ACTA N.º 016/2005 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 19-07-2005
ACTA N.º 016/2005 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 19-07-2005
ACTA N.º 016/2005 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 19-07-2005
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
<strong>ACTA</strong> N.<strong>º</strong> <strong>016</strong>/<strong>2005</strong><br />
<strong>REUNIÃO</strong> <strong>ORDINÁRIA</strong> <strong>DE</strong><br />
<strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
“Nos termos do art.<strong>º</strong> 91.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro,<br />
com nova redacção que lhe foi dada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11<br />
de Janeiro, as actas são publicitadas na integra, mediante edital<br />
afixado durante 5 dos 10 dias subsequentes à sua aprovação,<br />
tendo em vista garantir a publicidade necessária à eficácia<br />
externa das decisões”.
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
LOCAL - Sala das Sessões dos Paços do Município ---------------------------------<br />
DATA – <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong> ---------------------------------------------------------------<br />
A reunião iniciou-se com a presença de: -----------------------------------------<br />
PRESI<strong>DE</strong>NTE - António Baptista Duarte Silva<br />
VICE-PRESI<strong>DE</strong>NTE - António Paulo Martins Pereira Coelho<br />
VEREADORES - Laurinda Natércia de Albergaria Pereira Crisanto<br />
- Maria Teresa Figueiredo Viana Machado<br />
- António Simões Martins de Oliveira<br />
- José Manuel Caneira Iglésias<br />
- Ricardo Alberto Pedrosa Silva<br />
- Rui Manuel Marinheiro Carvalheiro<br />
- Anabela Almeida Marques e Gaspar<br />
ABERTURA DA <strong>REUNIÃO</strong> – Quinze horas e trinta e cinco minutos, deu-se início à<br />
reunião, sendo a mesma secretariada pelo Director do Departamento<br />
Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Víctor Manuel Tavares da Silva<br />
Pereira, coadjuvado pela Chefe de Secção de Apoio à Câmara Municipal Judite<br />
Maria Sarmento Castelhano Antunes Guedelha. -------------------------------------<br />
<strong>ACTA</strong> DA <strong>REUNIÃO</strong> ANTERIOR – Aprovar a acta da reunião ordinária do dia 05 de<br />
Julho de <strong>2005</strong>, que havia sido previamente distribuída. --------------------------<br />
Deliberação aprovada por unanimidade. -------------------------------------------<br />
O Presidente deu início à reunião com o período de antes da ordem do dia, em<br />
cumprimento do art<strong>º</strong> 86<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei<br />
n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de Janeiro. --------------------------------------------------<br />
PERÍODO <strong>DE</strong> ANTES DA OR<strong>DE</strong>M DO DIA<br />
Intervenção dos Membros do Executivo<br />
Intervenção do Presidente<br />
1 – INCLUSÃO <strong>DE</strong> PONTOS NA RESPECTIVA AGENDA <strong>DE</strong> TRABALHOS<br />
O Presidente propôs que fossem incluídos, por aditamento, na agenda de trabalhos<br />
desta reunião, para serem analisados e votados na altura própria, os seguintes<br />
assuntos: -----------------------------------------------------------------------<br />
- Alteração do calendário das reuniões do mês de Agosto. ------------------------<br />
- Homenagem aos Atletas Campeões Nacionais, Vice-Campeões Nacionais e Classifi-<br />
-cados em 3<strong>º</strong> lugar. -------------------------------------------------------------<br />
- Protocolo com a Câmara Municipal da Figueira da Foz e a TMN Telecomunicações<br />
Móveis, S.A. --------------------------------------------------------------------<br />
1
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
- Estádio Municipal – Beneficiações Diversas – Proposta Para fornecimento de<br />
Sistema de Controlo de Acessos, Bilhética e Gestão de Associados – Abertura de<br />
Concurso - Ajuste Directo. ------------------------------------------------------<br />
- Associação Musical das Beiras – Nomeação de um Representante da Câmara<br />
Municipal - Extra-Agenda. -------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento e, procedendo à votação, deliberou, por unanimidade,<br />
aprovar a admissibilidade dos referidos pontos. ---------------------------------<br />
2 – ALTERAÇÃO DO CALENDÁRIO DAS REUNIÕES <strong>DE</strong> CÂMARA NO MÊS <strong>DE</strong> AGOSTO<br />
O Presidente referiu que, no mês de Agosto, como já é habitual, devido ao<br />
período de férias, apenas se tem efectuado uma reunião ordinária da Câmara. -----<br />
Assim sendo, propôs que fosse designado o próximo dia 10 de Agosto, Quarta-feira,<br />
às 10,00 horas, para a realização daquela reunião camarária, alterando-se,<br />
assim, o calendário previamente fixado, pelo que submeteu a sua proposta à<br />
consideração dos membros do Executivo. ------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta do<br />
Presidente, devendo proceder-se à publicitação do respectivo Edital, nos termos<br />
da Lei. -------------------------------------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
3 – PONTE DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
O Presidente deu conhecimento que, relativamente ao que já foi falado, após<br />
algumas conversas que teve, na altura com o Instituto de Estradas de Portugal,<br />
hoje em dia Estradas de Portugal, e com membros do actual Governo, propôs que<br />
fosse atribuído o nome do “Professor Eng<strong>º</strong> Edgar Cardoso” à Ponte da Figueira da<br />
Foz. Referiu que é um assunto que mereceu o interesse e o apoio das Estradas de<br />
Portugal porque, como se sabe, a ponte e a sua exploração, que não é autárquica,<br />
faz parte da rede de estradas nacionais, sendo, pois, uma responsabilidade<br />
daquela Direcção, tutelada directamente pelo Governo. Dessa forma, podem<br />
atribuir a designação que entenderem, desde que não vá contra os interesses da<br />
Autarquia. Assim, aguardam a aprovação do Conselho de Ministros para poderem<br />
fazer o Baptismo da Ponte que poderá acontecer no final deste mês ou no<br />
princípio de Agosto. ------------------------------------------------------------<br />
Informou que do lado ascendente, Sul/Norte da referida Ponte, até ao dia<br />
anterior ainda houve algum impedimento na circulação. No entanto, durante a<br />
semana que vem, segundo a informação de que dispõem, não haverá mais nenhum<br />
2
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
impedimento ao trânsito, podendo ocorrer, episodicamente, por questões que se<br />
prendem com os rails ou com a electrificação. -----------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento. ----------------------------------------------------<br />
4 – PROJECTO DA ESTRATÉGIA DO <strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO <strong>DE</strong> UMA PLATAFORMA LOGÍSTICA POLI-<br />
-NUCLEADA<br />
O Presidente deu conhecimento que foi convocada uma reunião de trabalho para a<br />
próxima quinta-feira, dia 21 de Julho, pelas 16h, no Centro de Artes e<br />
Espectáculos, com os Presidentes de Câmara envolvidos no projecto de<br />
Desenvolvimento de uma Plataforma Logística Poli-Nucleada, que envolve os<br />
concelhos vizinhos, de Mira, Mealhada, Cantanhede, Montemor-o-Velho, Coimbra,<br />
Soure e Leiria. Seguir-se-á uma apresentação pública do referido projecto<br />
visando dar a conhecer a forma como irá ser desenvolvido. Para tal, foram<br />
convidadas diversas entidades, nomeadamente a Comunicação Social e gostaria que<br />
toda a Vereação pudesse estar presente, pois está a dar-se conhecimento à<br />
Assembleia Municipal, à mesa e aos lideres das bancadas partidárias, quer na<br />
Figueira da Foz, quer nos outros concelhos que acompanham a Câmara da Figueira<br />
da Foz neste projecto. ----------------------------------------------------------<br />
Informou, ainda, que este projecto, apoiado em 65% através da medida 1,5 do<br />
PORCENTRO – Programa Operacional da Região Centro, já aprovado pela Unidade de<br />
Gestão da CCDRC, foi homologado pelo Secretário de Estado do Desenvolvimento<br />
Regional. -----------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento. ----------------------------------------------------<br />
5 – HOMENAGEM A MANUEL FERNAN<strong>DE</strong>S TOMÁS<br />
O Presidente, de seguida, deu conhecimento que, no âmbito do Acordo de<br />
Cooperação entre o Município de Gouveia e a Câmara Municipal da Figueira da Foz,<br />
estarão presentes naquele Município, nas cerimónias do dia 15 de Agosto. Por sua<br />
vez, a Câmara de Gouveia comparecerá no dia 24 de Agosto, à homenagem a Manuel<br />
Fernandes Tomás, que se realiza tradicionalmente na Figueira da Foz. ------------<br />
Referiu, ainda, que a Biblioteca irá elaborar um desdobrável, no sentido de dar<br />
uma relevância especial a esta cerimónia, da mesma forma de quando iniciaram o<br />
mandato e de maior relevo, relativamente nos últimos dois anos. Espera que, na<br />
altura, a fonte da Praça 8 de Maio, onde se encontra o Monumento a Fernandes<br />
Tomás, esteja a funcionar e que algumas empresas da Figueira da Foz colaborem na<br />
sua reabilitação. ---------------------------------------------------------------<br />
3
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
A Vereadora Natércia Crisanto informou que não vai poder estar presente naquela<br />
cerimónia por se encontrar a passar férias fora da Figueira, no período de 21 a<br />
28 de Agosto, que, segundo os seus médicos, será a altura ideal para o fazer. ---<br />
A Câmara tomou conhecimento. ----------------------------------------------------<br />
6 – OBRA DA COSTA <strong>DE</strong> LAVOS<br />
O Presidente informou querer dar nota da situação que se passa com uma obra na<br />
Costa de Lavos. Como é do conhecimento dos Vereadores, desde que iniciaram o<br />
mandato, promoveram a vinda dos responsáveis da Administração Central por estas<br />
questões e definiram claramente o que era necessário, no entender da Câmara e do<br />
INAG, para procurar realizar obras na frente marítima ao longo de todo o<br />
concelho, com mais acuidade nalgumas freguesias, designadamente Leirosa e Costa<br />
de Lavos, na defesa e na preservação do património natural dessa zona litoral,<br />
principalmente das dunas. Mais tarde, quando foi criado o programa Finisterra<br />
para superintender o litoral, presidido pelo Professor Carlos Sousa Reis, foram<br />
também visitados, quer por este último quer por outros responsáveis. Definiram-<br />
-se as intervenções consideradas convenientes e necessárias para a preservação<br />
da estabilidade costeira, desde a Leirosa até ao Cabo Mondego. As visitas destes<br />
responsáveis foram repetidas pelo menos três vezes durante o mandato. Foram<br />
criadas algumas expectativas e apresentadas algumas pequenas obras. Foi pedido,<br />
não só por esta Câmara, mas também por outros 10 municípios que fazem parte do<br />
ordenamento que vai desde Ovar à Marinha Grande, a revisão do POOC - Plano de<br />
Ordenamento da Orla Costeira, por haver questões que dificilmente podiam<br />
compatibilizar com o Plano existente. A Câmara avançou com algumas obras, todas<br />
feitas claramente por se entender que eram legais, que não feriam, em nada, o<br />
que estava instituído, designadamente a que tem vindo a público nos jornais e<br />
que tem levantado uma certa discussão. Este executivo apenas quis, pura e<br />
simplesmente, melhorar a segurança de algumas habitações e da própria<br />
sustentabilidade das areias, limitando-se a substituir uma paliçada por uma<br />
construção que não usurpava um milímetro e que preservava as edificações que<br />
estão num estado que não nos orgulha. Lamentam, muito que o responsável por<br />
estas situações não tivesse tomado a iniciativa destas actuações, que são o<br />
motivo de tudo aquilo que agora veio a público. No entanto, as entidades a nível<br />
superior têm um entendimento diferente sobre este assunto e embargaram a obra.<br />
Ficaram, de certo modo, surpreendidos porque, em termos monetários, é uma<br />
pequena obra que não chega a 5.000,00 €. Não sabem se há alguma relação e é<br />
4
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
difícil ajuizar, porque estamos num período quente, não só por ser Verão, mas<br />
porque se aproxima um acto eleitoral. Apesar disso, têm dificuldade em perceber<br />
porque é que esta obra foi embargada e não é travada a delapidação da reserva<br />
natural do Cabo Mondego. Informou, também, que ainda não lhes foi dado<br />
conhecimento das razões oficiais para esse embargo, as quais aguardam<br />
serenamente e, na altura, responderão em defesa da forma como actuaram. ---------<br />
A Vereadora Natércia Crisanto perguntou ao Presidente se havia projecto e pedido<br />
de licenciamento para o muro e se está dentro do domínio marítimo, bem como a<br />
paliçada. -----------------------------------------------------------------------<br />
O Presidente respondeu que o muro tem projecto e foi feita uma informação pela<br />
Divisão das Obras e, dentro das suas competências, adjudicou a obra porque<br />
entendeu que estava a contribuir para uma melhor solução. Alguns organismos<br />
mostram-se muito preocupados com a estabilidade costeira mas, quando há<br />
situações realmente perigosas, não apresentam definições, estando sempre a<br />
acautelar, como o caso da praia principal quando, por vezes, põem em dúvida a<br />
estabilidade da actual esplanada. -----------------------------------------------<br />
Quanto à paliçada respondeu que a mesma já lá estava, não avançaram sobre ela,<br />
impediram sim, com esta actuação, que haja avanços, quer por um lado quer por<br />
outro. --------------------------------------------------------------------------<br />
A Vereadora Natércia Crisanto questionou ainda se essa obra não merecia um<br />
projecto estruturante, elaborado pela Câmara, de forma a que não se ficasse só<br />
pelo muro, mas com uma situação definitiva, provavelmente com a continuação da<br />
parede que vem da outra avenida. ------------------------------------------------<br />
O Presidente respondeu que existe um projecto elaborado pelos serviços da Câmara<br />
e apresentado na CCDRC, sobre todo o arranjo na Costa de Lavos e da Leirosa. ----<br />
A Vereadora Natércia Crisanto referiu que uma das afirmações do sr. José Elísio<br />
é que o parque radical também é ilegal. -----------------------------------------<br />
Concordam com os objectivos pretendidos. Compreendem que tem que haver ter uma<br />
solução e não ficar assim, porque a partir do momento em que há casas que não<br />
podem sair dali, a ligação àquela zona também é importante e precisa realmente<br />
de um projecto que aguente tudo e definitivamente. Estão perfeitamente de<br />
acordo. É necessário um arranjo e estão dispostos, dentro do necessário, a<br />
