O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em - Repositório ...
O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em - Repositório ...
O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em - Repositório ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
no inventario <strong>dos</strong> papeis a folhas 9, e <strong>de</strong> outro <strong>de</strong>yxa <strong>de</strong> sete canadas <strong>de</strong> azeite a mesma confraria<br />
como consta do mesmo inventário a folha 9 no principio <strong>de</strong>ste livro feita no anno <strong>de</strong> 1634».<br />
DOC. N° 5<br />
1740<br />
Nomeação do ermitão<br />
"Livro <strong>de</strong> Inventário... ", fls,91-91v.<br />
«Principiou esta cappella <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> a ter hermitam no anno <strong>de</strong> 1717 sendo o primeiro que<br />
para ella veyo hum Antonio da Conceyção Sobral natural <strong>de</strong> Sepeons o qual nella açestio na<br />
mesma ocupação -18 anos; a este se seguio por hermitam hum Domingos <strong>de</strong> Moraes viuvo natural<br />
<strong>de</strong> Bertian<strong>de</strong> a qu<strong>em</strong> mandou passar carta sendo provizor e vigário geral <strong>em</strong> See Vacante o<br />
Reverendo Manoel Alves no anno <strong>de</strong> 1736 e expedir o primeiro; <strong>em</strong> cuja ocupação acestio o<br />
segundo 4 annos como tudo consta <strong>dos</strong> termos, o qual por ser <strong>de</strong>crépito e ser <strong>de</strong>vido tratar çe este<br />
lugar e cappella com a <strong>de</strong>cência <strong>de</strong>vida, o Juiz Mordomos que serviam no anno <strong>de</strong> 1740 o<br />
explussaram nomeando por capeiam ao Padre Salvador Gomes Teyxeira natural <strong>de</strong> Sarzedo ao<br />
qual o reverendo abbba<strong>de</strong> por ser see vacante a requerimento do mesmo Juis e mordomos mandou<br />
passsar provizao para que o mesmo Padre po<strong>de</strong>çe nomear criado seu para tirar esmollas com o<br />
hermitam, o que athe o prezente se conçerva e observa, e pellos rendimentos <strong>de</strong>sta confraria ser<strong>em</strong><br />
l<strong>em</strong>ita<strong>dos</strong> se ajustou com o reverendo padre <strong>de</strong> que viveria nas cazas <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>nça e se utilizaria do<br />
quintal, vigiar e guardar a dita cappella e bens pertencentes á confraria com obrigação <strong>de</strong> dar conta<br />
<strong>de</strong> tudo que se lhe intregar por inventario, e <strong>de</strong> abrir e fechar as portas e trazer a cappella e<br />
ornamentos <strong>de</strong>lia limpos e açia<strong>dos</strong> mandando acen<strong>de</strong>r a lâmpada, e as mais quando necessário for<br />
dando lhe a confraria azeite para isso e <strong>de</strong> fazer todas as obrigaçoens <strong>de</strong> cappellam como faziam os<br />
mais seus antecessores, outro sim ás a que estava obrigado o hermitam, dando çe lhe <strong>de</strong> esmolla<br />
por cada missa asim <strong>dos</strong> sabba<strong>dos</strong> como <strong>dos</strong> mais dias <strong>de</strong> obrigaçam que constam do<br />
compromisso, e Irmaons que faleceram e missas <strong>de</strong> óbitos que constam da taboa a cento e vinte reis<br />
cada huma, e que no cazo que as missas n<strong>em</strong> chegaç<strong>em</strong> a fazer pella dita esmolla o importe <strong>de</strong><br />
quinze mil reis cada anno estes se lhe intregariam e compl<strong>em</strong>entariam <strong>dos</strong> rendimentos da<br />
confraria, <strong>em</strong>quanto nam ouvesse posses <strong>de</strong> se lhe fazer milhor partido, ou ouvesse óbito que o<br />
avantejasse dando çe lhe mais dois alqueyres <strong>de</strong> trigo para hozitas cada anno <strong>de</strong> esmolla que se<br />
costuma tirar <strong>em</strong> Penu<strong>de</strong>, <strong>em</strong> cuja nomeação <strong>de</strong> capeiam e partido comveyo o reverendo abba<strong>de</strong> e<br />
t<strong>em</strong> sido aplaudido pellos <strong>de</strong>votos da <strong>Senhora</strong> a qual permita seja para honra e gloria Sua e<br />
consolação das almas Amen».<br />
DOC. N° 6<br />
1741 . Agosto. 13<br />
Pedido <strong>de</strong> <strong>em</strong>préstimo<br />
"Livro <strong>de</strong> Inventário... ", fl. 91v.<br />
«No anno <strong>em</strong> que foi Juiz <strong>de</strong>sta Confraria Antonio Jozé Gue<strong>de</strong>s se perçizou tomar a juros esta<br />
confraria, ao <strong>de</strong>voto Antonio da See cento e vinte mil reis para as obras que se <strong>de</strong>itaram adiante<br />
das quaea se nam <strong>de</strong>ve athe hoje 13 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1741 mais que setenta e três mil reis. Como<br />
milhor consta <strong>dos</strong> recibos e contas do prezente anno».<br />
12