Geometria fractal e aplicações - Faculdade de Ciências
Geometria fractal e aplicações - Faculdade de Ciências
Geometria fractal e aplicações - Faculdade de Ciências
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
O conjugado do número complexo z = a+bi é o número complexo <strong>de</strong>notado por z=a-bi,<br />
que correspon<strong>de</strong> a uma reflexão <strong>de</strong> z na recta das abcissas.<br />
Inverso <strong>de</strong> um número complexo<br />
O inverso do número z = a + bi(≠ 0), é o número complexo z −1 = (a−bi)<br />
a 2 +b 2<br />
Operações com complexos<br />
– Adição: (a + bi) + (c + di) = a + bi + c + di = (a + c) + (b + d)i<br />
– Produto: (a + bi) · (c + di) = a(c + di) + bi(c + di) = ac + adi + bci + bdi 2 =<br />
(ac − bd) + (ad + bc)i<br />
– Potenciação (se o expoente for inteiro e positivo): (a+bi) n =<br />
– Potenciação (se o expoente for inteiro e negativo): (a + bi) −n = 1<br />
(a+bi) n<br />
n<br />
{ }} {<br />
(a + bi) · (a + bi) . . . (a + bi)<br />
– Radiciação (fórmula <strong>de</strong> Moivre):<br />
um inteiro qualquer.<br />
n√<br />
a + bi =<br />
n √ r · (cos θ+2kπ<br />
n<br />
+ i · sin θ+2kπ ), on<strong>de</strong> k é<br />
n<br />
Esta fórmula permite verificar que cada número complexo tem n raízes <strong>de</strong> índice<br />
n que se obtêm dando a k, n valores inteiros consecutivos, por exemplo os valores<br />
0, 1, 2, . . . , n − 1<br />
Iremos ver mais à frente a aplicabilida<strong>de</strong> dos números complexos na geometria <strong>fractal</strong>.<br />
1.2 Percepção <strong>de</strong> infinito<br />
A percepção <strong>de</strong> infinito está subjacente aos objectos fractais, pois estes são obtidos no limite<br />
<strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> construção que se repete in<strong>de</strong>finidamente e como tal, temos necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> atribuir um limite ao nosso campo <strong>de</strong> visão. James Gleick [6] afirma que Para os olhos<br />
da mente, um <strong>fractal</strong> é uma maneira <strong>de</strong> entrever o infinito.<br />
Um exemplo muito conhecido no mundo da geometria são as gravuras <strong>de</strong> M. C. Escher,<br />
em que este preenche o plano com figuras sucessivamente mais pequenas, seguindo uma<br />
progressão geométrica. Com estas figuras, Escher tenta alcançar o limite do infinitamente<br />
12