reunir novamente com as entidades oficiais, o Director da CCDRC, o Ministério do<br />
Ambiente, o INAG, porque é assim que deve ser, a Vereação deve estar toda unida<br />
para dialogar, para encontrar uma solução, porque se não aceitam este projecto,<br />
5
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
elabora-se um outro que resolva o problema, porque se não pode, realmente, ficar<br />
assim. --------------------------------------------------------------------------<br />
Não estão é de acordo com a forma como isto se manifestou. Daí, ter questionado<br />
o Presidente se aprovou a obra e se está, ou não, dentro da legalidade. Disse<br />
que no entender do Presidente está, porque se entendesse que não estava, e<br />
aprovasse o que era ilegal, a Câmara ficava sem moral para poder exigir aos seus<br />
munícipes a mesma coisa. --------------------------------------------------------<br />
Uma outra situação tem a ver com a forma como tudo se manifestou, ou seja, o<br />
rebate do sino. Segundo a notícia decorreu ao longo de 35 minutos e pela pessoa<br />
do Presidente da Comissão Política, Assessor desta Câmara. Não entendeu a<br />
natureza das funções em que ele lá esteve, se foi como cidadão, se como<br />
Presidente da Comissão Política, se foi como Assessor da Câmara. Acham que o<br />
Presidente não precisa destas situações, que serão uma tentativa eleitoralista.<br />
Se estivéssemos no vosso lugar, a fazer a mesma coisa, fariam o mesmo juízo. O<br />
que os Partidos fazem, infelizmente, são meios de manipulação das populações,<br />
que não se devem usar. Discorda inteiramente disso. -----------------------------<br />
O Vereador Rui Carvalheiro afirmou que não querendo dar continuidade à<br />
justificação do injustificável, se realmente as atitudes erradas do passado<br />
servem para justificar o presente e o futuro, muito mal vai a sociedade e os<br />
cidadãos e estão fartos de questionar porque é que os que estão na política não<br />
mudam, os que apregoam que é preciso mudar de atitude, credibilizar, dar<br />
transparência, dar legalidade. É essa mudança que é imperiosa e, portanto, não<br />
pode subscrever, de forma alguma, o “laisser faire, laisser passer” que, de<br />
alguma forma, tentou justificar o que esteve, neste momento, em apreciação. O<br />
POOC foi elaborado com o acompanhamento desta Câmara e que não teve acesso às<br />
questões levantadas por este Município quanto às intervenções prioritárias, mais<br />
ou menos relevantes, mas, forçosamente, o que está na ordem do dia é a<br />
preservação da orla marítima, atendendo aos índices de alteração a que o mundo<br />
vai assistindo, que todos vão pondo em evidência. Supõe que há realmente um<br />
Plano de Ordenamento da Orla Costeira que se sobrepõe a qualquer Plano de<br />
Ordenamento Municipal. Como tal, tem de colocar uma questão muito objectiva. No<br />
entanto, antes de o fazer, gostaria de dar conhecimento público de uma carta que<br />
o Presidente da Câmara assinou, em 2 de Abril de 2004, sobre a frente marítima<br />
da Costa de Lavos, que necessita de uma intervenção, não singela como aquela que<br />
o Presidente decidiu fazer e que de alguma forma tentou justificar, dizendo que<br />
6
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
em vez da paliçada, o que fez dá maior suporte e maior segurança às habitações<br />
lá existentes. Como é evidente, é inquestionável e não têm qualquer dúvida sobre<br />
isso, mas o Presidente dizia que “...o prolongamento para norte até ao Parque da<br />
Areia Branca, na Avenida Vereador José Elísio, estava previsto iniciar-se no ano<br />
de 2004, logo Setembro, já que durante o Verão não é aconselhável realizar obras<br />
de tal vulto naquele local, prevendo-se a sua conclusão no primeiro trimestre de<br />
<strong>2005</strong>. Fez notar, no entanto, que o Ministério das Cidades, Ordenamento do<br />
Território e Ambiente que tem a tutela da zona, tem levantado já desde o tempo<br />
de anteriores Governos, designadamente após aprovação do POOC, uma total<br />
indisponibilidade para autorizar a obra, chegando a ameaçar com procedimentos<br />
legais, como é do conhecimento da Junta de Freguesia, por ofício, cuja cópia se<br />
juntou na altura desta resposta.” -----------------------------------------------<br />
O Presidente explicou que a obra que executaram foi no muro e não na estrada.<br />
Começando pelo princípio, o POOC foi aprovado por esta Câmara Municipal, no<br />
tempo do Dr. Santana Lopes. Mas está em desacordo e está nesse direito, porque<br />
acha que não teve em conta determinadas especificidades desta orla costeira,<br />
designadamente e até mais preocupantemente, na questão da praia urbana da<br />
Figueira da Foz, e também não aproveitou essa circunstância, no seu entender,<br />
para redefinir a classificação das praias. Não tem sentido, hoje em dia, dizer<br />
que as praias da Costa de Lavos e da Leirosa são de acesso limitado. ------------<br />
O Vereador Rui Carvalheiro perguntou se o Presidente está tão em desacordo com o<br />
POOC, como estão os munícipes da Figueira com o PDM, nalguns aspectos. ----------<br />
O Presidente pediu para não comparar, pois são coisas diferentes. O que fizeram,<br />
para além de algumas paliçadas, foi apenas passadeiras e escadas. Construíram um<br />
muro mas não a estrada. Procuraram apenas melhorar, porque as paliçadas não<br />
travam as areias. ---------------------------------------------------------------<br />
Informou ainda que, faz hoje oito dias, que foi recebido pelo Sr. Ministro e um<br />
dos assuntos que lhe apresentou foi um memorando sobre a situação. Sobre as<br />
preocupações da Câmara e a necessidade de actuação, não só relativamente ao caso<br />
da Figueira, que obviamente é aquele que mais os preocupa, mas a toda a orla<br />
onde estão inseridos, de Ovar à Marinha Grande, cujos Municípios têm argumentos<br />
suficientes e entendem que a melhor forma de os tratar é fazer uma revisão que,<br />
caso não ocorra, compete ao Governo definir as alterações que podem ser feitas e<br />
em que regime, porque agora estão no direito de o pedir e, mais do que isso, é<br />
necessário intervir. ------------------------------------------------------------<br />
7
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
A Vereadora Natércia Crisanto informou que, em relação ao POOC, teve a<br />
oportunidade de ler os documentos e constatou que quem esteve na altura no grupo<br />
de trabalho foi o Vereador Miguel Almeida, que não se esqueceu do Oásis. Essa<br />
estrutura, que não estava contemplada foi introduzida na altura, esquecendo-se a<br />
situação em análise, que já vinha a ser tratada pelo Dr. Santana Lopes e que,<br />
ele próprio, prometeu tentar resolver. ------------------------------------------<br />
Pensa que estas coisas não são tratadas com arruaças. Sugeriu ao Presidente que<br />
podia marcar uma reunião com essas entidades, com os representantes da<br />
população, o Presidente da Junta de Freguesia, para se poder dialogar e se eles<br />
não querem o projecto da Câmara que apresentem um outro, o mais depressa<br />
possível, para se resolver a situação. ------------------------------------------<br />
O Presidente respondeu que tudo isso já foi feito várias vezes e, na terça-feira<br />
passada, esteve com o Sr. Ministro, o Sr. Secretário de Estado do Ordenamento do<br />
Território e com todas as pessoas envolvidas neste assunto. Julga que a obra foi<br />
embargada quinta ou sexta-feira, mas ainda não teve conhecimento oficial das<br />
razões do embargo. --------------------------------------------------------------<br />
O Vereador José Iglésias interveio de seguida e reiterou a posição da sua colega<br />
Vereadora, na vontade de se disponibilizarem, se o Executivo assim entender,<br />
para, em conjunto, tentarem junto das autoridades competentes apoiar e chegar a<br />
uma solução consensual para este problema. Por outro lado, quando vinha para a<br />
reunião estava muito preocupado, mas logo ficou extremamente satisfeito quando o<br />
Presidente disse que considerava a obra legal, contrariamente a algumas<br />
afirmações que viu em jornais que dizem que o Presidente, mesmo<br />
clandestinamente, iniciou a construção e precisa de apoio pois corre o risco de<br />
um processo. Referiu que o autor destas afirmações, independentemente de ser um<br />
representante partidário, e portanto um problema interno do PSD, existem, no<br />
entanto, duas questões importantes. Por um lado, ele é assessor da Câmara e, no<br />
mínimo, devia solidariedade não só ao Presidente mas a todo o executivo, porque<br />
não só é assessor do Presidente mas de todos, porque são todos solidários. ------<br />
A Vereadora Natércia Crisanto discordou desta última afirmação do Vereador José<br />
Iglesias, dizendo que esse Senhor não é seu assessor, pois não integra o<br />
executivo. ----------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador José Iglésias explicou, que nunca se socorreu dele para o assessorar,<br />
mas é executivo e, como tal, quando se justificar, também lá tem que ir<br />
responder solidariamente. Felizmente, nunca precisou dele para o assessorar nas<br />
8
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
suas funções. Mas há uma questão importante. Se isto de facto é verdade, como o<br />
Sr. Presidente disse, e ele fez as propaladas afirmações, no mínimo, o<br />
Presidente deve levantar-lhe um processo de difamação. --------------------------<br />
O Vereador Rui Carvalheiro afirmou não ter tido a mesma percepção que o seu<br />
colega, mas teve-a sobre a legalidade da obra. Percebeu que o Presidente tinha<br />
tomado consciência que a obra não estava de acordo com o POOC e que, de alguma<br />
forma, tinha assumido isso. -----------------------------------------------------<br />
O Presidente respondeu que se tem de ter a noção do que é que se está a falar e<br />
que não se está a construir um paredão. Não é uma grande obra mas apenas um muro<br />
que substitui uma paliçada que estava num estado de degradação que não servia<br />
para o que quer que fosse, porque caia e era deslocada de sito sistematicamente.<br />
O Vereador Rui Carvalheiro questionou de novo se se trata de uma obra<br />
clandestina, pois apareceu assim publicitada e o Presidente ainda não tomou<br />
posição pública contra essa afirmação. ------------------------------------------<br />
O Presidente respondeu que nem sequer se punha a questão da clandestinidade.<br />
Respeitou a decisão e depois, quando souber as razões, porque oficialmente nada<br />
sabe, contestará. ---------------------------------------------------------------<br />
O Vereador Rui Carvalheiro referiu-se ao que foi assumido por um funcionário<br />
contratado por esta Câmara, que não pode nem deve refugiar-se no facto do seu<br />
contrato, por força de lei, não o considerar funcionário ou agente. Lamenta que<br />
se tenha andado de carta deontológica, para carta ética dos Funcionários e<br />
Agentes da Administração Pública e depois ao mesmo tempo exista lei paralela,<br />
que permite outras pessoas que não são mais do que funcionários púbicos, porque<br />
são administrados pelos muitos dinheiros públicos. O que está em causa é um<br />
serviço público e o contrato que está assinado entre a pessoa em causa e a<br />
Câmara Municipal dizer, tão simplesmente, que lhe estão acometidas as tarefas de<br />
serviços de recolha e organização de informação, promoção da articulação entre o<br />
Município e os Agentes Públicos e Privados, acompanhamento e apoio logístico aos<br />
projectos estratégicos a executar no concelho. Como esta obra não se trata de um<br />
projecto estratégico, nem do apoio administrativo ao Projectos Alas, questionou<br />
em qual destes objectivos se enquadra a atitude que o Presidente acabou por<br />
apadrinhar, porque esteve lá na hora e desconhece em qual destas atitudes se<br />
enquadra o comportamento da pessoa em causa. ------------------------------------<br />
A segunda pergunta é se o Presidente tem consciência que o alarme injustificado<br />
da população, isto é, o abuso, simulação de sinais de perigo, previsto no art<strong>º</strong><br />
9
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
306<strong>º</strong> do Código Penal, é crime e, em caso positivo, o que é que pensa fazer em<br />
relação ao funcionário que efectivamente esteve na base de todo este alarme de<br />
uma população inteira, que, como é evidente, só deve acontecer em situações de<br />
catástrofe eminente, nada que esteja de acordo com a simples obra de um muro que<br />
substitui uma paliçada, como o Presidente acabou de admitir. --------------------<br />
A terceira questão prende-se com o facto de estar há três anos e meio em<br />
funções, e tendo tido durante muito tempo o Vice-Presidente na Comissão de<br />
Coordenação da Região Centro, entidade que podia legalizar aquela obra, porque é<br />
que não usou essa facilidade de comunicação para efectivamente ter uma boa<br />
influência, no sentido de resolver bem os problemas da orla costeira e, neste<br />
caso concreto, da Costa de Lavos. Porque é que só agora, a dois meses do final<br />
do mandato, sem estar eminente o Inverno a pôr em perigo a paliçada que<br />
anunciou, e quando já está um novo Governo em funções, que ainda nem sequer<br />
tomou conta dos dossiers e dos organismos todos como deve ser. A quarta questão<br />
colocou-se em relação à reafirmação da clandestinidade ou não da obra, pois<br />
ficaram com a dúvida de que até à notificação não se sabe se a obra é<br />
clandestina ou não. Se ela foi embargada, com certeza que não foi por estar<br />
perfeitamente legal. A quinta questão era se o Presidente reafirmava essa noção<br />
de marginalidade a um Plano de Ordenamento, como qualquer cidadão deste concelho<br />
que neste momento se possa sentir levado a construir numa zona planeada e onde<br />
efectivamente terá que arriscar, caso contrário jamais vê o seu tecto<br />
construído, um vez que se espera, de mandato em mandato, e já vão em oito anos,<br />
o grande desígnio que é o de ver corrigidos, pelo menos os erros, crassos do<br />
PDM. ----------------------------------------------------------------------------<br />
O Presidente disse que não lhe vai responder a tudo, porque não vai entrar numa<br />
discussão que tem a ver com a questão do aproveitamento político de ambas as<br />
partes. O que lhes vai responder é principalmente relacionado às duas últimas<br />
questões. Em primeiro lugar, informar que quem embargou a obra tem capacidade<br />
para isso e entende que a obra é clandestina. A Câmara, por vezes também embarga<br />
obras e depois há a justificação e há a possibilidade de as regularizar e isso<br />
acontece todos os dias no Urbanismo. Vão aguardar pela explicação dos motivos e<br />
quais os argumentos de que dispõem. Agora, aquilo que disse e repete é que<br />
