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ANÁLISE DO COMÉRCIO INTERNACIONAL CATARINENSE 2012<br />

6. Anexos<br />

6.1 Principais premissas do cenário-base para as estimativas de 2012/2013<br />

As estimativas apresentadas no estudo da ONU são baseadas em cálculos usando o Modelo de Previsão Econômica Mundial<br />

das Nações Unidas (WEFM), cujos dados são informados pelos participantes do Projeto Link, uma rede de instituições<br />

e pesquisadores apoiados pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, de acordo com as<br />

perspectivas econômicas previstas para cada país.<br />

As previsões apresentadas individualmente por especialistas dos países são ajustadas com base em pressupostos globais<br />

harmonizados e pela imposição de regras de consistência globais (especialmente para os fluxos comerciais, medidos em<br />

volume e valor) definidas pelo WEFM. Os principais pressupostos globais são apresentados a seguir e formam o núcleo do<br />

cenário de previsão – o cenário-base que apresenta a maior probabilidade de ocorrência.<br />

Antecedentes dos pressupostos de base<br />

Assume-se que dentro do intervalo do período de previsão, a crise da dívida soberana na Europa será contida e que medidas<br />

adequadas sejam tomadas para evitar uma crise de liquidez que poderia levar a maiores insolvências bancárias e a<br />

uma crise de crédito renovada. Estas medidas incluem uma reestruturação ordenada da dívida grega, um certo grau de<br />

recapitalização dos bancos e um reforço do Fundo de Estabilidade Financeira Europeu (EFSF), de modo que os mercados<br />

se assegurem que há recursos suficientes para lidar com uma possível recessão em um dos maiores países-membros.<br />

Nos Estados Unidos, assume-se que o Joint Select Committee on Deficit Reduction chegaria a um acordo sobre o pacote de<br />

corte de US$ 1,2 trilhão em gastos do governo nos próximos 10 anos ou, no caso desse acordo não se concretizar, que o<br />

plano de contingência para uma redução do orçamento anual de dimensões semelhantes de US$ 120 bilhões seria implementado.<br />

Mais amplamente, as políticas macroeconômicas planejadas das grandes economias para o curto prazo (2012-<br />

2013), como reflete o Plano de Ação de Cannes para o Crescimento e o Emprego, adotado em 4 de novembro de 2011<br />

pelos líderes do Grupo dos Vinte (G20), são assumidas a serem seguidas no cenário de referência.<br />

Pressupostos das políticas monetária e fiscal para as principais economias<br />

Assume-se que o Banco Central dos Estados Unidos (Fed) mantenha a taxa de juros dos fundos federais no seu nível baixo<br />

atual, entre 0,0 e 0,25%, até ao final de 2013.<br />

Também se assume que o Banco Central Europeu (BCE) deva fazer outro corte de 25 pontos-base na sua principal taxa até<br />

o final do ano, elevando a taxa mínima de volta para 1%. O BCE deverá <strong>continu</strong>ar a fornecer liquidez aos bancos através<br />

de uma série de comodidades, tais como operações de refinanciamento de prazo de várias durações e compra de títulos<br />

soberanos sob o programa Securities Market Programme (SMP).<br />

Presume-se que o Banco do Japão (BoJ) mantenha sua principal taxa de juros em 0,05% e <strong>continu</strong>e a usar seu balanço<br />

patrimonial para gerir a liquidez através do Programa de Compra de Ativo (APP) para adquirir ativos de risco, como títulos<br />

comerciais e bônus corporativos, além das obrigações e bilhetes do Tesouro. O BoJ também deve <strong>continu</strong>ar a intervir no<br />

mercado de câmbio estrangeiro para estabilizar o valor do iene.<br />

Nas principais economias emergentes, o Banco do Povo da China (PBC) deverá manter em espera o seu aperto monetário,<br />

com base em uma suposição contingente de que a inflação na economia começará a ser contida.<br />

86 SISTEMA FIESC

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