contempla. E<br />

portanto, esta possibilidade de não se ir lá e enviar o voto por procuração, é<br />

uma forma de desmobilização, tanto mais que estão a falar de jovens. Assim, vão<br />

mobilizá-los, vão fazer com que o regulamento imponha a sua presença e não vão<br />

ter uma ferramenta que vá permitir a desmobilização, sendo esta a nossa opinião.<br />

62


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

O Vereador Lídio Lopes frisou que não tem problema nenhum em retirar o ponto 2<br />

do art<strong>º</strong> 14<strong>º</strong>. Entende que a norma é positiva, mas não é determinante, está de<br />

acordo em retirá-la, ou seja, sai o ponto 2 e o ponto 3 passa a 2, no referido<br />

art<strong>º</strong> 14<strong>º</strong>.-----------------------------------------------------------------------<br />

Para terminar, esclareceu que foi assumido no principio do mandato que o<br />

Conselho Municipal de Juventude seria constituido no primeiro semestre deste<br />

ano.----------------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por<br />

unanimidade, aprovar o Regulamento do Conselho Municipal de Juventude da<br />

Figueira da Foz, com as correcções sugeridas, documento que se dá aqui por<br />

integralmente reproduzido, constituindo o anexo número nove à presente acta,<br />

submetendo-o à aprovação da Assembleia Municipal.-------------------------------<br />

<strong>10</strong>.2 - ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DA UNIVERSIDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> COIMBRA – GARRAIADA DA<br />

QUEIMA DAS FITAS <strong>20<strong>07</strong></strong> – APOIO LOGÍSTICO, ISENÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS,<br />

APOIO TRADUZIDO NO PAGAMENTO DO POLICIAMENTO E APOIO<br />

FINANCEIRO – RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />

Da Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, foi presente a informação n<strong>º</strong><br />

175, de 02 de Maio do corrente, dando a conhecer que a Comissão Organizadora da<br />

Queima das Fitas da Universidade de Coimbra, pretende realizar a tradicional<br />

Garraiada Académica, no próximo dia 06 de Maio do corrente, no Coliseu<br />

Figueirense.--------------------------------------------------------------------<br />

Assim, para fazer face às despesas inerentes com este evento, vêm solicitar os<br />

apoios financeiros no valor de 4.235,00 €, equivalente à utilização do recinto<br />

do Coliseu e 280,00 €, para policiamento e vigilância de toda a área envolvente<br />

do recinto.---------------------------------------------------------------------<br />

Mais solicitam apoio logístico diverso, emissão das licenças necessárias e<br />

isenção das respectivas taxas.--------------------------------------------------<br />

Os serviços informam também os apoios concedidos por esta Autarquia nos anos de<br />

2002 a 2006, para o mesmo evento.-----------------------------------------------<br />

A Chefe de Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, em 02 de Maio do<br />

corrente, concordou com a informação dos serviços, e submeteu à consideração<br />

superior.-----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara, estando ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por unanimidade,<br />

ratificar o despacho do Vereador Lídio Lopes, de 02 de Maio do corrente ano, e<br />

atribuir à Associação Académica da Universidade de Coimbra, um apoio financeiro<br />

63


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

no valor de 2.000,00 € (dois mil euros) para fazer face às despesas com o<br />

aluguer do Coliseu Figueirense, o apoio traduzido na despesa com o pagamento do<br />

serviço de policiamento, efectuado pela Polícia de Segurança Pública, no valor<br />

de 280,00 € (duzentos e oitenta euros), bem como a isenção de todas as taxas e a<br />

emissão das licenças necessárias, à Comissão Organizadora da Queima das Fitas da<br />

Universidade de Coimbra, para a realização da tradicional “Garraiada Académica –<br />

Queima das Fitas <strong>20<strong>07</strong></strong>”, que teve lugar no dia 06 de Maio do corrente ano, no<br />

Coliseu Figueirense.------------------------------------------------------------<br />

<strong>10</strong>.3 - FITFIGUEIRA <strong>20<strong>07</strong></strong> – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO LOGÍSTICO<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de uma informação da Divisão de<br />

Juventude, Desporto e Colectividades, datada de 13 de Abril findo, que a seguir<br />

se transcreve:------------------------------------------------------------------<br />

“Pelo quinto ano consecutivo, Rogério Franco e Luís Gonçalves, pretendem<br />

realizar na cidade da Figueira da Foz, o FITFIGUEIRA.---------------------------<br />

