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TORNEAMENTO DE MATRIZES NITRETADAS DE AÇO AISI H10 ...

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Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica 31<br />

de contato cavaco-ferramenta, e impõe uma restrição maior ao deslizamento<br />

do cavaco sobre a superfície de saída, o que aumenta a força de usinagem.<br />

Além do ângulo de saída o ângulo de posição também afeta o valor da força de<br />

usinagem. O aumento do ângulo de posição, mantendo-se o ângulo de posição<br />

secundário, provocará ligeira diminuição da força de corte (Machado e Silva,<br />

1999).<br />

Para a usinagem de materiais endurecidos, cuidado especial deve ser<br />

observado na escolha da geometria da ferramenta. Devido a alta resistência do<br />

material da peça, chanfro na aresta de corte e ângulo de saída negativo devem<br />

ser utilizados para aumentar a resistência da ferramenta. Entretanto, um ângulo<br />

de saída negativo grande aumentará muito a força de corte, provocará<br />

deformações plásticas mais severas e consequentemente elevadas<br />

temperaturas durante o corte, provocando um impacto negativo na<br />

performance da ferramenta (Chou et al., 1994).<br />

Além das variáveis citadas acima, o material da peça terá grande influência no<br />

valor da força de usinagem. De uma maneira geral, quanto maior a resistência<br />

do material da peça, maior a resistência ao cisalhamento nos planos de<br />

cisalhamento e com isto, maior será o valor da força de corte. Entretanto, como<br />

na grande maioria das vezes, o aumento da resistência está associado à baixa<br />

ductilidade e vice-versa, materiais com baixa resistência mecânica irão<br />

apresentar força de usinagem relativamente elevada, devido ao aumento do<br />

coeficiente de atrito na interface cavaco ferramenta.<br />

Forças de corte na usinagem de materiais endurecidos não são muito<br />

superiores quando comparadas com as forças geradas na usinagem de<br />

materiais recozidos devido a pequena quantidade relativa de deformação<br />

plástica do cavaco que ocorre na usinagem de materiais endurecidos e<br />

também da pequena área de contato cavaco ferramenta, a qual reduz a força<br />

de atrito. Mesmo assim, as forças de corte na usinagem de materiais<br />

endurecidos atingem valores de 30 a 80% superiores às forças na usinagem de<br />

materiais macios (Abrão, 1995).

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