josé tadeu tavernard lima o planejamento estratégico ... - TST
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de decisões no presente e preparado para renovar o cálculo sobre o futuro, de<br />
acordo com as mudanças da realidade.<br />
As inovações teóricas e os métodos resultantes da experiência prática<br />
do PES possibilitam introduzir na gestão governamental, considerando as<br />
incertezas de um futuro desconhecido, um <strong>planejamento</strong> em que se visualize o<br />
processamento de problemas, a análise de viabilidade política, a análise<br />
situacional, o monitoramento de problemas, a análise de confiabilidade de um<br />
plano, a montagem de sistemas de petição e prestação de contas por<br />
desempenho, a articulação prática entre plano e orçamento, a montagem de<br />
sistemas de direção estratégica.<br />
Ocorre que a realidade existente é a de ausência de demanda por<br />
<strong>planejamento</strong>, planos e avaliações. Quando isso ocorre, infelizmente, o<br />
enfoque não é de se obter respostas ou se avaliar os processos e impactos,<br />
com vistas a melhorar o processo decisório e aperfeiçoar o modelo de gestão,<br />
encarando a avaliação como um poderoso instrumento para elevar a qualidade<br />
global das ações, mas sim de se executar, como um estorvo, a obrigação a ser<br />
cumprida.<br />
Um <strong>planejamento</strong> adeqüado possibilita o mapeamento, durante a<br />
implementação de políticas, programas e ações, de forma precisa, da situação<br />
inicial que deveria ser alterada, contrastando-a com a situação presente ou<br />
com a final. Sua ausência torna impossível reconstruir todo o processo de<br />
intervenção, em suas múltiplas dimensões, nos contextos particulares em que<br />
seus diversos segmentos ocorreram. De igual maneira, não é possível<br />
reconstituir os caminhos e as circunstâncias que levaram ao erro ou ao acerto,<br />
prescrevendo sugestões corretivas. Torna-se, portanto, extremamente difícil,<br />
senão temeroso, estabelecer relações causais entre as ações desenvolvidas e<br />
os resultados alcançados, sejam esses previstos ou não, desejados ou não,<br />
primários ou secundários, restritos ou ampliados (Garcia, 2001).<br />
É preciso lembrar que o <strong>planejamento</strong> tradicional aspira a atuar em<br />
âmbito mais restrito e que o PES é mais ambicioso. O mundo do <strong>planejamento</strong><br />
tradicional limita-se ao socioeconômico. O PES, ao contrário, aspira a ser um<br />
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