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CAPÍTULO VI ESTUDO DE CASO – REA/BRASIL

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Ainda sobre esta mesma estrela, o artigo da Revista Sky & Telescope (2003,<br />

p. 34-35) com subtítulo “Uma oportunidade para amadores avançados” 3 , explica o<br />

trabalho do astrônomo amador australiano David Frew, que contribuiu compilando<br />

perto de dois séculos de magnitude visual da estrela de uma variedade de fontes.<br />

Ou ainda, no mesmo artigo, Enrique Gaviola, argentino, pioneiro na observação<br />

astronômica, registrou variações de Eta Carinae em 1950. Raymond Windsor Jones<br />

e Fanie de Villiers, astrônomos amadores sul africanos, monitoram a estrela sob a<br />

orientação da AAVSO <strong>–</strong> American Association of Variable Stars Observers.<br />

Sebastian Otero, também argentino, monitora a estrela há anos.<br />

Com essas e outras colaborações de amadores, o trabalho de Daminelli faz<br />

parte hoje do projeto “Tresaury” (Tesouro) da Nasa, agência espacial norte-<br />

americana, integrado com outros 12 astrofísicos estarão em 15 de janeiro de 2009<br />

ligados no estudo da maior estrela da Via Láctea.<br />

Na Revista Galileu, editora Globo, de abril de 1999 (p. 26-35) numa excelente<br />

matéria de Gabriel Manzano Filho e Paul Raeburn sobre a viagem planejada pela<br />

Nasa para envio de tripulação a Marte em 2014, os autores destacam o papel que,<br />

desde já, toda a comunidade de observadores de Marte, profissionais ou amadores,<br />

têm neste processo. Através da entidade internacional IMP <strong>–</strong> International Mars<br />

Patrol, que existe há 41 anos, os observadores podem enviar seu trabalho e<br />

contribuir decisivamente no conhecimento do planeta-alvo e na preparação da<br />

viagem num projeto chamado de “Marswatch Project”. O artigo cita (p. 29):<br />

Em observatórios do mundo inteiro, inclusive no Brasil, astrônomos atentos vão<br />

aproveitar esse período para ir montando o quebra-cabeça dos ventos, temperatura,<br />

campo magnético, radiações, da estranha neblina de seus vales, das nuvens mais<br />

escuras junto aos pólos<br />

Entre estes observadores contribuintes está Nelson Falsarella, médico<br />

homeopata que reside em São José do Rio Preto e é um dos astrônomos amadores<br />

brasileiros mais gabaritados em Marte. Falsarella é o único representante brasileiro<br />

no “International Mars Patrol” (IMP).<br />

Mas um dos resultados mais marcantes que os astrônomos amadores têm<br />

conseguido, segundo informações em artigo publicado na Revista Veja, de abril de<br />

2004 (p. 106-108), é no auxilio na identificação de NEO’s <strong>–</strong> Near Earth Objetcs <strong>–</strong><br />

3 Tradução da autora para o título original em inglês “A role for advanced amateurs” (Revista Sky & Telescope,<br />

2003, p. 34)<br />

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