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CAPÍTULO VI ESTUDO DE CASO – REA/BRASIL

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amadora tornando-a muito mais contributiva e precisa. Herton Escobar, em matéria<br />

publicada no jornal O Estado de São Paulo 20 (p. A14) diz que:<br />

Ferroni diz:<br />

A astronomia amadora de ponta, assim como a profissional, é praticada na tela do<br />

computador, com níveis impressionantes de sofisticação. O telescópio tornou-se uma<br />

ferramenta de campo da informática que pode estar a quilômetros de distância do<br />

pesquisador.<br />

Em outro artigo, publicado na Revista Galileu 21 (p. 62-65), já citada, Marcelo<br />

A tecnologia disponível atualmente a um astrônomo amador é equivalente à dos<br />

telescópios de ponta utilizados entre 20 e 30 anos atrás. A diferença está no preço.<br />

Antes, os aparelhos eram de 50 a 100 vezes mais caros do que atualmente. Ou seja,<br />

um telescópio de ótima qualidade, que custe nos EUA de US$ 10 mil a US$ 12 mil,<br />

anteriormente não saia por menos de US$ 500 mil, cifra que só podia ser paga por<br />

centros de pesquisa.<br />

Todo este cenário propicia a instalação de equipamentos de observação mais<br />

sofisticados e o desenvolvimento de parcerias que têm colocado o Brasil em<br />

evidência. Cabe aqui ressaltar que estamos falando de observações no céu do<br />

hemisfério sul. Os países mais contributivos até então, e cuja tecnologia e número<br />

de observadores supera a estrutura brasileira, australiana ou sul-africana, situam-se<br />

no hemisfério norte, o que faz com que o interesse no desenvolvimento de<br />

pesquisas no Brasil e outros países do lado de baixo do Equador seja de interesse<br />

mundial. Hoje, os países que mais observam e que são concorrentes entre si pelas<br />

descobertas no céu do hemisfério sul são: Austrália, em primeiro lugar, Brasil,<br />

Argentina e África do Sul.<br />

ESCOBAR, (O Estado de São Paulo, p. A14) diz que “só os amadores<br />

brasileiros já descobriram cinco supernovas (estrelas em processo de explosão), um<br />

cometa e algumas dezenas de asteróides”.<br />

A <strong>REA</strong>, através do esforço individual de seus membros, principalmente<br />

financeiro, além do tempo de observação é claro, tem firmado parcerias<br />

fundamentais para a pesquisa amadora em astronomia no Brasil. Em Belo<br />

Horizonte, próximo á Lagoa da Pampulha, no início de novembro de 2004, foi<br />

inaugurado o primeiro observatório particular totalmente robotizado do país. Este é<br />

20 ESCOBAR, Herton. “Eles vasculham o universo por hobby. E ajudam a ciência”. Jornal O Estado de São<br />

Paulo, Caderno Vida&, 07 de novembro de 2004, p. A14.<br />

21 FERRONI, Marcelo. “O céu em detalhes”. Revista Galileu, outubro de 2003, p. 62-65.<br />

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