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O Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em - Repositório ...

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nomes quanto ganham por dm e os que trabalham cada s<strong>em</strong>ana e da mesma forma os homens <strong>de</strong><br />

trabalho os canos <strong>de</strong> pedra que <strong>em</strong> cada s<strong>em</strong>ana mandar vir qu<strong>em</strong> foram os carreiros e <strong>de</strong> que<br />

parte foi o carreto e quando meres<strong>em</strong> cada hum e como a expriensia lhe t<strong>em</strong> mostrado que muitos<br />

lavradores nam levam nada <strong>dos</strong> carretos, os que asim fizer<strong>em</strong> também o <strong>de</strong>clarara para saber<strong>em</strong><br />

nesta meza qu<strong>em</strong> sam os b<strong>em</strong>feitoes e he abunar e carregar no preço do dito ajuste e também tara<br />

hum rol <strong>de</strong> ferrage <strong>de</strong>clarando o ferreiro e o preço que levou para que a vista <strong>de</strong> seus rois e <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> examina<strong>dos</strong> asim se lhe ir comtrebuindo com o pagamento da dita obra comrespon<strong>de</strong>nte a<br />

<strong>de</strong>speza menos o que <strong>de</strong>clarar por si mesmo <strong>de</strong>ste so lhe dará meta<strong>de</strong> salvo outra solução se esta<br />

meza achar que merese e lhe quizer dar mais que a obrigasam sera ficar meta<strong>de</strong> do salário <strong>de</strong> cada<br />

dia se for dada a obra e outrosim sera obrigado apresentar nesta meza <strong>de</strong> mestre pedreiro Joam <strong>de</strong><br />

Crastro Nunes seja na dita forma e pelo todo (?) e obrigasoens (?) e tudo se obrigava por<br />

suportar<strong>em</strong> como também se obrigava a dar finda a obra <strong>em</strong> o mes <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> mil setesentos e<br />

oitenta e oito e que como o pagamento a obra fique <strong>de</strong>pendência da <strong>de</strong>speza e obrigar que esta<br />

meza lhe or<strong>de</strong>nar e logo pelo dito secretario José Leitam <strong>de</strong> Carvalho foi dito que pela gran<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>vosam que ele e sua família tinham a Virg<strong>em</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>dos</strong> <strong>R<strong>em</strong>édios</strong> e leva<strong>dos</strong> do zelo que<br />

t<strong>em</strong> o <strong>de</strong>zejo <strong>de</strong> ver as obras <strong>de</strong>sta capela acabada quer por si e pelos <strong>de</strong> sua caza fazer<strong>em</strong> a sua<br />

custa a capela que no corpo da dita obra se <strong>de</strong>ve fazer a quoal ja ajustara com o mesmo Joam <strong>de</strong><br />

Castro Nunes <strong>em</strong> preso <strong>de</strong> trezentos e setenta mil reis o quoal o mesmo dise e se obrigava a fazer e<br />

acabar no mesmo t<strong>em</strong>po e pelos ditos trezentos e setenta mil reis que lhe serão pagos <strong>em</strong><br />

pagamentos igoacs sendo cada hum <strong>de</strong> <strong>de</strong>s mil reis; aos quoais ele dito José Leitam <strong>de</strong> Carvalho<br />

disse se obrigava a satisfazer lho no fim <strong>de</strong> cada mes e que a mesma capela e obra fora pelo risco<br />

<strong>de</strong>la que ia por ambos assignado so com a <strong>de</strong>clarasam que a mesma sera oitavada, mas <strong>de</strong>baixo das<br />

medidas altura, e largura que diz o mesmo risco e os connais seram os da frontana <strong>de</strong> cantaria e os<br />

<strong>de</strong> trás seram <strong>de</strong> boa alvenaria grossa e b<strong>em</strong> ligada e com tombadilho no alto para receber as<br />

piramedas que levara oito e sera b<strong>em</strong> ligada na alvenaria com bons ahserses, que se abriram fora<br />

da pare<strong>de</strong> e do pátio que hiram mais fun<strong>dos</strong>, alguns palmos o nesessano; e a frontana sera asente<br />

sobre a pare<strong>de</strong> do dito pátio, terá sua sapata <strong>em</strong> que se corte a pare<strong>de</strong> na altura do pavimento do<br />

patio e ao <strong>de</strong>pois terá outro corte na altura <strong>em</strong> que levar soco da cantaria, no frontespisio; sendo o<br />

dito corte <strong>de</strong> huma alvenaria grosa, que toda sera asente <strong>em</strong> barro, e a cantaria fina, e b<strong>em</strong> limpa<br />

escudada assente <strong>em</strong> cal, a porta ha <strong>de</strong> ter doze palmos <strong>de</strong> alto e oito <strong>de</strong> largo com seu <strong>de</strong>grao por<br />

fora e soco <strong>de</strong>mtro levara este <strong>em</strong> roda a hum <strong>de</strong>grao largo para reseber toburno ao pe do altar e as<br />

festas e porta seram apilastradas e por fora como mostra o risco terá a sua pedra <strong>de</strong> armas adon<strong>de</strong><br />

melhor ficar porque esta era o seu ajuste e que esta Irmanda<strong>de</strong> e ele pedreiro se obrigavam fazer<br />

cumprir cada hum pela parte que lhe pertense cumprir avia <strong>de</strong> se fazer sendo abrigado ele e<br />

mordomos <strong>em</strong> nome da Irmanda<strong>de</strong> (...)•<br />

(Segu<strong>em</strong>-se 14 assinaturas)<br />

Nota:-Este documento foi parcialmente transcrito pelo autor e na revista acima<br />

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