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universidade feevale raquel oliveira de leão as blogueiras de moda ...

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programação ou no <strong>de</strong>sign gráfico, os blogs multiplicaram o leque <strong>de</strong><br />

opções dos internaut<strong>as</strong> <strong>de</strong> levar para a re<strong>de</strong> conteúdos próprios sem<br />

intermediários, atualizados e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> visibilida<strong>de</strong> para os pesquisadores.<br />

O blog surgiu primeiramente com o intuito <strong>de</strong> ser um diário virtual, em que o<br />

autor, <strong>as</strong>sim como no diário físico, escreveria muitos <strong>de</strong> seus segredos, medos,<br />

dúvid<strong>as</strong>, entre outros sentimentos, e que muit<strong>as</strong> vezes não teria coragem <strong>de</strong><br />

compartilhar pessoalmente com outr<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong>. Assim, o blog possibilitou que estes<br />

usuários da internet, pu<strong>de</strong>ssem compartilhar <strong>de</strong>talhes d<strong>as</strong> su<strong>as</strong> vid<strong>as</strong>, sem mostrar<br />

sua real i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> (SCHITTINE, 2004).<br />

O computador permite ao autor do escrito íntimo realizar um <strong>de</strong>sejo que<br />

jamais po<strong>de</strong>ria ter sido realizado através <strong>de</strong> outro meio <strong>de</strong> comunicação: o<br />

<strong>de</strong> se expor sem se i<strong>de</strong>ntificar (SCHITTINE, 2004, p.35).<br />

Porém, o conceito <strong>de</strong> blog como um diário virtual, é consi<strong>de</strong>rado <strong>de</strong>f<strong>as</strong>ado<br />

por alguns autores. Alguns blogs ainda se enquadram nesta categoria, contudo, este<br />

é apen<strong>as</strong> um entre tantos outros processos interativos disponíveis na neste universo<br />

(PRIMO, 2008 apud HOFFMANN, 2010). De acordo com Lemos (2008, p. 8) “[...] os<br />

blogs são criados para os mais diversos fins, refletindo um <strong>de</strong>sejo reprimido pela<br />

cultura <strong>de</strong> m<strong>as</strong>sa: o <strong>de</strong> ser ator na emissão, na produção <strong>de</strong> conteúdo e na partilha<br />

<strong>de</strong> experiênci<strong>as</strong>”. Isto é o reflexo da expansão da Web 2.0, que citamos<br />

anteriormente.<br />

Uma d<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> básic<strong>as</strong> do blog, como meio <strong>de</strong> comunicação, é<br />

que ele consegue fazer como que o processo <strong>de</strong> publicação na re<strong>de</strong> seja<br />

qu<strong>as</strong>e que completamente transparente e praticamente simultâneo à<br />

escrita. Ess<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> se traduzem na informalida<strong>de</strong>, na<br />

espontaneida<strong>de</strong> e no caráter pessoal, às vezes íntimo, do estilo dominante<br />

nos blogs (ORDUÑAS et al., 2007,pg. 7).<br />

Orduñ<strong>as</strong> et al. (2007) ainda afirmam que a credibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um blog <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

muito do tipo <strong>de</strong> publicação feita pelo seu autor, e que quando feita <strong>de</strong> forma clara,<br />

contribui para sua segurança em relação ao leitor.<br />

Para melhor entendimento <strong>de</strong> como é feito este processo <strong>de</strong> interação e<br />

compartilhamento, é necessária a compreensão da estrutura <strong>de</strong> um blog, <strong>as</strong>sim<br />

como os termos utilizados.<br />

O autor <strong>de</strong> um blog, por exemplo, é chamado <strong>de</strong> blogueiro. A maioria dos<br />

blogueiros escreve em seus blogs sobre <strong>as</strong>suntos <strong>de</strong> interesse próprio, sobre o que

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