josé tadeu tavernard lima o planejamento estratégico ... - TST
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5. Conclusão<br />
O PES (Planejamento Estratégico Situacional) propõe-se a ser uma<br />
ferramenta de direção e gestão estratégica de processos de condução de<br />
transformação social. No entanto, essa ferramenta alerta para os seguintes<br />
pontos:<br />
• Propõe trabalhar com o conceito de problemas – a realidade é<br />
composta de problemas, oportunidades e ameaças. Governar é<br />
enfrentar problemas com plena consciência da mudança global que<br />
se busca;<br />
• É estruturado por momentos – estes momentos representam um<br />
seqüenciamento lógico da elaboração teórica do <strong>planejamento</strong>. São<br />
eles: Explicativo, Normativo, Estratégico e Tático-Operacional;<br />
• Capacidade para lidar com surpresas – como o futuro é incerto,<br />
devemos através de técnicas de governo apropriadas, preparar-nos<br />
para enfrentar surpresas, com planos de contingência rápidos e<br />
eficazes, desenvolvendo habilidades para diminuir a vulnerabilidade<br />
do plano;<br />
• Necessidade de prever possibilidades, quando a predição é<br />
impossível – necessidade de elaborar estratégias e desenhar<br />
cenários alternativos, muitas vezes, não imagináveis. Se, nesse<br />
leque de cenários alternativos, podem ocorrer várias situações<br />
alternativas diferentes, deve-se então realizar um ato de previsão que<br />
implique em esboçar vários planos para enfrentá-los;<br />
• O planejador está incluído no objeto planejado – esse é um dos<br />
pontos forte do Planejamento Estratégico Situacional. O<br />
<strong>planejamento</strong> é uma decisão sobre o futuro que cabe ser tomada por<br />
aqueles que são hoje os atores desse futuro.<br />
• Mediação entre o presente e o futuro – baseia-se na certeza de que,<br />
para alterar a projeção do futuro indesejável, tem que se atuar no<br />
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