CAPÍTULO VI ESTUDO DE CASO – REA/BRASIL
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minimizada com a expansão da rede informatiza e robotizada de observatórios, já<br />
que mesmo um membro que não disponha de equipamento pode solicitar a<br />
realização de imagens e envio das mesmas via web, o seu trabalho será o de<br />
análise das imagens e relatório dos dados.<br />
Já a questão da necessidade de conhecimento pode, segundo a<br />
compreensão de Tasso Napoleão 32 , ser minimizada pelas informações abundantes<br />
disponíveis na web, desde que o observador esteja disposto a buscar estas<br />
informações. “Acreditamos”, comenta ele na entrevista, “que o início da formação<br />
observacional do astrônomo amador depende principalmente do seu próprio esforço<br />
pessoal. A persistência, perseverança e vontade de observar são itens que não<br />
podemos ensinar”.<br />
A <strong>REA</strong>/Brasil disponibiliza para esse fim um “Manual de Técnicas<br />
Observacionais”, volume com cerca de 300 páginas cujos capítulos foram escritos<br />
por vários associados e estão disponíveis conforme a necessidade e uso do<br />
observador. Napoleão, Colesanti, Trevisan e outros membros do conselho são<br />
unânimes em afirmar que estão abertos a passar informações, orientar e ensinar,<br />
desde que o observador esteja efetiva e seriamente empenhado em aprender.<br />
Afirma NAPOLEÃO que “não servimos o peixe pronto, mas ensinamos a pescar, se<br />
o iniciante realmente quiser”.<br />
Os processos de comunicação têm permitido uma integração maior entre os<br />
membros associados à rede, principalmente após a virtualização, e propiciado a<br />
expansão da rede em termos nacionais e internacionais, além de contribuir para a<br />
visibilidade e credibilidade da organização. NAPOLEÃO afirma, em entrevista a<br />
Adriano Barros:<br />
o desenvolvimento da web na última década foi um fator chave para a comunicação<br />
imediata entre os observadores de diversas associações, eliminando assim a antiga<br />
limitação causada pelas dimensões continentais de nosso país, e agilizando também a<br />
integração com nossos colegas de outros países.<br />
A <strong>REA</strong>/Brasil tem consciência de que a sua sobrevivência em longo prazo<br />
depende da formação de novos observadores e, embora não atuem diretamente na<br />
educação, têm feito esforços em receber e treinar novos amantes da astronomia que<br />
32 NAPOLEÃO, Tasso A. Entrevista concedida a Adriano Aubert S. Barros no II Encontro Nacional de<br />
Astronomia em Ouro Preto, Minas Gerais, disponível em http://www.ceaal.al.org.br/artigos/mat11.htm acesso<br />
em 05/04/2005.<br />
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