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visualização - Unesp

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(RIDELL, 1983; MENDONÇA Jr., 2000) e nem sempre a alteração é<br />

bilateral. De acordo com MENDONÇA Jr. (2000) as deformidades angulares<br />

constituem no defeito esquelético mais comum na idade de 7 a 14 dias em<br />

frangos de corte e as causas ainda não estão bem estabelecidas.<br />

A degeneração da cartilagem epifisária femoral (DECF), também<br />

denominada de necrose da cabeça femoral (MENDONÇA Jr., 2000) e<br />

condronecrose bacteriana com osteomielite (McNAMEE & SMYTH, 2000), é<br />

uma enfermidade muito freqüente em criações de frango de corte e ainda<br />

maior em perus (MENDONÇA Jr., 2000). Entretanto, dificilmente é<br />

diagnosticada em abatedouros frigoríficos porque as articulações não são<br />

meticulosamente analisadas e vários casos são sub-clínicos o que faz com<br />

que a lesão não se desenvolva totalmente.<br />

De acordo com MENDONÇA (2000) é vista, macroscopicamente, em<br />

apenas de 40 a 67% dos casos e o diagnóstico pode ser falso negativo se<br />

não houver análise microscópica. Por isso acredita-se que outros casos<br />

possam ter passado despercebidos durante o exame macroscópico.<br />

McNAMEE & SMYTH (2000) associam seu aparecimento à infecção por<br />

Staphylococcus aureus, mas vários outros autores acreditam que<br />

inicialmente a lesão seja asséptica (MENDONÇA Jr., 2000)<br />

Nos animais portadores desta lesão é possível perceber, durante a<br />

necropsia, que há separação da epífise da diáfise femoral ou a permanência<br />

da epífise no acetábulo. Pode-se visualizar um exsudato caseoso neste<br />

local, caracterizando osteomielite séptica, quadro que ocorre em virtude de<br />

infecção secundária bacteriana (MENDONÇA Jr., 2000). Nem sempre a<br />

DECF é bilateral e a observação dessa lesão e concomitante aparecimento<br />

de exsudato caseoso cobrindo ou substituindo o rim ipsilateral de alguns<br />

animais permitiu a associação da DECF à nefrite caseosa secundária. A<br />

partir desta verificação e observando-se a possibilidade de infecção<br />

secundária ou a infecção por S. aureus como indicam alguns autores<br />

(McNAMEE & SMYTH, 2000; MENDONÇA Jr., 2000) sugere-se que animais<br />

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