Eventos na área do fitness, será composto por 20 workshops de Formação<br />

Especifica, 23 master class de diversas modalidades, 3 master class abertas à<br />

população e 3 master class dirigidas às escolas do 2<strong>º</strong> e 3<strong>º</strong> CEB e Secundárias da<br />

Cidade da Figueira da Foz.------------------------------------------------------<br />

Como principais destinatários, apresentam-se os profissionais e praticantes de<br />

fitness e a população juvenil, esperando a organização cerca de 500/600<br />

inscritos.----------------------------------------------------------------------<br />

Como antecedentes desta organização, apresenta-se a realização da 1ª Master<br />

Class Fitness Figueira da Foz “Compal Light” em Junho de 2003, a 2ª etapa da<br />

Compal Light” Fittness 2004 em Julho, a Convenção de Fitness da Figueira da Foz<br />

em Junho de 20<strong>05</strong> e FITFIGUEIRA 2006.--------------------------------------------<br />

A exemplo dos anos anteriores, solicitam o apoio da Autarquia através de:-------<br />

1 – Cedência do Pavilhão Galamba Marques entre os dias 24 e 27 de Maio;---------<br />

2 – Cedência de um palco com as dimensões 8mx6mx1,50m.--------------------------<br />

Solicitam ainda, uma comunicação do Sr. Presidente da Câmara da Figueira da Foz,<br />

para constar no desdobrável promocional, bem como do logótipo da Autarquia.-----<br />

Analisando os eventuais custos no apoio ao evento, apresentam-se como despesas:-<br />

1 – Cedência do Pavilhão Galamba Marques por um período de 44 horas – 1.119,36 €;<br />

2 – Cedência e montagem de um palco com as dimensões 8mx6mx1,80m – <strong>10</strong>0,00 €.----<br />

Total – 1219,39 €.--------------------------------------------------------------<br />

A Direcção do Ginásio Clube Figueirense em fax datado de 13/04/<strong>20<strong>07</strong></strong>, comunica a<br />

64


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

cedência do Pavilhão Galamba Marques, embora a mesma fique sujeita a uma verba<br />

acordada com a organização no valor de 1.000,00 € + IVA (500,00 € + IVA<br />

referente ao FITFIGUEIRA 2006 e 20<strong>05</strong> + IVA referente ao FITFIGUEIRA <strong>20<strong>07</strong></strong>).------<br />

Da avaliação realizada às anteriores edições, constata-se que os participantes<br />

no FITFIGUEIRA, durante os dias da sua realização, dinamizam a restauração e<br />

hotelaria, combatendo a sazonalidade e promovendo a cidade da Figueira da Foz<br />

como destino turístico.---------------------------------------------------------<br />

Tecnicamente, o FITFIGUEIRA assume-se como uma referência do Fitness a nível<br />

Nacional, reforçado pela aposta na área da formação através de workshops<br />

diversos.-----------------------------------------------------------------------<br />

Neste contexto, atendendo ao historial da organização, à não existência de<br />

despesas directas e ao número de visitantes esperados nos dias 24, 25, 26 e 27<br />

de Maio, somos da opinião que o FITFIGUEIRA <strong>20<strong>07</strong></strong> poderá ser apoiado.”-----------<br />

A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por<br />

unanimidade, conceder o apoio logístico solicitado por Rogério Franco e Luís<br />

Gonçalves, tendo em vista a realização nesta Cidade do evento FITFIGUEIRA <strong>20<strong>07</strong></strong>,<br />

a decorrer nos próximos dias 24 a 27 de Maio.-----------------------------------<br />

<strong>10</strong>.4 - INATEL – <strong>DE</strong>LEGAÇÃO DO INATEL <strong>DE</strong> COIMBRA – REALIZAÇÃO <strong>DE</strong><br />

CAMPEONATO NACIONAL <strong>DE</strong> PESCA <strong>DE</strong> MAR – DIVISÃO SUL – PEDIDO <strong>DE</strong><br />

APOIO FINANCEIRO<br />

Da Divisão de Juventude, Desporto e Colectividade, foi presente a informação n<strong>º</strong><br />

142/<strong>07</strong> SGD, de 7 de Abril, dando conhecimento que a Delegação de Coimbra do<br />

Inatel, vai organizar no dia 24 de Junho, na Figueira da Foz, o Campeonato<br />

Nacional de Pesca de Mar divisão Sul.-------------------------------------------<br />

Que esta prova desportiva, terá a presença de cerca de 90 pescadores em<br />

representação de Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Évora, Portalegre,<br />

Beja, Açores e Madeira.---------------------------------------------------------<br />

Para o efeito é solicitado a esta Câmara o apoio financeiro possível, para<br />

oferecer aos participantes o almoço no final da competição, estimado no valor de<br />