quando autorizou que fosse feita aquela obra, entendia que ela não era<br />
ilegítima. Só agora é que a fizeram, como é o caso das outras obras: a paliçada<br />
do lado sul, o parque de estacionamento e algumas obras de melhoria que foram<br />
10
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
definidas em 2004, porque só agora houve oportunidade de as fazer. É evidente<br />
que é fácil dizer “porque é que não utilizou os seus amigos quando os lá tinha”.<br />
Respondeu que não utiliza os amigos. Está há muitos anos na vida política,<br />
passou anos e anos na administração de empresas, com diferentes Governos e isso<br />
nunca o afligiu. Tratou sempre da mesma maneira e foi tratado sempre com<br />
respeito por todos os Governos. Não por ter pessoas do mesmo apoio político que<br />
tem esta Câmara. Antes pelo contrário, o que espera é que não o prejudiquem.<br />
Agora, se o beneficiam ou não também não está à espera disso, mas que actuem com<br />
justiça. Não é por ter estado o Vice-Presidente da Câmara como Presidente da<br />
CCDR que estava à espera que mais depressa ou mais devagar revissem o POOC.<br />
Estiveram os Ministros todos e não reviram o POOC, está em descordo com eles e<br />
manifestou a sua posição a todos eles e não é por serem do PSD ou do PS, que<br />
acha que têm razões suficientes. No entanto, as pessoas que hoje em dia ainda<br />
estão nesses Institutos são os mesmos que lá estavam quando o PS deixou o<br />
Governo, o que, é uma coisa que normalmente quando o PS vai para o Governo não<br />
acontece. -----------------------------------------------------------------------<br />
O Vereador Rui Carvalheiro disse que o Presidente não lhe respondeu à questão<br />
que, considera fulcral e que tem a ver com o contrato de avença de um<br />
funcionário que refugiado no facto de existir uma Lei, o Decreto-Lei 409/91, da<br />
Relação jurídica de Emprego na Administração Local Autárquica, Código<br />
Administrativo Alterações, em cujo artigo 7<strong>º</strong> diz que os contratos de avença<br />
podem ser celebrados e sujeitos a regime previsto na lei geral, quando a despesa<br />
pública está inerente ao contrato. O contrato caracteriza-se por ter como<br />
objecto prestações sucessivas no exercício de profissão liberal, apenas se<br />
podendo recorrer a este tipo de contrato quando não existam funcionários com as<br />
qualificações adequadas ao exercício das funções objecto da avença. Face a isto,<br />
referiu que esta função de alarme público na Costa de Lavos não poderia ter sido<br />
desempenhada por um funcionário, mas pôde refugiar-se no facto do número seis<br />
desta mesma Lei dizer que os contratos de avença não conferem ao particular<br />
outorgante a qualidade de agente. Deduziu que o Presidente acha muito bem,<br />
porque ainda não lhe disse que achou muito mal e era isso que gostava de ouvir<br />
hoje da sua boca, apesar do que foi praticado na Costa de Lavos, vai poder<br />
manter-se ao serviço desta Autarquia. -------------------------------------------<br />
O Presidente finalizou dizendo que quando estiver suficientemente informado darlhe-á<br />
a resposta. ---------------------------------------------------------------<br />
11
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
A Câmara tomou conhecimento. ----------------------------------------------------<br />
7 - FIGUEIRA GRAN<strong>DE</strong> TURISMO – RELATÓRIO DO ACI<strong>DE</strong>NTE DO FOGO <strong>DE</strong> ARTIFICIO<br />
O Vereador Rui Carvalheiro questionou os termos do relatório da Figueira Grande<br />
Turismo sobre o acidente do fogo de artifício, já que os documentos estavam à<br />
disposição para consulta. -------------------------------------------------------<br />
O Presidente referiu que, relativamente a esse assunto, não havia mais nada a<br />
acrescentar, já que o relatório que esteve à disposição de todos é completamente<br />
esclarecedor. Houve, portanto, um erro de fabrico, tendo a companhia de seguros<br />
publicamente assumindo toda a responsabilidade. ---------------------------------<br />
O Vereador Rui Carvalheiro referiu que não iria voltar a falar no assunto, e vai<br />
aguardar serenamente o desenrolar dos acontecimentos, já que há aspectos que<br />
podem e devem ser questionados oportunamente, nomeadamente as indemnizações, um<br />
dos assuntos que o preocupa. ----------------------------------------------------<br />
O Vereador José Iglesias, sobre este assunto, solicitou um esclarecimento, pois<br />
pensa que pode haver alguma confusão, ou algum erro. Referiu que o relatório da<br />
Capitania diz que o seguro titular é a Empresa Municipal de Turismo quando a FGT<br />
diz que o seguro está em nome de Raul Nazaré da Cunha. --------------------------<br />
O Presidente respondeu que, como o Vereador sabe, deve ser um lapso, porque quem<br />
fez e quem faz o seguro é a empresa que lança o fogo. Ou seja, foi aquela que<br />
respondeu e, logicamente, a lançadora do fogo de artifício em causa. ------------<br />
A Câmara Tomou conhecimento. ----------------------------------------------------<br />
8 – FIGUEIRA DOMUS – STAND NA EXPOFIGUEIRA – PROSPECTO PUBLICITÁRIO<br />
O Vereador Rui Carvalheiro questionou se é legitimo ou se se trata de um<br />
privilégio estar a circular um prospecto, na Expofigueira e noutros espaços<br />
públicos, com um autocolante de uma imobiliária, na promoção de um<br />
empreendimento, pelo que crê, da Figueira Domus, e a imobiliária em questão ser<br />
de um dos sócios da Paranova . --------------------------------------------------<br />
A Vereadora Teresa Machado esclareceu que os prospectos foram feitos sem os<br />
autocolantes e não eram para ser distribuídos assim. No entanto, o<br />
empreendimento do Bairro do Hospital tem trinta e dois ou trinta e seis fogos<br />
para vender. Ainda que tenha havido no início cerca de trinta intenções de<br />
compra, no entanto, após os contactos com o banco, só dois compradores é que<br />
conseguiram o empréstimo para o efeito. Como é sabido, a Figueira Domus para<br />
fazer esta construção teve que se socorrer de empréstimos, não com a finalidade<br />
de obter lucro, mas para poder cobrir o custo da construção, sendo toda a<br />
12
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
selecção de atribuição de fogos feita pela Figueira Domus. Desta forma, se os<br />
prospectos foram assim distribuídos, foram-no mal. À semelhança do que foi feito<br />
com outros empreendimentos, nomeadamente o de Brenha, em que existem sessenta<br />
apartamentos para vender, a Figueira Domus decidiu, em Conselho de<br />
Administração, entregar a venda destes fogos a várias imobiliárias do concelho,<br />
sendo a que se refere uma delas, não havendo, portanto, nenhuma imobiliária<br />
privilegiada. Neste momento várias empresas do concelho estão a ajudar a<br />
Figueira Domus a vender estes apartamentos, uma vez que a Figueira Domus não tem<br />
vocação para imobiliário, tendo sido estabelecidos contratos o mais vantajosos<br />
possível para esta Empresa Municipal. -------------------------------------------<br />
O Vereador Rui Carvalheiro questionou se os fogos iam ser vendidos pelo preço de<br />
custo e se, desta forma, estarão todas as imobiliárias em igualdade de<br />
circunstâncias para aceder ou para colaborar, na colocação no mercado restrito,<br />
com as regras que foram assumidas na Câmara. Assim, se estão dois fogos<br />
atribuídos, foram dentro dessa legitimidade. ------------------------------------<br />
Referiu mais uma vez que, o panfleto não pode, nem deve andar a circular só com<br />
o privilégio de uma imobiliária, pois dessa forma é um folheto promocional de<br />
uma empresa pública, estando efectivamente todas as imobiliárias envolvidas. ----<br />
A Vereadora Teresa Machado, esclareceu que não são todas as imobiliárias, mas<br />
apenas algumas, uma vez que se tem um empreendimento que visa apenas cobrir os<br />
custos. Nessa medida tem de se procurar as imobiliárias que ofereçam as<br />
condições mais vantajosas. ------------------------------------------------------<br />
O Vereador Rui Carvalheiro referiu que não estão contra a resolução do problema<br />
da habitação, mas acha que têm de ser transparentes e obedecer a normas de rigor<br />
que, eventualmente, poderiam não estar a seguir. --------------------------------<br />
A Vereadora Teresa Machado referiu que têm vindo a desenvolver o processo com<br />
toda a transparência. Explicou que há uma imobiliária, que por acaso é sócia da<br />
Paranova, que, como qualquer outra, teve essa oportunidade na altura, e não é<br />
privilegiada por esse motivo. ---------------------------------------------------<br />
O Dr. Víctor Pereira interveio a fim de esclarecer que foi através de um<br />
concurso público, publicado nos jornais, e que teve um prazo de cerca de um mês.<br />
A apresentação de candidaturas foi feita de acordo com as regras, embora, como<br />
disse a Vereadora Teresa Machado, tivesse havido um levantamento de muitas<br />
fichas de inscrição, mas só duas pessoas apresentaram a candidatura, com todos<br />
os documentos que eram necessários, incluindo o do Banco. Neste momento a<br />
13
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
Figueira Domus tem a responsabilidade de pagar o empréstimo, inclusivamente as<br />
últimas facturas da empreitada, que seriam pagas com base na venda dos fogos.<br />
Assim, para resolver esta situação, o Conselho de Administração da Figueira<br />
Domus, decidiu pedir o apoio das imobiliárias. ----------------------------------<br />
A Câmara Tomou conhecimento. ----------------------------------------------------<br />
OR<strong>DE</strong>M DO DIA<br />
1 – GABINETE DA PRESIDÊNCIA<br />
1.1 – HOMENAGEM AOS ATLETAS CAMPEÕES NACIONAIS, VICE-CAMPEÕES<br />
NACIONAIS E CALSSIFICADOS EM 3<strong>º</strong> LUGAR<br />
O Presidente propôs, para aprovação, uma listagem de atletas e colectividades<br />
figueirenses que, em 2004, se consagraram Campeões Nacionais, Vice-Campeões<br />
Nacionais ou se classificaram em 3<strong>º</strong> lugar, em modalidades federadas, reunindo<br />
desta forma os requisitos para serem distinguidos ao abrigo do art<strong>º</strong> 21<strong>º</strong> do<br />
Regulamento para a Concessão de Distinções Honorificas, Medalhas, Diploma e<br />
Chave de Honra da Cidade. -------------------------------------------------------<br />
A Câmara após proceder à votação, deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta<br />
do Presidente, que nos termos do Regulamento para a Concessão de Distinções<br />
Honoríficas, Medalhas, Diploma e Chave de Honra da Cidade, atribuir medalhas aos<br />
atletas e colectividades, que durante a época desportiva 2004, obtiveram boas<br />
classificações, cuja lista dos medalhados constitui o anexo número um à presente<br />
acta. ---------------------------------------------------------------------------<br />
4 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E <strong>DE</strong> RECURSOS HUMANOS<br />
4.1 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA, PATRIMÓNIO E NOTARIADO<br />
4.1.1 – <strong>DE</strong>SPACHO PROFERIDO NO USO <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>LEGAÇÃO <strong>DE</strong> COMPETÊNCIAS, PARA<br />
CONHECIMENTO AO ABRIGO DO ARTIGO 65<strong>º</strong> DA LEI N<strong>º</strong> 169/99, <strong>DE</strong> 18 <strong>DE</strong><br />
SETEMBRO, NA REDACÇÃO DADA PELA LEI N<strong>º</strong> 5-A/2002, <strong>DE</strong> 11 <strong>DE</strong> JANEIRO<br />
Em cumprimento do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong> 65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, na<br />
redacção dada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de Janeiro, informa-se a Câmara<br />
Municipal dos actos praticados pelo Presidente da Câmara Municipal da Figueira<br />
da Foz, no uso dos poderes de delegação de competências. ------------------------<br />
A relação dos processos constitui o anexo número dois à presente acta. ----------<br />
A Câmara tomou conhecimento. ----------------------------------------------------<br />
4.1.2 – CEDÊNCIA AO MUNICÍPIO <strong>DE</strong> UMA PARCELA <strong>DE</strong> TERRENO, SITA EM<br />
BUARCOS, EM NOME <strong>DE</strong> MARIA ISABEL DA CRUZ FERREIRA <strong>DE</strong> CASTRO<br />
O Presidente apresentou, para efeitos de apreciação, a proposta de cedência ao<br />
14
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
Município de uma parcela de terreno, sita em Buarcos, proposta essa que se faz<br />
acompanhar, da informação da Secção de Cadastro e Administração de Bens, datada<br />
de 5 de Junho findo, que a seguir se transcreve:-------------------------------<br />
“Relativamente ao assunto referido em epigrafe cumpre-me informar o seguinte:--<br />
Na sequência do processo de licenciamento de obras particulares que correu os<br />
seus termos no Departamento de Urbanismo sob o registo n<strong>º</strong> 463/03 em nome de<br />
Maria Isabel da Cruz Ferreira de Castro e do despacho do Sr. Presidente datada<br />
de 30/03/05, reúne agora o mesmo condições para ser presente em sede de reunião<br />
de Câmara, uma vez que aceitar doações é uma competência da Câmara Municipal<br />
não delegável.-----------------------------------------------------------------<br />
Nestes termos e com estes fundamentos proponho que seja presente à próxima<br />
reunião de Câmara a aceitação da doação de uma parcela de terreno sita nos<br />
Quintais da Praia ou Lagoa, freguesia de Buarcos, com área de 130 m2, inscrita<br />
na matriz predial rústica da freguesia de Buarcos sob o artigo n<strong>º</strong> 1172, e<br />
descrito na 1ª Conservatória do Registo Predial da Figueira da Foz na ficha<br />
4089/Buarcos, propriedade da requerente Maria Isabel da Cruz Ferreira Castro,<br />
com o valor de 790,00 €, destinada à construção da continuação do arruamento<br />
existente, nos termos da alínea h) do artigo 64<strong>º</strong> da Lei 169/99, de 18 de<br />
Setembro, na actual redacção dada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de Janeiro.”-----<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, sob proposta do Senhor Presidente, aceitar<br />
a doação de uma parcela de terreno, sita nos Quintais da Praia ou Lagoa,<br />
freguesia de Buarcos, com área de 130 m2, inscrita na matriz predial rústica da<br />
freguesia de Buarcos sob o artigo n<strong>º</strong> 1172, e descrito na 1ª Conservatória do<br />
Registo Predial da Figueira da Foz na ficha 4089/Buarcos, propriedade de Maria<br />
Isabel da Cruz Ferreira Castro, com o valor de 790,00 €(setecentos e noventa<br />
euros), destinada à construção da continuação do arruamento existente, nos<br />
termos da alínea h) do artigo 64<strong>º</strong> da Lei 169/99, de 18 de Setembro, na actual<br />
