23.06.2015 Views

continu - Fiesc

continu - Fiesc

continu - Fiesc

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ANÁLISE DO COMÉRCIO INTERNACIONAL CATARINENSE 2012<br />

Conclusões<br />

Diante desse novo panorama, consideradas algumas ressalvas sobre aspectos macroeconômicos anteriormente abordados,<br />

a internacionalização de empresas assume papel crucial, principalmente para países emergentes que formulam políticas<br />

para o crescimento econômico sustentável, como é o caso do Brasil.<br />

Na pesquisa realizada pela FIESC, cujos resultados foram apresentados no capítulo anterior, constatou-se que, apesar da grande<br />

maioria das empresas respondentes serem relativamente novas em atividades de exportação e/ou importação, estão estruturadas<br />

para executar estas atividades. Entretanto, a participação das exportações sobre o faturamento dessas empresas<br />

perdeu importância ao longo dos últimos anos (as exportações sofreram uma queda relativa), e quatro em cada 10 empresas<br />

exportadoras experimentou redução no volume comercializado no exterior. As causas são claras para os empresários:<br />

Razões para a queda relativa das exportações catarinenses<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Fonte: FIESC - Pesquisa com empresas exportadoras de Santa Catarina<br />

Pela análise estatística apresentada, também é possível concluir que houve um incremento considerável nas importações<br />

catarinenses:<br />

Parte desse crescimento pode ser explicada pelo aumento no número de empresas importadoras em Santa Catarina, cuja<br />

instalação foi estimulada pelo programa de incentivos fiscais do governo do estado e por todo um contexto que beneficiou<br />

o crescimento das importações, o que inclui o câmbio apreciado e o crescimento do mercado consumidor interno.<br />

Uma constatação preocupante diz respeito ao perfil dos produtos importados por Santa Catarina. Enquanto a categoria<br />

bens de capital vem decrescendo em termos de participação no total importado pelo estado (35% em 2001 para 18% em<br />

2011), a categoria de bens de consumo, tanto duráveis quanto não duráveis, tem aumentado, representando, juntos, quase<br />

19% do total em 2011, dobrando sua participação na pauta importadora catarinense.<br />

Grande parte das empresas pesquisadas (71%) informou que suas importações foram incrementadas em valor (US$) entre<br />

2007 e 2011, o que foi resultado de maiores vendas no mercado interno ou em função do aumento da produção. Para<br />

mais da metade das empresas os preços em dólares das mercadorias importadas estão se mantendo estáveis, enquanto<br />

as quantidades importadas estão sendo incrementadas.<br />

A maior parte das empresas pesquisadas pela FIESC projeta crescimento nas importações em 2012, em função da maior<br />

demanda interna. As empresas, também citaram que esse aumento será decorrente de investimentos na modernização de<br />

seus parques fabris e da busca pela redução de custos, através da aquisição de matéria-prima e de insumos importados com<br />

preços mais competitivos.<br />

Importações catarinenses – quadro-síntese<br />

<br />

<br />

<br />

No lado das exportações, a maior representatividade na pauta de produtos catarinenses é de bens de consumo não duráveis<br />

e insumos industriais, que em 2011 representaram 39% e 28%, respectivamente. Mas a categoria de bens de capital<br />

também vem ganhando importância ao longo do tempo, aumentando sua participação no total exportado, de 15% em<br />

2001 para 20% em 2011.<br />

SISTEMA FIESC<br />

81

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!