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6. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />
6.1. Caquexia<br />
Um levantamento de três anos consecutivos, no abatedouro frigorífico<br />
onde o estudo foi conduzido revelou que a caquexia e a desidratação são as<br />
maiores causas de rejeição total de carcaças. (PALMEIRA-BORGES et al.,<br />
2003). Este dado está de acordo com VIEIRA-PINTO et al. (2003), mas não<br />
com YOGARATNAM (1995) que aponta que, nas condições de seu estudo,<br />
a colissepticemia, foi a enfermidade mais comumente detectada. Também<br />
na Polônia, em um estudo de seis anos, as duas enfermidades mais<br />
observadas em frangos de corte foram a doença de Marek e a salmonelose<br />
(RADKOWSKI et al., 1996).<br />
A apresentação de enfermidades está, indubitavelmente, relacionada<br />
à área geográfica estudada, grau de tecnificação da avicultura, manejo<br />
sanitário adotado e idade das aves analisadas – se poedeiras, matrizes de<br />
corte ou frangos. Além disso, o sistema brasileiro de registro de dados em<br />
abatedouros segue orientações da portaria nº 210 (BRASIL, 1998) e o<br />
diagnóstico é morfológico, com exceção da colibacilose. Sendo assim,<br />
algumas das enfermidades encontradas por outros autores não se<br />
enquadram na classificação realizada nos estabelecimentos brasileiros.<br />
O índice de condenação de carcaças pode variar conforme o tipo e o<br />
manejo do integrador. De modo geral, propriedades que possuem mais<br />
galpões de criação têm maiores índices de rejeição de carcaças, tanto pelo<br />
maior número de animais mortos na plataforma de recepção quanto pelo<br />
descarte por doenças (YOGARATNAM, 1995). Nos animais mais velhos, e<br />
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