redacção dada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de Janeiro.--------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta.------------------------------------------------<br />
4.3 – DIVISÃO FINANCEIRA<br />
4.3.1 – PROCESSOS PARA CONHECIMENTO<br />
Foram presentes as relações dos despachos proferidos no uso das competências<br />
previstas no art<strong>º</strong> 64<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, com a nova redacção<br />
que lhe foi dada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e delegada no<br />
Presidente da Câmara, com base no art<strong>º</strong> 65<strong>º</strong> n<strong>º</strong> 1 do mesmo diploma legal, em<br />
15
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
reunião de 08 de Janeiro de 2002, que passa a constituir o anexo número três à<br />
presente acta. ------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento. ----------------------------------------------------<br />
4.3.2 – CENTRO CULTURAL E <strong>DE</strong>SPORTIVO DA CASA DO PESSOAL DO HOSPITAL<br />
DISTRITAL DA FIGUEIRA DA FOZ – CIRCUITO ECOLÓGICO – PEDIDO <strong>DE</strong><br />
ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS – RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
Foi presente o processo em epígrafe, para ratificação do despacho do Vereador<br />
Martins de Oliveira, emitido em 13 de Julho corrente, que recaiu sob a carta<br />
registada sob o n<strong>º</strong> 12454, em 4 de Maio último, apresentado pelo Centro Cultural<br />
e Desportivo da Casa do Pessoal do Hospital Distrital da Figueira da Foz,<br />
isentando-o do pagamento de taxas, pela realização da prova desportiva<br />
denominada “Circuito Ecológico”, que decorreu no passado dia 28 de Maio de <strong>2005</strong>.<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador Martins de<br />
Oliveira, emitido em 13 de Julho de <strong>2005</strong>, que autorizou a isenção do pagamento<br />
de taxas pela realização da prova desportiva, denominada “Circuito Ecológico”. --<br />
4.3.3 - COMISSÃO <strong>DE</strong> FESTAS <strong>DE</strong> NOSSA SENHORA DA LUZ, LAVOS - PEDIDO <strong>DE</strong><br />
ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS DA LICENÇA <strong>DE</strong> RUÍDO E <strong>DE</strong> RECINTO<br />
– RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
Foi presente o requerimento registado sob o n<strong>º</strong> 18011, em 30 de Junho de <strong>2005</strong>, da<br />
Comissão de Festas de Nossa Senhora da Luz, comunicando que pretende realizar as<br />
suas festas anuais, no lugar de Carvalhais, freguesia de Lavos, mas deparam-se<br />
com algumas dificuldades financeiras. -------------------------------------------<br />
Nesse sentido, vêm solicitar a esta Câmara Municipal a isenção do pagamento das<br />
taxas necessárias, pelas licenças de ruído e recinto. ---------------------------<br />
Os serviços de Taxas e Licenças, em 1 de Julho findo, informaram que, nos termos<br />
do n<strong>º</strong> 2, do art<strong>º</strong> 2<strong>º</strong> do Regulamento Municipal n<strong>º</strong> 01/02, poderá isentar-se do<br />
pagamento de taxas a referida Comissão. -----------------------------------------<br />
O Vereador Martins de Oliveira, por despacho de 1 de Julho do corrente ano, com<br />
base na informação prestada pelos Serviços, autorizou a isenção do pagamento de<br />
taxas de licença de ruído e de recinto, tendo em vista a realização dos festejos<br />
em honra de Nossa Senhora da Luz. -----------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho, do Vereador Martins<br />
de Oliveira, emitido em 1 de Julho findo. ---------------------------------------<br />
4.3.4 – COMISSÃO <strong>DE</strong> FESTAS <strong>DE</strong> NOSSA SENHORA DA GRAÇA, BORDA DO CAMPO –<br />
PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS DA LICENÇA <strong>DE</strong> RUÍDO E<br />
16
CÂMARA MUNICIPAL<br />
<strong>DE</strong> RECINTO – RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
Foi presente o requerimento registado sob o n<strong>º</strong> 18118, de 1 de Julho de <strong>2005</strong>,<br />
apresentado pela Comissão de Festas de Nossa Senhora da Graça, dando<br />
conhecimento que pretendem realizar as suas festas anuais no lugar de Porto<br />
Godinho, Freguesia de Borda do Campo, mas deparam-se com algumas dificuldades<br />
económicas. ---------------------------------------------------------------------<br />
Nesse sentido, vêm solicitar a esta Câmara Municipal a isenção do pagamento das<br />
taxas e de licenças de ruído e de recinto. --------------------------------------<br />
Os Serviços de Taxas e Licenças, em 1 de Julho findo, informaram que, nos termos<br />
do n<strong>º</strong> 2, do art<strong>º</strong> 2<strong>º</strong> do Regulamento Municipal n<strong>º</strong> 01/02, poderá isentar-se do<br />
pagamento de taxas a referida Comissão. -----------------------------------------<br />
O Vereador Martins de Oliveira, por despacho de 1 de Julho do corrente ano,<br />
autorizou a isenção do pagamento de taxas de licença de ruído e de recinto,<br />
tendo em vista a realização dos festejos em honra de Nossa Senhora da Graça. ----<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador Martins de<br />
Oliveira, emitido em 1 de Julho de <strong>2005</strong>, que isenta a Comissão de Festas de<br />
Nossa Senhora da Graça, do pagamento de taxas de licença de ruído e de recinto. -<br />
4.3.5 - COMISSÃO <strong>DE</strong> FESTAS <strong>DE</strong> S. BENTO, FREGUESIA DO PAIÃO – PEDIDO <strong>DE</strong><br />
ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS PELA EMISSÃO DA LICENÇA <strong>DE</strong> RUÍDO<br />
E <strong>DE</strong> RECINTO – RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
Foi presente o requerimento registado sob o n<strong>º</strong> 18017, em 30 de Junho de <strong>2005</strong>, da<br />
Comissão de Festas de São Bento, comunicando que pretendem realizar as suas<br />
festas anuais, no lugar de Copeiro, Freguesia de Paião, e que se depararam com<br />
algumas dificuldades económicas. ------------------------------------------------<br />
Nesse sentido, vem solicitar a esta Câmara Municipal a isenção do pagamento de<br />
taxas e de licenças de ruído e de recinto. --------------------------------------<br />
Os Serviços de Taxas e Licenças, em 1 de Julho findo, informaram que, nos termos<br />
do n<strong>º</strong> 2, do art<strong>º</strong> 2<strong>º</strong> do Regulamento Municipal n<strong>º</strong> 01/02, poderá isentar-se do<br />
pagamento de taxas a referida Comissão. -----------------------------------------<br />
O Vereador Martins de Oliveira, por despacho de 1 de Julho do corrente ano,<br />
autorizou a isenção do pagamento de taxas de licença de ruído e de recinto à<br />
Comissão de Festas de S. Bento, tendo em vista a realização dos festejos em<br />
honra de S. Bento. --------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho, do Vereador Martins<br />
de Oliveira, emitido em 1 de Julho de <strong>2005</strong>. -------------------------------------<br />
17
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
4.3.6 – DIVISÃO <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong>, <strong>DE</strong>SPORTO E COLECTIVIDA<strong>DE</strong>S – PUGG NA PRAIA<br />
- PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS <strong>DE</strong> PUBLICIDA<strong>DE</strong> – RATIFICAÇÃO DO<br />
<strong>DE</strong>SPACHO<br />
Foi presente a informação de referência “Desporto/49/<strong>2005</strong>” datada de 28 de Junho<br />
findo, prestada pela Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, para<br />
ratificação do despacho do Vereador Martins de Oliveira, de 30 de Junho do<br />
presente ano, que autorizou a isenção do pagamento das taxas de publicidade,<br />
referente às marcas: Gatorade, Água do Luso, Danone Internacional, Sport Zone e<br />
Becel, no âmbito da realização do Pugg na Praias. -------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador Martins de<br />
Oliveira, emitido em 30 de Junho de <strong>2005</strong>, que isentou do pagamento de taxas de<br />
publicidade a Organização. ------------------------------------------------------<br />
4.3.7 – FIGUEIRA GRAN<strong>DE</strong> TURISMO – EM – ESPECTÁCULO PIRO- MUSICAL -<br />
PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS PELA EMISSÃO DA LICENÇA<br />
<strong>DE</strong> RUÍDO – RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
Foi presente o processo em epígrafe, para ratificação do despacho do Vereador<br />
Martins de Oliveira, emitido em 24 de Março findo que recaiu sobre o<br />
requerimento registado sob o n<strong>º</strong> 7611, em 15 de Março de <strong>2005</strong>, apresentado pela<br />
Figueira Grande Turismo – Empresa Municipal, que concedeu a licença especial de<br />
ruído, ao abrigo do disposto no n<strong>º</strong> 2 do art.<strong>º</strong> 9<strong>º</strong>, do Regulamento Geral do Ruído,<br />
aprovado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 292/2000, de 14 de Novembro, com a nova redacção<br />
introduzida pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 259/2002, de 23 de Novembro, que lhe permite<br />
proceder à realização de um espectáculo piro-musical, no âmbito das Festas da<br />
Cidade/<strong>2005</strong>, na Praia da Figueira da Foz, na zona delimitada pelas passadeiras<br />
em madeira, em frente à Piscina de Mar, no horário das 24,00 à 1,00 horas, no<br />
período de 23 para 24 de Junho de <strong>2005</strong>. -----------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador Martins de<br />
Oliveira, emitido em 24 de Março de <strong>2005</strong>, que isentou a Figueira Grande Turismo<br />
– Empresa Municipal, do pagamento de taxas de licença especial de ruído. --------<br />
4.3.8 - FIGUEIRA GRAN<strong>DE</strong> TURISMO – EM – LANÇAMENTO DO FOGO <strong>DE</strong> ARTIFICIO-<br />
PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS PELA EMISSÃO DA LICENÇA<br />
<strong>DE</strong> RUÍDO – RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
Foi presente o processo em epígrafe, para ratificação do despacho do Vereador<br />
Martins de Oliveira, emitido em 29 de Junho findo, que recaiu sobre o fax<br />
registado sob o n<strong>º</strong> 18013, em 30 de Junho de <strong>2005</strong>, apresentado pela Figueira<br />
18
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
Grande Turismo – Empresa Municipal, que concedeu a licença especial de ruído, ao<br />
abrigo do disposto no n<strong>º</strong> 2 do art<strong>º</strong> 9<strong>º</strong> do Regulamento Geral do Ruído, aprovado<br />
pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 292/2000, de 14 de Novembro, com a nova redacção introduzida<br />
pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 259/2002, de 23 de Novembro, que lhe permite proceder ao<br />
lançamento de fogo de artifício, pelas 24,00 horas, no dia 3 de Julho, na Praça<br />
da Europa, Molhe Sul em frente à Praça da Europa, no âmbito do encerramento da<br />
Feira das Freguesias/Festas da Cidade. ------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador Martins de<br />
Oliveira, emitido em 29 de Junho de <strong>2005</strong>, que isentou a Figueira Grande Turismo<br />
– Empresa Municipal, do pagamento de taxas de licença especial de ruído. --------<br />
4.3.9 – SOCIEDA<strong>DE</strong> PORTUGUESA <strong>DE</strong> FÍSICA – ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS<br />
PELA COLOCAÇÃO <strong>DE</strong> OUTDOOR, COMEMORATIVO DO ANO INTERNACIONAL DA<br />
FÍSICA – RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />
Foi presente o fax registado sob o n<strong>º</strong> 17803, de 28 de Junho de <strong>2005</strong>, da SPF -<br />
Sociedade Portuguesa de Física, comunicando que pretende colocar um outdoor<br />
nesta cidade, pelo que solicitam a isenção do pagamento das respectivas taxas,<br />
anexando documento comprovativo da condição de sociedade sem fins lucrativos. ---<br />
Os serviços de taxas e licenças, em 30 de Junho findo, informam que nos termos<br />
do n<strong>º</strong> 2, do art<strong>º</strong> 3<strong>º</strong> do Decreto-Lei 01/02, a Câmara Municipal pode isentar do<br />
pagamento das taxas, dado tratar-se de uma Sociedade sem fins lucrativos. -------<br />
O Vereador Martins de Oliveira, por despacho de 30 de Junho do corrente ano, com<br />
base na informação dos Serviços, autorizou a isenção do pagamento de taxas de<br />
publicidade. --------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho, do Vereador Martins<br />
de Oliveira, emitido em 30 de Junho de <strong>2005</strong>. ------------------------------------<br />
4.3.10 – A<strong>DE</strong>LINO FERREIRA VILÃO – PEDIDO <strong>DE</strong> AVERBAMENTO DOS TABULEIROS<br />
15, 16 E 23 DO SECTOR III DO MERCADO ENGENHEIRO SILVA<br />
Foi presente o assunto em epígrafe, onde o munícipe, através do requerimento<br />
registado sob o n<strong>º</strong> 14336, em 20 de Maio último, solicita autorização para<br />
averbar os tabuleiros 15, 16 e 23 do sector III, do Mercado Engenheiro Silva,<br />
que pertenciam a sua esposa Maria da Conceição Ferreira Reis, falecida a 24 de<br />
Abril de <strong>2005</strong>, para seu nome Adelino Ferreira Vilão. ----------------------------<br />
Acompanhou o processo a informação n<strong>º</strong> 35/05, de 23 de Junho findo, do<br />
Encarregado dos Mercados e parecer da Divisão Jurídica, datada de 4 de Julho do<br />
corrente ano, ambos de conteúdo favorável, uma vez que, esta situação se<br />
<strong>19</strong>
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
enquadra no art<strong>º</strong> 20<strong>º</strong>, do Regulamento dos Mercados Municipais. -------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />
processo, autorizar o averbamento dos tabuleiros n<strong>º</strong> 15, 16 e 23 do sector III,<br />
do Mercado Engenheiro Silva, para nome de Adelino Ferreira Vilão. ---------------<br />
4.3.11 – MARIA LEONOR MIRANDA SIMÕES SANTOS RANITO – PEDIDO <strong>DE</strong><br />
TRESPASSE DO ESTABELECIMENTO – CASA DOS PAPAGAIOS<br />
Foi presente o assunto em epígrafe, acompanhado de carta registada sob o n<strong>º</strong><br />
5732, de 24 de Fevereiro último, em que o requerente solicita autorização para<br />
trespassar o estabelecimento, de nome “Casa dos Papagaios”, por o seu marido<br />
sofrer de alguns problemas de saúde, necessitando constantemente da sua presença<br />
junto dele, anexando documentos comprovativos. ----------------------------------<br />
Acompanhou o processo informação n<strong>º</strong> 10/05, de 1 de Março último, do Encarregado<br />
dos Mercados, e parecer da Divisão Jurídica de 7 daquele mesmo mês, documentos<br />
que aqui se dão por integralmente reproduzidos constituindo o anexo número<br />
quatro, à presente acta, ambos de conteúdo favorável, uma vez que esta situação<br />
se enquadra no art<strong>º</strong> <strong>19</strong><strong>º</strong> do Regulamento dos Mercados Municipais. -----------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com a informação e parecer<br />
