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ANÁLISE DO COMÉRCIO INTERNACIONAL CATARINENSE 2012<br />

Cenário Internacional<br />

Entre 2001 e 2011, as importações brasileiras foram de US$ 55,6 bilhões para US$ 226,2 bilhões, ou seja, quadruplicaram. É<br />

interessante notar as variações quanto às categorias de uso das importações. Em 2001, a parcela de compras de bens de<br />

consumo era de 12,8% do total importado, mas em 2011 essa categoria atingiria 17,7% do total das importações. A participação<br />

de bens importados no mercado brasileiro de consumo atingiu o recorde 22% entre abril de 2011 e março de 2012.<br />

A proporção de combustíveis na pauta de importações também cresceu, ao passo que os bens de capital, assim como<br />

as matérias-primas, perderam participação. Ou seja, proporcionalmente, o Brasil comprou mais produtos prontos para o<br />

consumo e menos equipamentos e insumos para a produção local. Em números absolutos, entretanto, todos os bens importados<br />

cresceram significativamente.<br />

Especificamente em 2011, nas importações foram observadas evoluções positivas em todas as categorias de uso, mas os<br />

combustíveis e os bens de consumo duráveis se destacaram, com altas de 43,7% e 34,4% em relação a 2010, respectivamente.<br />

As demais categorias também tiveram crescimento significativo, embora bem mais fraco no caso dos bens de capital<br />

(18,1%) e dos bens intermediários (20%).<br />

Importações brasileiras por categorias de uso (participação no total %)<br />

Ano Bens de capital Bens de consumo<br />

Combustíveis e<br />

Matérias-primas e<br />

lubrificantes<br />

produtos intermediários<br />

2001 26,6 12,8 11,3 49,3<br />

2002 24,7 12,5 13,2 49,6<br />

2003 21,4 11,5 13,6 53,5<br />

2004 19,4 10,9 16,4 53,3<br />

2005 20,9 11,6 16,2 51,3<br />

2006 20,7 13,1 16,6 49,6<br />

2007 20,8 13,3 16,6 49,3<br />

2008 20,8 13,0 18,2 48,0<br />

2009 23,2 16,9 13,1 46,8<br />

2010 22,6 17,2 14,0 46,2<br />

2011 21,2 17,7 16,0 45,1<br />

Fonte: SECEX/MDIC<br />

A tendência se manteve em 2011. A análise do crescimento no quantum importado permite esse vislumbre, pois ele foi liderado<br />

pela categoria de bens de consumo duráveis (27,1%) e não duráveis (15,3%). Os bens intermediários, que têm o maior<br />

peso na pauta, cresceram 6,5%. O gráfico a seguir apresenta a evolução do quantum das importações brasileiras em 2011<br />

segundo categorias de uso. Perceba-se que a base do gráfico é o mês de setembro de 2008. Assim, no caso dos bens de<br />

consumo duráveis, é possível deduzir que a quantidade de bens importados pelo país praticamente dobrou em três anos.<br />

26 SISTEMA FIESC

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