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ser escolhido <strong>para</strong> conseguirmos o desejado (as motivações), isto é,<br />

nada mais que um ponto mais próximo possível do padrão fornecido<br />

pelo sistema de referência do indivíduo. Por exemplo, após agir e retornar<br />

a calmaria: “Comi o que queria”; “Falei com ele tudo que necessitava”;<br />

“Estudei como imaginei”; “Arrumei a namorada ideal”.<br />

Todas as nossas ações, sejam puramente instintivas e/ou biológicas,<br />

bem como as de níveis mais elevados, como as cognições sofisticadas,<br />

são construídas <strong>para</strong> minimizar ou, se possível, eliminar as discrepâncias<br />

e o mal-estar que as acompanham, conforme o modelo preferido<br />

“eu ideal” da pessoa e das regras do seu “eu dever”.<br />

Mesmo quando procuramos, por exemplo, assistir um filme ou ler um<br />

livro que nos assusta, carregado de cenas tristes, chocantes, de fato<br />

estamos nos desequilibrando em uma área, – as cenas do filme ou livro<br />

– e nos re-equilibrando em outra, induzidos por impulsos internos<br />

biológicos de exploração, de esperança, de pequenas auto-excitações,<br />

de identificação com um ou mais personagens. N<strong>esse</strong> caso podemos<br />

sentir as emoções vividas pelos personagens (chamadas de emoções<br />

vicariantes), ficarmos mais animados e alertas; em resumo, somos levados<br />

a um estado mais agradável que o tédio antes existente. Além<br />

disso, ao assistirmos o filme, acalmamos ao ficarmos ligados a algum<br />

personagem com o qual formamos laços afetivos, também com outras<br />

pessoas que também assistiram ao filme e, talvez, com as quais talvez<br />

discutamos o visto ou lido.<br />

Podemos afirmar que uma pessoa age – movimenta-se – <strong>para</strong> “ser” o<br />

que ela necessita ser conforme seu organismo biológico e os padrões<br />

do seu “eu ideal” e do “eu dever”: “como estou agora”, “como gostaria<br />

de estar” e “como devo me comportar”. Resumindo, citando uma frase<br />

já transcrita em diversos lugares, de Kierkgaard a Mac Luhman: “Nós<br />

caminhamos <strong>para</strong> o futuro, orientados pelo nosso espelho retrovisor”.<br />

A mente ajuda o organismo biológico a alcançar o estado desejado. A<br />

escolha da conduta deriva do desenvolvimento da pessoa, principal-<br />

Visite nosso site! www.galenoalvarenga.com.br<br />

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