supracitados, autorizar Maria Leonor Miranda Simões Ranito a trespassar os<br />
lugares, de 8 a 12, destinados ao estabelecimento “Casa dos Papagaios”. ---------<br />
4.3.12 – 9<strong>º</strong> ALTERAÇÃO ÀS GRAN<strong>DE</strong>S OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO <strong>2005</strong><br />
Foi presente o processo mencionado em epígrafe, o qual se dá por integralmente<br />
reproduzido, constituindo o anexo número cinco à presente acta. -----------------<br />
O Presidente referiu tratar-se de uma alteração necessária, devido a vários<br />
compromissos, tais como: o Estádio José Bento Pessoa, Escolas Primárias e o<br />
Parque Infantil na Rua Fonte do Frade, sendo estas as três principais alterações<br />
consideradas na presente proposta. ----------------------------------------------<br />
O Presidente referiu ainda que o valor desta alteração orçamental é de<br />
876.500,00 €, dos quais 530.000,00 € estão previstos para as obras de<br />
beneficiação do Estádio Municipal, Estádio José Bento Pessoa, para que se possam<br />
lá realizar os Jogos da 1ª Liga. ------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por maioria, com seis votos a favor e três abstenções dos<br />
Vereadores Natércia Crisanto, José Iglésias e Rui Carvalheiro, aprovar a 9ª<br />
Alteração às Grandes Opções do Plano e ao Orçamento de <strong>2005</strong>. --------------------<br />
4.3.13 - PROTOCOLO COM A CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ E A TMN<br />
TELECOMUNICAÇÕES MÓVEIS, S.A. - EXTRA AGENDA<br />
20
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
Foi presente o Protocolo a celebrar entre a Câmara Municipal da Figueira da Foz<br />
e a TMN –Telecomunicações Móveis S.A., documento que aqui se dá por<br />
integralmente reproduzido, constituindo o anexo números seis à presente acta. ---<br />
O referido Protocolo, concede à TMN autorização para a instalação de uma antena<br />
de telecomunicações, denominada “estação de transportável” no parque de<br />
estacionamento da Avenida de Espanha, com a finalidade de dotar os meios de<br />
telecomunicações adequados para apoio ao evento “Mundialito – Futebol de Praia”,<br />
comprometendo-se a TMN a proceder ao pagamento de 500,00 € no acto de assinatura<br />
do referido protocolo. ----------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o Protocolo entre a Câmara<br />
Municipal da Figueira da Foz e a TMN – Telecomunicações Moveis, S.A. ------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
4.3.14 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA<br />
Foi presente o Resumo Diário da Tesouraria do dia 18 do corrente mês,<br />
verificando-se que apresenta um saldo disponível de 3.4<strong>19</strong>.982,42 € (três<br />
milhões, quatrocentos e dezanove mil, novecentos e oitenta e dois euros e<br />
quarenta e dois cêntimos). ------------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento. ----------------------------------------------------<br />
6 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> URBANISMO<br />
6.1 – DIVISÃO <strong>DE</strong> OR<strong>DE</strong>NAMENTO DO TERRITÓRIO<br />
6.1.1 – PROCESSO N<strong>º</strong> 20/94 <strong>DE</strong> LOTEAMENTO – IMOALPES – SOCIEDA<strong>DE</strong><br />
IMOBILIÁRIA, LDA – QUINTA DO VISO – BUARCOS – APROVAÇÃO DAS<br />
ALTERAÇÕES AO ALVARÁ <strong>DE</strong> LOTEAMENTO N<strong>º</strong> 4/00<br />
Foi presente o processo em epígrafe para apreciação e aprovação ao alvará de<br />
loteamento emitido em nome de CGM - Construções Gameiro & Matos, Lda. -----------<br />
Tendo terminado o período de discussão pública, sem ter havido qualquer<br />
reclamação, a Chefe de Divisão de Ordenamento do Território, em 28 de Junho, com<br />
a concordância do Director de Departamento de Urbanismo, propôs o deferimento da<br />
alteração de alvará de loteamento n<strong>º</strong> 4/00, nas condições da informação técnica<br />
de 28 de Fevereiro. -------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com a proposta do Departamento de<br />
Urbanismo, aprovar a alteração ao alvará de loteamento n<strong>º</strong> 4/00 emitido em nome<br />
de CGM - Construções Gameiro & Matos, Lda.. -------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
6.1.2 – PROCESSO 113/82 <strong>DE</strong> LOTEAMENTO – EMPREENDIMENTOS M. BAPTISTA,<br />
21
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
LDA – CASAL DOS PINTOS – BUARCOS – APROVAR O PROJECTO <strong>DE</strong><br />
ALTERAÇÕES AO ALVARÁ <strong>DE</strong> LOTEAMENTO N<strong>º</strong> 6/84<br />
Foi presente o processo em epígrafe, para apreciação e aprovação da alteração ao<br />
alvará de loteamento emitido em nome de Empreendimentos M. Baptista, Lda. -------<br />
Tendo terminado o período de discussão pública, sem ter havido qualquer<br />
reclamação, a Chefe de Divisão de Ordenamento do Território, em 1 de Julho, com<br />
a concordância do Director de Departamento de Urbanismo, propôs o deferimento<br />
das alterações ao alvará de loteamento n<strong>º</strong> 6/84, nas condições da informação<br />
técnica de 30 de Junho findo. ---------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com a proposta do Departamento de<br />
Urbanismo, aprovar a alteração ao alvará de loteamento n<strong>º</strong> 6/84, ficando o<br />
requerente obrigado ao pagamento da compensação pelas alterações, no valor de<br />
16.156,79 € (dezasseis mil, cento e cinquenta e seis euros e setenta e nove<br />
cêntimos) e ao pagamento de 250,00 € (duzentos e cinquenta euros ) nos termos do<br />
artigo 45<strong>º</strong> e do n<strong>º</strong> 3 do artigo 25<strong>º</strong> do RUETCU – Regulamento Municipal de<br />
Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensação Urbanísticas, respectivamente. -<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
6.1.3 – PROCESSO N<strong>º</strong> 366/97 <strong>DE</strong> LOTEAMENTO – HERNANI JOSÉ L. O.<br />
VIDIGUEIRA – RUA DA ESPERANÇA – S. JULIÃO – CONSTRUÇÃO <strong>DE</strong><br />
MORADIA – LICENÇA ESPECIAL PARA ACABAMENTOS<br />
Foi presente o processo em epígrafe onde o munícipe, através do requerimento<br />
registado sob o n<strong>º</strong> 5660/05, de <strong>07</strong> de Junho, vem solicitar a emissão de uma<br />
segunda licença especial para acabamento da obra, pelo período de quatro meses. -<br />
Prevê a legislação em vigor, o Decreto-Lei n<strong>º</strong> 555/99, de 16 de Dezembro e suas<br />
alterações, no seu artigo 88<strong>º</strong>, n<strong>º</strong> 3 que, independentemente dos motivos que<br />
tenham determinado a caducidade da licença ou da autorização, a licença especial<br />
pode também ser concedida quando a Câmara Municipal reconheça o interesse na<br />
conclusão da obra e não se mostre aconselhável a demolição da mesma, por razões<br />
ambientais, urbanísticas, técnicas ou económicas que, segundo o parecer do<br />
Director do Departamento de Urbanismo de 05 de Julho, independentemente das<br />
razões invocadas pelo requerente (ausência no estrangeiro), se afiguram válidas,<br />
propondo, desta forma, o deferimento do pedido, no prazo solicitado, ao abrigo<br />
do referida legislação. ---------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />
processo, autorizar a emissão de licença especial para acabamentos da obra, pelo<br />
22
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
período de quatro meses, ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong> 88<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 555/99,<br />
de 16 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/01, de 04 de Junho. ---------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
6.1.4 – PROCESSO N<strong>º</strong> 1/03 <strong>DE</strong> LOTEAMENTO – COOPERATIVA AGRÍCOLA DO VALE<br />
DO MON<strong>DE</strong>GO – RUA SANTA EULÁLIA – FERREIRA-A-NOVA –APROVAR O<br />
PROJECTO <strong>DE</strong> LOTEAMENTO E COMPENSAÇÕES EM NUMERÁRIO<br />
Foi presente o processo em epígrafe, em nome de Cooperativa Agrícola do Vale do<br />
Mondego, para apreciação e aprovação de loteamento e respectiva compensação em<br />
numerário. ----------------------------------------------------------------------<br />
O Director de Departamento de Urbanismo propôs o deferimento da pretensão, com<br />
base na informação técnica que a seguir se transcreve: --------------------------<br />
“o requerente não concordou com o valor atribuído à parcela que pretendia ceder<br />
para efeitos de compensação ao município, avaliada em 12.770,00 € (doze mil,<br />
setecentos e setenta euros). ----------------------------------------------------<br />
Assim, pretende efectuar o pagamento da compensação, em numerário, cujo valor é<br />
de 40.317,68 € (quarenta mil, trezentos e dezassete euros e sessenta e oito<br />
cêntimos). ----------------------------------------------------------------------<br />
Salvo melhor opinião, deverá ser aceite a pretensão do requerente.” -------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o projecto de loteamento n<strong>º</strong> 1/03,<br />
em nome de Cooperativa Agrícola do Vale do Mondego e a respectiva compensação em<br />
numerário, no montante de 40.317,68 € (quarenta mil, trezentos e dezassete euros<br />
e sessenta e oito cêntimos). ----------------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
6.1.5 – PROCESSO N<strong>º</strong> 3/00 <strong>DE</strong> LOTEAMENTO – ANTÓNIO ALBERTO MARTINHO<br />
ALMEIDA E OUTROS – QUINTA DOS BUCHOS – VILA VER<strong>DE</strong> – APROVAÇÃO<br />
<strong>DE</strong> TELAS FINAIS<br />
Foi presente o processo em epígrafe, para apreciação e aprovação de telas<br />
finais, em nome de António Alberto Marinho Almeida e outros. --------------------<br />
O Director de Departamento de Urbanismo concordou com a proposta apresentada,<br />
propondo o deferimento do mesmo, devendo proceder-se a todas as correcções do<br />
alvará, de acordo com a informação técnica de 14 de Julho corrente. -------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar as telas finais apresentadas e o<br />
aditamento do alvará, não ficando o requerente obrigado ao valor relativo ao<br />
aditamento do alvará 250,00 € (duzentos e cinquenta euros), por se tratar de<br />
alterações propostas pelos serviços técnicos da Câmara Municipal. ---------------<br />
23
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
6.1.6 – REGISTO N<strong>º</strong> 15380/05 – MARTA SOFIA HORTÊNCIO – PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO<br />
<strong>DE</strong> TAXAS NA CEDÊNCIA <strong>DE</strong> CARTOGRAFIA<br />
Foi presente o pedido de isenção de pagamento de cedência de cartografia,<br />
nomeadamente Estratos do PDM e do Ortofotomapa, n<strong>º</strong>s 32 e 40, da Pedreira do Cabo<br />
Mondego, para efeitos de utilização em trabalho universitário, de fim de curso<br />
em Engenharia Biofísica, na cadeira de Ordenamento e Gestão Ambiental, da<br />
Universidade de Évora, emitido através do requerimento registado sob o n<strong>º</strong> 15380,<br />
em 02 de Junho do corrente ano. -------------------------------------------------<br />
Face à informação da Divisão Administrativa do Urbanismo, de 01 de Julho, propõe<br />
o Director do Departamento de Urbanismo, em 05 do mesmo mês, a isenção do<br />
pagamento de taxas, nos termos do Regulamento de Urbanização, Edificação e de<br />
Taxas e Compensações Urbanísticas, pelo fornecimento de um “CD” contendo os<br />
elementos solicitados por Marta Sofia de Vasconcelos Correia Mendes Hortêncio --<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, nos termos da informação dos serviços,<br />
isentar Marta Sofia de Vasconcelos Correia Mendes Hortêncio do pagamento de<br />
taxas pelo fornecimento de um “CD” contendo Estratos do PDM e do Ortofotomapa,<br />
n<strong>º</strong>s 32 e 40, da Pedreira do Cabo Mondego, para efeitos de utilização em trabalho<br />
universitário. ------------------------------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
6.1.7 – PROCESSOS <strong>DE</strong> LOTEAMENTOS E AUTORIZAÇÕES PARA CONHECIMENTO<br />
Foi presente a relação que constitui o anexo número sete à presente acta, donde<br />
constam os processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do<br />
n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong> 65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, e delegada no Presidente<br />
da Câmara em reunião de 08 de Janeiro de 2002. ----------------------------------<br />
- Deferidos – 81 (oitenta e um) --------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento. ----------------------------------------------------<br />
6.2 – DIVISÃO <strong>DE</strong> LICENCIAMENTOS<br />
6.2.1 – PROCESSO N<strong>º</strong> 231/04 – IMO 298 – SOCIEDA<strong>DE</strong> IMOBILIÁRIA, LDA<br />
- CONSTRUÇÃO <strong>DE</strong> BLOCO HABITACIONAL, RUA ADOLFO SANTIAGO,<br />
S. PEDRO – PEDIDO <strong>DE</strong> LIBERTAÇÃO <strong>DE</strong> CAUÇÃO<br />
Foi presente o requerimento registado sob o n<strong>º</strong> 3500/05, de 13 de Abril, da Firma<br />
IMO 398 – Sociedade Imobiliária, Lda., solicitando a restituição da caução no<br />
valor de 4.969,51 €, prestada para os trabalhos de escavação e contenção<br />
periférica das obras de construção de bloco habitacional, na Rua Adolfo<br />
24
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
Santiago, em S.Pedro. -----------------------------------------------------------<br />
Pelo Director do Departamento de Urbanismo, foi prestada informação no sentido<br />
de se proceder à libertação da caução, no valor de 4.969,51 €, apresentada pelo<br />
requerente, para garantir os trabalhos de escavação e contenção periférica das<br />
obras em epigrafe. --------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com a referida informação,<br />
autorizar a restituição da caução, no valor de 4.969,51 € (quatro mil novecentos<br />
e sessenta e nove euros e cinquenta e um cêntimos), à IMO 398 – Sociedade<br />
Imobiliária, Lda., para garantia das obras em epígrafe. -------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
6.2.2 – PROCESSO N<strong>º</strong> 356/94 – O MOLHEIRO DA MERCEARIA RESTAURANTE BAR,<br />
LDA – RUA MAESTRO DAVID <strong>DE</strong> SOUSA – S. JULIÃO – REVOGAÇÃO DA<br />
<strong>DE</strong>LIBERAÇÃO <strong>DE</strong> 20/01/2004 – HORÁRIO <strong>DE</strong> FUNCIONAMENTO<br />
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação da Divisão de<br />
Licenciamentos, datada de 11 de Julho corrente, dando conhecimento que o<br />
munícipe apresentou mapa de período de funcionamento de bebidas, e requereu o<br />
averbamento ao alvará de licença de utilização n<strong>º</strong> 5/99, para o nome da nova<br />
entidade exploradora, tendo o mesmo obtido parecer favorável. -------------------<br />
Mais informa que, o munícipe pretende, no referido mapa, ter o estabelecimento<br />
