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CAPÍTULO VI ESTUDO DE CASO – REA/BRASIL

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elação pessoal”. Este sentido implica haver interesse anterior ao estabelecimento<br />

de uma comunidade, que leva as pessoas a se relacionarem para trocar informações<br />

sobre o assunto e, por decisão dos envolvidos ou de um único indivíduo, forma-se<br />

uma comunidade em torno do assunto, sem estabelecerem a princípio, objetivos e<br />

metas para aquela comunidade que não a de troca de informações e<br />

relacionamento.<br />

Embora possa haver um propósito comum, uma comunidade é segundo<br />

define SILVA (2005):<br />

Uma estrutura social estabelecida de forma orgânica, ou seja, se constitui a partir de<br />

dinâmicas coletivas e historicamente únicas. Sua própria história e sua cultura definem<br />

uma identidade comunitária. Esse reconhecimento deve ser coletivo e será<br />

fundamental para os sentidos de pertencimento dos seus cidadãos e desenvolvimento<br />

comunitário.<br />

As condições de existência de uma comunidade virtual são basicamente as<br />

mesmas para uma organização virtual: um mínimo de interatividade, uma variedade<br />

de participantes, um nível mínimo de participação sustentado pelos seus membros;<br />

Exceto pela última condição, proposta por GOLDMAN et al apud JACOSKI (2005),<br />

que constitui a de haver um espaço virtual, público, onde seja possível estabelecer<br />

interatividade. Esta é uma diferença fundamental entre um e outro, a comunidade<br />

virtual é aberta, pública, onde os membros se associam livremente. A organização<br />

virtual exige uma admissão prévia, mediante aceite ou uma senha de acesso. Ou<br />

seja, a comunidade virtual tem por característica e condição ser aberta, já a<br />

organização virtual tende a ser fechada, restrita.<br />

CASTELS (2003, p. 98) reforça esta diferenciação quando observa que “as<br />

comunidades on-line são em geral efêmeras, e raramente articulam a interação on-<br />

line com a interação física”, e complementa dizendo:<br />

A melhor maneira de compreendê-las (as comunidades virtuais) é vê-las como redes<br />

de sociabilidade, com geometria variável e composição cambiante, segundo a<br />

evolução dos interesses dos atores sociais e a forma da própria rede. Em grande<br />

medida, o tema em torno do qual a rede on-line é montada define seus participantes.<br />

Organizações tendem à perenidade, movidas por propósito, missão e<br />

objetivos definidos. São sistemas fechados e a interação ocorre entre membros<br />

beneficentes, empresas doadoras, entidades sem fins lucrativos, fundos comunitários, pessoas físicas, empresas<br />

juniores sociais e até a chamada elite filantrópica, o que evidencia um leque diversificado de elementos”<br />

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