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ANÁLISE DO COMÉRCIO INTERNACIONAL CATARINENSE 2012<br />
Conclusões<br />
Mercados de destino de produtos de Santa Catarina<br />
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Mais da metade das empresas pesquisadas projeta incremento das exportações neste ano, enquanto um terço delas acredita<br />
que suas exportações serão estáveis, comparativamente a 2011. Para as empresas que acreditam que suas exportações<br />
serão inferiores em 2012, os principais motivos alegados são:<br />
Barreiras comerciais impostas na Argentina;<br />
Priorização do mercado doméstico;<br />
Política cambial desfavorável no Brasil;<br />
Perda de competitividade internacional.<br />
Sobre o comércio com a Argentina, é importante destacar a pesquisa realizada pela FIESC em 2012, que objetivou compreender<br />
e mensurar o impacto das medidas implementadas pelo governo argentino para restringir as importações<br />
naquele país.<br />
Essa pesquisa, que contou com a participação de 38 empresas catarinenses que exportaram ou exportam para a Argentina,<br />
buscou subsidiar o governo brasileiro com informações relativas às dificuldades comerciais nas exportações para o mercado<br />
argentino, na tentativa de superar as barreiras existentes e fomentar cada vez mais a relação bilateral entre Brasil e Argentina.<br />
Na ocasião constatou-se que mais da metade dessas empresas acredita que suas exportações para a Argentina seriam reduzidas<br />
em 2012, principalmente devido ao atraso e/ou demora na liberação das licenças de importação não automáticas<br />
pelo governo argentino e à imposição de medidas relativas à Resolução DJAI – Declaração Jurada Antecipada de Importação<br />
–, que entrou em vigor em fevereiro de 2012.<br />
Para a retomada do curso normal de comércio com a Argentina, a pesquisa concluiu que o governo brasileiro deveria<br />
se posicionar de forma firme e enérgica em favor das exportadoras brasileiras e buscar uma solução imediata para<br />
os entraves apresentados.<br />
A internacionalização das empresas traz benefícios para todos, mas o processo não evoluirá sem a conjugação de esforços<br />
entre sociedade, setor empresarial e governo. No lado empresarial, houve uma significativa evolução nos objetivos estratégicos,<br />
com um grande movimento para ganhar capacidade competitiva e coragem para enfrentar novas realidades. Para<br />
mais da metade das empresas participantes da pesquisa, a experiência de internacionalização tem sido muito positiva e o<br />
aprendizado obtido até o momento tem favorecido o crescimento e contribuído para o alcance dos objetivos organizacionais.<br />
No entanto, de acordo com as informações obtidas na pesquisa, constatou-se que as estratégias de internacionalização atualmente<br />
adotadas limitam-se à exportação e à importação diretas e indiretas. Somente um número reduzido das empresas<br />
faz uso de outras estratégias, como licenciamento, joint-ventures e alianças estratégicas. O processo de internacionalização<br />
é dificultado por uma série de barreiras.<br />
SISTEMA FIESC<br />
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