aberto entre as <strong>19</strong>,00 e as 4,00 horas, sendo certo que em reunião de 20 de<br />
Janeiro de 2004, foi deliberado reduzir o horário para as 24,00 horas, devido a<br />
reclamações de ruído e, nesse sentido, vem agora requer a revogação da dita<br />
deliberação, alegando ser nova a entidade exploradora do estabelecimento, tendo<br />
experiência no ramo sem registo de incumprimento, obrigando-se a “... cumprir<br />
todas as directrizes municipais”. -----------------------------------------------<br />
Sobre este assunto, o Director de Departamento de Urbanismo, em 12 de Julho<br />
corrente, informa que na sequência do parecer dos serviços, julga que o processo<br />
deve ser presente à Câmara, para ser revogada a deliberação de 20 de Janeiro de<br />
2004, considerando que o estabelecimento tem uma nova entidade exploradora e o<br />
horário requerido ser idêntico ao dos estabelecimentos envolventes. -------------<br />
Acrescenta ainda que se deve dar conhecimento à P.S.P. do novo horário proposto,<br />
e tendo em conta os antecedente deve a Divisão de Salubridade e Recursos<br />
Naturais proceder à medição do ruído produzido. ---------------------------------<br />
A Câmara face às referidas informações, deliberou, por unanimidade, o seguinte: -<br />
1 - Revogar a deliberação de 20 de Janeiro de 2004 (ponto da respectiva acta): --<br />
25
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
2 – Autorizar que o estabelecimento “O Molheiro Da Mercearia Restaurante Bar<br />
Lda., esteja aberto entre as <strong>19</strong>,00 e as 4,00 horas. -----------------------------<br />
3 – Oficiar à PSP a dar conhecimento desta decisão. -----------------------------<br />
4 – Proceder à medição acústica pela Divisão de Salubridade e de Recurso<br />
Naturais. -----------------------------------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
6.2.3 – PROCESSO N<strong>º</strong> 7524/99 – CLUBE <strong>DE</strong>SPORTIVO COSTA <strong>DE</strong> LAVOS<br />
LAVOS- ELABORAÇÃO DO PROJECTO <strong>DE</strong> AMPLIAÇÃO DA SE<strong>DE</strong> –<br />
PRORROGAÇÃO PARA REQUERER ALVARÁ <strong>DE</strong> LEGALIZAÇÃO<br />
- PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS<br />
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado do requerimento registado sob o<br />
n<strong>º</strong> 4864/04, em 25 de Maio, do Clube Desportivo da Costa de Lavos, solicitando a<br />
prorrogação de prazo para requerer o Alvará de legalização das obras de<br />
ampliação da sua sede. ----------------------------------------------------------<br />
Sobre este assunto a Junta de Freguesia de Lavos informou que o projecto em<br />
causa necessita de ser alterado para contemplar compromissos assumidos, pelo que<br />
solicita a isenção das respectivas taxas. ---------------------------------------<br />
Pela Divisão de Licenciamento, foi prestada informação datada de 22 de Junho<br />
findo, propondo o deferimento do pedido de prorrogação para requerer o alvará de<br />
legalização e de construção, ao abrigo do disposto no n<strong>º</strong> 2 do art<strong>º</strong> 76<strong>º</strong> do<br />
Decreto-Lei n<strong>º</strong> 555/99, de 16 de Dezembro, com as alterações dadas pelo Decreto-<br />
-Lei n<strong>º</strong> 177/2001, de 4 de Junho, condicionado à resolução do assunto colocado<br />
pelo Presidente da Junta de Freguesia de Lavos. ---------------------------------<br />
Sobre este assunto, o Director de Departamento de Urbanismo, em 11 de Julho<br />
corrente, propõe o deferimento do pedido de prorrogação. ------------------------<br />
Relativamente à isenção de taxas, solicitada pelo Presidente da Junta de<br />
Freguesia de Lavos, julga ser de atender, nos termos do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong> 24<strong>º</strong> do<br />
Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas. --<br />
A Câmara, de acordo com as informações constantes do processo, deliberou, por<br />
unanimidade, o seguinte: --------------------------------------------------------<br />
1 – Deferir o pedido de prorrogação para requerer o alvará de legalização e de<br />
construção, ao abrigo do disposto no n<strong>º</strong> 2 do art<strong>º</strong> 76<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 555/99,<br />
de 16 de Dezembro, com as alterações dadas pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/2001, de 4 de<br />
Junho, condicionado à resolução do assunto colocado pelo Presidente da Junta de<br />
Freguesia de Lavos. -------------------------------------------------------------<br />
26
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
2 – Isentar o Clube Desportivo da Costa de Lavos do pagamento das respectivas<br />
taxas. --------------------------------------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
6.3 – DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO URBANISMO<br />
6.3.1 – PROCESSO N<strong>º</strong> 689/03 – CARLA MANUELA FERNAN<strong>DE</strong>S OLIVEIRA –<br />
AMPLIAÇÃO <strong>DE</strong> HABITAÇÃO, LUGAR <strong>DE</strong> ALEGRIA – MAIORCA – PEDIDO<br />
<strong>DE</strong> REDUÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS<br />
Pela Divisão Administrativa do Urbanismo, foi presente uma informação, datada de<br />
13 do corrente mês, relativa ao requerimento n<strong>º</strong> 67<strong>19</strong>/05, de 6 de Julho, em que o<br />
interessado vem solicitar a redução do pagamento de taxas ao abrigo do disposto<br />
no n<strong>º</strong> 6, do art<strong>º</strong> 24<strong>º</strong> do Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e<br />
Compensações Urbanísticas, juntando para o efeito, os necessários documentos<br />
instrutórios. -------------------------------------------------------------------<br />
Consta da mesma informação que a requerente reúne as condições legais exigidas<br />
para o deferimento da pretensão, com base no disposto no n<strong>º</strong>6 e seguintes do art<strong>º</strong><br />
n<strong>º</strong>24 do referido regulamento. ---------------------------------------------------<br />
Assim, tendo em conta o valor das taxas devidas pela licença da obra, que é de<br />
815,87 €, a redução que lhe corresponde é de 80% do referido valor, nos termos<br />
do n<strong>º</strong> 7 do mencionado art<strong>º</strong> 24<strong>º</strong>. -------------------------------------------------<br />
Face ao exposto, a Divisão Administrativa, com a concordância do Director do<br />
Departamento de Urbanismo, propõe o deferimento da pretensão da requerente,<br />
reduzindo a respectiva taxa em 80% sobre a importância a pagar, nos termos do n<strong>º</strong><br />
6 do art<strong>º</strong> 24<strong>º</strong> do RUETCU. --------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com a informação acima referida,<br />
deferir o pedido de Carla Manuela Fernandes Oliveira, reduzindo-lhe as taxas em<br />
80% sobre o valor a pagar, nos termos do n<strong>º</strong> 6 do art<strong>º</strong> 24<strong>º</strong> do Regulamento de<br />
Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas. -----------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
6.3.2 – PROCESSO N<strong>º</strong> 1446/98 – CLUBE UNIÃO BRENHENSE, BRENHA – PEDIDO <strong>DE</strong><br />
ISENÇÃO <strong>DE</strong> TAXAS<br />
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação datada de 5 de<br />
Julho corrente, prestada pela Divisão Administrativa de Urbanismo, relativa ao<br />
requerimento n<strong>º</strong> 6<strong>19</strong>1, de 22 de Junho findo, onde o referido Clube vem solicitar<br />
a isenção de taxas, ao abrigo dos n<strong>º</strong>s 2 e 3 do art<strong>º</strong> 24<strong>º</strong> do Regulamento de Urbanização,<br />
Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas, por se tratar de<br />
27
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
pessoa colectiva de direito privado e utilidade pública. ------------------------<br />
Referem aqueles serviços que, dos elementos constantes do processo, verificam<br />
que o Clube União Brenhense é uma colectividade de utilidade pública, pelo que<br />
reúne os requisitos exigidos nos n<strong>º</strong>s 2 e 3 do art<strong>º</strong> 24<strong>º</strong> do citado regulamento. ---<br />
Face ao exposto, a Divisão Administrativa, com a concordância do Director do<br />
Departamento de Urbanismo, propõe o deferimento da pretensão solicitada. --------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />
processo, autorizar a isenção do pagamento de taxas, respeitantes à licença<br />
especial para acabamentos, ao abrigo da disposição legal acima mencionada. ------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
6.3.3 – PROCESSO N<strong>º</strong> 57/05 – PROCESSO DOS REQUERIMENTOS PARA INSPECÇÕES<br />
DOS ELEVADORES – REEMBOLSO <strong>DE</strong> 60,00 € COBRADOS EM EXCESSO PELA<br />
REINSPECÇÃO <strong>DE</strong> DOIS ELEVADORES<br />
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação datada de 8 de<br />
Julho corrente, da Divisão Administrativa de Urbanismo, cujo teor a seguir se<br />
transcreve: ---------------------------------------------------------------------<br />
“Ao abrigo do disposto no n<strong>º</strong> 1 do artigo 25<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 320/02, de 28 de<br />
Dezembro, na reunião de 23/11/2004, a Câmara Municipal aprovou as seguintes<br />
taxas a aplicar pelos pedidos de: -----------------------------------------------<br />
Inspecção periódicas.............75,00 € ----------------------------------------<br />
Reinspecções.....................45,00 € ----------------------------------------<br />
Inspecções extraordinárias......100,00 € ----------------------------------------<br />
Em <strong>2005</strong>/05/03, através do requerimento n<strong>º</strong> 4252, a Administração do Condomínio do<br />
prédio sito na Av. do Brasil, n<strong>º</strong> 104, em Buarcos, veio requerer a inspecção<br />
periódica dos 2 elevadores existentes no edifício. ------------------------------<br />
Aquando da inspecção realizada pela AIPEL – Associação de Inspectores Portuenses<br />
de Elevadores, foram detectadas diversas deficiências, ficando a requerente<br />
obrigada a sanar as mesmas e a requerer uma nova inspecção, ou seja, uma<br />
reinspecção. --------------------------------------------------------------------<br />
Em <strong>2005</strong>/<strong>07</strong>/06, através do requerimento n<strong>º</strong> 6740, a Administração do Condomínio<br />
acima referida veio requerer uma segunda inspecção periódica aos 2 elevadores em<br />
causa, e não uma reinspecção, como deveria, dado que uma segunda inspecção é uma<br />
reinspecção. --------------------------------------------------------------------<br />
Assim, sendo o valor da reinspecção de 2 elevadores é de 90,00 € e não de 150,00<br />
€, como foi cobrado, propõe-se o reembolso dos 60,00 € cobrados em excesso.” ----<br />
28
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
Face ao exposto, a Chefe de Divisão Administrativa, com a concordância do<br />
Director do Departamento de Urbanismo, propõe que seja restituída a quantia de<br />
60,00 € ao Condomínio do prédio da Av. do Brasil, nos termos do n<strong>º</strong> 5, do art<strong>º</strong><br />
54<strong>º</strong> do Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações<br />
Urbanísticas, por se tratar de um lapso dos serviços camarários, uma vez que não<br />
verificaram se era o primeiro ou o segundo pedido de inspecção. -----------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com a informação supra,<br />
reembolsar a Administração do Condomínio do prédio, sito na Av. do Brasil, n<strong>º</strong><br />
104, em Buarcos, da importância de 60,00 €(sessenta euros) que foi cobrada em<br />
excesso. ------------------------------------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
6.3.4 - PROCESSOS <strong>DE</strong> OBRAS PARTICULARES PARA CONHECIMENTO<br />
Foi presente a relação que constitui o anexo número oito à presente acta, donde<br />
constam os processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do<br />
n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong> 65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro e delegada no Presidente da<br />
Câmara em reunião de 08 de Janeiro de 2002. -------------------------------------<br />
- Deferidos – 173 (cento e setenta e três) ---------------------------------<br />
- Indeferidos – 1 (um) -----------------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento. ----------------------------------------------------<br />
7 – <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> OBRAS MUNICIPAIS<br />
7.3 - DIVISÃO <strong>DE</strong> OBRAS <strong>DE</strong> EMPREITADAS E SANEAMENTO<br />
7.3.1 – ETAR <strong>DE</strong> FERREIRA-A-NOVA – APROVAÇÃO DO PROJECTO<br />
Foi presente o ofício n<strong>º</strong> 1390, de 21 de Junho de <strong>2005</strong>, da empresa Águas da<br />
Figueira, S.A., enviando um exemplar do Projecto de Execução, referente à<br />
empreitada da “ETAR de Ferreira-a-Nova”. ----------------------------------------<br />
Consta do processo uma informação do Departamento de Obras Municipais, de 18 de<br />
Julho corrente, onde é feita a seguinte análise do projecto: -------------------<br />
“- a localização da ETAR encontra-se em Perímetro Urbano, Espaço Industrial III;<br />
- não existem desenhos de betão armado, apesar do mesmo estar contabilizado em<br />
mapa de medições; ---------------------------------------------------------------<br />
- as Memórias Descritivas não estão assinadas pelos projectistas; ---------------<br />
- a vedação prevista tem arame farpado o que não é legal; -----------------------<br />
- no desenho da vala tipo, proponho que a almofada e a envolvente da tubagem<br />
seja em areia e o restante aterro em terra cirandada, de modo a diminuir<br />
possíveis assentamentos; --------------------------------------------------------<br />
29
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
- a impermeabilização de coberturas descrita em articulado, não está compatível<br />
com o desenho de pormenor n<strong>º</strong> 21, pelo que deverá ser corrigido o desenho<br />
conforme articulado; ------------------------------------------------------------<br />
- no Edifício de Exploração, proponho que as paredes exteriores sejam constituídas<br />
por caixa de ar e isolamento térmico; -------------------------------------------<br />
- no Edifício de Desidratação de Lamas existe um vão aberto que poderá danificar<br />
o equipamento existente, visto não estar prevista nenhuma porta; ----------------<br />
- as escadas previstas no arranjo exterior não estão contabilizadas, nem em mapa<br />
de medições, nem em desenhos de pormenor; ---------------------------------------<br />
- proponho que o assentamento de lambril, tijoleira e mosaico seja em cimento<br />
cola e que as juntas sejam refechadas com material próprio; ---------------------<br />