750,00 €.-----------------------------------------------------------------------<br />

Uma vez que se trata de uma prova de âmbito nacional (campeonatos nacionais),<br />

com relevância para a promoção da nossa Cidade, parece-lhes que a Autarquia se<br />

deveria associar a esta iniciativa, tendo em conta a conjuntura económica<br />

actual.-------------------------------------------------------------------------<br />

A Chefe da mesma Divisão concordou com a informação anterior, submetendo à<br />

65


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

consideração do Vereador Lídio Lopes, o apoio solicitado pelo INATEL, no valor<br />

de 750,00 €.--------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara, estando ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por unanimidade,<br />

atribuir o apoio financeiro de 750,00 € (setecentos e cinquenta euros), ao<br />

INATEL - Instituto Nacional de Aproveitamento dos Tempos Livres, tendo em vista<br />

a realização do Campeonato Nacional de Pesca de Mar divisão Sul.----------------<br />

<strong>10</strong>.5 - EVENTO <strong>DE</strong> SPINNING NO ESTRADO INSTALADO NO AREAL DA PRAIA DA<br />

TORRE DO RELÓGIO – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO LOGÍSTICO<br />

Foi presente a informação n<strong>º</strong> 145/<strong>07</strong> SGD, de 16 de Abril, elaborada pela Divisão<br />

de Juventude, Desporto e Colectividades, dando conhecimento que, Ana Rita<br />

Morais, instrutora de fitness após reunião de trabalho realizada com técnicos<br />

daquela divisão, vem propor a esta Câmara Municipal a realização de um evento de<br />

Spinning (aulas de grupo em bicicleta estática), no próximo dia 16 de Junho, no<br />

estrado instalado no areal da praia da Torre do Relógio.------------------------<br />

Este evento é dirigido a toda a população, estando os interessados sujeitos a<br />

uma taxa de inscrição, que se destinará ao pagamento dos instrutores convidados.<br />

Para o efeito, vem solicitar a esta Câmara a cedência do estrado no dia 16 de<br />

Junho; a isenção de taxas de publicidade às marcas patrocinadoras do evento<br />

(ainda por definir) e a cedência de energia eléctrica.--------------------------<br />

Aqueles serviços referem ainda que esta é uma actividade que não apresenta<br />

despesas directas para a Autarquia, que se realiza num fim de semana, num espaço<br />

de grande visibilidade pública, que promove a prática desportiva generalizada,<br />

servindo ainda como factor de promoção turística, pelo que são de opinião que a<br />

mesma seja apoiada, comprometendo-se a organização de colocar em local de<br />

destaque uma faixa alusiva ao Pelouro do Desporto da CMFF.----------------------<br />

A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por<br />

unanimidade, conceder o apoio logístico solicitado, por Ana Rita Morais, tendo<br />

em vista a realização do evento de Spinning.------------------------------------<br />

<strong>10</strong>.6 - GRUPO <strong>DE</strong>SPORTIVO DA ARREGAÇA – ORGANIZAÇÃO <strong>DE</strong> UMA GALA <strong>DE</strong> KICK<br />

BOXING – PEDIDO <strong>DE</strong> BANCADAS – RATIFICAÇÃO <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>SPACHO<br />

Foi presente uma carta do Grupo Desportivo da Arregaça, datada de 19 de Abril<br />

findo, solicitando a esta Câmara Municipal a cedência gratuita das bancadas<br />

portáteis, com capacidade para 200 pessoas.-------------------------------------<br />

As referidas bancadas destinam-se à organização de uma gala de Kick Boxing, que<br />

se realizou no passado dia 24 de Abril.-----------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Sobre este assunto o Vereador Lídio Lopes, por despacho de 20 de Abril findo,<br />

autorizou que fossem cedidas as bancadas solicitadas, dado o bom relacionamento<br />

entre as autarquias Figueira da Foz/Coimbra nas área de desporto e considerando<br />

que estão, também, envolvidos atletas do nosso município, que praticam esta<br />

modalidade e que não se verificam quaisquer encargos para a autarquia.----------<br />

A Câmara, estando ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por unanimidade,<br />

ratificar o despacho do Vereador Lídio Lopes, de 20 de Abril de <strong>20<strong>07</strong></strong>, que<br />

autorizou a cedência das bancadas portáteis ao Grupo Desportivo da Arregaça,<br />

tendo em vista a gala de Kick Boxing, que se realizou no passado dia 24 de<br />

Abril.--------------------------------------------------------------------------<br />

