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Anais do I Congresso de Bioetica e Bem-Estar Animal - Unoesc

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<strong>Anais</strong> <strong>do</strong> I <strong>Congresso</strong> Brasileiro <strong>de</strong> Bioética e <strong>Bem</strong>-<strong>Estar</strong> <strong>Animal</strong> e<br />

I Seminário Nacional <strong>de</strong> Biossegurança e Biotecnologia <strong>Animal</strong><br />

ÉTICA E BEM-ESTAR EM ANIMAIS SILVESTRES<br />

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO<br />

Jean Carlos Ramos SILVA 9<br />

Daniel Barreto <strong>de</strong> SIQUEIRA 20<br />

Maria Fernanda Vianna MARVULO 2<br />

O Brasil é o país <strong>de</strong> maior biodiversida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Planeta sen<strong>do</strong> o primeiro signatário<br />

da Convenção sobre a Diversida<strong>de</strong> Biológica (CDB) no mun<strong>do</strong>. Os biomas e ecossistemas<br />

brasileiros estão sofren<strong>do</strong> com os impactos ambientais provoca<strong>do</strong>s principalmente pelas<br />

ações antrópicas (CERQUEIRA et al., 2005). Eles são representa<strong>do</strong>s por Amazônia, Mata<br />

Atlântica, Cerra<strong>do</strong>, Caatinga, Pantanal, Campos Sulinos e Costeiros (mares, estuários,<br />

ilhas, manguezais, restingas, dunas, praias, falésias, costões rochosos e recifes <strong>de</strong> corais)<br />

(IBAMA, 2008).<br />

Neste resumo sugere-se a classificação das ações antrópicas em indiretas e diretas.<br />

As indiretas referem-se às ações gerais tais como <strong>de</strong>smatamento, poluição, queimadas e<br />

comércio extrativista. Já a ação direta po<strong>de</strong> ser representada pela ação nos indivíduos tais<br />

como caça, tráfico e captura para criação em cativeiro. Neste contexto, preten<strong>de</strong>-se incitar<br />

uma discussão sobre a promoção <strong>do</strong> bem-estar <strong>do</strong>s animais silvestres na conservação “in<br />

situ” e “ex situ”.<br />

Fragmentação <strong>do</strong> Meio Ambiente: Florestas, Mares e Oceanos<br />

O processo <strong>de</strong> fragmentação <strong>do</strong> ambiente existe naturalmente, mas tem si<strong>do</strong><br />

intensifica<strong>do</strong> pela ação humana. E consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a fragmentação como a alteração <strong>de</strong><br />

habitats, o resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong>ste processo é a criação, em gran<strong>de</strong> escala, <strong>de</strong> habitats ruins, ou<br />

negativos, para um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> espécies (CERQUEIRA et al., 2005).<br />

As florestas e oceanos também sofrem conseqüências danosas da ação humana.<br />

Segun<strong>do</strong> Harrison et al. ( 988) existem três principais categorias <strong>de</strong> mudanças que têm se<br />

torna<strong>do</strong> freqüentes nas florestas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>:<br />

1. A redução na área total da floresta;<br />

2. A conversão <strong>de</strong> florestas, naturalmente estruturadas, em plantações e<br />

monoculturas e;<br />

3. A fragmentação progressiva <strong>de</strong> remanescentes <strong>de</strong> florestas naturais em<br />

pequenas manchas, isoladas por plantações ou pelo <strong>de</strong>senvolvimento agrícola, industrial<br />

ou urbano.<br />

Já no caso <strong>do</strong>s oceanos, mares e praias também sofrem diretamente com a poluição<br />

das águas por contaminação <strong>de</strong> esgotos e produtos químicos. Alguns protozoários<br />

9<br />

Médico Veterinário, Professor Adjunto <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Medicina Veterinária – DMV, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural <strong>de</strong> Pernambuco – UFRPE,<br />

Recife/PE e Instituto Brasileiro para Medicina da Conservação – Tría<strong>de</strong>. www.tria<strong>de</strong>.org.br, e-mail: jcramos@dmv.ufrpe.br.<br />

20<br />

Médico Veterinário, Pós-graduan<strong>do</strong> (nível Mestra<strong>do</strong>) em Ciência Veterinária, Departamento <strong>de</strong> Medicina Veterinária – DMV, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural <strong>de</strong><br />

Pernambuco – UFRPE<br />

2<br />

Médica Veterinária, Pós-graduanda (nível Doutora<strong>do</strong>) em Epi<strong>de</strong>miologia Experimental e Aplicada às Zoonoses, Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina Veterinária<br />

e Zootecnia – FMVZ, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo – USP e Instituto Brasileiro para Medicina da Conservação – Tría<strong>de</strong>. www.tria<strong>de</strong>.org.br.<br />

Sistema CFMV/CRMVs - Comissão <strong>de</strong> Ética, Bioética e <strong>Bem</strong>-<strong>Estar</strong> <strong>Animal</strong> e Comissão <strong>de</strong> Biotecnologia e Biossegurança<br />

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