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Untitled - Centro de Artes Universidade Federal de Pelotas

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Dramaturgia <strong>de</strong> Série <strong>de</strong> Animação<br />

certeza, que qualquer pessoa em qualquer lugar não teve uma mesma i<strong>de</strong>ia antes <strong>de</strong> nós? Não temos<br />

como nos certificar disso, claro, mas pressupõe-se que, ao menos, isso não ocorra em relação às<br />

obras basilares <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada forma <strong>de</strong> expressão. Em outras palavras, <strong>de</strong>vemos atentar para<br />

não estarmos “reinventando a roda”, como se diz. Neste caso, se o autor não possuir tais referências<br />

básicas, provavelmente será consi<strong>de</strong>rado uma pessoa <strong>de</strong>sonesta ou então alguém que não possui nem<br />

um repertório rudimentar – o que po<strong>de</strong> ser igualmente negativo.<br />

Em segundo lugar, o repertório auxilia no diálogo com uma tradição consolidada em uma<br />

<strong>de</strong>terminada área. Assim, possibilita ao autor buscar referências em <strong>de</strong>terminadas estruturas<br />

e mo<strong>de</strong>los que permitem <strong>de</strong>senvolver sua própria obra. Um exemplo bastante conhecido<br />

no meio narrativo é o livro “A Jornada do Escritor”, <strong>de</strong> Christopher Vogler, no qual o autor<br />

propõe a aplicação <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias e teorias <strong>de</strong>senvolvidas pelo mitólogo Joseph Campbell ao roteiro<br />

audiovisual – como po<strong>de</strong>mos bem perceber nas animações dos Estúdios Disney, nas quais Vogler<br />

atua como consultor.<br />

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