<strong>10</strong>.7 - CLUBE TODO-O-TERRENO – PASSEIO <strong>DE</strong> TT “<strong>10</strong>ª RONDA DOS CASTELOS”<br />

– PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO FINANCEIRO<br />

Da Divisão de Juventude, Desporto e Colectividade, foi presente a informação n<strong>º</strong><br />

62/<strong>07</strong> SGD, de 14 de Fevereiro, que a seguir se transcreve:----------------------<br />

“O Clube Todo-o-Terreno em conjunto com o Jornal Land Rover vão realizar nos<br />

dias 4, 5,e 6 de Maio o Passeio de TT “<strong>10</strong>ª Ronda dos Castelos”.-----------------<br />

Para o efeito é solicitado à Câmara Municipal:----------------------------------<br />

1 – Encerramento de parte do parque da Avenida de Espanha com grades para cerca<br />

de 150 viaturas entre os dias 2 e 8 de Maio;------------------------------------<br />

2 – Palanque para partidas e chegadas dos participantes;------------------------<br />

3 – Apoio financeiro de 3.000,00 € para a realização de jantar no Casino da<br />

Figueira;-----------------------------------------------------------------------<br />

4 – Rolos de fita promocional.--------------------------------------------------<br />

No ano de 2006 a Câmara Municipal atribuiu a esta iniciativa 2.000,00 €, cedeu<br />

gradeamento para o parque da Avenida de Espanha, efectuou o transporte e<br />

montagem do palanque de partidas e outros serviços relacionados com a preparação<br />

do parque de viaturas.----------------------------------------------------------<br />

Estando esta iniciativa na sua <strong>10</strong>ª edição, salientamos que as mesmas decorreram<br />

na década dos anos 90, estando a Ronda dos Castelos diversos anos sem se<br />

realizar.-----------------------------------------------------------------------<br />

De forma a dar resposta às expectativas dos praticantes desta modalidade, a<br />

Câmara Municipal realizou em 2006 um Passeio TT designado por “Trilhos da<br />

Figueira”, estando a sua 2ª edição inserida no plano de actividades da<br />

Autarquia.----------------------------------------------------------------------<br />

Pelo exposto, colocamos à consideração de V. Exª, determinação em relação ao<br />

67


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

apoio a atribuir a esta iniciativa.”--------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes por despacho de 20 de Abril findo, propôs: ponto 1 –<br />

deferido; ponto 2, solicitar tal como no passado à Câmara Municipal de Góis o<br />

empréstimo; ponto três, apoio idêntico ao de 2006, ou seja 2.000,00 €; ponto 4,<br />

não existe em stock.------------------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares interveio dizendo, que uma vez que esta prova já<br />

decorreu, gostava de saber se lhe podem informar quantos carros participaram<br />

neste passeio todo-o-terreno “<strong>10</strong>ª Ronda dos Castelos”.--------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes respondeu que conforme está determinado, todas as<br />

organizações que esta Câmara apoia tem a obrigação de enviar um relatório da<br />

actividade, como este evento decorreu ontem, está a aguardar em tempo útil que<br />

lhe façam chegar esse relatório. Deve dizer, que o ano passado, se bem se<br />

lembra, o Vereador Víctor Sarmento trouxe duas vezes à reunião de Câmara, o<br />

estimular em relação ao apoio da “Ronda dos Castelos”. Já o ano passado teve<br />

algumas dúvidas e reservas e, pelos vistos, o Vereador também tem dúvidas porque<br />

não foi, por acaso que fez essa pergunta. Portanto, isto tem duas questões<br />

fundamentais, a primeira tem a ver com o apoio a uma iniciativa que é promovida<br />

por uma instituição, tipo Associação do Moradores da Borda do Campo, e que se<br />

apoia, num todo-o-terreno, onde se organizam 20 jipes e dão uma volta pelo<br />

arrozal. A segunda tem a ver com uma entidade que ao abrigo do Clube de Todo-o-<br />

-Terreno, solicita este apoio para a esta prova.--------------------------------<br />

Continuou dizendo que para o próximo ano está mais à vontade para poder decidir<br />

de forma diferente, porque acha que mesmo nos “Trilhos da Figueira” que foi<br />

organizado por esta Câmara o ano passado, conseguiu-se com muita tranquilidade<br />

juntar 220 jipes e cerca de 300 motas. A pergunta do Vereador tem alguma<br />

substância, pois pensa que o evento teve cerca de 20 a 30 jipes. Portanto,<br />

quanto ao apoio logístico e às isenções da prova, não tem volta a dar-lhe,<br />

porque já se realizou. Em relação ao apoio financeiro e dado que os Vereadores<br />

também estão a colocar essa questão, ia solicitar à organização o relatório e<br />

contas do evento, na relação directa entre os custos efectivos com a organização<br />

e aquilo que estavam à espera quando se propuseram fazer esta iniciativa, e<br />

depois deliberam o apoio financeiro mais tarde, não tem qualquer problema nisso,<br />

porque ele próprio tem algumas reservas.----------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares referiu que ia ser franco com o Vereador em relação a<br />

esta matéria, porque ficou sem perceber muito bem qual era a entidade que estava<br />

