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3º Ciclo

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Introdução<br />

Desenvolvimento<br />

Conclusão<br />

concursos que testam as pessoas (testam entre aspas)<br />

as pessoas com perguntas de vários tipos. O canal que<br />

se integra mais nos concursos eu acho que é a RTP. Desporto<br />

o desporto a televisão também nos informa muito<br />

sobre o desporto. Temos vários vários jogos de futebol,<br />

os jogos olímpicos também passam na televisão, acho<br />

que a televisão é muito importante nos dias de hoje, tanto<br />

que antigamente não havia televisão, e as pessoas não<br />

não eram muito muito informadas e agora as pessoas dizem<br />

que no antigamente não acontecia tantas coisas trágicas<br />

com as de hoje mas acontecia na mesma porque<br />

elas é que não viam porque não havia televisão. Acho que<br />

a televisão é muito, muito importante nos dias de hoje<br />

e espero que continue a progredir como tem progredido<br />

e desenvolvendo como até hoje.<br />

Notas que a aluna registou no plano dado<br />

Curso que escolheste<br />

Em relação ao curso que escolhi foi Ciências Sociais<br />

e Humanas<br />

Tenho c/o<br />

• Primeira razão – uma saída deste curso, a comunicação<br />

social, sempre gostei de ver os jornalistas<br />

na tel.<br />

Como<br />

• Segunda razão – sempre me fascinou comunicação<br />

em geral, a comunicação c/ as crianças, com<br />

as pessoas, através do teatro no fundo sou bastante<br />

comunicativa.<br />

Por fim, a minha<br />

• Terceira razão – é ter muita matemática, eu não<br />

desgosto de matemática, mas tb não é das coisas<br />

que gxt +, embora eu saiba k é mt importtt para o<br />

futuro e p/ kk profissão.<br />

Concluindo c/o<br />

Expetativas em relação ao futuro<br />

N pretendo ir para a Universidade clássica, mx para<br />

um conservatório. Para me especializar em representação,<br />

visto que me cativou bastante a televisão<br />

e o teatro.<br />

3.<br />

De seguida, foi pedido ao aluno que preenchesse um esquema,<br />

onde constaria a planificação da sua exposição,<br />

sendo que planificar é determinar a estrutura do texto e<br />

fazer a respetiva representação gráfica num plano, sendo<br />

o resultado o que se apresenta no doc. II.<br />

As sequências que atualizam o texto solicitado (expositivo-<br />

-explicativo, tipologia condicionada pela questão que foi<br />

Textos Para Reflexão<br />

colocada ao aluno) procuram fazer compreender essa mesma<br />

questão (prévia) que necessita de uma explicação. Assim,<br />

a estrutura básica do texto é a seguinte:<br />

• Apresentação do problema/questionamento: curso que<br />

escolheste para o ensino secundário – qual e porquê?<br />

• Explicação ou resposta:<br />

– introdução; desenvolvimento<br />

• Conclusão<br />

O aluno preenche o plano dado. A elaboração daquele<br />

plano-guia da exposição contemplou a tipologia textual exigida;<br />

além disso, verificou-se a definição do tópico central<br />

e dos subtópicos a ele associados (elementos de continuidade),<br />

permitindo uma estrutura temática sem fugas ao tópico,<br />

isto é, o aluno seguiu um plano interno que assentou<br />

numa estrutura de progressão pertinente: TÓPICO (curso<br />

escolhido) → SUBTÓPICOS (razões associadas ao tópico<br />

nuclear; expetativas futuras). O aluno instaurou-se como<br />

enunciador, expôs as suas razões com uma determinada finalidade<br />

comunicativa: a de responder à questão inicialmente<br />

colocada. Não foge ao tema. Verifica-se correção a<br />

nível linguístico-discursivo e a nível da coesão (interfrásica<br />

e lexical) e da coerência. Há apenas a assinalar incorreções<br />

na sintaxe, semântica e uso do léxico.<br />

4.<br />

Em síntese, pode dizer-se que a escola deveria tratar a<br />

oralidade como conteúdo (sempre dentro do quadro da<br />

Pragmática e da Linguística Textual) e como competência…<br />

Mas sabe-se que a oralidade não é tratada como objeto de<br />

estudo autónomo por razões diversas: ausência de formação,<br />

falta de materiais didáticos, indefinição dos conteúdos<br />

a tratar, presença intuitiva do oral na aula, dificuldade em<br />

produzir instrumentos de avaliação, confusão entre oral escolar<br />

e oral refletido.<br />

Assim, e em primeiro lugar, é extremamente necessário<br />

estruturar a atividade de exposição oral em três etapas:<br />

• Planificação<br />

– escolha da situação-problema<br />

– determinação dos objetivos da comunicação<br />

– tipo de discurso e de texto<br />

– elaboração do plano-guia<br />

• Execução<br />

– Construção do enunciado de acordo com o plano-guia<br />

• Avaliação<br />

– Utilização de instrumentos de auto e heteroavaliação<br />

Em segundo lugar, é possível utilizar um novo instrumento<br />

na aula de português, a Nova Terminologia Linguística<br />

para os Ensinos Básico e Secundário, na melhoria das competências<br />

da oralidade dos alunos.<br />

Carla Marques e Inês Silva, Saber ouvir/Saber falar<br />

(Comunicação apresentada no 7º Encontro Nacional da APP)<br />

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