Ano 10 n.2 maio/agosto 2001 - Senac

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Foto da capa: Vanor Correia Editores Responsáveis Izabel Miranda Garcia de Sousa Anna Beatriz de Almeida Waehneldt Editoras Assistentes Mônica Armond Serrão Claudia Guimarães Atendimento ao leitor Ana Cristina Braga Editoração Centro de Criação e Produção Rodolpho de Oliva Ferreira Projeto Gráfico, Programação Visual e Diagramação Cynthia Carvalho Revisão Laura Figueira e Andréa Blois Produção Gráfica Sandra Regina Fernandes do Amaral Senac Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Conselho Nacional Antonio Oliveira Santos Presidente Departamento Nacional Roberto Régnier Diretor-Geral Senac/Departamento Nacional Rua Dona Mariana, 48 - Botafogo CEP 22280-020 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil http://www.senac.br E-mail: senacnet@senac.br Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores e sua reprodução, em qualquer outro veículo de informação, só deve ser feita após consulta à editoria da publicação Senac e Educação Ambiental. SENAC e Educação Ambiental - N. 1 (1992) - Rio de Janeiro : Senac/DN, 1992- Quadrimestral 1. Educação ambiental - Periódicos. 2. Ecologia- Periódicos. I. Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. Departamento Nacional. Referência bibliográfica conforme as normas adotadas pelo Sistema de Informações Bibliográficas do Senac. Ano 10 • n.2 • maio/agosto de 2001 2 Senac e Educação Ambiental
Foto: Vanor Correia Ambiental mostra as implicações e o que está por detrás da decisão do presidente norte-americano, George W. Bush, de não ratificar o Protocolo de Kioto, que estabelece mecanismos de controle da poluição atmosférica e do efeito estufa. As conseqüências da decisão norteamericana também são abordadas na nossa entrevista com o presidente do Instituto Brasil Pnuma, Haroldo de Matos Lemos. Nela, o ex-secretário nacional do Meio Ambiente faz uma análise das principais questões ambientais mundiais, defendendo uma política global de redução da pobreza para tornar realidade a meta de desenvolvimento sustentável. O ano de 2001 vai ficar na memória dos brasileiros como aquele em que o país viu ressuscitar um fantasma considerado há longo tempo exorcizado: o racionamento de energia. Passada a perplexidade inicial, a população continua se perguntando como chegamos a esse ponto e o que se deve fazer, em uma perspectiva de médio e longo prazos, para enfrentar o problema. Este é o tema da matéria de capa da nossa edição, que procura analisar não só as causas da atual escassez de energia, como discutir alternativas de solução para o problema que também levem em conta a questão ambiental. A escassez de energia não é, no entanto, o único assunto que tem tirado o sono dos que se preocupam com o meio ambiente. Levando a discussão para o campo internacional, Senac e Educação O panorama pode não ser muito alentador, mas nem tudo são nuvens negras. Em todo o país, vemos sinais de avanços no fortalecimento da cidadania e na consciência da população sobre a importância do respeito ao meio ambiente. Nesta edição de Senac e Educação Ambiental você vai conhecer, por exemplo, a vitoriosa luta dos índios guaranis kawioás, do Mato Grosso do Sul para retomar suas terras e resgatar seu tradicional modo de vida. Já na seção Educação Ambiental, mostramos os avanços na estruturação da educação escolar indígena em todo o país. Abrimos espaço também para apresentar o resultado de uma pesquisa realizada entre moradores e lideranças locais da Amazônia, que mostrou claramente que a população quer desenvolvimento, mas não ao custo da destruição do seu maior bem: a floresta. Por último, Senac e Educação Ambiental não podia deixar de registrar a perda de um dos maiores nomes da intelectualidade brasileira: o geógrafo e pensador Milton Santos. Com mais de 40 livros escritos e 14 títulos de doutor honoris causa em universidades de todo o mundo, Santos era um símbolo do que de melhor o Brasil já produziu no campo científico. A sua morte deixa uma enorme lacuna entre todos os que, como ele, lutam contra quaisquer formas de exclusão social, questionam o processo de globalização e se propõem a pensar um modelo de sociedade econômico e socialmente mais justo. Senac e Educação Ambiental 3 Ano 10 • n.2 • maio/agosto de 2001
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