68


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

a organizar este evento e quem estava a solicitar o apoio da Câmara. Isto<br />

porque, inicialmente aparece um Clube Todo-o-Terreno com pedido de apoio e a<br />

partir de certa altura o Clube desaparece da documentação que lhes foi enviada.<br />

Inclusive, até teve o cuidado de ir ver, de facto, onde é que o Clube Todo-o-<br />

-Terreno estava envolvido nesta matéria e, constatou, que as informações daquele<br />

clube iam no sentido de que esta prova estava cancelada. Tenho aqui e pode ver,<br />

inclusive no “site” da Federação Portuguesa de Todo-o-Terreno, esta prova<br />

aparece como uma prova que está cancelada, 4 a 6 de Maio, isto é o site da FBTT<br />

- “<strong>10</strong>ª Ronda dos Castelos” – Clube Todo-o-Terreno – Cancelado. Mas, depois a<br />

prova que se chamava “<strong>10</strong>ª Ronda dos Castelos”, prova conhecida por toda a gente,<br />

que até tem uma certa mística, depois na ficha de inscrição, já não é Ronda dos<br />

Castelos, é a “Ronda dos Castelos da linha do Mondego”, portanto, mudam o nome,<br />

quando o Clube Todo-o-Terreno desaparece e aparece também uma outra entidade que<br />

é o jornal “Land Rover”.--------------------------------------------------------<br />

Portanto, parece-lhe haver uma grande mistura e pouca transparência nesta<br />

matéria, que os faz ter algumas reticencias em relação a este assunto. A morada<br />

do clube todo-o-terreno é na Rua José António Narciso – Queluz, não é na<br />

Figueira da Foz, essa morada é da pessoa que vem solicitar o apoio em nome do<br />

jornal “Land Rover”. Por causa disso, foi buscar a notícia do jornal “O<br />

Figueirense” do ano passado, que faz menção a esta prova organizada pelo Clube<br />

Todo-o-Terreno, e manda as pessoas inscreverem-se na Rua António Narciso –<br />

Queluz e dá um endereço de email, que também não é aquele que está neste<br />

processo. O Vereador deve estar ciente de toda esta matéria.--------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes referiu que em relação a essa matéria, desconhecia.<br />

Agora, está ciente é de que o que é presente em termos de solicitação é uma<br />

actividade, tal como foi com os “Trilhos da Figueira”, uma actividade promovida<br />

pelo Clube Todo-o-Terreno, em conjunto com o Jornal Land Rover, o que é<br />

possível. Também tem conhecimento que a pessoa que organiza a Ronda dos Castelos<br />

há 5 ou 6 anos, desde que houve a reedição, é aquela pessoa do Jornal “Land<br />

Rover” com o Clube Todo-o-Terreno. Portanto, tem conhecimento desta questão e o<br />

Vereador também a terá, senão o ano passado não o teria chamado a atenção, por<br />

duas vezes, por não dar sequência ao apoio para esta prova.---------------------<br />

Em relação a este ano teve reservas porque foi feito um pedido de apoio de<br />

3.000,00 €, por isso, solicitou um relatório completo da prova, o ano passado<br />

não foi pedido porque ainda não estava em vigor.--------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

A suspeição está levantada, portanto, tem de ser esclarecida.-------------------<br />

O Vereador António Tavares referiu que também tinha dúvidas no parecer do<br />

Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos.------<br />

O Vereador Lídio Lopes sublinhou que era um parecer que tem a ver com o reforço<br />

da dotação e as rubricas respeitantes aos programas de actividades da área da<br />

Juventude e do Desporto.--------------------------------------------------------<br />

Acrescentou ainda que gostava de esclarecer que no Plano de Actividades estão<br />

elencados item a item, todas as actividades desenvolvidas pela Câmara Municipal,<br />

e há um item, que diz: Parcerias com clubes, pagamentos de despesas, portanto,<br />

isto sai por uma rubrica geral de apoio a clubes, e como no princípio do<br />

mandato, está a falar em 23 de Janeiro, sob o ponto de vista da cabimentação das<br />

verbas que vinham do ano passado para este ano comeram-lhe todo o orçamento da<br />

