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5. MATERIAL E MÉTODOS<br />
5.1. Animais estudados e sistema de abate<br />
De agosto a dezembro de 2004 foi acompanhado o abate de frangos<br />
de corte, em frigorífico semi-automatizado, exportador para países que<br />
compõem a Lista geral (a maioria dos países da América Latina) e a colheita<br />
das aves foi feita seguindo o ritmo normal do abate.<br />
O transporte dos frangos é feito por caminhões que são<br />
descarregados na plataforma de recepção. As gaiolas contendo de oito a<br />
dez aves são retiradas e dispostas em colunas por empilhadeiras manuais e<br />
posteriormente seguem para uma esteira para que as aves sejam<br />
dependuradas pelos pés em nórias. Seguem na linha em média um minuto<br />
até sofrerem insensibilização através de choque com aproximadamente 39V<br />
e 0,1A. As aves então, passam por um disco que corta as jugulares, dando<br />
início à etapa de sangria e o processo pode ser completado manualmente<br />
por um funcionário caso haja falhas. Seguem por um túnel de sangria por no<br />
mínimo três minutos e são encaminhadas para a escaldagem com água<br />
constantemente renovada e com temperatura de 60 º C. O processo continua<br />
com a passagem das aves por três depenadeiras. Ao término da terceira<br />
depenadeira fica o primeiro ponto de inspeção do SIF, denominado de pré-<br />
inspeção. Nele, são retiradas da nória as aves que possuem lesões<br />
macroscópicas evidentes e cujo julgamento e destino não requerem<br />
evisceração, tais como sangria inadequada, desidratação, escaldagem<br />
excessiva e caquexia, evitando que essas carcaças passem à área limpa.<br />
Neste ponto, foram retiradas aleatoriamente da linha de matança,<br />
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