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Guia não vinculativo de boas práticas para a aplicação da ... - Europa

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<strong>Guia</strong> não <strong>vinculativo</strong> <strong>de</strong> <strong>boas</strong> práticas <strong>para</strong> a aplicação <strong>da</strong> Directiva 2002/44/CE (Vibrações mecânicas no trabalho)<br />

A directiva-quadro prevê a seguinte hierarquia <strong>para</strong> implementar um programa <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s preventivas:<br />

1. evitar os riscos;<br />

2. avaliar os riscos que não possam ser evitados:<br />

3. combater os riscos na origem;<br />

4. a<strong>da</strong>ptar o trabalho ao homem, especialmente no que se refere à concepção dos postos <strong>de</strong> trabalho, bem<br />

como à escolha dos equipamentos <strong>de</strong> trabalho e dos métodos <strong>de</strong> trabalho e <strong>de</strong> produção, tendo em vista,<br />

nomea<strong>da</strong>mente, atenuar o trabalho monótono e o trabalho ca<strong>de</strong>nciado e reduzir os efeitos <strong>de</strong>stes sobre<br />

a saú<strong>de</strong>;<br />

5. ter em conta o estádio <strong>de</strong> evolução <strong>da</strong> técnica;<br />

6. substituir o que é perigosa pelo que é isento <strong>de</strong> perigo ou menos perigoso;<br />

7. planificar a prevenção com um sistema coerente que integre a técnica, a organização do trabalho, as<br />

condições <strong>de</strong> trabalho, as relações sociais e a influência dos factores ambientais no trabalho;<br />

8. <strong>da</strong>r priori<strong>da</strong><strong>de</strong> às medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> protecção colectiva em relação às medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> protecção individual;<br />

9. <strong>da</strong>r instruções a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s aos trabalhadores.<br />

3.2 Co n s u l ta e pa r t i c ipa ç ã o d o s t r a b a l h a d o r e s<br />

A gestão bem sucedi<strong>da</strong> dos riscos assenta no apoio e<br />

no envolvimento dos trabalhadores, especialmente dos<br />

seus representantes. Os representantes po<strong>de</strong>m constituir<br />

um canal eficaz <strong>de</strong> comunicação com a mão‐<strong>de</strong>‐obra e<br />

aju<strong>da</strong>r os trabalhadores a compreen<strong>de</strong>rem e a utilizarem<br />

as informações sobre a saú<strong>de</strong> e a segurança.<br />

Embora algumas soluções <strong>para</strong> o controlo <strong>da</strong>s vibrações<br />

transmiti<strong>da</strong>s ao sistema mão‐braço sejam bastante<br />

simples, outras exigirão mu<strong>da</strong>nças na forma<br />

como o trabalho está organizado. Essas mu<strong>da</strong>nças<br />

só po<strong>de</strong>m ser eficazmente realiza<strong>da</strong>s em consulta<br />

com os representantes dos trabalhadores.<br />

Uma consulta eficaz assenta no seguinte:<br />

• partilhar com os trabalhadores as informações<br />

pertinentes sobre saú<strong>de</strong> e segurança;<br />

• <strong>da</strong>r aos trabalhadores oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> exprimir<br />

as suas opiniões e <strong>de</strong> contribuir em tempo oportuno<br />

<strong>para</strong> a resolução <strong>da</strong>s questões <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e<br />

segurança;<br />

• valorizar e levar em conta as opiniões dos trabalhadores.<br />

A consulta po<strong>de</strong> levar a i<strong>de</strong>ntificar melhores soluções<br />

<strong>de</strong> controlo que sejam bem aceites pelos trabalhadores.<br />

A eficácia <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá<br />

dos trabalhadores. Em função <strong>de</strong> uma formação e<br />

supervisão a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s, os trabalhadores têm o <strong>de</strong>ver<br />

<strong>de</strong> fazer uma utilização correcta <strong>da</strong>s máquinas e<br />

<strong>de</strong> cooperar com a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> patronal <strong>para</strong> po<strong>de</strong>rem<br />

estar certos <strong>de</strong> que o ambiente e condições <strong>de</strong> trabalho<br />

são seguros, <strong>de</strong> modo a que os riscos <strong>para</strong> a<br />

segurança e a saú<strong>de</strong> sejam minimizados e, se possível,<br />

eliminados. O processo <strong>de</strong> consulta incentiva o<br />

envolvimento e a cooperação dos trabalhadores nas<br />

medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> controlo, garantindo assim uma maior<br />

probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> os controlos serem implementados<br />

com êxito.<br />

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