área da Juventude e Desporto. Por isso, houve necessidade de se fazer um reforço<br />

nessas rubricas. Significa, que fez uma elencagem das rubricas que queria<br />

considerar, mantendo aquela a terceiros e não colocou a Ronda dos Castelos, como<br />

também não colocou o Rally - ACP – Figueira/Lisboa, essa sai pela rubrica geral.<br />

Mas, mesmo essa “geral”, não tem verba dentro da subdivisão para apoiar este<br />

evento. Mas, disse ao Vereador, se bem se lembra que, não sendo vontade da<br />

Câmara Municipal levar a efeito este ano os Trilhos da Figueira, considerando<br />

que é bienal vão fazê-lo em 2008, por isso existe uma verba de <strong>10</strong> mil euros, que<br />

fica livre e, por essa razão, disse ao Dr. Víctor Pereira que se retiravam 2 mil<br />

euros e ficavam 8 mil livres, em termos de rubrica e orçamento para outro<br />

qualquer apoio, nomeadamente, este que eu estava agora a falar da corrida de<br />

automóveis. Portanto, o despacho do Dr. Víctor tem todo o sentido e é bem dado,<br />

tomara eu que todos os despachos viessem assim acautelados.---------------------<br />

O Vereador António Tavares referiu que a questão é que, formalmente, o apoio a<br />

esta prova não está previsto no Plano de Actividades, o que está aí é uma<br />

designação diferente.-----------------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes esclareceu que do ponto de vista pedagógico é bom, porque<br />

do ponto de vista da organização dos serviços, não estava, mas com a decisão que<br />

foi tomada em relação aos “Trilhos da Figueira”, passou a estar, porque é<br />

absolutamente impossível que esta folha lhe chegue à mão, sem ter a<br />

cabimentação, ou seja, como foram retirados aqueles <strong>10</strong> mil euros de dotação,<br />

passaram a estar livres. Portanto, passou a ser possível que a rubrica<br />

respectiva, <strong>10</strong>.04.<strong>07</strong>.01.02 que já tinha <strong>10</strong>.000 livres ficou com 2.000. Portanto<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

é impossível vir um apoio à Câmara neste contexto que não esteja na cabimentação<br />

orçamental anterior.------------------------------------------------------------<br />

O Presidente referiu que a proposta do Vereador Lídio Lopes é de que se<br />

ratifique o apoio logístico já autorizado. Relativamente ao apoio financeiro,<br />

vai ser reavaliado.-------------------------------------------------------------<br />

A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por<br />

unanimidade, ratificar o despacho do Vereador Lídio Lopes, 20 de Abril de <strong>20<strong>07</strong></strong>,<br />

que autorizou o apoio logístico identificado na informação supra, com os pontos<br />

1 e 2, ao Clube Todo-o-Terreno.-------------------------------------------------<br />

<strong>10</strong>.8 - PROTOCOLOS APROVADOS EM <strong>REUNIÃO</strong> <strong>DE</strong> CÂMARA <strong>DE</strong> 22/12/<strong>05</strong> –<br />

APRESENTAÇÃO <strong>DE</strong> RELATÓRIO TRIMESTRAL <strong>DE</strong> AVALIAÇÃO DOS<br />

PAVILHÕES PROTOCOLADOS<br />

Foi presente o Relatório de Avaliação dos Equipamentos Desportivos Protocolados<br />

com o Município da Figueira da Foz, 1<strong>º</strong> Trimestre <strong>20<strong>07</strong></strong>, do qual consta a análise<br />

aos protocolos celebrados por este Município, para utilização de todos os<br />

equipamentos desportivos, documento que aqui se dá por integralmente<br />

reproduzido, constituindo o anexo número dez à presente acta.-------------------<br />

O Vereador Víctor Sarmento realçou o facto de nalguns casos se ter verificado<br />

uma evolução positiva das taxas de ocupação, mas que ainda estavam muito aquém<br />

de esgotar as capacidades instaladas.-------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento, estando ausente o Vereador Pereira Coelho.---------<br />

<strong>10</strong>.9 - GRUPO CARAS DIREITAS – ASSOCIAÇÃO <strong>DE</strong> ACÇÃO SOCIAL, CULTURA E<br />

<strong>DE</strong>SPORTO – PROJECTO “ C.C`ARTE – TEATRO JOVEM “ – PEDIDO <strong>DE</strong><br />

APOIO FINANCEIRO<br />

Da Divisão da Juventude, Desporto e Colectividade, foi presente a informação n<strong>º</strong><br />

