Guia não vinculativo de boas práticas para a aplicação da ... - Europa
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O sistema <strong>de</strong> suspensão <strong>de</strong>ve igualmente ser seleccionado<br />
<strong>para</strong> que, em condições habituais <strong>de</strong> utilização,<br />
o assento não seja susceptível <strong>de</strong> atingir o fim<br />
<strong>de</strong> curso superior ou inferior. Isso provocaria vibrações<br />
com choque, assim aumentando o risco <strong>de</strong> lombalgias.<br />
A suspensão do assento <strong>de</strong>ve ser facilmente acessível e<br />
ajustável ao peso e tamanho do operador. A regulação<br />
<strong>da</strong> altura, <strong>da</strong> posição longitudinal e do espal<strong>da</strong>r do assento<br />
são particularmente importantes. A concepção dos<br />
estofos dos assentos <strong>de</strong>ve também obe<strong>de</strong>cer aos princípios<br />
ergonómicos.<br />
Bibliografia suplementar:<br />
CEN/TR CEN/TR 15172-1:2005, Whole-body vibration – Gui<strong>de</strong>lines for vibration hazards reduction – Part 1:<br />
Engineering methods by <strong>de</strong>sign of machinery (Vibrações transmiti<strong>da</strong>s ao corpo inteiro – Directrizes <strong>para</strong> a<br />
redução <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong>vidos às vibrações – Parte 1: Medi<strong>da</strong>s técnicas na concepção <strong>da</strong>s máquinas).<br />
CEN/TR 15172-2:2005, Whole-body vibration – Gui<strong>de</strong>lines for vibration hazards reduction – Part 2:<br />
Management measures at the workplace (Vibrações transmiti<strong>da</strong>s ao corpo inteiro – Directrizes <strong>para</strong> a redução<br />
dos riscos <strong>de</strong>vidos às vibrações – Parte 1: Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> gestão no local <strong>de</strong> trabalho).<br />
3.4 Mo n i to r i za ç ã o e r e ava l ia ç ã o d a s v ib r a ç õ e s<br />
Uma vez que a gestão <strong>da</strong> exposição às vibrações<br />
é um processo contínuo, é necessário garantir que<br />
os sistemas <strong>de</strong> controlo estão a ser usados e a <strong>da</strong>r<br />
os resultados esperados.<br />
Neste capítulo analisamos a forma <strong>de</strong> monitorizar<br />
os controlos <strong>da</strong>s vibrações e o momento <strong>de</strong><br />
repetir a avaliação dos riscos.<br />
3.4.1 Como saber se os controlos <strong>da</strong>s<br />
vibrações transmiti<strong>da</strong>s ao corpo<br />
inteiro estão a funcionar<br />
3.4.2 Quando preciso <strong>de</strong> repetir a avaliação<br />
dos riscos<br />
Será necessário reavaliar os riscos <strong>de</strong>rivados <strong>da</strong> vibração,<br />
e a forma <strong>de</strong> controlá-los, sempre que houver no local<br />
<strong>de</strong> trabalho alterações que possam afectar o nível <strong>de</strong><br />
exposição, tais como:<br />
• a introdução <strong>de</strong> máquinas ou processos diferentes;<br />
• alterações no padrão ou nos métodos <strong>de</strong> trabalho;<br />
• alterações no número <strong>de</strong> horas trabalha<strong>da</strong>s com o<br />
equipamento vibratório;<br />
• introdução <strong>de</strong> novas medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> controlo <strong>da</strong>s vibrações.<br />
PARTE 2 <strong>Guia</strong> <strong>de</strong> <strong>boas</strong> práticas sobre Vibrações transmiti<strong>da</strong>s ao corpo inteiro –<br />
Ca p í t u l o 3 Eliminação o u r e d u ç ã o d a e x p o s iç ã o<br />
Será necessário rever periodicamente os controlos <strong>da</strong>s<br />
vibrações transmiti<strong>da</strong>s ao corpo inteiro, <strong>para</strong> garantir<br />
que continuam a ser pertinentes e eficazes. É preciso:<br />
• verificar regularmente que gestores e trabalhadores<br />
continuam a realizar o programa <strong>de</strong> controlos introduzido;<br />
• conversar regularmente com os trabalhadores, com<br />
o pessoal responsável e com os representantes <strong>de</strong><br />
trabalhadores sobre os eventuais problemas relacionados<br />
com as vibrações ou com as posturas <strong>de</strong>vidos<br />
aos veículos ou às máquinas ou ao modo<br />
como estão a ser operados;<br />
• verificar os resultados <strong>da</strong> vigilância <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> e<br />
abor<strong>da</strong>r com o prestatário dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> a<br />
questão <strong>de</strong> saber se os controlos são eficazes ou<br />
têm <strong>de</strong> ser modificados.<br />
Será também necessário reavaliar os riscos, se houver indicações<br />
(por exemplo, vin<strong>da</strong>s <strong>da</strong> vigilância <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>)<br />
<strong>de</strong> que os controlos existentes não são eficazes.<br />
O grau <strong>da</strong> reavaliação <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá <strong>da</strong> natureza <strong>da</strong>s alterações<br />
e do número <strong>de</strong> pessoas por elas afecta<strong>da</strong>s. Uma<br />
alteração no número <strong>de</strong> horas ou nos padrões <strong>de</strong> trabalho<br />
po<strong>de</strong> exigir um novo cálculo <strong>da</strong> exposição diária<br />
<strong>para</strong> os trabalhadores afectados, mas não mu<strong>da</strong>rá necessariamente<br />
as amplitu<strong>de</strong>s <strong>da</strong>s vibrações. A introdução <strong>de</strong><br />
novas máquinas ou veículos po<strong>de</strong> exigir uma reavaliação<br />
total.<br />
É conveniente rever a avaliação dos riscos e <strong>da</strong>s práticas<br />
<strong>de</strong> trabalho a intervalos regulares, mesmo que na<strong>da</strong><br />
tenha mu<strong>da</strong>do <strong>de</strong> uma forma evi<strong>de</strong>nte. Po<strong>de</strong>, num <strong>da</strong>do<br />
ramo, haver novas tecnologias, concepções <strong>de</strong> máquinas<br />
ou formas <strong>de</strong> trabalhar que permitam reduzir mais<br />
os riscos.<br />
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