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a necessidade de incentivo para os bombeiros voluntários

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O sítio indica como participar e on<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver ações <strong>de</strong><br />

voluntariado, <strong>de</strong>ntre as quais duas estão bastante afetas ao trabalho d<strong>os</strong> bombeir<strong>os</strong> voluntári<strong>os</strong>,<br />

que são “n<strong>os</strong> grup<strong>os</strong> e organizações <strong>de</strong> preservação do meio ambiente” e “n<strong>os</strong> grup<strong>os</strong> e<br />

associações culturais e <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do patrimônio”.<br />

3. BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS<br />

A ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> bombeiro voluntário no Brasil é centenária. Data <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong><br />

julho <strong>de</strong> 1892, quando foi criada a Socieda<strong>de</strong> Corpo <strong>de</strong> Bombeir<strong>os</strong> Voluntári<strong>os</strong> <strong>de</strong> Joinville,<br />

primeira corporação do gênero no país, inspirada em mo<strong>de</strong>l<strong>os</strong> similares existentes na Alemanha,<br />

país <strong>de</strong> origem d<strong>os</strong> colonizadores que se instalaram no nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Santa Catarina.<br />

Des<strong>de</strong> então a corporação exerce ativida<strong>de</strong> ininterrupta <strong>de</strong> corpo <strong>de</strong><br />

bombeir<strong>os</strong> <strong>de</strong> natureza civil, cujo exemplo se espraiou <strong>para</strong> outras cida<strong>de</strong>s d<strong>os</strong> Estad<strong>os</strong> <strong>de</strong> Santa<br />

Catarina e Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, principalmente, havendo corporações do mesmo tipo em Minas<br />

Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Pará.<br />

O serviço executado pel<strong>os</strong> bombeir<strong>os</strong> voluntári<strong>os</strong> é idêntico a<strong>os</strong> d<strong>os</strong><br />

bombeir<strong>os</strong> tradicionais. No Brasil, a ativida<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> bombeir<strong>os</strong> é <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> do<br />

Estado-membro, tendo as corporações configuração militar, por disp<strong>os</strong>ição constitucional.<br />

Normalmente constituem instituições autônomas, integrantes das estruturas das Secretarias <strong>de</strong><br />

Segurança Pública ou <strong>de</strong> Defesa Social, Defesa Civil, Justiça e Cidadania e <strong>de</strong>nominações<br />

semelhantes adotadas por alguns Estad<strong>os</strong>. Em pouc<strong>os</strong> <strong>de</strong>les, fazem parte das corporações <strong>de</strong><br />

polícia militar, integrando a estrutura d<strong>os</strong> Comand<strong>os</strong> das Polícias Militares d<strong>os</strong> Estad<strong>os</strong>, como<br />

ocorre n<strong>os</strong> Estad<strong>os</strong> da Bahia, Paraná, Santa Catarina e Tocantins.<br />

A lógica que perpassou a criação das corporações <strong>de</strong> bombeir<strong>os</strong><br />

voluntári<strong>os</strong> foi a reunião da comunida<strong>de</strong> em torno da causa <strong>de</strong> preservação do patrimônio. No<br />

caso <strong>de</strong> Joinville, acompanhou o processo <strong>de</strong> industrialização da cida<strong>de</strong>, diante da <strong>necessida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong><br />

fazer frente a frequentes incêndi<strong>os</strong> que ali ocorriam. Apoiad<strong>os</strong> por empresas industriais e<br />

comerciais, <strong>os</strong> moradores passaram a se mobilizar, fundando a corporação mediante a admissão<br />

<strong>de</strong> sóci<strong>os</strong>, contribuintes e ao mesmo tempo, soldad<strong>os</strong> do fogo.<br />

Com o passar do tempo, a experiência, aliada ao espírito <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong><br />

e <strong>de</strong> participação comunitária comum às localida<strong>de</strong>s que agregavam imigrantes europeus,<br />

propiciou a propagação da idéia. Surgiram, assim, outras corporações em outras cida<strong>de</strong>s do<br />

Estado e, p<strong>os</strong>teriormente, no vizinho Estado gaúcho. Não obstante as dificulda<strong>de</strong>s encontradas,<br />

as corporações resistem, às vezes aten<strong>de</strong>ndo a várias cida<strong>de</strong>s circunvizinhas e estimulando a<br />

criação <strong>de</strong> novas corporações. Curi<strong>os</strong>amente, a falta <strong>de</strong> corp<strong>os</strong> <strong>de</strong> bombeir<strong>os</strong> provid<strong>os</strong> pelo po<strong>de</strong>r<br />

público favoreceu o surgimento d<strong>os</strong> bombeir<strong>os</strong> voluntári<strong>os</strong>.<br />

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