59 SGD, de 12 de Fevereiro, dando conhecimento que o Grupo Caras Direitas –<br />

Associação de Acção Social, Cultura e Desporto, através de carta datada de <strong>10</strong> de<br />

Janeiro do corrente ano, vem apresentar o seu projecto C.C’Arte, destinado a<br />

jovens adolescentes do Município da Figueira da Foz, solicitando apoio<br />

financeiro a esta Câmara Municipal para dar continuidade a esta actividade.-----<br />

Refere ainda que o C.C’Artes, foi inicialmente apoiado pela Delegação Regional<br />

da Cultura do Centro, do Ministério da Cultura, e teve como propósito não só<br />

reiniciar a componente teatral do Grupo Caras Direitas, mas também iniciar um<br />

processo de formação vocacionado para o teatro, nas suas vertentes artísticas –<br />

representação, dança, música, bem como a formação técnica específica relacionada<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

com os bastidores do espectáculo, luminotécnica, contra-regras, maquinistas de<br />

varandas e palcos, direccionados a todos os jovens do Município da Figueira da<br />

Foz. Presentemente é constituído por 18 jovens adolescentes, com idades<br />

compreendidas entre os 11 e os 19 anos, que utilizam os seus tempos livres em<br />

prol da formação e dinamização teatral, com a encenação da peça “Adolescente…<br />

Eu?!”---------------------------------------------------------------------------<br />

Sobre este assunto o Vereador Lídio Lopes, em 5 de Março último emite o seguinte<br />

despacho: “Apesar de ser uma iniciativa da área da juventude, que entende dever<br />

ser apoiada, deixa à consideração do Vereador José Elísio dado que o Grupo Caras<br />

Direitas é uma colectividade que fica na área das suas competências”.-----------<br />

Na sequência do despacho do Vereador José Elísio, de 12 de Março, é solicitado<br />

ao Grupo Caras Direitas um relatório detalhado do projecto em apreço, referente<br />

ao ano de <strong>20<strong>07</strong></strong>, incluindo – despesas e receitas para o ano corrente, com verbas<br />

devidamente discriminadas por rubrica e justificadas.---------------------------<br />

A referida Divisão, após a recepção dos elementos solicitados, submete o<br />

processo à consideração superior.-----------------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio, por despacho de 7 de Abril findo, propõe a atribuição de<br />

um subsídio no valor de 1.500,00€ (divulgação 500,00€ + cenários e adereços<br />

250,00 € e guarda roupa 750,00 €).----------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares interveio dizendo que relativamente a este Teatro<br />

Jovem, constataram com alguma perplexidade que se trata de um teatro que não é<br />

de amadores, pois pensavam que todo o teatro do concelho era amador. Verificam,<br />

também, no mapa apresentado que nos custos existe um coordenador de produção de<br />

1.500,00 €, um encenador de 2.500,00 € e técnicos de 1.750,00 €. Como estão<br />

habituados a ver os grupos de teatro amador que não pagam a encenadores, que não<br />

tem despesas de produtores e que nem sequer tem técnicos, por isso, admiraram-<br />

-se. Portanto, não querendo estar a inviabilizar qualquer apoio a este projecto,<br />

porque se trata de uma actividade para jovens, mas, se calhar têm que<br />

reequacionar esta possibilidade, porque qualquer dia um grupo pode vir a dizer<br />

que contratou um encenador ou um produtor e, que, também quer, o respectivo<br />

apoio, para esse tipo de actividades.-------------------------------------------<br />

O Presidente referiu que ficava registada a observação do Vereador.-------------<br />

A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por<br />

maioria, com quatro votos a favor e quatro abstenções dos Vereadores Víctor<br />

Sarmento, Paz Cardoso, António Tavares e Mário Paiva, tendo o Presidente usado o<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

voto de qualidade, de acordo com o n<strong>º</strong> 2 do ar<strong>º</strong> 89, da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de<br />

Setembro, alterada pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, atribuir o apoio<br />

financeiro de 1.500,00 € (mil e quinhentos euros), ao Grupo Caras Direitas -<br />

Associação de Acção Social, Cultura e Desporto, destinado ao projecto C.C’Arte.-<br />

<strong>10</strong>.<strong>10</strong> - RANCHO FOLCLÓRICO ETNOGRÁFICO <strong>DE</strong> LAVOS – ORGANIZAÇÃO DO<br />

