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Não tenhais medo! - Centenário das Aparições de Fátima. 1917-2017

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Confiança «Mantenhamos firme a confiança»<br />

à confiança: “<strong>Não</strong> temas. Daqui em diante serás pescador <strong>de</strong> homens”.<br />

A resposta final <strong>de</strong> vida é plenamente confiante no Senhor:<br />

“Eles <strong>de</strong>ixaram tudo e seguiram Jesus”.<br />

À luz <strong>de</strong>ste episódio, ser cristão é confiar em Jesus. Isso implica<br />

estar com Jesus no mesmo barco, escutar a sua proposta, fazer<br />

o que Ele diz, cumprir as suas indicações, lançar as re<strong>de</strong>s ao mar.<br />

Às vezes, as propostas <strong>de</strong> Jesus po<strong>de</strong>m parecer ilógicas, incoerentes,<br />

ridículas, e quantas vezes assim parecem, face aos esquemas e valores<br />

do mundo; mas é preciso confiar incondicionalmente, entregar-se<br />

nas mãos d’Ele e cumprir à risca as suas indicações. Confiar em Jesus<br />

é ainda reconhecer que Ele é o Senhor, que presi<strong>de</strong> ao mundo e à<br />

história, com as suas propostas que geram vida e fecundida<strong>de</strong> para<br />

todos, e aceitar a missão que Jesus propõe: ser pescador <strong>de</strong> homens.<br />

No i<strong>de</strong>ário judaico, o mar era o lugar dos monstros, on<strong>de</strong> residiam<br />

os espíritos e as forças <strong>de</strong>moníacas que procuravam roubar a vida e a<br />

felicida<strong>de</strong> do homem. Desse modo, só com plena confiança no Senhor<br />

os discípulos po<strong>de</strong>m continuar a obra libertadora <strong>de</strong> Jesus em<br />

favor do homem, procurando libertar o homem <strong>de</strong> tudo aquilo que<br />

lhe rouba a vida e a felicida<strong>de</strong>. Trata-se <strong>de</strong> salvar o homem <strong>de</strong> morrer<br />

afogado no mar da opressão, do egoísmo, do sofrimento, do <strong>medo</strong>,<br />

enfim, <strong>das</strong> forças <strong>de</strong>moníacas que impe<strong>de</strong>m a sua felicida<strong>de</strong>. Essa<br />

confiança radical em Jesus implica, finalmente, <strong>de</strong>ixar tudo e segui-<br />

-l’O. Uma confiança expressa na generosida<strong>de</strong> e no dom total como<br />

sinais distintivos dos crentes e <strong>das</strong> comunida<strong>de</strong>s que seguem Jesus.<br />

O segundo episódio tem a ver com a tempesta<strong>de</strong> acalmada<br />

(Mc 4,35-41). Jesus vai com os discípulos no barco para a outra<br />

margem, quando se levanta uma gran<strong>de</strong> tormenta e Jesus simplesmente<br />

dorme. Depois <strong>de</strong> Jesus transformar a tempesta<strong>de</strong> em<br />

bonança, diz aos discípulos: “Porque estais tão assustados? Ainda<br />

não ten<strong>de</strong>s fé?”<br />

Uma vez mais, é <strong>de</strong> confiança que se trata. Os discípulos<br />

estão novamente com Jesus no mar e ao anoitecer, em ambiente<br />

hostil, adverso, perigoso, caótico, ro<strong>de</strong>ados pelas forças que lutam<br />

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