- tendo em conta a minha experiência profissional, proponho a substituição do<br />
“Icosit K25”, pelo “Poxitar” ou “Bitupox”; --------------------------------------<br />
- Proponho a análise da parte eléctrica por um técnico da especialidade; --------<br />
- Previsão de custos: -----------------------------------------------------------<br />
Estaleiro/Construção Civil/ Equipamento Mecânico – 3<strong>07</strong>.466,67 €, --------------<br />
Instalação Eléctricas – 25.717,10 €, ------------------------------------------<br />
Total – 333.183,77 €; ---------------------------------------------------------<br />
- Proponho que as seguintes empresas sejam aprovadas para serem convidadas a<br />
apresentar proposta: ------------------------------------------------------------<br />
- Centro Cerro - Lda, --------------------------------------------------------<br />
- Sticla - Lda, --------------------------------------------------------------<br />
- Ramos Catarino - Lda; ------------------------------------------------------<br />
- J. B. Pires - Lda; ---------------------------------------------------------<br />
- Bascol – Lda. --------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o Projecto de Execução, Programa de<br />
Concurso e as listas de empresas a consultar antes mencionadas, referentes à<br />
empreitada da ETAR de Ferreira-a-Nova, de acordo com a proposta técnica. --------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
7.3.2 – CEMITÁRIO ORIENTAL – ALARGAMENTO – S. JULIÃO – TRABALHOS A MAIS<br />
PREVISTOS – TRABALHOS A MAIS NÃO PERVISTOS – TRABALHOS A MENOS<br />
Foi presente o processo acima referenciado, acompanhado de uma informação<br />
prestada pelo Departamento de Obras Municipais, propondo a aprovação da<br />
“proposta de trabalhos a mais não previstos”, no valor de 131.820,78 €, mais<br />
IVA, da “proposta de trabalhos a mais previstos”, no valor de 1.918,88 €, mais<br />
30
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
IVA, bem como, da “proposta de trabalhos a menos”, no valor de 149.242,25 €,<br />
mais IVA. -----------------------------------------------------------------------<br />
Foi também proposta a dispensa do estudo nos termos do ponto 3 do art<strong>º</strong> 45<strong>º</strong> do<br />
Decreto-Lei n<strong>º</strong> 59/99, de 2 de Março. --------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar os trabalhos a mais não previstos,<br />
no valor de 131.820,78 € (cento e trinta e um mil, oitocentos e vinte euros e<br />
setenta e oito cêntimos), mais IVA, trabalhos a mais previstos, no valor de<br />
1.918,88 € (mil novecentos e dezoito euros e oitenta e oito cêntimos), mais IVA,<br />
bem como os trabalhos a menos, no valor de 149.242,25 € (cento e quarenta e nove<br />
mil, duzentos e quarenta e dois euros e vinte cinco cêntimos), mais IVA, e<br />
autorizar a dispensa do estudo, nos termos da lei. ------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
7.3.3 – REMO<strong>DE</strong>LAÇÃO DO JARDIM MUNICIPAL – TRABALHOS A MAIS NÃO PREVISTOS<br />
Foi presente o processo acima referenciado, acompanhado de uma informação<br />
prestada pelo Departamento de Obras Municipais, propondo a aprovação da<br />
“proposta de trabalhos a mais não previstos”, no valor de 122.124,78 €, com IVA.<br />
Foi também proposta a dispensa do estudo, nos termos do ponto 3 do art<strong>º</strong> 45<strong>º</strong> do<br />
Decreto-Lei n<strong>º</strong> 59/99, de 2 de Março. --------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar os trabalhos a mais não previstos, no<br />
valor de 122.124,78 € (cento e vinte e dois mil, cento e vinte quatro euros e setenta<br />
e oito cêntimos), com IVA, e autorizar a dispensa do estudo, nos termos da lei. --<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
7.3.4 – REMO<strong>DE</strong>LAÇÃO DO MUSEU E BIBLIOTECA – CONSERVAÇÃO <strong>DE</strong> PARE<strong>DE</strong>S E<br />
TECTOS INTERIORES DA BIBLIOTECA E MUSEU MUNICIAL – AUTO <strong>DE</strong><br />
RECEPÇÃO <strong>DE</strong>FINITIVA<br />
Foi presente o auto de recepção definitiva referente à obra em epígrafe,<br />
elaborado pelo Departamento de Obras Municipais, em 01 de Junho de <strong>2005</strong>, do qual<br />
consta que os trabalhos foram executados pela Firma Viegas & Viegas, Lda., de<br />
acordo com as condições do contrato. --------------------------------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, aprovar o auto de<br />
recepção definitiva da obra referente à empreitada de “Remodelação do Museu e<br />
Biblioteca – Conservação de Paredes e Tectos Interiores da Biblioteca e Museu<br />
Municipal”. ---------------------------------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
7.3.5 – ESTÁDIO MUNICIPAL – BENEFICIAÇÕES DIVERSAS - ABERTURA <strong>DE</strong><br />
31
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
CONCURSO – AJUSTE DIRECTO – EXTRA-AGENDA<br />
Foi presente o processo mencionado em epígrafe, acompanhado da informação de <strong>19</strong><br />
de Julho de <strong>2005</strong>, prestada pela Divisão de Obras de Empreitadas e Saneamento,<br />
anexando os elementos necessários, com vista à abertura de Concurso através de<br />
um Ajuste Directo, de acordo com a alínea c) do n<strong>º</strong> 1 do art<strong>º</strong> 136<strong>º</strong> do Decreto-Lei<br />
n<strong>º</strong> 59/99, de 2 de Março, para execução da empreitada. ---------------------------<br />
O Presidente referiu que, desde que houve a certeza da subida da Naval 1<strong>º</strong> de<br />
Maio à Super Liga, analisou com o clube as necessidades de intervenção no<br />
Estádio Municipal José Bento Pessoa. Chegaram à conclusão que tendo em conta a<br />
actual conjuntura financeira e as restrições temporais, iriam proceder às obras<br />
estritamente necessárias por forma a garantir a segurança nas entradas, a<br />
melhoria das instalações sanitárias e balneários, os acessos e as instalações<br />
para a comunicação social e camarotes do Estádio Municipal. Dada a necessidade e<br />
urgência das obras a efectuar, uma vez que o campeonato se inicia dentro de 30<br />
dias, recorreram ao procedimento de ajuste directo. -----------------------------<br />
A Vereadora Natércia Crisanto interveio dizendo que, relativamente ao ajuste<br />
directo e segundo as palavras do Presidente, se trata da obra possível devido ao<br />
apertado tempo que existe até ao início do campeonato. Realmente, é conveniente<br />
que os jogos se realizem na nossa cidade, dada a sua importância para a<br />
economia, para o turismo e para o desporto da Figueira da Foz. Como não<br />
acompanharam o processo, apenas tiveram contacto com ele hoje, irão abster-se.<br />
No entanto, solidarizam-se com as obras possíveis que vão realizar-se. ----------<br />
O Presidente disse que a presente intervenção não põe, de forma nenhuma, em<br />
causa, antes pelo contrário, que numa próxima oportunidade que se prossiga com<br />
outras obras, nomeadamente as que fazem parte do projecto apresentado pelo<br />
clube. --------------------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por maioria, com seis votos a favor e três abstenções dos<br />
Vereadores Natércia Crisanto, José Iglésias e Rui Carvalheiro, aprovar o<br />
Programa de Concurso e Caderno de Encargos, que acompanhavam a informação supra e<br />
abrir Concurso por Ajuste Directo, conforme proposta dos Serviços, para a<br />
empreitada relativa ao “Estádio Municipal – Beneficiações Diversas”. ------------<br />
Mais foi deliberado aprovar as Comissões de Acompanhamento propostas naquela<br />
informação. ---------------------------------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
7.3.6 – ESTÁDIO MUNICIPAL – BENEFICIAÇÕES DIVERSAS – PROPOSTA PARA<br />
32
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
FORNECIMENTO <strong>DE</strong> SISTEMA <strong>DE</strong> CONTROLO <strong>DE</strong> ACESSOS, BILHÉTICA E<br />
GESTÃO <strong>DE</strong> ASSOCIADOS – ABERTURA <strong>DE</strong> CONCURSO - AJUSTE DIRECTO<br />
- EXTRA-AGENDA<br />
Foi presente o processo mencionado em epígrafe, acompanhado da informação, de 20<br />
de Julho de <strong>2005</strong>, prestada pela Divisão de Obras de Empreitadas e Saneamento,<br />
anexando os elementos necessários com vista à abertura de Concurso através de um<br />
Ajuste Directo, de acordo com a alínea c) do n<strong>º</strong> 1 do art<strong>º</strong> 86<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong><br />
179/99, de 8 de Junho, para execução do respectivo fornecimento. ----------------<br />
A Câmara deliberou, por maioria, com seis votos a favor e três abstenções dos<br />
Vereadores Natércia Crisanto, José Iglésias e Rui Carvalheiro, aprovar o<br />
Programa de Concurso e Caderno de Encargos que acompanhavam a informação supra e<br />
abrir Concurso por Ajuste Directo, conforme proposta dos Serviços, para o<br />
“Estádio Municipal - Beneficiações Diversas – Proposta para fornecimento de<br />
sistemas de controlo de acessos, bilhética e gestão de associados”. -------------<br />
Mais foi deliberado aprovar as Comissões de Acompanhamento propostas naquela<br />
informação. ---------------------------------------------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
7.5 – DIVISÃO ADMINISTRATIVA<br />
7.5.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO<br />
Foi presente a relação que constitui o anexo número nove à presente acta, donde<br />
constam os processos que foram despachados ao abrigo da delegação de<br />
competências previstas nos n<strong>º</strong>s 2 e 3 do art<strong>º</strong> 69<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de<br />
Setembro, conjugado com a alínea j) do n<strong>º</strong> 2 do seu art<strong>º</strong> 68<strong>º</strong>. --------------------<br />
A Câmara tomou conhecimento. ----------------------------------------------------<br />
8 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> CULTURA, EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL<br />
8.1 – DIVISÃO <strong>DE</strong> CULTURA, BIBLIOTECA E ARQUIVOS<br />
8.1.1 – ASSOCIAÇÃO MUSICAL DAS BEIRAS – NOMEAÇÃO <strong>DE</strong> UM REPRESENTANTE DA<br />
CÂMARA MUNICIPAL - EXTRA-AGENDA<br />
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação n<strong>º</strong> 10/05, do<br />
Gabinete da Vereadora Teresa Machado, datada de 18 de Julho de <strong>2005</strong>, dando<br />
conhecimento que, no passado dia 14 Julho, se reuniu, em Aveiro, a Associação<br />
Musical das Beiras, da qual faz parte o Município da Figueira da Foz. -----------<br />
Tendo sido a Câmara Municipal da Figueira da Foz eleita para a Vice-Presidência,<br />
torna-se necessário nomear um representante do município. -----------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, sob proposta do Sr. Presidente, nomear a<br />
33
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
Vereadora Teresa Machado como representante da Câmara Municipal da Figueira da<br />
Foz. ----------------------------------------------------------------------------<br />
10 – DIVISÃO <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong>, <strong>DE</strong>SPORTO E COLECTIVIDA<strong>DE</strong>S<br />
10.1 – RANCHO DAS SALINEIRAS DA CASA DO POVO <strong>DE</strong> LAVOS – <strong>DE</strong>SLOCAÇÃO AO<br />
BRASIL<br />
O Vice-Presidente, propôs que o processo fosse retirado, para ser proposto à<br />
próxima reunião. ----------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aceitar a proposta do Vice-Presidente. -----<br />
10.2 – JUNTA <strong>DE</strong> FREGUESIA <strong>DE</strong> ALHADAS – FESTALHADAS – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO<br />
FINANCEIRO<br />
Foi presente a informação n<strong>º</strong> 85/05, da Divisão de Juventude Desporto e<br />
Colectividades, datada de 31 de Maio corrente, dando a conhecer que a Junta de<br />
Freguesia de Alhadas irá realizar nos dias 2, 3 e 4 de Setembro, o “Festalhadas<br />
<strong>2005</strong>”, com o objectivo de dinamizar as diversas colectividades da freguesia,<br />
pelo que vem solicitar a esta Autarquia a cedência de seis stands de 6mx3m para<br />
o referido evento. --------------------------------------------------------------<br />
Desta forma, dado que a Câmara Municipal da Figueira da Foz e a Figueira Grande<br />
Turismo não possuem os stands pretendidos, coloca-se à consideração superior a<br />
atribuição de um apoio financeiro no valor de 3.900,00 €, tendo como referência<br />
o orçamento enviado pela firma Spormex, em 1 de Julho do ano corrente. ----------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, sob proposta do Vereador Martins de<br />
Oliveira, atribuir uma apoio financeiro de 3.900,00 € (três mil e novecentos<br />
euros),à Junta de Freguesia de Alhadas, para a realização do “Festalhadas <strong>2005</strong>”.<br />
10.3 – RANCHO DAS CANTARINHAS DO GRUPO CARAS DIREITAS – <strong>DE</strong>SLOCAÇÃO À<br />
MA<strong>DE</strong>IRA –PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO FINACEIRO<br />
Pela Divisão de Juventude Desporto e Colectividades, foi presente a informação<br />
n<strong>º</strong> 81/05, datada de 7 de Julho corrente, dando a conhecer que o Grupo Caras<br />
Direitas, através de ofício de 8 de Fevereiro de <strong>2005</strong>, informa que a convite da<br />
Junta de Freguesia de S. Martinho, o Rancho Folclórico “As Cantarinhas” irá<br />
participar nas “Festas da Cidade”, que decorrerão no Funchal, Madeira, de 18 a<br />
20 de Agosto. -------------------------------------------------------------------<br />
Informam, ainda que as despesas com esta deslocação à Madeira, nomeadamente a<br />
aquisição de passagens aéreas para 45 elementos do rancho, ascendem a um<br />
montante de 9.186,03 € e o aluguer de um autocarro para efectuar o transporte<br />
Figueira-Lisboa e Lisboa-Figueira, em 1.000,00 €, perfazendo o total de<br />
34
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
10.186,03 €, pelo que a direcção do Grupo Caras Direitas solicita um apoio<br />
financeiro à Autarquia para ajudar a custear a participação de Rancho Folclórico<br />
no referido evento. -------------------------------------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, sob proposta do Vereador Martins de<br />
Oliveira, atribuir um apoio financeiro de 2.500,00 € (dois mil e quinhentos<br />
euros),ao Grupo Caras Direitas, para deslocação do Rancho Folclórico “As<br />
Cantarinhas” à Madeira. ---------------------------------------------------------<br />
10.4 – SPORT CLUBE <strong>DE</strong> LAVOS – ORGANIZAÇÃO DA 3ª ROTA DAS FREGUESIAS AO<br />
SUL DO MON<strong>DE</strong>GO – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO FINANCEIRO<br />
Da Divisão de Juventude Desporto e Colectividades, foi presente a informação n<strong>º</strong><br />
88/05, datada de 6 Julho corrente, dando conhecimento que o Sport Club de Lavos,<br />
