josé tadeu tavernard lima o planejamento estratégico ... - TST
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Modelo IV: Sistemas de Incerteza Dura<br />
São os sistemas do nosso dia-a-dia. Esse modelo parte do princípio de<br />
que o homem é incapaz de predizer a própria evolução de seu conhecimento e<br />
de suas intuições. Assim, só se podem enumerar algumas possibilidades<br />
futuras, nunca todas e não se pode atribuir probabilidades. Mostra o mundo em<br />
que devemos governar e planejar, onde a capacidade de predição é quase nula<br />
e a capacidade de previsão é muito limitada. O futuro não é conhecível e<br />
quantas e quais possibilidades podem ser enumeradas dependerá do analista<br />
que sempre correrá o risco de omitir o fator mais importante. Nesse modelo,<br />
trabalha-se com cenários e com um plano para cada cenário. Para enfrentar as<br />
surpresas, deve-se preparar planos de contingência e examinar a fundo a<br />
confiabilidade do plano, a fim de, antecipadamente, descobrir possíveis falhas.<br />
Esses quatro sistemas oferecem problemas que o homem tenta resolver,<br />
mas a natureza dos problemas graduados em cada modelo é muito diferente e,<br />
por isso, também são diferentes as ferramentas de que o homem precisa para<br />
compreendê-los e enfrentá-los.<br />
4.2.1.3. Momento Estratégico – A viabilidade do Plano<br />
É onde se diferencia o <strong>planejamento</strong> tradicional do PES. Este aponta<br />
para o problema político de analisar e construir a viabilidade de um plano. O<br />
<strong>planejamento</strong> tradicional ignora esse tema ou o aborda como se tratasse de<br />
uma consulta política entre a equipe técnica de <strong>planejamento</strong> e a direção<br />
política do governo. Pressupõe-se que o técnico questiona ao político se o<br />
plano é viável e, depois de passar por todas as instâncias, é aprovado pela<br />
autoridade competente. Quando isso chega a se realizar, comprova-se que o<br />
problema não se resolve.<br />
O PES contribui com a idéia de plano de ação, que lida com problemas<br />
econômicos, políticos, organizacionais. É um conceito mais amplo de plano,<br />
que considera múltiplos recursos escassos e múltiplos critérios de eficiência e<br />
eficácia, inclusive o de eficácia política. Nesse sentido, o PES propõe um plano<br />
integral que se situa na cabeça do dirigente, não na dos técnicos.<br />
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