19.04.2013 Views

Emília no País da Gramática - MiniWeb Educação

Emília no País da Gramática - MiniWeb Educação

Emília no País da Gramática - MiniWeb Educação

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

justamente ali onde o ar começa a zumbir. Os sons espalhados pelo ar,<br />

e que são representados por letras, fundem-se logo adiante em SÍLABAS,<br />

e essas Sílabas formam PALAVRAS — as tais palavras que constituem a<br />

população <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de onde vamos. Reparem que entre as letras há cinco<br />

que governam to<strong>da</strong>s as outras. São as Senhoras VOGAIS — cinco<br />

ma<strong>da</strong>mas emproa<strong>da</strong>s e orgulhosíssimas, porque palavra nenhuma pode<br />

formar-se sem a presença delas. As demais letras aju<strong>da</strong>m; por si<br />

mesmas na<strong>da</strong> valem. Essas aju<strong>da</strong>ntes são as CONSOANTES e, como a<br />

palavra está dizendo, só soam com uma Vogai adiante ou atrás. Pegue<br />

as dezoito Consoantes do alfabeto e procure formar com elas uma<br />

palavra. Experimente, Pedrinho.<br />

Pedrinho experimentou de todos os jeitos, sem na<strong>da</strong> conseguir.<br />

— Misture agora as Consoantes com uma Vogai, com o A, por<br />

exemplo, e veja quantas palavras pode formar.<br />

Pedrinho misturou o A com as dezoito Consoantes e<br />

imediatamente viu que era possível formar um grande número de<br />

palavras.<br />

Nisto dobraram uma curva do caminho e avistaram ao longe o<br />

casario de uma ci<strong>da</strong>de. Na mesma direção, mais para além, viam-se<br />

outras ci<strong>da</strong>des do mesmo tipo.<br />

<strong>Emília</strong>.<br />

— Que tantas ci<strong>da</strong>des são aquelas, Quindim? — perguntou<br />

Todos olharam para a boneca, franzindo a testa. Quindim? Não<br />

havia ali ninguém com semelhante <strong>no</strong>me.<br />

ri<strong>no</strong>ceronte.<br />

— Quindim — explicou <strong>Emília</strong> — é o <strong>no</strong>me que resolvi botar <strong>no</strong><br />

— Mas que relação há entre o <strong>no</strong>me Quindim, tão mimoso, e um<br />

paquiderme cascudo destes? — perguntou o meni<strong>no</strong>, ain<strong>da</strong> surpreso.<br />

— A mesma que há entre a sua pessoa, Pedrinho, e a palavra<br />

Pedro — isto é, nenhuma. Nome é <strong>no</strong>me; não precisa ter relação com o<br />

"<strong>no</strong>mado". Eu sou <strong>Emília</strong>, como podia ser Teodora, Inácia, Hil<strong>da</strong> ou<br />

Cunegundes. Quindim!. . . Como sempre fui a botadeira de <strong>no</strong>mes lá do<br />

sítio, resolvo batizar o ri<strong>no</strong>ceronte assim — e pronto! Vamos, Quindim,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!