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Não tenhais medo! - Centenário das Aparições de Fátima. 1917-2017

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do Filho <strong>de</strong> Deus que a assumiu. Tudo o que Cristo é e o que faz<br />

nela <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do “Um da Trinda<strong>de</strong>”. Por conseguinte, o Filho <strong>de</strong><br />

Deus comunica à sua humanida<strong>de</strong> o seu próprio modo <strong>de</strong> existir<br />

pessoal na Trinda<strong>de</strong>. Assim, na sua alma como no seu corpo, Cristo<br />

exprime humanamente os modos divinos <strong>de</strong> agir da Trinda<strong>de</strong>:<br />

[O Filho <strong>de</strong> Deus] trabalhou com mãos humanas, pensou<br />

com inteligência humana, agiu com vonta<strong>de</strong> humana, amou com<br />

coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verda<strong>de</strong>iramente<br />

um <strong>de</strong> nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado.<br />

concÍlio vaticano ii<br />

Textos <strong>de</strong> apoio<br />

Entretanto, vai crescendo a convicção <strong>de</strong> que o género humano<br />

não só po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve aumentar cada vez mais o seu domínio<br />

sobre as coisas cria<strong>das</strong>, mas também lhe compete estabelecer<br />

uma or<strong>de</strong>m política, social e económica, que o sirva cada vez<br />

melhor e aju<strong>de</strong> indivíduos e grupos a afirmarem e <strong>de</strong>senvolverem<br />

a própria dignida<strong>de</strong>.<br />

Daqui vem a insistência com que muitos reivindicam aqueles<br />

bens <strong>de</strong> que, com uma consciência muito viva, se julgam privados<br />

por injustiça ou por <strong>de</strong>sigual distribuição. As nações em vias <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento, e as <strong>de</strong> recente in<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong>sejam participar<br />

dos bens da civilização, não só no campo político mas também no<br />

económico, e aspiram a <strong>de</strong>sempenhar livremente o seu papel no<br />

plano mundial; e, no entanto, aumenta cada dia mais a sua distância,<br />

e muitas vezes, simultaneamente, a sua <strong>de</strong>pendência mesmo<br />

económica em relação às outras nações mais ricas e <strong>de</strong> mais rápido<br />

progresso. Os povos oprimidos pela fome interpelam os povos<br />

mais ricos. As mulheres reivindicam, on<strong>de</strong> ainda a não alcançaram,<br />

a parida<strong>de</strong> <strong>de</strong> direito e <strong>de</strong> facto com os homens. Os operários e os<br />

camponeses querem não apenas ganhar o necessário para viver,<br />

mas <strong>de</strong>senvolver, graças ao trabalho, as próprias qualida<strong>de</strong>s; mais<br />

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