Não tenhais medo! - Centenário das Aparições de Fátima. 1917-2017
Não tenhais medo! - Centenário das Aparições de Fátima. 1917-2017
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Irmãs da Aliança <strong>de</strong> Santa Maria<br />
Hoje, Jesus continua verda<strong>de</strong>iramente presente no meio <strong>de</strong><br />
nós, especialmente na Eucaristia, on<strong>de</strong>, como diz Bento XVI, “está<br />
presente Aquele diante do qual se cai <strong>de</strong> joelhos” (Bento XVI, Luz<br />
do mundo, p. 154). De facto, adorar é mais do que um gesto exterior<br />
momentâneo ou superficial; adorar é colocar Deus no centro<br />
da própria existência e “dobrar o joelho” diante Dele numa atitu<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> reverência, humilda<strong>de</strong> e confiança.<br />
A pequena Jacinta, mesmo doente, passava horas a fio com<br />
os olhos fixos no sacrário e o Francisco, sabendo que em breve iria<br />
para o céu, não ia à escola, mas preferia ficar na Igreja a fazer companhia<br />
ao seu “Jesus Escondido”.<br />
Rezemos para que os cristãos sejam verda<strong>de</strong>iramente adoradores<br />
e consoladores <strong>de</strong> Jesus presente na Eucaristia e no sacrário.<br />
4.º mistério: Jesus a caminho do calvário<br />
Do Evangelho <strong>de</strong> São João<br />
Jesus, levando a cruz às costas, saiu para o chamado Lugar da<br />
Caveira (Jo 19, 17).<br />
Jesus abraça a cruz por amor, transformando-a em sinal <strong>de</strong><br />
salvação. No caminho para o Calvário, vai-se construindo a i<strong>de</strong>ntificação<br />
<strong>de</strong> Cristo com a Cruz e é também aí que se escon<strong>de</strong> o caminho<br />
da nossa i<strong>de</strong>ntificação com Cristo. O nosso Deus não se apartou<br />
do caminho mais difícil. Ele rejeita o facilitismo, o comodismo,<br />
a busca prioritária do prazer e do bem-estar em que hoje po<strong>de</strong>mos<br />
cair com tanta facilida<strong>de</strong>. Ele propõe-nos uma nova perspetiva sobre<br />
a vida, mais exigente, mais <strong>de</strong>safiante, mas, sem dúvida, muito<br />
mais plena.<br />
Antes <strong>das</strong> aparições, os pastorinhos costumavam rezar o terço<br />
a correr, sem dizer as palavras to<strong>das</strong>; mas, <strong>de</strong>pois <strong>das</strong> aparições, a<br />
Jacinta dizia com <strong>de</strong>cisão: “Agora, quando rezarmos o terço, temos<br />
<strong>de</strong> rezar a Ave-Maria e o Pai-Nosso inteiros” (MIL I, p. 45).<br />
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