em ofício de 29 de Junho findo, vem solicitar a esta Autarquia apoio financeiro<br />
para a realização da “3ª Rota das Freguesias a Sul do Concelho”, que decorrerá<br />
no dia 18 de Setembro de <strong>2005</strong>. --------------------------------------------------<br />
Informam que são esperados, para o referido evento, cerca de 180 ciclistas,<br />
sendo o itinerário do passeio o seguinte: Lavos (partida no Largo da Igreja), S.<br />
Pedro, Regalheiras, Carvalhais, Outeiro, Torneira, Serrião, Borda do Campo,<br />
Calvete, Alqueidão, Barra, Pipelo, Casal Verde, Paião, Bizorreiro e Lavos<br />
(Chegada ao Sport Club de Lavos). -----------------------------------------------<br />
Dado que as despesas com a “3ª Rota das Freguesias do Sul do Concelho” totalizam<br />
2.225,00 €, o Sport Club de Lavos, solicita à Autarquia um apoio financeiro para<br />
fazer face aos encargos financeiros com a realização do referido evento. --------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, sob proposta do Vereador Martins de<br />
Oliveira, atribuir uma apoio financeiro de 750,00 € (setecentos e cinquenta<br />
euros), ao Sport Club de Lavos, para a realização da “3ª Rota das Freguesias a<br />
Sul do Concelho”. ---------------------------------------------------------------<br />
10.5 – ASSOCIAÇÃO <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO DA MURTINHEIRA – II ENCONTRO <strong>DE</strong><br />
PARAPENTE, PARAMOTOR E ASA<strong>DE</strong>LTA – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO FINANCEIRO<br />
Foi presente a informação n<strong>º</strong> 115/05, da Divisão de Juventude Desporto e<br />
Colectividades, datada de 12 de Julho corrente, dando conhecimento que a<br />
Associação de Desenvolvimento da Murtinheira vem solicitar apoio para a<br />
realização do “II encontro de Parapente, Paramotor, e Asadelta”, evento que se<br />
irá realizar no dia 14 de Agosto, entre as 9.00 e as 18.00 horas, nas praias da<br />
Murtinheira e Quiaios. ----------------------------------------------------------<br />
Informam ainda, que o orçamento da actividade é de 2.500,00 €(dois mil e<br />
35
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
quinhentos euros), englobando despesas com o controlo e segurança dos<br />
participantes, logística, alimentação e divulgação do evento. Neste sentido vêm<br />
solicitar a esta Autarquia um apoio financeiro no valor de 2.500,00 €8dois mil e<br />
quinhentos euros), para fazer face às despesas. ---------------------------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, sob proposta do Vereador Martins de<br />
Oliveira, atribuir um apoio financeiro de 1.000,00 € (mil euros), à Associação<br />
de Desenvolvimento da Murtinheira, para a realização do “II encontro de<br />
Parapente, Paramotor e Asadelta”. -----------------------------------------------<br />
10.6 – ASSOCIAÇÃO NAVAL 1<strong>º</strong> <strong>DE</strong> MAIO – <strong>DE</strong>SLOCAÇÃO AO LUXEMBURGO PARA<br />
PARTICIPAR NUM TORNEIO INTERNACIONAL <strong>DE</strong> FUTEBOL <strong>DE</strong> 7 – PEDIDO <strong>DE</strong><br />
APOIO FINANCEIRO<br />
Da Divisão de Juventude Desporto e Colectividades, foi presente a informação n<strong>º</strong><br />
117/05 datada de 13 de Julho de <strong>2005</strong>, dando conhecimento que a Associação Naval<br />
1<strong>º</strong> de Maio recebeu um convite para participar num torneio Internacional de<br />
Futebol de 7 para o escalão de Infantis (sub 13), no dia 10 de Setembro <strong>2005</strong>, no<br />
Luxemburgo. ------------------------------------------------------------------<br />
No sentido de fazer face às despesas inerentes à mencionada deslocação, vem a<br />
referida Associação solicitar a esta Autarquia um apoio financeiro. -------------<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, sob proposta do Vereador Martins de<br />
Oliveira, atribuir um apoio financeiro de 1.250,00 € (mil duzentos e cinquenta<br />
euros), à Associação Naval 1<strong>º</strong> de Maio, para a deslocação da equipa de futebol<br />
sub 13 ao Luxemburgo. -----------------------------------------------------------<br />
12 - FIGUEIRA DOMUS – EMPRESA MUNICIPAL<br />
12.1 – EMPREENDIMENTO HABITACIONAL DA QUINTA DAS RECOLHIDAS - 5ª FASE<br />
– CELEBRAÇÃO DO CONTRATO-PROGRAMA<br />
Foi presente o ofício n<strong>º</strong> 1356/05, de 14 de Julho corrente, da Figueira Domus,<br />
E.M., acompanhado do Contrato-programa, aprovado pelo Conselho de Administração<br />
da referida empresa municipal, documento que aqui se dá por integralmente<br />
reproduzido, constituindo o anexo número dez à presente acta, relativo à<br />
exploração dos fogos adquiridos pela Figueira Domus, E.M. no empreendimento<br />
habitacional da Quinta das Recolhidas – 5ª fase, a fim de ser apreciado e<br />
votado.<br />
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta de Contrato-Programa<br />
relativo à exploração dos fogos adquiridos pela Figueira Domus, E.M., no<br />
Empreendimento Habitacional da Quinta das Recolhidas – 5ª Fase, entre a Câmara<br />
36
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
Municipal da Figueira da Foz e a referida empresa. ------------------------------<br />
Deliberação aprovada em minuta. -------------------------------------------------<br />
13 – INTERVENÇÃO DO PÚBLICO<br />
13.1 – URIEL SILVA <strong>DE</strong> OLIVEIRA<br />
Assunto: Passe-nível, demolição de muros e limpeza de terrenos. Pretensão:<br />
demolição de muros e limpeza dos terrenos, na Rua das Cavadas, n<strong>º</strong> 51 e Rua do<br />
Poceirão, n<strong>º</strong> 38, para acabar com a bicharada junto às casa. Endereço: Rua do<br />
Poceirão, n<strong>º</strong>34 – Santana. -------------------------------------------------------<br />
O munícipe expôs a sua pretensão, tendo o Director de Departamento de Urbanismo<br />
esclarecido, relativamente ao assunto acima referido, que após consulta à Junta<br />
de Freguesia de Santana se conclui que aquele passe-nível, não devia ser feito,<br />
porque não tem razão de ser. Por outro lado todo o processo parou já que o<br />
munícipe pôs o caso em Tribunal e enquanto ali se encontrar, tem de ficar tudo<br />
parado. -------------------------------------------------------------------------<br />
Em relação ao assunto da limpeza de terreno, o Sr. Eng.<strong>º</strong> Jorge Pina esclareceu<br />
que já no ano anterior foi requerida uma limpeza do mesmo terreno, que foi feita<br />
de imediato. No entanto, quando os vários herdeiros do terreno foram notificados<br />
para efectuarem o pagamento pelos serviços prestados, apenas um não se opôs a<br />
fazê-lo. ------------------------------------------------------------------------<br />
O Vice-presidente esclareceu ainda, relativamente a este assunto, que também<br />
este processo estava em tribunal e que era este quem tinha poder de execução,<br />
isto o Tribunal tem de o mandar executar, para a Câmara poder fazê-lo. ----------<br />
Face ao exposto, o munícipe agradeceu e retirou-se. -----------------------------<br />
13.2 – MARIANA SOARES<br />
Assunto: Pedido de permissão para exposição de artesanato e actividades<br />
artísticas. Processo n<strong>º</strong> 18286 de Taxas e Licenças, de 04 de Julho corrente<br />
Endereço: Rua 1<strong>º</strong> travessa de S. Lourenço, n<strong>º</strong> 11 – 1<strong>º</strong> anexo. ---------------------<br />
A munícipe não compareceu. ------------------------------------------------------<br />
13.3 – JOÃO CARLOS MARQUES E SILVA PAULO<br />
Assunto: Conhecimento de requerimentos feitos à Câmara Municipal e que até hoje<br />
não obteve resposta. Estes requerimentos foram feitos em 05/05/<strong>2005</strong> e<br />
23/05/<strong>2005</strong>. Endereço: Rua do Mato, n<strong>º</strong><strong>19</strong>-1<strong>º</strong> - Figueira da Foz. -------------------<br />
O munícipe pediu esclarecimentos relativamente à pretensão apresentada,<br />
acrescentando que, talvez por coincidência, tinha sido contactado no dia<br />
anterior por um funcionário da Câmara dando-lhe a conhecer, que teria de pagar<br />
37
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
uma taxa pelas cópias que pretendia, que ficariam entre os 300,00 € e os 370,00<br />
€. O munícipe pediu ainda esclarecimentos relativamente ao “outdoor” que se<br />
encontra junto ao mercado municipal e que anteriormente tinha a publicidade do<br />
“B.I. do Peixe” e que agora tem a candidatura de Eng.<strong>º</strong> Duarte Silva, pretendendo<br />
saber quem pagou e quem paga as referidas publicidades. -------------------------<br />
O Vice-presidente começou por esclarecer o munícipe, relativamente ao assunto do<br />
“outdoor”, dizendo que não soube quem pagou a publicidade do “B.I. do Peixe” mas<br />
vai informar-se para depois poder dar o devido esclarecimento. Em ralação à<br />
publicidade da candidatura do Eng.<strong>º</strong> Duarte Silva, quem está a pagar é a<br />
candidatura do Sr. Engenheiro. Em relação ao assunto das cópias pretendidas pelo<br />
munícipe, esclareceu ser um procedimento normal, o de cobrar uma taxa pelas<br />
cópias pretendidas, do mesmo modo que também é um procedimento normal o munícipe<br />
fazer um requerimento por escrito, sendo posteriormente informado do valor em<br />
questão, a fim de se saber se continua ou não interessado. ----------------------<br />
O munícipe mostrou-se, ainda com algumas dúvidas em relação ao assunto do<br />
“outdoor”, tendo o Vice-presidente esclarecido mais uma vez o munícipe no mesmo<br />
sentido. ------------------------------------------------------------------------<br />
13.4 – JOSÉ JOÃO RIBEIRO <strong>DE</strong> AZEVEDO<br />
Assunto: Saneamento básico da Serra do Farol – Alhadas. Pretensão: Saneamento<br />
básico da Serra do Farol – Alhadas. Pretensão: Clarificação política<br />
relativamente às promessas enviadas pelo Presidente da Câmara Municipal em 2003.<br />
Endereço: Rua da Moscalva, n<strong>º</strong>3 – Serra das Alhadas. -----------------------------<br />
O munícipe começou por se apresentar, referindo que se dirigia à Câmara, em seu<br />
nome, da esposa e das suas quatro filhas. De seguida, pediu esclarecimentos,<br />
relativamente a uma situação que remete para as últimas “eleições autárquicas”,<br />
altura em o que o Sr. Eng.<strong>º</strong> Duarte Silva, então candidato à Câmara, prometeu a<br />
conclusão do saneamento básico na Serra das Alhadas, mais concretamente na Serra<br />
do Farol. Posteriormente, em reunião de Câmara, ficou aprovada a conclusão desse<br />
saneamento básico, ficando previstas as obras para 2003. No final desse ano o<br />
munícipe pediu uma audiência ao Presidente, a qual lhe foi negada, tendo-se<br />
então dirigido por escrito à Câmara, ficando a saber que estava prevista a<br />
conclusão do referido saneamento para o final de 2004, o que não aconteceu.<br />
Quando, há dois meses atrás, as obras começaram, decidiu dirigir-se ao<br />
empreiteiro da obra, sendo informado que as obras na Serra das Alhadas iriam ser<br />
feitas por duas fases, não ficando a sua casa contemplada em nenhuma dessas<br />
38
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
fases. --------------------------------------------------------------------------<br />
Desde então, tem vindo a reclamar. Escreveu ao Presidente, dando conhecimento da<br />
situação, sentindo-se indignado e ofendido pelo facto de ter sido seu apoiante e<br />
eleitor de uma pessoa que não cumpriu, ficando ainda mais ofendido quando à<br />
entrada da Figueira se deparou com um “outdoor” da campanha do Eng.<strong>º</strong> Duarte<br />
Silva dizendo “Eu cumpro”. ------------------------------------------------------<br />
Seguidamente, dirigiu-se à Águas da Figueira S.A., onde lhe foi dada uma<br />
alternativa: a companhia colocava o ramal na sua rua ficando a seu encargo o<br />
pagamento normal, acrescido da aquisição da bomba, escoamento, tubagem de<br />
ligação dessa bomba ao colector principal, e a manutenção e electricidade que a<br />
bomba consumisse, facto com o qual o munícipe está inteiramente em desacordo, já<br />
que considera que o saneamento básico é uma necessidade primordial para todos. --<br />
O Vice-presidente tomando a palavra, a fim de esclarecer o munícipe, começou por<br />
mostrar o seu descontentamento, pela forma como este expôs a questão, deixando<br />
transparecer que, por ter sido apoiante e eleitor do Eng.<strong>º</strong> Duarte Silva, teria<br />
de ter um atendimento diferente de qualquer outro cidadão, referindo ainda que,<br />
se há coisa que realmente é a imagem de marca do Presidente é receber todos, e<br />
de forma imparcial, sem se preocupar se são ou não seus simpatizante, mas sim<br />
tentando resolver os problemas que vêm até ele. Assim sendo, considera que a<br />
critica do munícipe ao Eng.<strong>º</strong> Duarte Silva foi injusta, sentindo-se na obrigação<br />
de o dizer, uma vez que este não se encontra presente. --------------------------<br />
O munícipe, interrompendo o Vice-presidente, disse “demagogias não”, pedindo<br />
para não serem colocadas na sua boca palavras que não pronunciou. ---------------<br />
O Vice-presidente tomou novamente a palavra, dizendo que haviam regras para ser<br />
cumpridas, entre as quais não se interromper quando se está a ser esclarecido. --<br />
O munícipe, interrompendo de novo, disse: “Vamo-nos reger pela verdade”. --------<br />
Face a isto o Vice-presidente, referiu que não havia mais a esclarecer, pedindo<br />
ao munícipe que se retirasse. ---------------------------------------------------<br />
O munícipe agradeceu e retirou-se. ----------------------------------------------<br />
Após a saída o munícipe da sala, o Vice-presidente esclareceu os Vereadores do<br />
que se passava com este caso, que é o seguinte: está, de facto, em curso uma<br />
obra de saneamento. No entanto, a casa do munícipe está no final de uma rua, rua<br />
essa que nem sequer está alcatroada, e quando estamos a falar em saneamento,<br />
também temos de pensar que todos pagamos o saneamento uns dos outros. Portanto,<br />
como a casa do senhor se encontra abaixo da cota, logo, para que possa ter<br />
39
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
saneamento, é necessária uma bomba que o ligue ao colector geral, bomba essa<br />
que, das duas uma, ou é paga pelo senhor, ou é paga por todos os contribuintes,<br />
facto que além de não ser justo, não é assim que se processam as coisas. Em<br />
casos com este, quem tem de ficar com os encargos são os proprietários. ---------<br />
E não havendo mais assuntos a tratar, foi pelo Vice-Presidente declarada<br />
encerrada a reunião, eram dezoito horas e quinze minutos, da qual, para constar,<br />
se lavrou a presente acta, que será previamente distribuída a todos os membros<br />
da Câmara Municipal para posterior aprovação e que vai ser assinada pelo<br />
Presidente e pelo Secretário, nos termos da Lei. --------------------------------<br />
40