PASSEIO <strong>DE</strong> BTT - PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO FINANCEIRO<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação n<strong>º</strong> 135/<strong>07</strong> SGD,<br />

datada de <strong>10</strong> de Abril, da Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, dando<br />

conhecimento que o Rancho Folclórico Etnográfico de Lavos, realizou no passado<br />

dia 22 de Abril fim, um Passeio BTT, que percorreu diversos lugares deste<br />

Município, e contou com a participação de cerca de 150 pessoas.-----------------<br />

Nesse sentido, vêm solicitar o apoio financeiro desta Câmara, para minimizar as<br />

despesas estimadas num total de 750,00 €.---------------------------------------<br />

Sobre este assunto o Vereador José Elísio, por despacho de 18 de Abril findo,<br />

propôs a atribuição de um subsídio no valor de 300,00 €.------------------------<br />

A Câmara estando ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por maioria, com<br />

quatro votos a favor e quatro abstenções dos Vereadores Víctor Sarmento, Paz<br />

Cardoso, António Tavares e Mário Paiva, tendo o Presidente usado o voto de<br />

qualidade, de acordo com o n<strong>º</strong> 2 do ar<strong>º</strong> 89<strong>º</strong>, da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro,<br />

alterada pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, aprovar a proposta do Vereador<br />

José Elísio, de atribuir o apoio financeiro no valor de 300,00 € (trezentos<br />

euros), ao Rancho Folclórico Etnográfico de Lavos, para minimizar as despesas do<br />

Passeio BTT, que se realizou no passado dia 22 de Abril.------------------------<br />

O Vereador António Tavares em nome dos Vereadores do Partido Socialista,<br />

apresentou a seguinte Declaração de Voto:---------------------------------------<br />

“A razão da nossa abstenção, prende-se com o facto de nos parecer que há aqui<br />

uma situação “sui géneris”, quer dizer, quando os ranchos de folclore começam a<br />

organizar passeios de BTT. Quando é uma associação de carácter desportivo faz<br />

algum sentido, como é o caso do Sport Clube de Lavos, que tem algum histórico na<br />

organização destes passeios de BTT. Agora, um rancho folclórico organizar<br />

passeios de BTT sem ter antecedentes, neste tipo de eventos é realmente uma<br />

coisa estranha, porque é suposto que os ranchos folclóricos se dediquem ao<br />

folclore.-----------------------------------------------------------------------<br />

<strong>10</strong>.11 - SPORT CLUBE <strong>DE</strong> LAVOS – PASSEIO <strong>DE</strong> BTT – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO<br />

FINANCEIRO<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>10</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>05</strong>-<strong>20<strong>07</strong></strong><br />

Da Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, foi presente uma informação<br />

n<strong>º</strong> 166/<strong>07</strong> SGD, datada de 24 de Abril, comunicando que o Sport Club de Lavos, vai<br />

realizar no próximo dia 3 de Junho de <strong>20<strong>07</strong></strong>, um passeio/convívio de BTT, nas<br />

Freguesias de Lavos e Paião, contando com a participação de cerca de <strong>10</strong>0 pessoas<br />

Que esta é uma prova não oficial de carácter regional, sendo dirigida a<br />

participantes com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, estando<br />

envolvidos na sua organização 12 pessoas.---------------------------------------<br />

Que os encargos com este evento orçam em 850,00 €, distribuídos pela oferta de<br />

almoços, lanches e “t-shirts”.--------------------------------------------------<br />

Nesse sentido, vêm solicitar a esta Câmara Municipal, 3 taças e <strong>10</strong>0 medalhas<br />

alusivas ao passeio BTT.--------------------------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio, por despacho de 7 de Abril findo, propôs o apoio<br />

financeiro de 300,00 €, para o efeito pretendido.-------------------------------<br />

A Câmara, encontrando-se ausente o Vereador Pereira Coelho, deliberou, por<br />

maioria, com quatro votos a favor e quatro abstenções dos Vereadores Víctor<br />

Sarmento, Paz Cardoso, António Tavares e Mário Paiva, tendo o Presidente usado o<br />

voto de qualidade, de acordo com o n<strong>º</strong> 2 do art<strong>º</strong> 89<strong>º</strong>, da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de<br />

Setembro, alterada pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, aprovar a proposta do<br />

Vereador José Elísio.-----------------------------------------------------------<br />

E não havendo mais assuntos a tratar, foi pelo Presidente declarada encerrada a<br />

reunião eram vinte horas e cinquenta e três minutos, da qual, para constar, se<br />

lavrou a presente acta, que será previamente distribuída a todos os membros da<br />

Câmara Municipal para posterior aprovação e que vai ser assinada pelo Presidente<br />

e pelo Secretário, nos termos da Lei.-------------------------------------------<br />

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